O setor de confecções de Leopoldina está em crise, de acordo com o sindicato da categoria. Uma das principais causas seria a concorrência com os produtos chineses.
Apenas este ano, quatro confecções fecharam as portas na cidade. O motivo? A presença cada vez maior das multinacionais.
De acordo com a vice-presidente do sindicato das indústrias e confecções, Juliana de Souza, o alto índice de desemprego é um dos maiores problemas.
Os empresários classificam a concorrência com os produtos chineses como 'desleal'.
Uma confecção que atua há 18 anos no mercado sentiu os impactos, principalmente nos últimos dois anos. A expectativa de crescimento deu lugar à estagnação.
Juliana Souza aponta medidas que poderiam incentivar a produção local, como investimentos do governo, queda de impostos e isenções para a produção local.
Um acidente de motocicleta matou, na noite deste sábado, 15, Cristiano Pereira Santos, 25 anos, que viajava na garupa da moto de seu irmão, Fabiano Pereira Santos, 34 anos, uma Honda Titan, 125, prata.
Eles estavam na conhecida "estrada da EMPA" sentido Taquara Preta quando um ressalto na pista levou Fabiano a perder o controle da moto, bater em um arbusto que se encontra na lateral da pista e cair.
Em outra moto, estava o patrão dos dois, Aloísio Barbosa Masiero, 22 anos, que dirigia uma moto CG Titan 125, azul, Honda, que nada sofreu.
Segundo informou a Polícia Militar Cristiano teria morrido porque não usava capacete.
A Perícia compareceu ao local onde realizou o trabalho de rotina e, em seguida, liberou o corpo para a família. Fabiano foi levado à delegacia para prestar depoimento.
BBC da Brasil
Brasília - Os antigos colegas de classe de Adam Lanza, de 20 anos, apontado como o autor do massacre que deixou 27 mortos, sendo 20 crianças, o descrevem com um garoto tímido e que se vestia bem.
Ex-estudantes da Sandy Hook School, onde ele estudou, dizem se lembrar muito pouco de Lanza. Dizem que ele era um estudante esforçado, que mal falava durante as aulas.
A polícia anunciou que está investigando se o atirador tinha algum desvio de personalidade. A imprensa também ressalta o lado tímido do suspeito. Ele não aparece em nenhuma foto nos registros da escola. Aparentemente, não tinha conta na rede social Facebook e quase nenhum registro de fotos nos buscadores da internet.
Adam Lanza vivia com sua mãe nos arredores de Newtown, a 8 quilômetros de Sandy Hook School. Outros ex-colegas também o descrevem como inteligente, embora tímido e nervoso.
Segundo a tia do suspeito, Marsha Lanza, o rapaz foi criado carinhosamente pelos pais, que nunca teriam hesitado em procurar ajuda para ele, caso suspeitassem de algo errado. Os pais se divorciaram em 2009, mas já não viviam juntos três anos antes disso. O pai Peter Lanza mudou-se para outra cidade de Connecticut, Stanford, onde se casou novamente.
Nancy, a mãe, continuou a viver na casa da família. Acredita-se que ela também tenha sido morta por Lanza, já que seu corpo foi encontrado em sua casa, segundo a imprensa americana. O único irmão, Ryan Lanza, de 24 anos, vive em Nova Jersey, onde trabalha para uma empresa de consultoria. Ele está ajudando a polícia nas investigações. Relatos de conhecidos dizem que ambos ficaram deprimidos durante o divórcio dos pais.
Agência Brasil
Brasília – Cerca de 40% da costa brasileira sofrem algum tipo de processo de erosão. Apesar de se tratar de um fenômeno natural, a ação humana pode agravar a situação em algumas regiões. A construção de um porto, sem um planejamento que considere todas as condições locais, por exemplo, pode acelerar a degradação de praias e afetar corais.
