O Clube do Remo sediou, na noite desta sexta-feira, 21, a primeira noite de lutas de MMA (sigla em inglês de Artes Marciais Mistas), de Cataguases. O evento foi promovido pela empresa Imperador Fight, que contratou os atletas e vendeu os ingressos. A quadra do Clube do Remo ficou lotada e torceu muito pelos lutadores de Cataguases, Cristiano, Rogério Caetaninho e seu irmão e que faria a luta principal da noite, Caetaninho, além de Thiago Xplode, de Leopoldina, mas que treina em Cataguases.
Foram seis lutas de MMA e uma de demonstração de Jiu-Jitsu. O público assistiu ótimos combates, todos terminando por nocaute técnico ou finalização, poupando o trabalho dos juízes. E empolgou a plateia. Apesar da organização não ter fornecido o card (a ordem das lutas com os nomes dos respectivos atletas), foram seis combates onde os atletas de Cataguases fizeram bonito e conseguiram vencer seus oponentes.
O primeiro cataguasenses a entrar no octógono (uma espécie de ringue de oito lados), foi Cristiano Monteiro. Foi ele também que teve mais dificuldade para vencer seu oponente, e precisou de três rounds quando, quase no final da luta, ele conseguiu encaixar uma guilhotina e vencer a luta por finalização, a única da noite.
A luta de Rogério contra Americano, ambos de Cataguases, foi a mais aguardada da noite, motivada inclusive, pelo problema ocorrido na noite anterior durante a pesagem quando os dois atletas se estranharam . Antes das lutas começarem, Rogério, subiu ao octógono e, microfone em punho, pediu desculpas ao público pelo incidente na Praça Rui Barbosa e também já havia se reconciliado com Americano.
Ao ser anunciado para entrar no local da luta, Rogério foi recebido com aplausos e a plateia gritando seu nome em uníssono. Quando a luta começou, Rogério não deu espaço para seu oponente e partiu para cima, encurtando a distância e logo conseguiu derrubar Americano. Ainda no primeiro assalto conseguiu um nocaute técnico sagrando-se vencedor para delírio da plateia.
A luta principal da noite seria entre Caetaninho e Splinter, que não pôde lutar por uma contusão esta semana, frustrando o público. A última luta foi entre Thiago Xplode e Ricardo Souza que também venceu por nocaute técnico no segundo round ao fazer uma bela luta. Thiago, confirma assim, seu favoritismo na categoria, já que conseguiu sua quarta vitória em quatro lutas.
Agência Brasil
Brasília – O senador democrata John Kerry, indicado para ser o novo secretário de Estado norte-americano (o equivalente a ministro das Relações Exteriores no Brasil), tem especial interesse em questões ambientais, acompanhou à distância as discussões na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e é casado com a moçambicana Teresa Heinz Kerry, que fala português.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou hoje o democrata para o cargo, que agora deverá ser submetido a uma sabatina no Parlamento. O senador substitui a atual secretária de Estado, Hillary Clinton, que anunciou que deixará o cargo, mas não disse a que vai se dedicar. Há informações de que ela pode concorrer à sucessão de Obama.
Para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, esses aspectos da personalidade de Kerry o aproximam do Brasil. Patriota contou que quando era embaixador nos Estados Unidos conheceu Kerry e que ele demonstrava “muito interesse em questões de meio ambiente”. “Não se pode pensar em discutir o assunto [questão ambiental] sem olhar para o Brasil e observar o que fazemos aqui”, disse o chanceler.
Antes de Kerry, o nome apontado como certo para substituir Hillary era o de Susan Rice, embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU). Mas ela retirou sua indicação. Em 2004, concorreu às eleições presidenciais com George W. Bush e perdeu.
Em discursos, Kerry demonstra preocupação com as questões do Oriente Médio e, especialmente, com o Paquistão – pois há informações de que integrantes do grupo terrorista Al Qaeda utilizem áreas do território do país para o treinamento.
Em nota, Hillary Clinton parabenizou Kerry pela nomeação e espera que seja confirmada em breve pelos parlamantares. "Hoje, falei com o senador Jonh Kerry e o parabenizei pela nomeação para próximo Secretário de Estado. Eu também conversei com o presidente Obama e disse a ele que fez uma excelente escolha. Espero que o senador seja confirmado rapidamente", diz a nota publicada no site do Departamento de Estado.
Agência Brasil
São Paulo – Para reduzir a carência de profissionais que produzem órteses e próteses, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, o Ministério da Saúde fez uma parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) que prevê a liberação de R$ 348 mil para a capacitação de mais de 200 pessoas para atuar nesse trabalho. O convênio foi assinado hoje (21) pelo ministro Alexandre Padilha, no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo.
