O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães, apresentou, na manhã desta quarta-feira (19), em entrevista coletiva, o balanço das ações desenvolvidas pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).
Entre os pontos de destaque estão a mudança na Lei Florestal, cuja proposta será enviada ainda esta semana para a Assembleia Legislativa, os resultados do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio) e do Programa Minas Sem Lixões, a revisão dos limites das unidades de conservação e a criação de novas áreas protegidas.
Em função do novo Código Florestal, todos os Estados terão que adequar suas legislações. Em Minas, foi feita a alteração da Lei 14309/02. “Concluímos esta semana a proposta de revisão da norma e fizemos ampla discussão com as secretarias de Agricultura, de Desenvolvimento Econômico e de Desenvolvimento Urbano e, ainda, com a Agência Metropolitana. O próximo passo, agora, é mandar para a Assembleia Legislativa, o que deve acontecer na próxima semana”, afirmou o secretário.
Em relação à disposição de resíduos sólidos urbanos, o desafio, de acordo com Magalhães, é acabar com 275 lixões em Minas, sendo que o prazo para essa erradicação é agosto de 2014. “Ainda temos esse desafio pela frente. Apesar de termos 60% da população atendida com a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos, temos que nos atentar para o prazo de erradicação. Com a mudança de grande parte dos prefeitos dos municípios mineiros, em função das últimas eleições, precisamos reforçar a mobilização, a conscientização e o envolvimento das administrações municipais para que consigamos cumprir o prazo”, ressaltou.
Segundo o secretário, o apoio da sociedade é fundamental no trabalho de erradicação. “Já avançamos muito e este ano temos planejamento de acabar diversos lixões em Minas. Não podemos mais admitir que grandes municípios estejam com lixões, temos que agir e cumprir a legislação. Lembrando sempre que esta é uma obrigação das prefeituras”, destacou.
Redução da área queimada
Outro dado importante apresentado foi que, em 2012, Minas reduziu em 63%, em relação ao ano anterior, a área queimada no interior das Unidades de Conservação (UCs) de proteção integral.
“Por determinação do governador, em função dos incêndios registrados em 2011, não medimos, neste ano, esforços no combate aos incêndios. Tínhamos assumido uma meta de redução de 20% de área queimada. Para isso, montamos um plano robusto, com equipamentos e logística, a fim de alcançarmos essa meta. Mas, internamente, definimos que essa redução poderia ser de 50%. Investimos R$ 29 milhões nas ações de prevenção e combate, neste ano, e alcançamos resultado acima do esperado”, avaliou o secretário.
Já em relação à revisão dos limites das Unidades de Conservação, Magalhães explicou que Minas Gerais tem cerca 460 mil hectares de UCs que precisam de regularização fundiária. Segundo ele, para conseguir realizar essa regularização, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) deu início, em 2011, a um trabalho de identificação.
“Georeferenciamos todas as unidades, identificamos os proprietários, levantamos quem tem posse das terras e quem não tem, para revisarmos os limites dessas áreas protegidas. Nosso objetivo é diminuir o conflito com a população que mora no entorno. Tivemos uma experiência no Parque Estadual da Serra do Papagaio, retirando pastos e incluindo florestas dentro da UC, protegendo áreas importantes para proteção de biodiversidade. Conseguimos negociar e o resultado foi o aumento de 8% na área do parque”, informou.
Bolsa Reciclagem
Magalhães destacou, também, o programa Bolsa Reciclagem que, neste mês, pagou a primeira parcela, no valor de R$ 1,5 milhão, para entidades de catadores credenciadas. “O pagamento total, em 2013, será de R$ 4,5 milhões. Esse incentivo é uma inovação e Minas Gerais é o primeiro estado a pagar por serviços ambientais aos catadores, um forma de reconhecimento aos trabalhos já realizados por eles há anos”, comentou.
