A Secretaria de Estado de Fazenda divulgou, nesta terça-feira (04), a tabela e a escala de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em Minas Gerais para 2013, com uma redução média de 11% da base de cálculo adotada em comparação com o ano de 2012, e de 7,87% em relação às tabelas de periódicos especializados do setor.
A escala de pagamento começa no dia 14 de janeiro para os veículos com placas de final 1. O contribuinte que desejar antecipar a quitação do imposto pode efetuar o pagamento na rede bancária credenciada a partir de 4 de dezembro.
Será possível optar pelo pagamento em cota única com desconto de 3%, ou parcelar em três vezes, com vencimentos nos meses de janeiro, fevereiro e março. A Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV), no valor de R$ 71,30, também poderá ser quitada a partir desta terça-feira (04).
Segundo dados da Secretaria de Estado de Fazenda, a frota do Estado aumentou, no ano de 2012, em 557.463 veículos. Assim, um total de 7,7 milhões de veículos estarão sujeitos ao pagamento do IPVA 2013. Belo Horizonte possui o maior número de veículos do Estado (1.398.252) representando 18% da frota.
A apuração do valor venal, que serve de base para o cálculo do IPVA, foi feita por técnicos da Secretaria de Fazenda, subsidiada por pesquisa de mercado da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), realizada em setembro de 2012. A FIPE atua no apoio ao Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
Cálculos
O subsecretário da Receita Estadual, Gilberto Silva Ramos, detalhou, durante entrevista coletiva, que a arrecadação estimada pela Secretaria de Estado de Fazenda com o imposto é de R$ 3,02 bilhões, representando um aumento, em relação a 2012, de R$ 250 milhões. Já a Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo tem arrecadação prevista de R$ 517 milhões, ou seja, aumento de R$ 47 milhões em relação a 2012.
O subsecretário destacou, ainda, que do valor apurado com o IPVA de 2013, 20% serão repassados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). Do restante, 40% serão destinados ao caixa único do Estado e 40% para o município de licenciamento do veículo.
Pagamento
O pagamento do IPVA de 2013 poderá ser feito em cota única com 3% de desconto até o mês de janeiro ou em três parcelas iguais e consecutivas – janeiro/fevereiro/março, diretamente nos terminais de Auto Atendimento ou nos guichês dos bancos credenciados, bastando informar o número do Renavam do veículo.
A emissão da Guia de arrecadação do IPVA poderá ser feita também pelo site da SEF: www.fazenda.mg.gov.br, nas Repartições Fazendárias e Unidades de Atendimento Integrado (UAI). As guias emitidas nas Repartições Fazendárias e UAI conterão o valor da Taxa de Expediente de R$ 7,50.
Os bancos credenciados para arrecadação do IPVA são o Banco do Brasil (Mais BB e Banco Postal), Bradesco, Itaú, Bancoob, Mercantil do Brasil, HSBC, Caixa Econômica Federal e Casas Lotéricas. Este ano o banco Santander passa a integrar a rede de instituições aptas a receber o IPVA.
O não pagamento do IPVA nos prazos estabelecidos gera multa de 0,3% ao dia (até o 30º dia), multa de 20% após o 30º dia e juros (SELIC) calculados sobre o valor do imposto ou das parcelas, conforme o caso.
Alíquotas
As alíquotas aplicadas ao IPVA 2013 são de 4% para automóveis, veículos de uso misto e utilitários, 3% para caminhonetes de carga (picapes) e furgões e 2% para automóveis, veículos de uso misto e utilitários com autorização para transporte público, comprovadas mediante registro no órgão de trânsito na categoria aluguel. As motocicletas e similares têm alíquota de 2%, veículos de locadoras (pessoa jurídica) 1% e também de 1% para ônibus, microônibus, caminhões, caminhões-tratores.