“Queremos capacitar mais de 200 profissionais em órteses e próteses aqui na oficina da AACD [em São Paulo] e, com isso, ter lá no interior e nas capitais do Nordeste profissionais capacitados para fazer órteses e próteses”, disse o ministro, após visitar a sede da associação em São Paulo.
Segundo Regina Helena Scripilliti Velloso, presidenta voluntária do Conselho de Administração da AACD, a assinatura do convênio deve ajudar a suprir a falta de mão de obra de ortesistas e protesistas do país. “Por meio desse convênio, a AACD vai disponibilizar sua estrutura e seu conhecimento e vai capacitar entre 200 e 300 pessoas para as oficinas ortopédicas do Nordeste”, explicou.
Além da parceria, outros dois convênios foram assinados na tarde de hoje (21) entre o Ministério da Saúde e a AACD. Um se refere a recursos para ajudar a AACD a ter novos equipamentos para cuidar de crianças, sobretudo na parte de reabilitação, com investimento de R$ 500 mil. Outra parceria apoia a associação no desenvolvimento de um novo aparelho para reabilitação física.
“A AACD desenvolveu, ao longo do último ano, um equipamento utilizado para reabilitação de pacientes que tiveram isquemia, derrame cerebral e de crianças com paralisia cerebral. O Ministério da Saúde tem todo o interesse em ter dados mais detalhados da recuperação das pessoas utilizando esse equipamento para incorporarmos seu uso a outras unidades do Sistema Único de Saúde”, disse o ministro.
As iniciativas fazem parte do Programa Viver sem Limite, criado em novembro do ano passado e que prevê a ampliação do acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência permanente ou temporária no Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras ações.
A solenidade de entrega oficial das obras do Mineirão, nesta sexta-feira (21), reuniu personalidades dos mundos político, desportivo e social mineiro e brasileiro, para conhecer um dos mais modernos estádios do mundo. Os depoimentos comprovam que todos ficaram impressionados com a beleza imponente do Gigante da Pampulha.
Hector Silva, ex-jogador uruguaio: “Eu joguei em 1965, quando se inaugurou, com a Seleção do Uruguai e, depois, em 70, fui para o Palmeiras e vim jogar aqui outras vezes contra Cruzeiro e o Atlético Mineiro. O estádio ficou um espetáculo, vai fazer um papel bonito na Copa”.
Procópio Cardoso, ex-técnico: “Tive o privilégio de jogar pelo Atlético e Cruzeiro, aqui no Mineirão. Participei da inauguração, com a Seleção Brasileira, no dia 7 de setembro de 65. O Mineirão era ótimo para se jogar, mas eu acho que o espectador público não ficava bem acomodado. Eram arquibancadas, os banheiros não eram adequados. Com essa reforma, o Mineirão está apto a receber qualquer tipo de jogo de futebol. Há conforto para o jogador, para o espectador, para a imprensa. Então eu acho que Minas Gerais deu um passo gigantesco e só vai beneficiar os nossos clubes”.
Reinaldo Lima, ex-jogador:“A sensação é de uma enorme alegria de estar aqui. A gente vê o Mineirão hoje, moderno, confortável, lindo, um estádio padrão Fifa. Esse é o grande presente que o governador Antonio Anastasia deu para o povo de Minas Gerais. Dá vontade de correr por esse gramado, a gente fica até inspirado a jogar bola”.
Rinaldo Amorim, ex-jogador: “Eu joguei na inauguração do Mineirão. Ganhamos do Uruguai de 3 a 0 e eu fiz o primeiro gol, um passe de Ademir da Guia. Ao encontrar um estádio tão bonito assim, meu coração bateu mais forte. Eu me lembrei de 35 anos atrás, quando fiz meu primeiro gol”.
Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da Seleção Brasileira de Futebol: “Sinto aquela primeira impressão, de satisfação e de orgulho, de felicidade, de ver que nesse aspecto a Copa foi muito importante pra gente. Nossos estádios estavam, na verdade, defasados em relação ao que a gente via no mundo. A gente chegava à Inglaterra, na Alemanha, em qualquer parte do mundo, e encontrava estádios modernos, verdadeiras arenas, facilidade, conforto, privacidade, a visualização do jogo para o espectador e realmente a gente vai ter que cumprir as exigências da Fifa e os estádios, a diferença é essa. Você chega aqui no Mineirão e se sente como se estivesse em qualquer grande estádio da Europa, de primeiro mundo. Então, parabéns ao Governo de Minas pela reforma que fez aqui, que, com certeza, vai ser muito elogiado”.