Ainda não existem formas de prever ou medir o quanto essas interferências afetam o litoral. A expectativa entre especialistas brasileiros é que até o final do ano seja possível simular essas situações com mais precisão. Alguns pesquisadores e técnicos começam a estudar, a partir da semana que vem, um novo programa que é utilizado pelo governo espanhol e está sendo adaptado para a realidade brasileira.
“Essa ferramenta vai apoiar a identificar critérios e melhorar a construção de obras de engenharia costeira como portos, marinas e píeres e apontar ações para enfrentar os problemas de erosão que é o maior problema da nossa costa”, explicou Márcia Oliveira, bióloga do Departamento de Zoneamento Terrestre do Ministério do Meio Ambiente.
A ferramenta inclui uma espécie de banco de dados, com informações sobre marés, ondas, e sobre as condições de um determinado local. A partir desses dados, especialistas vão conseguir simular situações já estabelecidas ou projetos que ainda estão sendo cogitados, como obras de infraestrutura no litoral.
A costa brasileira é uma das mais extensas do mundo, com 7,4 mil quilômetros de praias. A gestão adequada desse patrimônio, com um planejamento prévio, poderia evitar impactos irreversíveis e asseguraria a preservação de grande parte da biodiversidade presente nesses locais.
Professores e especialistas de universidades federais no Rio Grande do Norte, de Pernambuco, de São Paulo, do Espírito Santo e de Santa Catarina e de órgãos de governo, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), serão os primeiros a receber orientações sobre a ferramenta. A partir desse curso, os grupos vão desenvolver cinco estudos de casos para as primeiras avaliações.
“Vamos identificar erros e, no final do ano, afinar a ferramenta e disponibilizar gratuitamente para todas as instituições e universidades”, explicou a bióloga.
A expectativa é que, no início do ano que vem, pesquisadores contem com um software que indique vulnerabilidades como a possibilidade de alteração na direção de correntes marítimas, transporte de sedimentos ou mudanças na dinâmica das praias. “O modelo tenta apresentar cenários do que alteraria uma nova estrutura nesse pedaço do litoral. Você tenta simular porque, a partir desses estudos de tendências, é possível melhorar os projetos ou criar alternativas para mitigar o impacto”, explicou.
Representantes do governo brasileiro também acreditam que, a partir dos cursos de formação no Sistema de Modelagem Costeira (SMC), novos especialistas se formem no país. A análise desse tipo de impacto depende, hoje, de consultorias caras. “Temos poucos engenheiros de costa no Brasil. E você pode ter problemas imensos com essas obras e muitas vezes não tem capacidade técnica para fazer projetos que consideram todas as dinâmicas envolvidas, como ondas e marés”, acrescentou Márcia.
O governador em exercício Alberto Pinto Coelho participou, neste sábado (15/12), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, do lançamento da Operação Rodovida 2012/2013, em Minas Gerais. O Programa Rodovida, implementado pelo Governo Federal em parceria com todos os Estados, prevê a promoção de ações integradas entre a Polícia Rodoviária Federal, policiais estaduais e agências de trânsito para reduzir o número e a gravidade dos acidentes de trânsito em todo o país. Além da fiscalização, serão realizadas ações educativas e de conscientização sobre direção segura.
Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Alberto Pinto Coelho participou da mobilização com os condutores de veículos que trafegavam na BR 381, no Posto da Polícia Rodoviária Federal. Além de distribuírem panfletos educativos, o ministro e o governador em exercício conversaram com os motoristas e falaram sobre o Rodovida. Para Alberto Pinto Coelho, a iniciativa se somará às outras ações do Governo de Minas que visam à redução dos acidentes e mortes no trânsito.
