Duas prefeitas começaram nesta terça-feira, 1º de janeiro de 2013, a administrarem as cidades de Santana de Cataguases e Itamarati de Minas, ambas pertencentes à Comarca de Cataguases. Jucélia Baesso, em Santana e Tarcília Fernandes, em Itamarati (foto acima). A primeira tomou posse pouco depois das 18 horas, e a segunda, por volta das 20 horas. Em comum nas duas solenidades a presença maciça da população.
A posse de Jucélia aconteceu no Clube Poliesportivo de Santana de Cataguases onde compareceram autoridades, correligionários, vereadores e familiares, além do Padre José Carlos Leite e do Pastor Nelquiades Fernandes, da Assembleia de Deus, que fizeram um culto religioso abrindo a cerimônia. Nestes eventos também foram eleitos os presidentes das Câmara Municipais. Em Santana, foi eleito Gumercindo Resende (PSDB), e em Itamarati, o jovem Luiz Beghine Neto (PSDB), que pertencem à base de governo das prefeitas empossadas.
Jucélia, emocionada, recebeu o cargo de Edgard Xavier de Souza, de quem foi secretária de Saúde e disse que vai investir na geração de empregos e no fortalecimento da Saúde de Santana de Cataguases. Agradeceu a Edgard o apoio e o trabalho que fez em seus oito anos de mandato como prefeito e elogiou ainda os vereadores de sua base, através do novo presidente da Câmara, Gumercindo Resende. A prefeita reiterou que a seriedade e a transparência serão suas principais bandeiras em seu mandato, acrescentando que “não será um mandato que irá mudar o meu caráter e sujar a minha ficha de tantos anos de serviço ao município”, frisou.
A solenidade em Itamarati de Minas, contou com um discurso de despedida do então prefeito, Herivelto Zanela, que falou em continuidade de sua administração. “Tarcília tem a oportunidade de fazer o que Itamarati precisa e espera”, salientou. Ele finalizou dizendo-se agradecido pelos oito anos de trabalho por Itamarati, “em que abrimos as portas da prefeitura para a população”. Herivelto também reconheceu o apoio recebido da CBA, durante parte de seu governo. “Nos cinco anos em que ela esteve aqui nos ajudou com os royalties do minério, mas nos últimos três anos, isto não mais aconteceu e tivemos que continuar nossos projetos”, explicou.
Em discurso, o vice-prefeito de Itamarati, Júber Célio Barbosa Rodrigues, causou um certo mal-estar quando disse que seu partido não está sendo agraciado com cargos na nova administração. Ele, que se emocionou em um momento de seu pronunciamento, lembrou as dificuldades que teve de vencer para chegar a ocupar o cargo em que acabava de tomar posse, tendo sido vereador por três mandatos consecutivos.
Tarcília, ao discursar, lembrou a importância do vice-prefeito na Administração, citando seu próprio exemplo (ela foi vice de Herivelto neste último mandato). Elogiou também os vereadores com quem – disse – espera governar “fazendo o melhor para Itamarati”. Emocionada, disse que aceitou disputar a prefeitura “por amor a Itamarati”. Sobre sua administração disse que precisa de tempo e paciência para apresentar resultados e pediu confiança: “Confiem em nossa equipe que foi montada com pessoas competentes e dedicadas”. Em resposta ao vice-prefeito, Tarcília foi taxativa: “Não prometemos cargos à ninguém” e pediu união pelo desenvolvimento de Itamarati. Ao encerrar, agradeceu o apoio de sua família.
A cerca de 20 quilômetros do centro de Belo Horizonte, a Cidade Administrativa reúne 17 mil trabalhadores. Se fosse um município, ela estaria entre os 200 maiores do Estado em número de habitantes. São 330 salas de reunião, 15 mil computadores, 9 mil telefones, 78 elevadores, 11 restaurantes. E como toda cidade, tem um centro comercial e inúmeras atividades de lazer e esportes, que integram as pessoas e fazem parte da mais variadas experiências vividas neste local.
O centro de convivência supre parte das necessidades dos funcionários nos intervalos de trabalho: bancos, lotéricas, lojas, salão de beleza, drogaria, padaria e feiras de artesanato suprem a distância do centro da capital.
No nono andar do Edifício Gerais tem também “aula de dança”. Servidores públicos se reúnem quase que diariamente para praticar o forró no intervalo do almoço. “É uma oportunidade de socializar, conhecer outras pessoas e aprender a dançar”, afirma a servidora Cássia Ferreira.
A dança é uma das muitas atividades realizadas na Cidade Administrativa nos intervalos dos horários de trabalho. É uma forma de tornar mais leve a rotina e até de melhorar a produtividade. “A gente fica mais animado, trabalha com mais entusiasmo”, diz o servidor Marcus Vinicius Braga.
Atividades esportivas também são estimuladas. O local tem até times de vôlei de praia. Um torneio entre funcionários de todas as secretarias de Estado foi disputado em outubro, na mesma quadra montada para a 3ª etapa do Circuito de Vôlei do Banco do Brasil. A servidora Vania Cunha participou do torneio e aprovou. “O esporte pra mim é muito mais que conquista e competição, é integração”, declara.