As consultas aos valores do IPVA 2013 podem ser feitas pelo RENAVAM ou marca/modelo através do site da SEF: www.fazenda.mg.gov.br ou pelo telefone 155 do LIGMINAS para todo Estado de Minas Gerais.
Clique aqui para visualizar a cartilha do IPVA 2013.
Escala de vencimentos IPVA 2013 por final de placa
O biodiesel, combustível renovável produzido a partir de fontes vegetais, tem potencial para envolver 25 mil famílias de agricultores e ocupar uma área plantada de até 250 mil hectares em Minas Gerais. Para impulsionar esta atividade com um foco especial na mamona, um dos produtos mais representativos da agricultura da região, o Governo de Minas Gerais vai promover, em parceria com a Petrobras Biocombustível, o I Workshop – Estruturação das Cadeias Produtivas: A Mamona no Norte de Minas Gerais, nos dias 6 e 7 de dezembro, em Montes Claros.
O evento é organizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) com participação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O objetivo é envolver órgãos governamentais, iniciativa privada e entidades ligadas à agricultura familiar em busca da criação de um plano de estruturação da cadeia produtiva de oleaginosas, matéria-prima dos biocombustíveis.
Técnicos do Governo do Estado e da Petrobrás entendem que, pelo fato de Montes Claros sediar uma das três usinas de produção de biodiesel da Petrobras (as outras duas estão localizadas na Bahia e no Ceará), o Norte de Minas pode se beneficiar de forma significativa de um programa bem estruturado de incremento da produção de oleaginosas, o que irá contribuir com a expansão da produção desta usina.
A partir de experiências já vivenciadas por produtores rurais do Nordeste, inicialmente as discussões estarão voltadas para a cadeia produtiva da mamona, podendo contemplar, posteriormente, as culturas do girassol, pinhão manso, soja e coco macaúba, fruto nativo do cerrado.
Atualmente, cerca de 90% de toda a matéria prima necessária para o funcionamento da usina da Petrobrás em Montes Claros é importada de outros estados, sobretudo da região Centro-Oeste.
A usina, que tem processado óleo de soja, de algodão, óleos e gorduras residuais e provenientes de sebo bovino, tem capacidade para produzir, anualmente, 108,6 milhões de litros de biodiesel. Em 2013, com investimentos em obras de expansão da ordem de R$ 28 milhões, a usina terá sua capacidade de produção ampliada para 152 milhões de litros de biodiesel/ano, o que demandará o incremento na produção de matéria prima.
Potencial para o protagonismo
“Pelas potencialidades existentes, Minas Gerais tem condições de se tornar protagonista no desenvolvimento de uma cadeia produtiva de biodiesel referência não só no país, mas também para o mundo. Dirigentes da Organização das Nações Unidas (ONU) ligados à implantação de programas de desenvolvimento sustentável acreditam nas potencialidades do Brasil e, especialmente de Minas. Resta-nos contar com um programa bem estruturado de organização da cadeia produtiva, capaz de produzir energia limpa e renovável”, ressalta a doutora em engenharia ambiental da Sectes, Lênia Ribeiro de Souza Vieira.
Em virtude da preocupação com a sustentabilidade da cadeia produtiva, o plano de ação será concebido a partir de experiências já vivenciadas pelos produtores rurais, por técnicos dos órgãos governamentais atuantes na região, bem como das perspectivas que vem sendo trabalhadas por pesquisadores atuantes no Norte de Minas. Projetos bem sucedidos da agricultura familiar implementados pela Petrobras na Bahia e no Ceará também servirão de parâmetro para a definição das ações a serem colocadas em prática em Minas.
“A mamona tem grande potencial de produção no Norte de Minas. Além disso, os produtores locais tem uma vantagem, que é a tradição no cultivo desta oleaginosa. A estruturação da cadeia produtiva envolvendo o Governo de Minas, universidades, centros de pesquisa, produtores rurais e empresários se constitui num fator primordial para que a região obtenha resultados promissores”, reforça o engenheiro agrônomo da Petrobras Biocombustíveis, Wellington Carvalho.
