O Produto Interno Bruto (PIB) do município de Itamarati de Minas, em 2010, foi de R$ 84 milhões. A cidade foi a segunda do Brasil que mais subiu no ranking, passando da posição de 4.577 para a de 2.958. A extração de bauxita no município foi a atividade econômica que mais contribuiu para o crescimento.
O PIB per capita (o PIB dividido pelo número de habitantes) de Itamarati de Minas é maior do que a média nacional. Na cidade, o valor gira em torno de R$20.593 enquanto no país é de R$ 19.766,00. No entanto, segundo o IBGE, nem toda riqueza gerada no município é absorvida pelos moradores, por isso os dados não indicam que aqui vive uma população rica.
Isso porque o principal motivo que explica o crescimento do PIB é a retomada da exploração de bauxita por uma empresa mineradora de alumínio. O minério teve alta após a crise de 2008. A unidade de Itamarati de Minas tem capacidade para a extração de um milhão e seiscentas mil toneladas de bauxita por ano. Movimento que impulsiona parte da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) da cidade.
Em 2010, os cofres públicos arrecadaram cerca de um milhão e setecentos e cinquenta reais do imposto. Este ano, a estimativa é que até o final do mês a arrecadação feche em aproximadamente dois milhões e duzentos e trinta e um mil reais, segundo dados da prefeitura. A empresa participa com a maior parte deste total e é a segunda maior geradora de empregos na cidade, depois da administração municipal.
A preocupação é que a renda gerada não circule nem seja reinvestida em Itamarati de Minas. Por isso, o prefeito Erivelto Furtado, aposta em parcerias entre o poder público e a empresa. De acordo com ele, vários outros setores também já são beneficiados.
A cidade que mais subiu no ranking do PIB também é de minas gerais: Catas Altas, na região central do estado. No município, o ganho foi gerado pela mineração de ferro.
Fonte e fotos: Megaminas e Prefeitura de Itamarati de Minas
O Teatro Municipal Belmira Villas-Boas, em Muriaé, será aberto ao público na próxima sexta-feira (21). As obras civis, que começaram em abril de 2010, já foram concluídas, e a parte externa, pintada.
O teatro, localizado na Avenida Coronel Domiciano, no antigo prédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, já tombado pelo Patrimônio Histórico, irá abrigar também o Centro Municipal Coreográfico, sala de ensaio com acesso direto ao palco, espaço para apresentações com 340 lugares, além de alguns camarotes.
O nome do espaço é uma homenagem à professora de piano Belmira Villas-Boas. O teatro terá salão de entrada com bar, banheiros públicos e para deficientes; secretaria, que poderá ser reversível para bilheteria; uma rampa para a acessibilidade de todos os portadores de necessidades especiais; cozinha, camarins masculinos e femininos, sala de dança e balcão de recepção.
Fonte e foto: Jornal A Notícia
A Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas iniciou, nesta semana, o treinamento de médicos para da utilização do ultrassom portátil. A sensibilização faz parte da programação do projeto Ecos dos Gerais, que está sendo implantado de forma pioneira na região.
Realizado pela Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com Winfocus (World Interactive Network Focused on Critical Ultrasound), sociedade internacional presente em mais de 50 países, o projeto Ecos dos Gerais vai possibilitar a realização da ultrassonografia em todas as portas de entrada de urgência e emergência da região, inclusive dentro das unidades de atendimento móvel do Samu, com acompanhamento e monitorização das imagens em tempo real.
De acordo com o coordenador do Winfocus no Brasil, José Pazeli, o projeto visa implantar um sistema de transferência de imagens, com instalação de uma máquina na ambulância do Samu e nas portas de entrada dos hospitais, que estarão interligadas com a Central de Regulação. “Quando a imagem entra no sistema, o laudo é compartilhado, possibilitando o cruzamento das informações básicas por diferentes perspectivas e, consequentemente, uma melhor avaliação pela Central de Regulação”, justifica. Segundo o médico, a rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas foi escolhida para iniciar o projeto por já estar estruturada e com maior resolubilidade.
Durante toda a semana, a coordenação estadual de Urgência e Emergência da SES/MG, junto com o grupo Winfocus, realizou visita técnica aos hospitais e Samu Macro Norte, em Montes Claros, para realizar um diagnóstico da infraestrutura hospitalar e da central do Samu. Na visita, foi realizada a apresentação do projeto Ecos dos Gerais aos médicos dos setores da urgência e emergência, UTI e cirurgia, radiologia e educação continuada.
Neste sábado (15) e domingo (16), será realizado um workshop para preparação de tutores que atuarão no treinamento dos profissionais para utilização do ultrassom portátil. A proposta é capacitar 378 médicos da rede de assistência, nos 86 municípios da região.
Segundo o coordenador geral da Winfocus, Luca Neri, a tecnologia utilizada é simples e de fácil acesso, mas com possibilidade de diagnósticos mais seguros, de forma compartilhada e sustentável. “Com a ecografia, é possível gerar laudos mais fidedignos e evitar que pacientes sejam deslocados entre as unidades de saúde, às vezes por grandes distâncias, desnecessariamente”, explica.
De segunda a quarta-feira da próxima semana, a equipe, formada por economistas e médicos intensivistas, visita as cidades de Pirapora, Janaúba e Manga, onde também visitarão as unidades hospitalares. A equipe já visitou as unidades hospitalares de Brasília de Minas e Taiobeiras.
