Agência Brasil
Brasília – Os parlamentares condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, estão proibidos de exercer seus mandatos, segundo decisão de hoje (17) do Supremo Tribunal Federal (STF). Por placar de 5 votos a 4, a Corte entendeu que a decisão de cassar os mandatos não cabe ao Congresso Nacional, pois as Casas Legislativas só devem ratificar o entendimento do STF. A decisão só deve ser cumprida quando transitar em julgado, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recursos.
Três deputados federais condenados no mensalão serão diretamente afetados: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), já sinalizou em outras oportunidades que não pretende aderir automaticamente ao entendimento do STF, pois acredita que a Corte não pode deliberar sobre um tema político.
A questão da perda de mandato começou a ser discutida no dia 6 de dezembro. O último debate ocorreu há uma semana, quando o placar estava empatado em 4 votos a 4: metade dos ministros defendia a preponderância da decisão do STF e a outra metade queria que a última palavra fosse do Congresso Nacional.
Último ministro a votar, Celso de Mello ficou doente, o que acabou postergando o desfecho para hoje. O ministro foi internado com infecção nas vias respiratórias na última quarta-feira (12), e só recebeu alta médica na sexta-feira (14).
Conforme já havia sinalizado em discussões anteriores, o ministro aderiu à tese de que a decisão final sobre perda de mandato é do STF. Para Celso de Mello, não é possível aceitar que um parlamentar com diretos políticos suspensos por condenação criminal continue exercendo mandato.
“A perda do mandato é consequência direta e imediata da suspensão de direitos políticos por condenação criminal transitada em julgado. Nesses casos, a Câmara dos Deputados procederá meramente declarando o fato conhecido já reconhecido e integrado ao tipo penal condenatório”, disse.
O ministro ainda criticou a possibilidade de a Câmara dos Deputados não cumprir a decisão do STF, o que classificou como “intolerável, inaceitável e incompreensível”. Ele defendeu a responsabilização penal dos agentes públicos que se negarem a cumprir decisões judiciais, alegando que “qualquer autoridade pública que desrespeita a decisão do Judiciário transgride a ordem constitucional”.
No início do voto, Celso de Mello defendeu também que o presidente do STF e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, seja o responsável pela execução das penas dos réus, sem delegar a função para juízes de instâncias inferiores.
A secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, apresentou à imprensa, nesta segunda-feira (17) o balanço das principais ações e realizações, ao longo de 2012, além de uma perspectiva do que está sendo preparado pela Secretaria de Estado de Cultura para o ano que vem.
Entre os principais destaques estão os resultados obtidos com as ações de descentralização e interiorização das políticas públicas de Cultura; a inauguração e revitalização de espaços culturais; o aprimoramento dos programas e editais de fomento e incentivo à atividade cultural; as ações de circulação e fruição de bens culturais; as ações de estímulo à cadeia produtiva da Economia Criativa; além da eleição e posse do Conselho Estadual de Política Cultural.
Sobre as ações de interiorização das políticas culturais, Eliane Parreiras destacou que esta é uma das principais diretrizes de trabalho propostas na gestão Anastasia. Segundo a secretária, o Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Cultura entendem a importância de levar políticas de incentivo à atividade cultural aos municípios do interior, como forma de estimular a produção cultural local, por meio da promoção da Cultura regional e suas peculiaridades.
Essas ações, segundo Eliane Parreiras, foram marcadas esse ano com a inauguração dos Núcleos Regionais da Secretaria de Estado de Cultura em Uberlândia, Governador Valadares e Pouso Alegre, cada um atendendo as demandas de duas macrorregiões mineiras. Ao todo, o Estado passou a contar com cinco Núcleos Regionais.
“Entendemos que é preciso levar os serviços da Secretaria de Estado de Cultura às prefeituras, produtores culturais locais e artistas. Nesse sentido, os Núcleos atuam como braços da Secretaria junto às macrorregiões, dando o suporte necessários às ações culturais locais”, explicou.
Programa Minas Território da Cultura
Como continuidade a essa ação, Eliane Parreiras adiantou o lançamento, no início de 2013, do Programa Minas Território da Cultura, que irá percorrer as 10 macrorregiões de Minas Gerais, ao longo de 2013 e 2014. Serão apresentadas ações e programas culturais do Sistema Estadual de Cultura, por meio das superintendências e entidades vinculadas, em cada uma das macrorregiões do Estado, em articulação com a comunidade e atores locais, instituições culturais, artistas e produtores.
Entre as realizações importantes de 2012, a secretária de Estado de Cultura destacou, ainda, a inauguração de novos espaços culturais no Estado, como o Centro de Arte Popular CEMIG, o Museu Peter Lund, em Lagoa Santa, e o Museu da Cachaça, que será inaugurado no dia 20 de dezembro no município de Salinas, além da revitalização de espaços já conhecidos o público. Alguns exemplos são o Museu Mineiro, que passou por amplo processo de requalificação, o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, que ganhou nova exposição de longa duração, e o Grande Teatro do Palácio das Artes.
“Desde o incêndio de 1997, este foi o maior investimento que o Palácio das Artes recebeu em sua infraestrutura”, ressaltou. Para 2013, estão previstas as inaugurações do Centro Cultural Banco do Brasil, que integrará o Circuito Cultural Praça da Liberdade, a nova museografia do Palácio da Liberdade, o início da implantação do Inhotim Escola e da Casa Fiat de Cultura, entre outros.
Aprimoramento dos programas de incentivo
O ano que está chegando ao fim também foi marcado pelo trabalho de aprimoramento e alinhamento dos programas de fomento e incentivo à Cultura mantidos pelo Governo do Estado, como a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que este ano registrou um aumento de 33% no número de projetos aprovados para captação.
