Um veículo Taurus, marca Ford, cor prata, pegou fogo na noite desta sexta-feira, 7, na Rua Afonso Lanna, no Bairro Bandeirantes, em Cataguases. A Polícia Militar foi chamada por moradores, além da Defesa Civil que compareceu para ajudar a vizinhança a debelar o fogo. A causa do incêndio é desconhecida bem como o dono do veículo. Segundo a Polícia informou, quando o carro começou a pegar fogo, o motorista estacionou e abandonou o veículo.Nenhum dos moradoresdisse conhecer o proprietário. Disseram apenas ser homem.
De acordo com o Sargento Vitorino, responsável pelo atendimento no local, "tudo indica que um defeito provocou o incêndio". Ele revelou também que "inicialmente" o carro não é roubado, mas "está com o IPVA atrasado e o nome do proprietário que consta na documentação "provavelmente não é o do atual dono". O fogo começou por volta das 20:30 horas e cerca de vinte minutos depois já havia consumido todo o veículo. Apenas a tampa do porta malas não foi atingida pelas chamas. Ninguém se feriu nem a rede elétrica foi atingida. Agora a Polícia quer saber de quem é o veículo cuja placa é de Nova Friburgo - LAP 5533.
Veja as fotos do carro. Para ampliar clique sobre elas.
O governador Antonio Anastasia afirmou, nesta quinta-feira (6), durante solenidade de comemoração dos 64 anos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), em Belo Horizonte, que a atividade de extensão rural é fundamental e tem sido uma das responsáveis para o alcance dos resultados positivos da agricultura em Minas Gerais.
“Todos nós mineiros temos que ficar muito orgulhosos com o trabalho que a Emater faz, que a extensão rural faz em nosso Estado. Se os indicadores da agricultura mineira, ao longo dos últimos anos, têm sido tão positivos, é porque, de fato, conseguimos colocar a extensão rural como um dos pilares fundamentais desse desenvolvimento”, disse o governador.
Anastasia ressaltou que a atividade agrícola, aliada ao cuidado com o meio ambiente, é um dos principais setores da economia, gerando empregos e renda.
“A agricultura pode mais do que contribuir como âncora verde da nossa economia, mas ser o sustentáculo da nossa prosperidade e desenvolvimento, sempre em equilíbrio, de modo sustentável”, destacou o governador.
Homenagem
Durante a cerimônia, o governador recebeu a Medalha do Mérito de Extensão Rural pela relevante atuação em favor da assistência técnica e extensão rural mineira. A honraria foi criada em 2001 e o primeiro agraciado foi o ex-presidente Itamar Franco, quando exercia o cargo de governador de Minas Gerais.
Atuação da Emater-MG
Vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Emater-MG é considerada referência nacional no setor de extensão rural. Está presente em 783 municípios, ou 91% do Estado, prestando serviços de assistência técnica e extensão rural, por meio de diversos programas e projetos que priorizam o desenvolvimento rural sustentável.
O governador disse que o trabalho realizado pela Emater-MG cada vez mais será intensificado, e que a data de aniversário da empresa é motivo para continuar ampliando a assistência aos produtores rurais.
“Tenho convicção que nos próximos dois anos, que são os remanescentes de meu mandato, teremos ainda motivos muito positivos de comemoração”, afirmou Antonio Anastasia.
Fonte e fotos: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – Depois de passar a noite viajando, o presidente do Equador, Rafael Correa, montou hoje (7) uma agenda repleta de compromissos antes e depois das reuniões da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Inquieto, Correa liga um tema ao outro na conversa com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “É uma vergonha que a América Latina ainda tenha pobreza”, disse ele, definindo a erradicação da pobreza como prioridade da região.
Disputando a reeleição em fevereiro e aparecendo com vantagem nas pesquisas de intenção de voto, ele negou sentir-se vitorioso: “É um erro o excesso de confiança”. Correa condenou a ação de alguns setores da imprensa e da oposição, negou que vá conceder asilo político ao presidente da Síria, Bashar Al Assad, e defendeu as negociações de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele falou também sobre as vantagens e desafios para o Equador ingressar no Mercosul. Bem-humorado, Correa explicou que sempre usa camisas bordadas, tipicamente equatorianas, para evitar a gravata.
A seguir, os principais trechos da entrevista de Correa à EBC:
Agência Brasil – Os críticos dizem que o senhor não se furta ao embate. Como se define: combativo ou pacífico?
Rafael Correa – Sou uma pessoa coerente e de convicções. Tenho posições de coerência, de convicções e de pontualidade. Uma vez Cristina [Kirchner, presidenta da Argentina] disse que é a primeira vez que a América Latina está tendo uma convergência, com governos muito parecidos. Não quero ser herói, nem mártir.
ABr – Para o senhor, qual deve ser a prioridade do Mercosul e da América Latina, como um todo?
