O Projeto Usina Cultural vai trazer ao palco do Anfiteatro Ivan Muller Botelho, amanhã, sábado, 8 de dezembro, às 21 horas, o punk-caipira do paulista Rafael Castro. O evento tem produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa, com apoio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
Punk-caipira? Como assim? Simples. Rafael talvez seja hoje um dos artistas que mais se aproximam da concepção anárquico-energética do punk, citadino e cosmopolita. Sim, mas onde entra o caipira nessa história? Nas raízes interioranas de sua música, que fez dele um bom contador de histórias.
Seu olhar, às vezes melancólico, às vezes ácido, sobre os dramas humanos não fazem dele um cronista da miséria da espécie, mas um sujeito atento às contradições desse nosso tempo de muitas máscaras e poucas vísceras. Esse mesmo sujeito já está no oitavo disco. O primeiro físico, é verdade. Os demais foram registrados na internet.
Ele toca todos os instrumentos, produz, experimenta e alimenta a vontade de fazer mais em um estúdio que mantém em Lençóis Paulista, casa dos seus pais. Rafael Castro não está na cena. Mas está permanentemente em cena. Vê-lo tornou-se quase obrigação para quem aprecia música e artistas de verdade.
Rafael Castro, de apenas 26 anos, foi assim definido pela repórter especial da revista TPM, Nina Lemos: “ele é o trovador punk caipira de Lençóis Paulista que compõe uma musica atrás da outra, para depois cantar com ironia fina. Rafael Castro é rock and roll”. Então, amantes do velho e sempre novo rock, estejam atentos e preparem-se para assistir a um show único, com letras como este trecho de “Surdo Mudo”: “Eu fico olhando aquele surdo mudo/tentando descobrir o que se passa/em sua cabeça sem barulho”.
Ficou curioso? Então não perca tempo. Compre logo seu ingresso e prepare-se para entrar no mundo sonoro de Rafael Castro.
(Reuters) - O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaal, vai pisar no território palestino nesta sexta-feira pela primeira vez em 45 anos para um "comício da vitória" na Faixa de Gaza, exibindo a confiança recém-adquirida depois do conflito do mês passado com Israel.
Meshaal, que não vai aos territórios palestinos desde que deixou a Cisjordânia, aos 11 anos, surgiu fortalecido dos oito dias de conflito, que terminou com um cessar-fogo que ele negociou sob mediação do Egito.
"Sua visita é fruto da vitória obtida pela resistência sobre a ocupação", disse Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, antes de Meshaal chegar do Egito ao pequeno território litorâneo.
Centenas de policiais e soldados estavam de prontidão no posto fronteiriço de Rafah, alguns deles usando máscaras pretas e circulando nas caçambas de caminhões, com metralhadoras pesadas a reboque.
Israel, que já tentou assassinar Meshaal, rejeita a tese de que o Hamas foi vitorioso no conflito, que matou 170 palestinos e 6 israelenses. Houve pouca menção à visita dele na imprensa em hebraico.
Ele deve permanecer por pouco mais de 48 horas na Faixa de Gaza, que é governada pelo grupo islâmico desde sua vitória na guerra civil de 2007 contra a facção laica Fatah, que controla a Cisjordânia.
Meshaal, de 56 anos, deixou a Cisjordânia com sua família depois da Guerra dos Seis Dias (1967), quando Israel assumiu o controle desse território e também da Faixa de Gaza e de Jerusalém Oriental. Ele nunca pós os pés em Gaza, onde vivem cerca de 1,7 milhão de palestinos.
O Hamas planeja realizar um comício no sábado para celebrar o resultado do confronto contra Israel e também os 25 anos de fundação do grupo.
Israel diz que seus bombardeios aéreos não só mataram o chefe militar do Hamas, Ahmed al Jaabari, como também destruíram os arsenais do grupo.
No entanto, a guerra claramente fortaleceu o Hamas na região, rendendo-lhe o apoio de vizinhos árabes, enquanto a Fatah permaneceu isolada. O papel de Meshaal na negociação da trégua também reforçou a posição pessoal dele dentro do grupo, embora ele diga que em breve pretenda renunciar à liderança.
O comício de sábado não coincide exatamente com o aniversário do Hamas, e sim com os 25 anos do início da primeira intifada (rebelião palestina contra Israel). Isso está sendo visto como uma abertura para outras facções e como um sinal de que o Hamas está disposto a se reconciliar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, da Fatah.
"Há um novo clima que nos permite alcançar a reconciliação", disse Meshaal à Reuters em entrevista na sexta-feira da semana passada, no Catar, onde se estabeleceu desde que deixou a Síria, meses atrás.
(Reuters) - O Ministério da Agricultura divulgou nota nesta sexta-feira dizendo que o Brasil não tem registro de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como "mal da vaca louca", após ter realizado testes em um animal morto no Paraná no ano de 2010.
A fêmea morta "possuía o agente causador da EEB, porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa", disse o ministério em comunicado.
O ministério indicou que o caso não deverá resultar em problemas para as exportações do Brasil, que nos últimos anos têm aparecido como líder global nos embarques de carne bovina. Segundo o governo, o status sanitário brasileiro não foi alterado.