Outros exemplos são o Fundo Estadual de Cultura, o Cena Minas, o Música Minas, o Bandas de Minas e o Filme em Minas. Eliane Parreiras explicou que esses programas passam por um constante processo de avaliação, por meio de consultas públicas e escutas junto aos produtores e artistas atendidos, de modo a aumentar sua abrangência.
Como exemplo desta atenção à opinião pública, ela citou o projeto encaminhado à Assembleia Legislativa, no final deste ano, que propõe a modificação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Pelo projeto, fica reduzida, por um período de 10 anos, a contrapartida exigida das empresas interessadas investir em projetos culturais, por meio da Lei, além da ampliação da possibilidade de empresários interessados em reduzir o total de créditos tributários inscritos em Dívida Ativa, por meio de ações de apoio à Cultura.
“Trata-se de um projeto que foi concebido com base em sugestões e demandas da classe artística. Ele tem, sobretudo, o objetivo de aumentar o investimento privado em Cultura, estimular novas empresas a apoiarem projetos, sobretudo as empresas de pequeno e médio porto, e, ainda, descentralizar e regionalizar esses investimentos”, destacou.
Economia criativa em foco
Eliane Parreiras também falou das ações de estímulo à cadeia produtiva da Economia Criativa, como a criação e implantação do Criativa Birô, no Palácio das Artes, um equipamento cultural que terá como objetivo prestar apoio e assessoramento a empreendedores criativos do Estado, além da implantação do Núcleo de Criação de Design e Moda do Plug Minas.
A secretária ressaltou, ainda, as ações de circulação e fruição de bens culturais, como o Projeto Noite Branca, realizado pela Fundação Clóvis Salgado nas dependências do Palácio das Artes e do Parque Municipal. “Foi um projeto abraçado pela população de Belo Horizonte e que já está com sua segunda edição garantida”, adiantou. Outros destaques foram a temporada de óperas da Fundação Clóvis Salgado, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que realizou este ano sua primeira turnê internacional, as ações da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, entre outras.
Ao final, a secretária ressaltou a eleição e posse do Conselho Estadual de Política Cultural, órgão paritário consultivo e deliberativo, formado por membros do Poder Público e da sociedade civil organizada. Empossado em setembro, o Conselho encontra-se em fase de discussão de seu regimento interno. A próxima reunião está marcada para fevereiro.
Fonte: Agência Minas
Atendendo a determinação da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – a Energisa Minas Gerais já enquadrou seus serviços à Resolução Normativa 482, recentemente retificada por aquela agência. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, no sitio eletrônico da empresa.
A medida vai desburocratizar a instalação de geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração, com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a 1 MW. A diretoria da agência criou um sistema de compensação de energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A norma é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia — hídrica, solar, biomassa, eólica (foto) e cogeração.
As unidades geradoras instaladas nas residência deverão produzir energia e o excedente poderá ser injetado no sistema da distribuidora, que utilizará o crédito para abater o consumo dos meses subsequentes. Segundo a Aneel, os créditos poderão ser utilizados em um prazo de 36 meses e as informações estarão na fatura do consumidor, que terá controle do saldo de energia em sua fatura.
O consumidor que instalar micro ou minigeração distribuída será responsável inicialmente pelos custos de adequação do sistema de medição necessário para implantar o sistema de compensação. Após a adaptação, a própria distribuidora será responsável pela manutenção, incluindo os custos de eventual substituição. Para utilizar o novo benefício o interessado deve preencher o formulário acessando o link http://www.energisa.com.br/minasgerais/paginas%20internas/NormasTecnicas.aspx e entregá-lo em uma das agências de atendimento.
Hoje, a Energisa está apta a receber o pedido de instalação de micro ou minigeração distribuída, e não para a sua efetiva conexão e faturamento. O efetivo faturamento das primeiras unidades consumidoras no sistema de compensação de energia deve ocorrer somente depois de março de 2013, considerando os prazos desde a solicitação do consumidor até a aprovação do ponto de conexão pela distribuidora, informou a Aneel.
Fonte: Energisa e Aneel
O prazo para vacinação de animais contra febre aftosa termina hoje, 17 de dezembro. Devem ser vacinados todos os bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, para que a meta de 100% do rebanho de Cataguases e região seja alcançada. Quem não vacinar seu rebanho deverá pagar multa no valor de R$ 58,23 para cada bovino não vacinado. A campanha começou dia 5 de novembro e deveria ser encerrada no dia 30 do mesmo mês, mas foi prorrogada por causa das chuvas que caíram sobre a Zona da Mata Mineira neste período de vacinação.
A Doença
A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos.
O vírus da febre aftosa é altamente contagioso e pode ser transmitido através da baba e, na fase inicial da doença, do sangue dos animais. Tal vírus pode resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.
A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados.
Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, na gengiva ou na língua e, principalmente, feridas nos cascos ou nos úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicados.
A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais jovens, principalmente os que estão em aleitamento.
Com informações da Rádio Muriaé e IMA-MG
Nesta terça-feira (18), às 10h, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) lança, em Belo Horizonte, o projeto de Telemonitoramento de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.
A ação inovadora do Estado visa reduzir a mortalidade de neonatos (bebês de 0 a 6 dias de vida).
Na solenidade, os jornalistas de Belo Horizonte e de Montes Claros poderão acompanhar, em tempo real, uma teleconsultoria entre os especialistas da capital e os do Hospital Universitário Clemente Faria, em Montes Claros.
Fonte: Agência Minas