Correa – É uma vergonha que a América Latina ainda tenha pobreza. É imperativo moral erradicar, acabar, com a pobreza. Claro, tratamos também de outros temas importantes, como o desenvolvimento sustentável. Mas não é possível pensar em preservar a natureza, sem pensar em erradicar a pobreza. Se uma família pobre mora perto de um bosque, como podemos convencê-la a preservar o meio ambiente, se ela passa por dificuldades? A luta pela pobreza é o mais importante, porque o ser humano é o mais importante.
ABr – Quais são as vantagens, para o Equador, de ingressar no Mercosul e para o bloco, de ter o país como membro?
Correa – Temos muito interesse em ingressar no Mercosul. Para o Mercosul, também há vantagens. Haverá [a partir da adesão do Equador ao bloco] uma saída do Mercosul para o [Oceano] Pacífico. Há muitas vantagens para todos, há coincidências jurídicas e políticas. Quando só o Equador negocia, por exemplo, com a União Europeia, há uma relação de forças. Quando o Equador e o Brasil, pelo Mercosul, negociam com a União Europeia, a relação de forças é completamente distinta. O diálogo político é outro.
ABr – Mas a expectativa dos especialistas é que o processo de entrada do país no Mercosul demore. Por quê?
Correa – Há uma série de definições que devem ser feitas, como a da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que atinge diretamente pelo menos 6,5 mil produtos equatorianos. São produtos que devem ter as tarifas submetidas a uma revisão. É preciso discutir sobre acordos e tarifas. O Equador pode ter perdas. Não falamos em tempo, estamos vivendo uma revolução no Equador.
ABr – Ao citar as vantagens de ingresso no Mercosul, o senhor inclui o fim do mal-estar com as empresas brasileiras, como ocorreu em 2008 com a construtora Norberto Odebrecht, acusada pelo governo equatoriano de descumprir contratos?
Correa – [Com um sorriso] Foi apenas um impasse. Nós tínhamos toda razão. Foi feito um acordo, e a Odebrecht ganhou totalmente o direito de continuar no Equador. Foi um problema que já está totalmente superado.
ABr – Que áreas, no Brasil, interessam ao Equador?
Correa – As contrutoras brasileiras são reconhecidas [por sua competência]. Temos alguns projetos, como o de refinarias. O Equador é um país em desenvolvimento e a terceira economia da América Latina. Temos de desenvolver vários setores, como a televisão digital. Queremos [atrair] as empresas brasileiras com financiamentos no Equador.
ABr – O que há em comum, na política, entre o Equador, o Brasil, a Venezuela, a Argentina, o Uruguai e a Bolívia?
Correa – São todos governos de esquerda, que [se baseiam nos princípios do] socialismo, buscando a justiça social com mais integração. A América Latina é a única região que está reduzindo a desigualdade social e pobreza. Para diminuir a pobreza, temos que necessariamente reduzir a desigualdade social. Isso é fundamental. Nisso nós todos concordamos e compartilhamos políticas. A diferença em relação ao socialismo clássico é que não podemos repetir erros, como fixar um manual, e que cada país busca a justiça social [com respeito] à supremacia.
ABr – É em nome da busca pela justiça social que o senhor diz que é ameaçado por setores da oposição, até com ameaça de golpe?
Correa – Os governos que querem mudar as coisas provocam reações. Estamos mudando o sistema: são mais de 200 anos de pobreza, de falta de inclusão, de desigualdade e de injustiça, um desastre. O que não há é uma oposição democrática. Todos os dias eles [da oposição] matam um presidente. Isso não é democracia. Não podemos nos enganar. Necessitamos de oposições democráticas.
ABr – O senhor está com uma grande diferença do segundo colocado nas pesquisas de opinião para as eleições de 17 de fevereiro de 2013. Já se considera reeleito?
Correa – O pior erro é o excesso de confiança.
ABr – Representantes da imprensa dizem que o senhor é uma ameaça à liberdade de expressão. O senhor defende o controle sobre a imprensa?Correa – Ao ouvir isso, fico orgulhoso. São os donos dos meios de comunicação que dizem isso. Por que tenho de acreditar no que dizem os empresários? Temos que confrontar com a má-fé e a falta de verdade.
ABr – O Equador, assim como a Colômbia, sofre com a ação das guerrilhas. O senhor apoia as negociações conduzidas pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, com as Farc?
Correa – Confio de todo coração que Juan Manuel conseguirá ter êxito nas negociações, e estou ajudando nesse acordo histórico, que vai encerrar mais de 50 anos de uma luta fratricida, que atinge demasiadamente colombianos e equatorianos. Isso não pode continuar.
ABr – O senhor concedeu asilo político a Julian Assange [australiano fundador do WikiLeaks]. Existem negociações para fazer o mesmo com o presidente da Síria, Bashar Al Assad?
Correa – Se existem essas conversas, eu não conheço. [Mas] não, não existem.
ABr – O senhor vê alguma saída para Julian Assange que está abrigado na Embaixada do Equador no Reino Unido há mais de cinco meses à espera de autorização dos britânicos para deixar o país?
