Vai viajar no Réveillon? Onde vai passar as férias? Além do descanso e da diversão, outro fator essencial que precisa ser levado em consideração é o investimento que será feito.
Para não passar dos limites e extrapolar com os gastos nas viagens, é importante conhecer o local de destino, segundo indica o professor de economia da ALFA (Faculdades Alves Faria) e da FADISP (Faculdade Especializada em Direito) Roberto Oliveira, de Dourados (MT). “Não seja pego de surpresa, pesquise antes. Tenha uma visão econômica daquilo que se pode pagar”, disse.
Oliveira explica outro detalhe importante antes de ir viajar: levar dinheiro reserva. “As pessoas têm costume de contar com cheque especial ou cartão de crédito e não são a melhor opção neste caso. As taxas de juros podem ser altas dependendo do caso. É preciso lembrar que no começo do ano o IPVA e IPTU devem ser pagos, então, é bom economizar”.
Já para o economista Álvaro Modernell, o cartão de crédito deve ser utilizado apenas para despesas maiores. “A vantagem é que com o dinheiro vivo, o gasto é controlado certinho. Por outro lado é preciso tomar cuidado com as grandes quantidades levadas na viagem por questão de segurança”, contou.
Qualidade do hotel
Para aqueles que pretendem viajar em janeiro ou durante as férias ainda dá tempo se se planejar e aproveitar as dicas. Segundo Oliveira, os pacotes dos hotéis são uma boa opção para quem deseja economizar. “Não é necessário um hotel com tantas opções de lazer, já que é feito praticamente do lado de fora. Com isso, a escolha pode ser feita por um local mais simples e mais barato, que ofereça o básico: boa refeição e um local de descanso”, explicou o professor.
“Se a pessoa for viajar em cima da hora, as opções de pacotes são menores e os preços mais elevados. Então, opte sempre por um planejamento antes”, completou Oliveira.
Viagem em grupo
Se o destino escolhido for aproveitado com um grupo de amigos ou família, melhor ainda. “As despesas serão divididas, assim, a pessoa gasta menos e se diverte em dobro”, disse Álvaro Modernell.
Por outro lado, Oliveira acredita que é preciso ficar atento para não ir se influenciar pelas escolhas do amigo. “Se ele tiver uma condição financeira melhor que a sua ou não seja muito atento aos gastos, não siga os mesmos passos. Faça uma avaliação para saber se você tem condições iguais. Isso costuma ser muito comum durante viagens em grupo”, ressaltou.
Sem vergonha de economizar
Uma opção comum e econômica a ser feita quando está na praia é levar comidas e bebidas de casa. “Está cada vez mais comum ver isso nas praias de classe média, não se deve ficar com vergonha”, falou o professor de economia. “Os quiosques e vendedores ambulante cobram mais caro do que se levar aperitivos de casa, então, faça isso e aproveite”, finalizou Oliveira.
Fonte: Dourados News
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Em 2012, Minas Gerais desenvolveu sua economia, atraiu mais negócios, investiu em infraestrutura, gerou mais empregos, desenvolveu ações sociais em diversas áreas, como saúde, educação e defesa social. Tudo isso, sem deixar de lado a transparência, fundamento essencial para uma sociedade verdadeiramente democrática. Essa é a avaliação do governadorAntonio Anastasia no último Palavra do Governador deste ano.
“De acordo com o IBGE, a nossa participação no PIB brasileiro foi a que mais subiu, mais que todos os outros Estados, colocando, portanto, Minas Gerais em uma posição de destaque no seu crescimento econômico. Mas precisamos e vamos trabalhar para ter ainda muito mais”, destaca Anastasia.
Na infraestrutura, lembra o governador, o Estado praticamente concluiu o ProAcesso, programa que busca levar asfaltamento a todas as cidades de Minas que, antes, só tinham acesso por estradas de terra. Além disso, foram lançados os primeiros editais para o Caminhos de Minas, que vai agora ligar os chamados ‘links faltantes’ entre os municípios do Estado.
“A infraestrutura é fundamental exatamente para criarmos esse ambiente de bons negócios. Conseguimos recursos importantes de investimentos que foram autorizados pelo Governo Federal em razão do bom quadro financeiro de Minas de cerca de R$ 8 bilhões. Esses recursos serão destinados à área de infraestrutura: saneamento, estradas, a questão das PPPs, habitação. Tudo isso será investido com o objetivo de criar uma infraestrutura cada vez melhor”, afirma o governador.
Na área da saúde, o Governo de Minas garantiu o investimento de 12% da receita corrente líquida do Tesouro Estadual na área, respeitando a nova lei instituída que regulamentou o texto constitucional.
“A saúde teve investimentos em programas importantes como o Mães de Minas, o aumento do chamado Farmácia de Minas nos municípios médios e menores, que agora já passam de 500 municípios contemplados. Colocamos também através do ProHosp mais de 150 municípios mineiros beneficiados. Foi publicado pelo Ministério da Saúde o ranking dos Estados neste ano de 2012 na área da saúde. Minas Gerais é o 4º do Brasil e o primeiro do Sudeste na qualidade da sua saúde pública”, lembra Anastasia.
A educação mineira, por sua vez, também foi destaque em 2012. Apesar das desigualdades regionais ainda existente em Minas Gerais, o Estado conquistou o 1º lugar no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para os primeiros cinco anos do ensino fundamental e o 2º lugar para os outros quatro anos, além do 3º lugar no ensino médio.