No escritório, qualidade na estrutura
De volta ao escritório, profissionais com diferentes funções desfrutam da mesma estrutura – mesas padronizadas, equipamentos e móveis novos e de boa qualidade, o ambiente climatizado, dedetizado e higienizado. As coletas seletivas estão presentes em todos os andares, assim como copas e cozinhas para uso dos funcionários.
A estrutura é complexa e exige uma administração própria. A intendente Kennya Kreppel diz que reunir os órgãos públicos num só lugar significou uma importante economia para o Estado. “Mensurada em 2011, a economia foi de R$ 100 milhões, em comparação com os gastos dos anos anteriores. Estão centralizados os serviços de segurança, limpeza, frota, protocolo central. E o deslocamento entre os órgãos também ficou mais fácil”, afirma.
A cidade administrativa também abriga histórias de amor, como a de Tatiene e Pedro Facundo. “Eu era tímido, mas com a convivência do dia a dia, passei a conhecê-la e a gostar dela”, explica o servidor.
“Ele me mandou uma mensagem falando que estava apaixonado por mim. Se eu não tivesse trabalhando aqui, não o teria conhecido”, se declara a esposa.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Rio de Janeiro - Ao empossar seu secretariado no final da tarde de ontem (1º), em solenidade no Palácio Guanabara, com a presença do governador Sérgio Cabral, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reeleito para um segundo mandato, admitiu que a cidade vive hoje um momento muito especial e de grandes oportunidades, “oportunidades estas que não podem ser desperdiçadas”.
Paes falou que, em seu segundo mandato, continuará dialogando com a sociedade, procurando fazer muitas coisas, e com a consciência de que o executivo fluminense não pode perder as oportunidades que se apresentam no momento, referindo-se à Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que acontecerão na cidade.
Admitiu, ainda, que assume um segundo mandato em uma situação excepcional. “Temos três graus de investimentos conferidos pelas três principais agências de rating [notas de risco] do mundo. A capacidade de investimento é disparada a maior do país - o equivalente a 20% das despesas ao longo dos últimos três anos”.
Segundo Paes, a prefeitura investe hoje o equivalente a 10% do seu Produto Interno Bruto – PIB (a soma de todas as riquezas produzidas na cidade). “Mas é óbvio que a gente busque sempre melhorar. E o ideal, e correto, é que a gente se endivide cada vez mais. O nosso endividamento hoje é de 40% das receitas líquidas reais, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF] estabelece 120%. Então a gente está negociando com o governo federal um melhor equacionamento dessa dívida”.
O prefeito quer que o Rio possa pegar mais empréstimos para financiar obras de infraestrutura. Caso o Tesouro Nacional dê o aval, o limite de endividamento do município passará para 120% da receita corrente líquida (RCL), teto autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, a prefeitura tem 40% da RCL comprometida com dívidas, mas, segundo Paes, o Tesouro não tem autorizado a cidade a contratar mais operações de crédito.
Eduardo Paes disse que conduzirá seu segundo mandato pelos próximos quatro anos com olhar mais crítico sobre sua administração, determinando, inclusive, cortes nos gastos da prefeitura do Rio.
"Sempre é possível reduzir [gastos]. O meu temor é de que, no segundo mandato, aconteça como em todo o governo. Que as gorduras acumuladas acabem sendo levadas para a eternidade. E toda a vez que você faz cortes lineares, como estamos fazendo agora, esses cortes acabam por levarem os secretários a refletirem e a olharem com mais atenção para os seus gastos para poder investir naquilo que é prioritário”.
Paes ressaltou os avanços obtidos na área de transporte. Disse que essa área continuará exigindo atenção do seu governo, mas ressaltou que a área de saúde continua sendo o maior desafio do Rio.
“É o maior desafio do Brasil e certamente também o do Rio. A educação também é um enorme desafio, mas eu vejo a área com mais tranquilidade. É uma prioridade do governo, temos o setor mais sob controle. A saúde porém depende muito também do que os outros municípios vão fazer”.
O prefeito reeleito garantiu que os investimentos no setor se manterão no mesmo patamar deste ano – de 25% do orçamento. “A Constituição Federal exige 25% para a educação e 15% para a saúde. Em 2009, era R$ 1,8 bilhão e este ano os investimentos ficarão em torno dos R$ 4,2 bilhões – número que será mantido para o próximo ano.”
BBC Brasil
Brasília - O Exército da Colômbia disse hoje (1º) que matou pelo menos 13 rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em um ataque aéreo. A informação foi divulgada na conta do Twitter do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
O ataque ocorreu ontem (31), quando os militares bombardearam um acampamento das Farc no noroeste da Colômbia. Os militares têm mantido os ataques contra as Farc, apesar das negociações de paz entre o grupo e o governo.
A próxima rodada de negociações está prevista para daqui a duas semanas
Fonte e fotos: Radio Muriaé