Correa – Sim, pode ser amanhã. Depende da Grã-Bretanha, da Suécia e da União Europeia. Nós esperamos que esse impasse acabe o mais rápido o possível e que tudo fique bem.
ABr – O que é o Bônus de Desenvolvimento Humano, uma espécie de imposto sobre pobreza, que o senhor criou?
Correa – Não [sorrisos]. Esse imposto já existia. A proposta é melhorar a qualidade de vida no país e combater a pobreza. É uma compensação para as famílias, por exemplo.
Agência Brasil
Brasília – O controlador-geral da União, ministro Jorge Hage, defendeu hoje (7) a implementação, de forma “radical”, das reformas política e processual como ferramentas fundamentais para o avanço no combate à corrupção. Segundo ele, essas medidas seriam capazes de “mudar o patamar” do enfrentamento ao problema no país. Para Hage, a reforma política, esperada “há décadas”, deve ajudar a resolver duas questões: a excessiva pulverização partidária, que obriga a montagem de coalizões para que se possa governar, e o financiamento empresarial de campanhas e partidos.
“Enquanto não tivermos financiamento público exclusivo, ou total transparência dos financiamentos empresariais antes das eleições, acabando com as doações ocultas feitas ao partido sem que se saiba para que candidatos elas vão, ainda vamos ter que trabalhar muito no enfrentamento à corrupção”, disse Hage, ao participar de evento promovido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Undoc), para marcar antecipadamente o Dia Internacional de Combate à Corrupção, no próximo domingo (9).
Ao falar sobre a reforma processual, o chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) disse que é preciso “reduzir a infinidade de recursos que fazem com que um processo no Brasil não se conclua em menos de dez a 15 anos, especificamente nos casos contra a administração, por aqueles réus chamados de colarinho branco”.
“Enquanto a legislação processual brasileira, sobretudo no campo do processo penal, não for alterada, não teremos maiores avanços no combate à impunidade. Não há regras processuais em nenhum país civilizado que ofereçam ao réu tantas possibilidades recursais e de criação de outros incidentes protelatórios, como a [legislação] brasileira”, acrescentou.
Hage enfatizou que a implementação das medidas depende da pressão popular sobre os parlamentares. “Depende de todos nós, da sociedade brasileira, pressionar o Congresso [Nacional], porque é de lá que têm que sair essas duas medidas.”
O ministro Jorge Hage comentou tambémo decreto que está sendo elaborado pelo governo federal para estabelecer a ficha limpa na administração pública, tema que ganhou força após a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que investiga envolvimento de servidores públicos federais na venda de pareceres técnicos. Segundo Hage, o decreto deve estabelecer hipóteses de impedimento para z posse em cargos públicos, nos casos de funções comissionadas, mesmo se os postulantes sejam réus em processos que não tenham chegado ao fim.
“É preciso que se observem outras informações, não somente as vedações diretas que se referem à condenação final em processo administrativo ou a julgamento com pelo menos uma decisão colegiada de segundo grau”, defendeu. “É necessário que se observem situações em que, mesmo sem ter o processo chegado ao fim, haja um conjunto de decisões, de auditoria, de processos em andamento que, pela soma, desaconselhe determinadas nomeações”, concluiu.
O ex-prefeito e atual vice de Santana de Cataguases, Fernando Ferreira de Castro, mais conhecido como Lobo, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por improbidade administrativa (contratação de funcionário de forma irregular) quando exercia o cargo de prefeito (2001-2004). A decisão confirma a proferida pelo Juiz da Comarca de Cataguases. O julgamento do recurso, em Belo Horizonte, aconteceu no dia 13 de novembro e a sentença foi publicada no dia 27 do mesmo mês. O processo deu entrada no fórum em Cataguases, no dia 24 de agosto de 2004.
A Apelação de Lobo deu entrada no Tribunal de Justiça, em Belo Horizonte, no início de setembro último e foi distribuído para a Desembargadora Selma Marques, da 6ª Câmara Cível. Após analisar todo o processo ela confirmou a sentença tendo sido acompanhada em seu voto pela Desembargadora Revisora Sandra Fonseca e pelo Desembargador Corrêa Júnior.
O texto determina “o afastamento de todos os funcionários contratados irregularmente pelo Município de Santana dos Cataguases (...) no prazo de trinta dias, com exceção daqueles que foram aprovados em concurso público. E condeno o réu, Fernando Ferreira de Castro (...) à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos; perda eventual da função que possa estar investido; e ao pagamento de multa civil, equivalente a duas vezes o valor da remuneração que percebia em janeiro de 2011, com o acréscimo de correção monetária, a contar da data do ajuizamento da ação e juros de mora de 1% ao mês, contados desta data, cujo numerário será destinado ao município de Santana dos Cataguases. Por fim, condeno o réu ao pagamento de 70% das custas processuais”. Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.