Ele abordou, ainda, o Radar Meteorológico, importante ferramenta de previsão de tempestades, adquirida pela Cemig e operada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). “Por meio do radar são enviados, diariamente, alertas meteorológicos e avisos de enchentes para 311 municípios cadastrados por email. Os avisos serão enviados, também, por SMS a 1375 celulares cadastrados. Com essas informações, os municípios poderão se organizar a fim de evitar tragédias”, disse.
O secretário anunciou, para 2013, a criação daquela que deverá ser a maior UC de Minas Gerais, podendo chegar a 500 mil hectares. “Os estudos estão sendo elaborados pela equipe do Instituto Estadual de Florestas (IEF) com base na criação de um parque de cerca de 25 mil hectares, na região de Carinhanha, na divisa do estado do com a Bahia”, concluiu.
Fonte: Agência Minas
Chega o fim de mais um ano e começam as intermináveis listas dos melhores trabalhos lançados nos últimos 12 meses. Nem sempre é facil, principalmente em 2012 que foi um ano prolífico de gravações, onde artistas independentes disputaram espaço de igual para igual com os grandes mestres. Também é difícil escolher apenas 10 cd´s entre estilos tão díspares como o jazz, o rock, a MPB e o progressivo, mas abaixo cito os trabalhos que, além do meu gosto pessoal, foram unanimidade neste ano.
Jack White – Blunderbuss: É o que eu sempre digo: tocar mil notas não resolve nada se você não for um grande compositor. E é isso que Jack mostra nesse cd, um guitarrista e compositor maduro, que usa sua técnica em favor da música e não o contrário. Esqueça a baboseira do White stripes, sua antiga banda, pois Blundebuss pode ter elevado Jack White ao maior músico de sua geração.
Roberta Lima – Meu Canto: Escolhi este cd não por Roberta ser de Cataguases, mas por se tratar de uma cantora madura, forjada aos poucos, nos bailes da vida, como se fazia nos bons tempos. Em “Meu Canto”, a cantora passa a MPB à limpo, cantando os grandes compositores de norte a sul do país, e o que é melhor: sem se prender a composições óbvias e ainda embalada pelos excelentes arranjos de seu marido Dudu Vianna. Roberta ainda será uma das maiores divas de nossa música, não só por sua voz, mas por seu trabalho e sensibilidade.
Rush – Clockwork Angels: De banda de rock dos anos 70, a eletrônico nos 80, passando levemente pelo grunge nos anos 90. Tudo que os canadenses do Rush fizeram possiu e possui a marca do bom gosto e da qualidade musical. O grupo que entrou no limbo no fim dos anos 90, se tornou cult nessa década e lança seu primeiro cd realmente conceitual. Músicas como a faixa-título e “Caravan”, mostram que o grupo continua afiado, e que a linha que separa o exibicionismo da verdadeira técnica pode se tênue, mas esses três canadenses conseguem seguí-la muito bem.
Van Halen – A Different Kind : Talvez a maior banda de hard rock dos anos 80, é inegável a contribuição que eddie Van Halen deu naquela década à guitarra. Por isso, foi realmente um estardalhaço quando foi anunciada a volta do quarteto com Dave Lee Roth nos vocais quase 25 anos depois de tocarem juntos pela última vez, e ainda trazendo uma novidade: o filho de Eddie, Wolfgang, que estaria cuidando das quatro cordas nessa empreitada. Musicalmente o grupo fez um cd irrepreensível, uma hard festeiro, cheios de guitarras bem na linha dos clássicos de outrora. A locomotiva Van halen continua nos trilhos detonando como nunca!
Marcelo D2 – Canta Bezerra da Silva: Nunca fui muito fã do D2, mas é inegável que neste cd o cantor conseguiu trazer à tona todo o bom humor e a malandragem carioca que só o Bezerra da Silva sabia cantar. D2 deixou os samplers de lado e mandou ver no samba de raíz, com metais e percussão. Músicas irônicas do velho Bezerra como “pega Eu”, “malandragem Dá Um Tempo” e “Minha sogra parece Um Sapatão” prestam um tributo sincero e honesto não só ao mestre Bezerra, mas a todo o samba iconoclasta carioca.