“A educação é motivo de grande comemoração nesse ano de 2012. Essa é uma posição extraordinária para Minas. Conseguimos também notas positivas nas Olimpíadas de Matemática, onde continuamos como campeões, conseguimos o 1º lugar sucessivamente em vários anos. Conseguimos avançar no PEP, que é o Programa de Educação Profissional, com mais de 30 mil novos alunos”, avalia Anastasia.
Por fim, o governador reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento cada vez maior do Estado e defende a transparência e a participação dos cidadãos para a construção de uma sociedade cada vez melhor.
Aproveitando o último programa do ano, Anastasia deixa também uma mensagem aos mineiros: “Quero levar a cada família mineira os meus cumprimentos, os meus desejos de fato de um ano de 2013 repleto de felicidades, melhor do que o de 2012, com menos crise econômica, se Deus quiser, mas com a garantia de que vamos continuar trabalhando muito em prol de Minas Gerais e, em consequência, é claro, do Brasil”.
O Palavra do Governador pode ser reproduzido por qualquer veículo de imprensa, sem ônus. O programa édisponibilizado todas as quintas-feiras nas modalidades texto, áudio e vídeo (em qualidade HD).
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e usado para reajustar contratos de aluguel, variou 0,68% em dezembro. A taxa foi calculada com base nos preços coletados entre os dias 21 de novembro e 20 de dezembro deste ano. No acumulado de 2012, entre janeiro e dezembro, o índice teve variação de 7,82%. Em novembro, o IGP-M teve decréscimo de 0,03% e, em dezembro de 2011, havia caído 0,12%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos três subíndices do IGP-M, apresentou variação de 0,73%. No mês anterior, havia ficado em -0,19%. O índice relativo aos bens finais teve alta de 0,74% em dezembro. Essa aceleração teve contribuição do subgrupo alimentos in natura, cuja variação passou de -4,2% para 3,62%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,73% em dezembro, ante 0,33%, em novembro. A principal contribuição para o acréscimo dessa taxa partiu do grupo de alimentação (0,08% para 1,29%). Os destaques foram hortaliças e legumes (-11,98% para 1,85%) e carnes bovinas (-1,06% para 1,63%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em dezembro, variação de 0,29%, acima do resultado de novembro, de 0,23%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa ficou em 0,22%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou elevação de 0,31%. Na apuração do mês anterior, o índice tinha variado 0,24%.
(Reuters) - A Rússia vai receber esta semana o enviado de paz para a Síria, Lakhdar Brahimi, depois que autoridades sírias mantiveram conversações em Moscou nesta quinta-feira como parte de um esforço diplomático para tentar um acordo que ponha fim ao conflito de 21 meses, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
As conversações estão agora centradas na Rússia, aliada de longa data da Síria, depois de uma série de reuniões de Brahimi em Damasco esta semana. Mas o enviado internacional pouco revelou sobre o conteúdo das negociações.
Brahimi se encontrou com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, na segunda-feira e está planejando a realização de uma série de reuniões esta semana com autoridades sírias e dissidentes, num esforço para intermediar uma transferência pacífica de poder.
Mais de 44 mil sírios foram mortos na rebelião contra quatro décadas de regime da família Assad, num conflito que começou com protestos pacíficos em março do ano passado, mas acabou se transformando em uma guerra civil.
Os esforços de paz anteriores foram infrutíferos. As potências mundiais ficaram divididas sobre o conflito, que se tornou uma luta cada vez mais sectária entre os rebeldes, em sua maioria muçulmanos sunitas, e as forças de segurança de Assad, formadas principalmente a partir da minoria alauíta, de origem xiita, enraizada no poder.
O vice-chanceler sírio, Faisal Makdad, e um assessor dele se reuniram no Ministério de Relações Exteriores da Rússia por menos de duas horas nesta quinta-feira, mas se recusaram a revelar quaisquer detalhes da visita.
Uma fonte do ministério havia dito anteriormente que eles iriam se reunir com o chanceler Sergei Lavrov e o enviado do Kremlin para assuntos do Oriente Médio, Mikhail Bogdanov.
Fontes sírias e libanesas disseram que Makdad tinha sido enviado a Moscou para discutir os detalhes de um plano de paz proposto por Brahimi.
O porta-voz da chancelaria, Alexander Lukashevich, minimizou a idéia de que um plano específico estivesse em discussão em Moscou, pelo menos nenhum acordo que tenha sido endossado pela Rússia e os EUA.
"Pretendemos discutir uma série de questões ligadas a uma solução política e diplomática na Síria, incluindo esforços de Brahimi para acabar com a violência e com o lançamento de um amplo diálogo nacional", declarou Lukashevich a repórteres.
Questionado sobre os rumores de um plano russo-americano para resolver o conflito, ele disse: "Não existiu e não existe tal plano."
"Em nossas conversas com o Sr. Brahimi e com os nossos colegas norte-americanos estamos tentando buscar um meio de sair desta situação, tendo como base o nosso plano comum de ação definido em Genebra, em junho."
As potências mundiais acreditam que a Rússia, que tem dado a Assad ajuda militar e diplomática para enfrentar a rebelião, é ouvida pelo governo sírio e tem de ser um participante-chave nas negociações de paz.
O governo russo tentou se distanciar de Assad nos últimos meses e diz que não o está sustentando, mas Lukashevich reiterou a posição oficial russa de que a saída de Assad do poder não poderia ser uma pré-condição para as negociações.