"A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em comunicação oficial, mantém a classificação do Brasil como país de risco insignificante para EEB", disse.
Segundo o ministério, "o episódio não reflete risco algum à saúde pública ou à sanidade animal, considerando o que o animal não morreu em função da referida doença", completou.
A nota do ministério nega informações divulgadas na imprensa brasileira nesta sexta-feira.
Entretanto, por conta das notícias veiculadas na mídia, as ações de alguns frigoríficos operavam em queda Bovespa.
Por volta das 11h25 (horário de Brasília), o papel do JBS recuava 1,79 por cento, enquanto o Ibovespa avançava 0,44 por cento. A ação do JBS, maior produtor global de carne bovina, reduzia perdas após cair mais de 3 por cento na abertura.
O Minerva, cujas receitas estão fortemente baseadas nas exportações de carne bovina, perdia 2,37 por cento. O papel não faz parte do índice da bolsa.
O Marfrig, empresa de alimentos que passou a atuar também fortemente em aves e suínos após a aquisição da Seara, entre outros, operava em alta de quase 1 por cento.
Em 2010, o ministério também negou relatos de um caso de doença da vaca louca, depois de agências de notícias noticiarem a história.
O governo disse que forneceria mais detalhes sobre o caso nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.
O surto da doença da vaca louca na Europa, América do Norte e no Japão, há uma década, levou os importadores de carne bovina a embargarem os embarques e geraram um caos temporário na indústria.
Em outubro de 2012, a produção industrial em Minas Gerais cresceu 2,8%, já descontadas as influências sazonais, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das 14 localidades pesquisadas, metade registrou crescimento.
Dentre os estados onde a produção industrial cresceu no período pesquisado, Minas Gerais figura ao lado de Goiás (15,5%), Espírito Santo (12,3%), Pará (3,1%), Rio de Janeiro (3%), Paraná (2,2%) e São Paulo (1,6%).
Por outro lado, o índice registrou recuo nos estados de Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Amazonas (-3,5%), Ceará (-3,1%), Bahia (-1,4%) e Santa Catarina (-0,3%). Na região Nordeste, que foi pesquisada como um todo com exceção de Pernambuco, a produção industrial também caiu 5,8%.
Na comparação com outubro do ano passado, Minas Gerais teve o segundo melhor índice, com crescimento de 9,9%, atrás somente de Goiás, com crescimento de 16,7%. Segundo o IBGE, a alta foi impulsionada, nestes Estados, pelos setores de produtos químicos (em Goiás) e de veículos automotores (em Minas). Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Pará também cresceram com relação ao mesmo período do ano passado.
No indicador acumulado de janeiro a outubro de 2012, Minas também se destacou, com um crescimento de 1,0%, ao lado de Goiás (5%), Bahia (2,3%), Pernambuco (1,9%) e Região Nordeste (1,1%). Os outros nove estados pesquisados registraram queda em sua produção industrial neste intervalo, possivelmente provocada pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar concidionado, fornos, telefones, relógios e automóveis) e de bens de capital (equipamentos de transporte e construção).
Fonte: Agência Minas
O Instituto Francisca de Souza Peixoto abriu na manhã desta sexta-feira, 7, abriu oficialmente sua programação de final de ano com o seu já tradicional “Cortejo de Natal”. Por volta das 9 horas, artistas, educadores, oficineiros, idosos, jovens e crianças, ganharam as ruas da Vila Domingos Lopes em direção ao centro de Cataguases, com muita cor, alegorias e música. Realizado pelo sexto ano consecutivo, o Cortejo chamou a atenção das pessoas nas ruas que saíam das lojas para vê-lo passar.
De acordo com o assessor de comunicação do Instituto, Juliano Carvalho, “criatividade, alegria e a mensagem de paz e harmonia do Natal estavam presentes ao Cortejo. Acredito que contribuímos para despertar as pessoas para o espírito natalino e o seu significado, além de mostrar a todos um pouco do trabalho do Instituto, sempre presente na vida da cidade”, completou.
Durante todo o mês de dezembro, os grupos de teatro do Instituto vão estrear novos espetáculos que serão encenados no Teatro dos Vicentinos, sempre com entrada franca. O Grupo “doutores Cura-Cura” vai apresentar a peça “O Presente”, uma história para todos os públicos sobre amizade. A coordenadora do grupo, Roberta Rodrigues, não esconde a ansiedade pela estreia. “A peça é direcionada às crianças, mas os adultos também vão gostar muito. Ao escrever o texto pensamos em personagens cativantes e mensagens simples, mas que tocam o coração”, revelou.
Já o GPTo – Teatro de Bonecos apresenta “O Incrível Mundo dos Sonhos”, um espetáculo conceitual, que chama a atenção pela beleza dos efeitos visuais. “O teatro de bonecos alimenta a criatividade e desperta o espectador para o mundo da imaginação”, diz Adriano Cunha, responsável pelo grupo.
Fotos cedidas pela equipe do Proler Cataguases