Black Country Communion – Afterglow: Super-grupo que incluí o genial baixista e vocalista Glenn Hughes, o guitarrista de blues Joe Bonamassa, o ex - tecladista do Dream theater Derek Sherinian, e o filho do falecido baterista do Led Zeppelin, John Bonham, o jason Bonham. Com um time desse não tinha como dar errado. Hughes que do alto dos seus quase 70 anos, a frente da banda, canta como um menino de 18, sempre amparado por seus experientes comparsas. A influência dos 4 é misturada em um só caldeirão, trazendo uma bela e explosiva mistura. A banda até corre o risco de encerrar suas atividades, mas seu legado em apenas 3 discos é inegável.
Djavan – Rua Dos Amores: Quem consegue fazer canções de amor e dor de cotovelo sem soar piegas? Somente Djavan! Em seu novo petardo, o cantor continua afiado, destilando suas canções belíssimas sempre embargadas de tempero jazzístico como só ele sabe fazer. Músicas como “Já não Somos 2”, “Triste é o cara” e “Bangalô”, que tem um excelente solo de trumpete, só confirma que o cantor continua falando de amor com classe, uma mistura para poucos.
Spectrum Road – Spectrum Road: Não, não é a banda cataguasense do meu amigo Rafael Nascimento. Spectrum Road é um projeto capitaneado pelo mítico Jack Bruce, o eterno baixista do cream, que nessa empreitada contou Vernon Reid, guitarrista do Living Colour, o virtuoso tecladista Martin Medeski e a baterista de jazz Cindy Blackman santana. Com esse elenco estrelar, Bruce homenageia o falecido baterista Tony Williams e sua banda Lifetime, que o próprio Baixista fez parte na década de 70. Um cd de estréia que apresenta um jazz rock furioso e técnico, e mostra uma empatia quase telepática entre o quarteto.
Pat Metheny – Unity Band: O guitarrista canadense pat metheny é como o vinho: melhora a cada dia. Essa frase pode soar batida, mas funciona com ele. Quando você pensa que esse músico já fez tudo que poderia em termos de harmonia e composição, eis que ele traz uma nova carta na manga. Seu novo cd é um desfile de bom gosto e harmonia, onde (quase) nunca há espaço para virtuosismo gratuito. Com uma banda impecável, onde se destaca seu velho amigo, o baterista Antonio Sanchez, o músico da´mais uma aula de jazz.
Steve Hackett – Genesis Revisited II: É muito complicado mexer no sagrado. Quando soube que Steve Hackett faria um cd só com regravações de sua época no Genesis, eu logo pensei: Como ele vai conseguir fazer versões melhores que as originais??? Bem, se ficaram melhores eu não sei, mas Hackett injetou um certo frescor em suas novas versões, sem descaracterizá-las totalmente, e com seus convidados fez um verdadeiro quem-é-quem do progressivo atual. Vale conferir a nova versão de “Suppers Read”, usando 5 vocalistas diferentes, com destaque para Simon Collins (filho de Phil Collins), com o timbre igual o do pai, e o mastermindo do Opeth Mike Arkefeldt. Steve Wilson do mítico Porcupine Tree ficou completamente à vontade na sua versão para a bela “Can-Utility And The Coastliners”, e Neal Morse, que ao lado do guitarrista Ronie Stolt (The Flower Kings) arrasam na releitura de “The Return Of The Giant Hogweed”. O guitarrista foi ousado em mexer em canções quase veneráveis, mas se deu bem e fez um delicioso cd duplo. Um prato realmente fino, requentado é verdade, mas muito fino!
