Reunião em Muriaé marca apoio da Igreja às próximas administrações municipais da região
15/12/2012
O Bispo Diocesano Dom José Eudes Campos do Nascimento reuniu-se, ontem (14), com prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos da região. O encontro aconteceu no anfiteatro do Colégio Santa Marcelina, em Muriaé, e contou, ainda, com a presença do secretário da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Geraldo Martins Dias.
Esta foi a primeira reunião da Igreja Católica com autoridades eleitas em 7 de outubro de 2012. O objetivo foi debater temas políticos e sociais, na busca de um comprometimento por parte dos eleitos, visando à conquista de melhores condições de vida para a população. “Como estou chegando à Diocese, senti necessidade de fazer esta convocação aos prefeitos, vices e vereadores eleitos para os próximos anos. É uma oportunidade de conhecer, de propor e somar forças. Vejo que a Igreja tem que estar junto àqueles que se encontram à frente dos municípios, principalmente no atendimento aos nossos irmãos mais necessitados”, explicou o Bispo Dom José Eudes.
A iniciativa corresponde ao “Projeto de Evangelização Missionária”, que prioriza questões relativas à fé, ao social, à cultura, à política e ao bem estar público. Trata-se também de uma referência aos 50 anos do Concílio do Vaticano II, no qual se estabelece a atuação da Igreja na promoção da solidariedade, do amor e da justiça.
Responsável por intermediar a relação da Igreja Católica com o Congresso Nacional, o secretário da CNBB, Padre Geraldo Martins, destacou o papel de cada autoridade diante da população, ou seja, seus deveres para com aqueles que o elegeram e para com o município ao qual estará à frente. Por cerca de uma hora, ele falou sobre os valores e princípios éticos na política, e frisou a participação da Igreja no aconselhamento às autoridades.
Representando o prefeito eleito de Muriaé, Aloysio Aquino, que não pôde comparecer à reunião, o futuro vice-prefeito, João Franca Ciribelli, ressaltou a importância da reunião: “Esta orientação que recebemos por parte da Igreja traz uma perspectiva de suporte também para os políticos, para que possamos fazer um governo em favor daqueles que mais precisam. O país está evoluindo, a cidade cresceu e, com isso, surgiu uma série de problemas, como a criminalidade e a favelização de alguns locais. Tudo isso tem que ser atacado com vigor e dentro da realidade para que a população possa, de fato, ser bem atendida”, finalizou Ciribelli.
Fonte e fotos : Rádio Muriaé
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Um levantamento feito este ano pelo Idec com cerca de 500 internautas apontou que 23% deles optariam por orgânicos se houvesse mais feiras especializadas perto de suas casas. Além disso, 70% consumiriam mais alimentos orgânicos se fossem mais baratos.
“É uma prática muito saudável. Não sei exatamente quanto eu gasto a mais por isso, mas vale a pena porque os produtos são sempre fresquinhos e mais saborosos. Tenho certeza que estou comendo com qualidade, alimentos que não têm agrotóxico”, disse ela, para quem a ida à feira já virou um compromisso.