O grupo de heavy metal cataguasense, Spectrum, está de volta após um breve hiato. Os músicos se apresentarão no próximo dia 23 de dezembro, no anfiteatro Ivan Müller Botelho, às 20h. E temos novidades! A banda que já foi um quinteto, agora se apresenta como um power trio. Depois de uma rápida conversa, enviei por e-mail algumas perguntas para o guitarrista (e agora vocalista do grupo) Rafael Nascimento para ele falar sobre o atual (e bom) momento do grupo, que conta ainda com Cássio Silva, no baixo, e Hebert Costa na bateria.
O grupo se tornou um trio. A sonoridade foi afetada de alguma forma? O som ficou mais próximo de um power trio?
R = O estilo da Spectrum não mudou. Continuamos fazendo o bom e velho Heavy Metal somado às nossas influências individuais e explorando o regionalismo que sempre norteou nossas composições. A sonoridade mudou no que diz respeito à liberdade que temos, enquanto trio, para improvisar mais, criar arranjos e viajar um pouco mais nas ideias. No entanto, o público é quem irá avaliar e analisar as mudanças que tivemos. Tomara que o saldo seja positivo.
Você teve alguma dificuldade em cantar e tocar guitarra?
R = Sim. Tive algumas dificuldades e ainda as tenho. São músicas muito bem arranjadas as que tocamos e as linhas de voz também são incríveis. Então veja bem: não é nada fácil tocar Dio, por exemplo, e é menos fácil ainda cantar. Agora tenho que fazer as duas coisas e tem sido um desafio e tanto. Mas vamos em frente.
O grupo tem planos de permanecer como um trio?
R = Tenho me sentido muito a vontade sendo o único guitarrista da banda, isso para mim não é problema. Obviamente, assumindo os vocais, tenho tido responsabilidade em dobro, mas tudo está correndo bem. Acho que me sinto livre assim. Acho que todos estão curtindo o formato "power trio", como você mesmo disse. No entanto, não descarto a possibilidade de nos depararmos com alguém que tenha algo de interessante a somar. Não estamos procurando, mas o mundo dá voltas.
É notória a sua evolução como guitarrista nos últimos anos. Quais são suas principais influências e o que tem feito para melhorar sua sonoridade?
R = Antes de tudo, obrigado pelo reconhecimento. Bom, minha principal influência são os riffs tétricos de Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath e isso não é segredo pra ninguém (risos). No geral, adoro ouvir a galera de 70: Deep Purple, AC/DC, Judas Priest, Motorhead etc. Me cativa muito a sonoridade de David Gilmour entre outros. Também considero genial o som feito pelos Mutantes. Sérgio Dias é uma grande referência quando de trata de guitarra no Brasil e, para mim, ele está entre os grandes do mundo, junto com os que foram citados anteriormente. O que eu tenho feito para melhorar minha sonoridade? Acho que tenho escutado muita música boa e tocado bastante com meus companheiros de banda. Eles são a minha grande e verdadeira escola, na verdade. Temos aprendido a cada dia.
Agência Brasil
Brasília - A secretária de Estado do governo americano, Hillary Clinton, trabalhará de casa por recomendação médica. Em decorrência de um vírus estomacal, ela desmaiou e teve uma concussão cerebral.
As informações foram repassadas à imprensa em um breve comunicado feito pelo porta-voz da Secretaria de Estado, Philippe Reines. Segundo ele, Hillary continuará sob monitoramento regular médico.
O porta-voz destacou que o vírus estomacal deixou a secretária de Estado desidratada o que levou ao desmaio. Mesmo de casa, Reines informou que a secretária permanecerá “em contato regular com o departamento e outras autoridades”. Acrescentou, ainda, que “ela está ansiosa para voltar logo ao escritório”.
Agência Brasil
Brasília - Todo fim de ano é possível encontrar nos shoppings das cidades o bom velhinho esperando para ouvir os pedidos das crianças. Na capital federal, os papais noéis trabalham em média 40 dias e ganham até R$ 7 mil no período. Do meio de novembro ao dia 24 de dezembro, eles estão sentados em seus tronos, cercados de ajudantes e trabalham uma carga diária de aproximadamente 6 horas.
Abílio da Cruz tem 69 anos e há 20 anos trabalha como Papai Noel. O pedreiro aposentado se diz muito satisfeito pelo carinho que recebe de todas as crianças. “Me sinto muito realizado por fazer a alegria delas", ressalta. Abílio recebe R$ 6 mil por 40 dias de trabalho. Depois que conseguiu a aposentadoria há cinco anos, deixou a barba branca crescer e fala que pretende ser Papai Noel por muito anos.
Outro intérprete do bom velhinho é o ex-motorista José Pereira, de 75 anos. Desde 1999, ele trabalha como Papai Noel no período natalino e ganha R$ 7 mil por 40 dias trabalhados. "É cansativo, mas gratificante", conta.