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Enquanto 2012 se aproxima do fim, a Ericsson ConsumerLab identificou as tendências mais quentes de consumo para 2013. Por mais de 15 anos, a ConsumerLab realiza uma pesquisa baseada nos valores das pessoas, comportamentos e modos de utilização de produtos e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
O chefe de pesquisas da ConsumerLab, Michael Björn, disse que o "nosso programa é baseado em entrevistas anuais com mais de 100 mil pessoas em mais de 40 países e 15 megacidades. Ao longo dos anos, acumulamos uma enorme base de dados de tendência de consumidores - e vemos que o ritmo da mudança está mais rápido do que nunca."
Aqui estão as 10 maiores tendências para o consumidor para o ano que vem:
1. A confiança na computação em nuvem remodela as necessidades dos dispositivos
Mais de 50% dos usuários de tablets e bem acima dos 40% dos usuários de smartphones nos EUA, Japão, Austrália e Suécia apreciam a simplicidade de ter os mesmos aplicativos e dados perfeitamente disponíveis em diversos dispositivos por meio da nuvem.
2. Computação para uma mente dispersa
De desktops, arquivos e pastas para superfícies planas, aplicativos e serviços em nuvem, os consumidores estão cada vez mais virando as costas para o paradigma da computação para a mente focada. As tarefas são manipuladas no calor do momento - da mesma forma que acontece quando estamos em uma fila de compras ou conversando com alguém em uma cafeteria. A intenção de compra é maior para tablets - em comparação com PCs - e smartphones, em comparação com laptops.
3. Traga sua própria banda larga para trabalhar
Um total de 57% dos usuários de smartphones usam seus dispositivos pessoais no trabalho. Os smartphones pessoais estão cada vez mais sendo utilizados em ambientes corporativos, para enviar e-mails, planejar viagens de negócios, encontrar locais e muito mais.
4. Cidadãos serão absolutamente móveis
Por acessar a internet sempre e em toda parte, os consumidores já estão tornando a Internet inegavelmente móvel. O total de smartphones irá atingir 3,3 bilhões em 2018 e a cobertura da rede móvel é um dos fatores mais importantes para a satisfação de vida da metrópole.
5. Redes Sociais de Segurança Pessoal
Como resultado da turbulência econômica, a confiança nas estruturas e autoridades tradicionais está diminuindo e os consumidores acreditam cada vez mais em suas comunidades pessoais. Redes pessoais online servem como meio de redes de segurança social e são sérias candidatas a substituir a tradicional agência de emprego.
6. Mulheres lideram o mercado de smartphones
Novos dados mostram claramente que as mulheres lideram a maior parte do mercado de adoção de smartphones. Nada menos do que 97 % das proprietárias de smartphones usam SMS. Um total de 77% envia e recebe fotos, 59% usa redes sociais, 24% faz check-ins nos locais que frequentam e 17% resgata cupons. Os valores para os homens são mais baixos nestas áreas.
7. Cidades tornam-se centros de criatividade social
Moradores do centro da cidade têm significativamente mais amigos online do que pessoas em áreas suburbanas. Aproximadamente 12% daqueles que vivem em grandes cidades dizem que a principal razão para a utilização de redes sociais é a de conectar e trocar ideias com outros, tornando-se a terceira razão mais comum para a rede social, depois de manter contato com amigos e mantê-los atualizados.
8. Compras online
Um total de 32% dos usuários de smartphones já fazem compras com seus aparelhos, e agora começam a combinar os aspectos de compras nas lojas físicas e online. Eles querem ver seus produtos, obter informações e comparar preços, bem como comprar imediatamente, sem ter que passar pelo caixa.
9. A TV se torna social
Um total de 62% dos telespectadores usam fóruns sociais enquanto assistem vídeo e TV - e 42% daqueles que usavam fóruns sociais ou chats enquanto assistiam, discutiam coisas que viram durante a semana. Mais de 30% são mais propensos a pagar por conteúdo visto em contextos sociais. A maioria parte do consumo de vídeo e TV em dispositivos móveis acontece em casa.