A técnica da coordenação de Urgência e Emergência da SES-MG, Aline Ituassu, explica que os municípios visitados serão os primeiros polos da região a implantar o projeto. “Inicialmente, o serviço será realizado nas portas de entrada de urgência, unidades de terapia intensiva dos municípios de Montes Claros, Brasília de Minas, Pirapora, Taiobeiras e Janaúba, na atenção primária no município de Manga e nas unidades de suporte avançado do Samu Macro Norte”, elenca.
A previsão é que o serviço esteja disponível ao usuário a partir de julho de 2013, após o treinamento dos profissionais e instalação dos equipamentos em todas as unidades previstas no projeto. Após a efetivação, o Ecos dos Gerais se estenderá para todo o Estado.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) recomenda cautela com o custo das transações durante as compras de Natal. Segundo o presidente do órgão, Geraldo Tardin, o consumidor não deve se deixar levar pelo comodismo e aceitar o financiamento das lojas de qualquer forma. De acordo com Geraldo Tardin, é importante entender que muitas dessas lojas estão vinculadas a um agente financeiro, e por isso oferecem crédito com mais facilidade, mas que muitas vezes não são os mais baratos.
A sugestão é fazer um levantamento de preços e verificar se um empréstimo bancário não é mais vantajoso. Com o dinheiro tomado da instituição financeira de confiança, o consumidor poderá obter vantagens se comprar à vista, obtendo um desconto. Depois, paga-se em parcelas mais suaves ao banco, recomenda.
Outra dica é pedir à financeira da loja o Custo Efetivo Total anual (CET) do financiamento para comparar com o indicador de outras financeiras. “Não adianta o agente financeiro falar que a taxa é de 0,99%. Às vezes, quem está pagando 1,05% está pagando menos, pois esse financiamento não tem tantos encargos financeiros como o outro que cobra 0,99% apenas como chamariz”, alerta.
Além disso, lembra o Tardin, é muito comum os lojistas agregarem ao valor da compra um seguro, chamado de garantia estendida. Na verdade, não é proibido ao vendedor oferecer esse tipo de garantia, mas é obrigatório informar ao consumidor que esse serviço está embutido no preço.
“Outro dia, fui comprar uma tv e ao chegar no caixa verifiquei que existiam dois boletos, sendo que um era o tal seguro, que custava quase 22% do valor do aparelho. O número de parcelas também era igual”, exemplifica
Nesse caso, explicou Tardin, o seguro foi recusado, uma vez que o televisor já tinha garantia de três anos do fabricante e não existia a necessidade de dois anos adicionais de seguro, o que, na avaliação de Geraldo Tardin, com o avanço rápido da tecnologia os consumidores trocam seus aparelhos mais rapidamente.
“Há muito tempo, no comércio, o vendedor deixou de vender produtos. Ele deixou de ter argumentação sobre o produto, qualquer produto. Seja carro, eletrodomésticos, computadores, tudo. A oferta é de prestações”, diz.
De acordo com Tardin, o que se vende é facilidade de compra, que o consumidor muitas vezes aceita sem levar em consideração o valor que irá pagar ao final do prazo de financiamento. Outra precaução do consumidor, aconselha, é fazer uma prevenção antes da compra procurando por meio das redes sociais na internet denúncias sobre produtos e lojas.
Os egípcios endossaram por uma pequena margem de vantagem a Constituição moldada pelos islamitas -- e que tem a oposição de outros grupos e partidos, temerosos de que vá aprofundar as divisões no país --, disseram neste domingo dirigentes dos dois campos rivais, após a primeira rodada de um referendo que será realizado em duas etapas.
Na segunda fase da votação, na semana que vem, é provável que o "sim" amplie sua vantagem, já que a consulta será em localidades consideradas mais favoráveis aos islamistas, dizem analistas, indicando que a Constituição será endossada pelos eleitores.
Mas uma vitória apertada, se confirmada, daria ao presidente egípcio, o islamista Mohamed Mursi, pouco motivo para festejar, uma vez que isso iria evidenciar uma ampla divisão num país onde ele precisa construir um consenso sobre medidas duras para corrigir uma economia frágil.
O partido da Irmandade Muçulmana, que levou Mursi ao poder na eleição de junho, afirmou que 56,5 por cento dos eleitores apoiaram a Carta. Os resultados oficiais só devem ser divulgados depois da próxima etapa de votação, que será realizada na semana que vem.
Mursi e seus partidários dizem que a Constituição é vital para conduzir a transição democrática do Egito. Os seus opositores dizem que o texto da nova Carta é muita islâmica e esmaga os direitos das minorias, incluindo os cristãos, que compõem 10 por cento da população.
A preparação para votação de sábado foi marcada por protestos que deixaram muitos mortos. Manifestações eclodiram pelo país quando Mursi se atribuiu poderes extras em 22 de novembro e, logo em seguida, acelerou a finalização da Constituição por uma Assembleia dominada por seus aliados islamistas.
No entanto, a votação transcorreu calmamente, com longas filas no Cairo e em várias cidades, apesar de balanços não oficiais indicaram que apenas um terço das 26 milhões de pessoas aptas a votar compareceu às urnas.
A oposição queria alterações na Carta e também se opunha à realização da votação por causa dos violentos protestos no país.
Se a Constituição for rejeitada no segundo turno, o que agora parece improvável, uma nova assembléia será formada para elaborar uma nova versão, num processo que pode levar até nove meses.
Reuters