Ricardo Trade, executivo-chefe do Comitê Organizador da Copa do Mundo: “Pra mim, por ser mineiro, ser de Belo Horizonte, ter frequentado o Mineirão quando garoto, muitos jogos, é uma impressão fantástica de chegar aqui e encontrar agora ele todo renovado como está. Apesar de todo o nosso acompanhamento, que aí a gente tem que parabenizar a secretaria, o Estado e a prefeitura pela obra, que realmente ficou pronta a tempo e está dentro dos padrões exigidos e está linda, mas é impressionante a sensação diferente que está. Essa proximidade com o gramado, essa ambiência que traz a questão dos telões, os assentos marcados, camarotes, ambiente familiar para trazer a família, áreas vips largas, lugar que você realmente possa vir e se divertir. Então, o que cabe a nós é falar: nós achamos que isto aqui em Belo Horizonte, já fui em Fortaleza essa semana, mas aqui está sendo realmente sensacional pra mim, que sou mineiro, está inaugurando uma nova era para o torcedor mineiro e brasileiro para assistir futebol dentro do campo”.
Ângela Gutierrez, empresária: “Estamos todos nós mineiros aqui hoje muito emocionados, impactados pela beleza desta obra e com essa sensação boa de orgulho de ser mineiro. Saímos na frente!”
Ademir da Guia, ex-jogador do Palmeiras: “Na minha época, já era sensacional. Hoje vejo que é um estádio bem diferente do que era antigamente. É mais moderno; a estrutura é espetacular, os vestiários devem ser lindos e o gramado, que é muito importante para quem joga, deve estar uma coisa sensacional. Ver um estádio moderno como esse é isso que o torcedor brasileiro merece porque nós somos o país do futebol”.
José França da Veiga: “Entre todos aqui presentes, eu sou o único que trabalhou na construção do Mineirão desde o início. Participei da inauguração do Mineirão em 5 de setembro de 1965, estive em todos os jogos e estou participando hoje, aqui, na reinauguração deste monumento, desta obra gigantesca que está sendo inaugurada. Seu eu pudesse voltar ao tempo faria tudo de novo. Agora, que ficou muito bonito, isso ficou. São 50 anos de Mineirão. Na obra, eu fui o responsável pela admissão e demissão de todos os operários e depois fui ser o chefe operacional de todas as atividades do Mineirão. Tenho 73 anos”.
Alberto Pinto Coelho, vice-governador de Minas: “Uma obra magnífica, um exemplo de gestão pública, uma obra concebida com o olhar da importância para recepcionar um espetáculo da dimensão da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Naturalmente colocando Belo Horizonte e Minas Gerais dentro de um cenário internacional. Uma obra cumprida a risca o seu cronograma, na data exata anunciada há mais de um ano, com custo definido. Portanto, é algo que nós temos que comemorar e muito como exemplo”.
Fonte: Agência Minas
Próximo de completar um mês sem energia e, consequentemente, com as atividades paralisadas, a situação na empresa Cataguases de Papel ainda é de impasse, mas com alguns avanços. Segundo a reportagem do Site do Marcelo Lopes apurou, diretoria e funcionários mantém negociações, o nível do diálogo é considerado bom pelos empregados e há estimativa de que a fábrica volte a funcionar a partir de janeiro de 2013.
A Cataguases de Papel teve suas atividades suspensas no dia 27 de novembro último devido à interrupção no fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento. Esta foi a segunda vez que o problema ocorreu este ano, sendo a primeira em junho. À época, para que a empresa voltasse a funcionar, foi feita uma composição da dívida junto à distribuidora de energia elétrica, mas a Cataguases de Papel não teria honrado três parcelas o que motivou o novo corte no fornecimento. O Site apurou junto aos funcionários que o débito com a Energisa – entre parcelas da composição anterior e fatura atual - gira em torno de R$1,5 milhão.
Depois de várias reuniões os empregados começam a ver resultados práticos. Primeiramente conseguiram receber uma espécie de adiantamento de R$300, a título de ticket refeição que, no entanto, será descontado posteriormente na folha de pagamento. Outra conquista obtida nesta sexta-feira, 21, foi o compromisso assumido pela empresa de que efetuaria o pagamento dos salários referentes a novembro nesta data, podendo ser sacado pelos empregados no sábado, 22 de dezembro. Quanto ao décimo terceiro salário, também atrasado, ele só será pago quando a empresa voltar a funcionar.
As reuniões discutem ainda a possibilidade de um novo grupo assumir a empresa em substituição ao atual. Neste contexto, afirmaram os trabalhadores, existem quatro interessados sendo que dois deles confirmaram o interesse na empresa. De acordo com estas mesmas fontes já estaria definida a saída do grupo que hoje administra a Cataguases de Papel, segundo eles, por causa das dificuldades que enfrenta no cumprimento de suas responsabilidades.
Vale lembrar que a Cataguases de Papel não pertence ao grupo que hoje a administra, mas sim aos funcionários que, à época do fechamento da Matarazzo Papeis, conseguiram na Justiça do Trabalho transformar a empresa numa espécie de cooperativa. Assim a Cataguases de Papel voltou a funcionar somente pelos empregados até que este grupo empresarial de São Paulo assumiu sua direção.