10. Aprendizagem em transformação
A aprendizagem é transformada por meio de forças internas e externas: os jovens trazem sua experiência em tecnologia pessoal em sala de aula. Simultaneamente, governos e instituições procuram novas soluções de Tecnologias de Comunicação e Informação, a fim de ser mais eficientes. A conectividade muda as perspectivas das crianças em uma escala global. Na Índia, cerca de 30 dos 69 milhões de crianças que vivem em cidades, de 9 a 18 anos, possuem seus próprios celulares.
Fonte e fotos: Computerworld
Por Marcelo Lopes
A microrregião de Cataguases, formada também por Astolfo Dutra, Dona Eusébia, Itamarati de Minas e Santana de Cataguases terá, a partir de 1º de janeiro de 2013, duas prefeitas: Tarcília Fernandes, em Itamarati de Minas e Jucélia Baesso, em Santana de Cataguases. Na solenidade de diplomação realizada na manhã desta quarta-feira, 19, elas foram muito aplaudidas. Ao final, e quase imperceptível, as duas prefeitas foram vistas conversando a sós em um canto do palco onde foi realizada a cerimônia e, depois de alguns minutos, se despediram com um afetuoso abraço.
Tarcília e Jucélia tem trajetórias políticas parecidas. Ambas foram secretárias de saúde de seus municípios onde marcaram suas presenças pelo dinamismo, competência e grande conhecimento do funcionamento da saúde pública. No período em que estiveram à frente de suas pastas, modernizaram e ampliaram o setor. Por conta de atuações tão destacadas se tornaram os nomes naturais de seus partidos para disputarem a sucessão municipal. Tarcília tem ainda a experiência de quatro anos como vice-prefeita nesta atual administração.
A partir de 1º de janeiro de 2013 a trajetória destas duas mulheres terá também em comum o cargo de prefeita. Tarcília assume um município com situação política mais confortável que a de sua colega Jucélia. Itamarati de Minas vive um bom momento no contexto nacional e estadual. Conta com o apoio do governo do estado e é o município com o quarto maior índice de crescimento do PIB no Brasil. Para melhorar ainda mais este quadro, ela pretende ampliar o relacionamento do município, estabelecendo parcerias com as cidades da microrregião e buscar recursos e programas junto ao governo do Estado.
Jucélia, talvez, vive o seu inferno astral, que teve início na campanha eleitoral. As denúncias de irregularidades vieram à tona em um momento decisivo e quase comprometeu o resultado da eleição. Por isso vai assumir o comando de uma cidade dividida. Esta realidade ficou nítida nesta quarta-feira, 19, quando os vereadores da oposição se recusaram ser fotografados ao lado dos demais colegas, da prefeita e do vice. O que já seria uma foto histórica, feita por todos os demais diplomados sem qualquer objeção e até com merecido orgulho, ganhou ainda mais significado.
A prefeita diplomada de Santana de Cataguases, de acordo com a oposição, teria sido beneficiada pelo atual prefeito Edgard Xavier, por meio de eventuais doações de terrenos e pagamentos irregulares a pessoas daquela cidade em troca de votos. Condenada em primeira instância, conseguiu, semana passada, uma liminar no Tribunal de Justiça, em Belo Horizonte, garantindo a sua diplomação. Na última terça-feira, 18, seu processo estava na Pauta da sessão daquela Corte, mas os juízes decidiram adiar o julgamento para 20 de janeiro de 2013. Foi, certamente, o pior presente de Natal que a oposição poderia ganhar, já que apostava na cassação da liminar que garantia a diplomação de Jucélia, e sequer imaginava a possibilidade de que ela pudesse tomar posse em 1º de janeiro próximo, como de fato irá acontecer.
Dentro deste quadro político conturbado, a cidade dividida ao meio – literalmente - entre governo e oposição e a menos de quinze dias da posse, Jucélia Baesso consegue, somente agora, a tranquilidade necessária para articular o seu governo e planejar suas primeiras ações, como disse pouco depois de ser diplomada. Sabe as inúmeras dificuldades que a esperam, mas confiante diz, com voz pausada e segura, que elas serão vencidas à medida que o trabalho da nova prefeita começar a ser percebido pela população.