Segundo eles, os equipamentos digitais e eletroeletrônicos estão no topo da lista de pedidos. Assim como Mateus Marques de 6 anos, a maioria das crianças prefere tablets e computadores. O pai de Mateus, Benício Marques, de 42 anos, leva o filho todo ano ao shopping para visitar o Papai Noel e garante que depois do encontro Mateus se comporta e fica muito obediente para poder ganhar o tão desejado presente de Natal.
A decisão estratégica do Governo de Minas de investir em ciência e tecnologia tem transformado o Estado em referência internacional para implementação de pesquisas em diversas áreas do conhecimento. Uma das instituições que mais contribui com esta estratégia é a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) que, com orçamento anual superior a R$ 300 milhões, chega ao final de 2012 com 13 acordos de cooperação internacional firmados.
A troca de experiências se dá com instituições sediadas nos países que mais investem em ciência e tecnologia no mundo: Coréia do Sul, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Austrália e Estados Unidos. Os benefícios deste contato vêm em mão dupla: agregando know how especializado em áreas estratégicas para a pesquisa em Minas e, ao mesmo tempo, promovendo, em instituições renomadas no exterior, os avanços e conquistas mineiras.
Engenheiro com doutorado em inteligência artificial aplicada à educação, pela Universidade de Huddersfield, Inglaterra, o presidente da Fapemig, Mário Neto Borges, observa que, ao interagir com pesquisadores líderes de outros países, o impacto das publicações brasileiras aumenta no contexto mundial da ciência e tecnologia.
“Investir em ciência e tecnologia faz a diferença por se constituir num fator fundamental para diversificar a economia de um país ou de um estado. Os resultados que vem sendo alcançados por Minas Gerais confirmam que este é o caminho mais curto para levar o estado a dominar a economia do conhecimento”, comemora Borges.
Borges ressalta que, atualmente, a Fapemig possui parcerias com os países que mais investem em pesquisas no mundo, entre eles a Coréia do Sul, e prevê que, a médio e longo prazo, a instituição aumentará os investimentos no apoio a projetos de pesquisa com instituições internacionais.
Projetos diversificados
As parcerias formalizadas pela Fapemig contemplam desde o segmento da saúde, computação e automação industrial até o desenvolvimento de novos materiais na área metalúrgica.
Entre as instituições com as quais a Fapemig formalizou acordo está o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DADD) e a Fundação Alemã de Pesquisa Científica (DFG). O intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores está voltado para a implementação de pesquisas no segmento de energia nuclear e desenvolvimento de novos materiais na área de metalurgia.
Envolvendo pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Viçosa (UFV), há quatro anos, a Fapemig também mantém acordo de cooperação com o Instituto Nacional Francês para implementação de pesquisas em ciências da computação e automação.
Outra parceria formalizada da Fapemig é com a Universidade de Purdue e com a Fundação Bill & Melinda Gates, ambas dos Estados Unidos. Um dos resultados desta cooperação é que, atualmente, estão em análise 18 propostas mineiras para o desenvolvimento de pesquisas na área de doenças negligenciadas e nas quais laboratórios privados não têm interesse em investir.
Com o Imperial College London, do Reino Unido, a Fapemig tem acordo de cooperação científica para a participação de estudantes mineiros em cursos de pós-graduação e desenvolvimento de pesquisas nas áreas de eletrônica orgânica e impressa.
Intercâmbio de alunos e professores
Com as universidades de Queensland, da Austrália, e Alberta, do Canadá, está em andamento acordo de cooperação para intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores, desenvolvimento de projetos conjuntos e realização de eventos científicos em diversas áreas.
Com o Instituto Politécnico de Torino, na Itália, a Fapemig mantém acordo de cooperação por meio do qual professores do curso de design de moda da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) estão participando de cursos de pós-graduação. O design é um dos ofícios que mais cresce no Estado, que hoje possui o maior número de escolas do tema no país.
Na avaliação do presidente da Fapemig, o fato do Estado possuir 12 universidades federais e duas estaduais – a Uemg e a Unimontes – desperta o interesse de instituições estrangeiras para o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa. O avanço das pesquisas no Estado em áreas como saúde e agropecuária também são aspectos que chamam a atenção.
Com o aporte maior de recursos em ciência e tecnologia, nos últimos anos o Governo do Minas viabilizou a implantação de 15 cursos de mestrado e de doutorado na Unimontes e Uemg, contemplando diversas áreas do conhecimento.
O incremento do orçamento da Fapemig também atrai o interesse de instituições de renome fora do país. O presidente da instituição lembra que, até 2006, a Fundação possuía orçamento anual em torno de R$ 24 milhões. Em 2012, este valor poderá chegar a R$ 350 milhões.
O investimento coloca o Estado numa situação privilegiada na busca pela elevação do seu potencial econômico, com enfoque para áreas estratégicas como aeronáutica, biotecnologia, microeletrônica e nanotecnologia. “São áreas que podem gerar produtos de alto valor agregado e empregos de padrões equivalentes aos de países de primeiro mundo”, afirma Mário Neto Borges.
Crescimento do orçamento da Fapemig desde 1999
Fonte: Agência Minas