Segundo ele, em Minas a empresa já desenvolve uma série de pesquisas envolvendo a Unimontes e as universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Viçosa (UFV).
Sobre o workshop
Além da Petrobras, o workshop conta com a participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Emater e de universidades, empresas privadas, centros de pesquisas e entidades ligadas à agricultura familiar. O evento será realizado no auditório do Centro de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), sediado em Montes Claros.
No local, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) está concluindo a instalação de um laboratório destinado ao desenvolvimento de processos químicos e à formação de técnicos na área de biocombustíveis. Outro laboratório está em fase de instalação no campus da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no município de Brasília de Minas.
O workshop terá participação do coordenador de suprimentos da usina da Petrobras sediada em Montes Claros, Eliseu Cerqueira de Brito, além de dirigentes e técnicos dos governos estadual e federal, da Petrobras, de instituições financeiras e de entidades ligadas à agricultura familiar e à iniciativa privada. No último dia do encontro, será elaborado um documento contendo propostas que serão apresentadas ao comitê estadual da cadeia produtiva do biodiesel, coordenado pela Seapa.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (4) novas medidas de estímulo à construção civil. Durante cerimônia de entrega da milionésima unidade do Programa Minha Casa, Minha Vida, o ministro disse que o setor será beneficiado em três pontos: desoneração da folha de pagamentos, redução de tributos e acesso a capital de giro durante o período de construção das habitações.
De acordo com o governo, a desoneração na folha de pagamento poderá chegar a R$ 2,85 bilhões. Atualmente, o setor gasta R$ 6,28 bilhões com pagamento de 20% da folha ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, com a nova medida, passará a pagar 2% do faturamento bruto. "O setor não pagará mais INSS. Não vou dizer pelo resto da vida porque é muito tempo, mas por um longo período", disse Mantega.
Outra medida é a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil, de 6% para 4% sobre o faturamento.
Na solenidade, o ministro ressaltou a importância da construção civil para o Brasil. “[O setor é] responsável por quase metade do investimento que nós fazemos no país. Portanto, estimular a indústria de construção é estimular o investimento no país.”
Segundo ele, o setor também é importante porque contribui para dois dos maiores sonhos da população: ter uma casa própria e conseguir um emprego. De acordo com o ministro, o setor emprega atualmente 7,7 milhões de pessoas.
(Reuters) - O uso de armas químicas por parte do governo da Síria levaria a uma resposta internacional imediata, alertou o chefe da Otan nesta terça-feira, dizendo que a ameaça química tornou urgente para a aliança enviar mísseis Patriot para a Turquia.
A preocupação internacional sobre as intenções da Síria tem sido agravada por relatos da mídia de que suas armas químicas foram deslocadas e podem estar preparadas para uso em resposta a ganhos dramáticos por rebeldes que lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad.
"Os estoques de armas químicas da Síria são uma questão de grande preocupação. Sabemos que a Síria possui mísseis, sabemos que eles têm armas químicas e, claro, isso também tem de ser incluído em nossos cálculos", afirmou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a jornalistas no início de uma reunião de ministros de Relações Exteriores da aliança em Bruxelas.
"Esta também é a razão por que é uma questão de urgência garantir a defesa e a proteção efetiva do nosso aliado Turquia", disse ele.
"O possível uso de armas químicas seria completamente inaceitável para toda a comunidade internacional e se alguém recorrer a essas armas terríveis, eu esperaria uma reação imediata da comunidade internacional", acrescentou ele.
Rasmussen ecoava advertências dos Estados Unidos de que qualquer tentativa do governo sírio de usar armas químicas contra os rebeldes seria uma "linha vermelha" que levaria a uma ação dos EUA. A Síria disse na segunda-feira que não iria usar armas químicas contra seu próprio povo.