“Eu quero louvar a iniciativa do Governo Federal pelo lançamento deste programa. O Governo do Estado vem se somar a ele, numa parceria, como é nosso dever fazê-lo. Nosso principal objetivo é poupar vidas e trazer mais segurança às nossas estradas. Minas tem uma malha rodoviária muito extensa, são 36 mil km de estrada, 15% da malha nacional, dos quais 27 mil km está sob a responsabilidade do Estado. Tivemos, ao longo dos últimos nove anos, R$ 9 bilhões aplicados na melhoria das rodovias. Neste mesmo período a malha estadual asfaltada cresceu 45%. Temos que associar a todo esse trabalho a parte educativa. Não adianta nada melhorarmos nossas estradas se não tivermos a condução adequada e a responsabilidade ao dirigir”, ressaltou.
Diagnóstico realizado pela PRF demonstra que 100 trechos, de dez quilômetros de extensão cada, respondem por 27,6% dos acidentes com maior gravidade e 11% das mortes, registrados de janeiro a setembro de 2012 e ocorridos em rodovias e estradas federais. Em Minas Gerais foram identificados quatro pontos críticos: BR 381 (quilômetros 480-490 e 490-500) e BR 040 (quilômetros 510-520 e 520-530).
Os pontos levantados pela PRF possuem uma característica em comum, a confluência com vias estaduais e municipais. Sendo assim, a Operação Rodovida será realizada de forma coordenada nos pontos críticos, através da realização de Blitzen simultâneas envolvendo a Polícia Militar, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), além da Polícia Rodoviária Federal.
Operação Rodovida
A Operação Integrada Parada-Rodovida será realizada entre 15 de dezembro e 13 de fevereiro de 2013 e terá ações de conscientização e fiscalização desenvolvidas pelos ministérios das Cidades, Saúde, Transportes e Justiça, em parceria com os governos estaduais.
“Temos conseguido nesta integração com os Estados, aqui no caso com o Estado de Minas, uma redução muito significativa do número de acidentes. Na Rodovida do ano passado tivemos uma redução de 7% de acidentes, de mortes, se comparado com a frota, chega a quase 15% de redução. Nossa ideia é ir além disso, ou seja, reduzir mais esse número, porque são vidas que são poupadas e famílias que não são destruídas. Aqui há um esforço conjunto do governo federal com os governos estaduais para que possamos reduzir os acidentes de trânsito e conscientizar a população”, explicou o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.
Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que, neste período (15 de dezembro de 2012 a 13 de fevereiro de 2013), ocorre o maior número de acidentes de trânsito comparado com a média anual.
As ocorrências registradas pela PRF mostram que, de janeiro a novembro de 2010, houve uma média mensal de 557 acidentes provocados por ingestão de álcool nas rodovias federais. Em dezembro do mesmo ano, o número aumentou 21,9% com 679 acidentes registrados. O excesso de velocidade matou uma média mensal de 67 pessoas de janeiro a novembro. Em dezembro o número subiu para 111, 65,7% de aumento.
Fiscalização
Nas ações previstas pelo Rodovida, a Polícia Rodoviária Federal fará blitzen nas BRs e, simultaneamente, os órgãos de trânsito parceiros nas rodovias estaduais ou vias municipais, em torno de 100 pontos críticos.
O foco das blitzes será o combate à embriaguez ao volante e na fiscalização de motocicletas. Nos demais trechos de rodovias, a PRF também ampliará a fiscalização de excesso de velocidade e ultrapassagens em locais proibidos.
A Operação Rodovida será o eixo operacional do Plano Nacional de Redução de Violência no Trânsito para a redução da gravidade dos acidentes de trânsito. As ações estão atendendo as diretrizes da Organização das Nações Unidas, que estabeleceu a Década Mundial de Segurança Viária 2011/2020, cuja meta é reduzir em 50% o número de mortos e feridos em decorrência de acidentes de trânsito.
Também participaram do lançamento do Programa Rodovida em Minas Gerais o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz; o diretor-geral do Detran-MG, Oliveira Santiago Maciel; o chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel PM Luis Carlos Martins, além de outras autoridades da segurança do Estado e do país.
Fonte: Agência Minas