O Site do Marcelo Lopes recebeu na noite desta quarta-feira, uma informação que revela os próximos passos do Partido dos Trabalhadores neste embate que trava com a atual administração que ajudou a eleger. Segundo a fonte, o PT deverá enviar um ofício à Zeca Junqueira, atual Secretário Municipal de Cultura e filiado àquela legenda, pedindo-lhe para desfiliar-se. De acordo ainda com esta mesma fonte, caso Zeca não se desfilie, o Partido então, estaria disposto a expulsá-lo. A medida já estaria decidida e deverá ser tomada ainda hoje, quinta-feira, 3 de janeiro de 2013.
Zeca Junqueira, como é conhecido, é jornalista nascido em Cataguases, mas ainda jovem transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde formou-se em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo e fez carreira em empresas multinacionais e em jornais cariocas. Paralelamente, exercia uma atividade ligada à cultura, especificamente, junto ao teatro, sendo autor de algumas peças. Em 2009, quando Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, foi eleito vereador, convidou-o a voltar à sua terra natal para trabalhar como assessor legislativo em seu Gabinete, onde permaneceu até o dia 31 de dezembro de 2012. Poucos dias antes, foi nomeado pelo prefeito eleito, Cesinha Samor, o novo Secretário de Cultura de Cataguases, substituindo Vanderlei Pequeno, que fora indicado ao cargo pelo PT, como parte de um acordo político firmado antes do início da campanha eleitoral vitoriosa de José Cesar Samor.
A inesperada troca foi interpretada pelo PT como descumprimento do acordo político e à eventuais pressões que o então prefeito eleito estaria sofrendo dos grupos financeiros que financiam a cultura em Cataguases. Esta informação foi veementemente rechaçada por Cesinha durante sua entrevista coletiva durante a divulgação dos nomes dos seus secretários municípais. Ele também disse que o acordo firmado com o PT estava de pé, visto que Zeca Junqueira é filiado àquela legenda, acrescentando que Vanderlei Pequeno pode assumir a Secretaria de Assistência Social até o dia 5 de janeiro próximo.Ele fez uma ressalva onde confirmou ter oferecido duas secretarias ao Partido, sob a condição de aprovar os nomes indicados. O PT desmente e acrescenta que além de não ter direito de veto aos nomes, as secretarias que seriam direcionadas ao Partido, teriam "livre gestão" ou seja, sem ingerência do prefeito.
O PT elegeu dois vereadores nas eleições de outubro último. Eles, até agora, não haviam opinado sobre esta polêmica. A reportagem do Site conversou com Geraldo Majella e com Maurício Rufino, que falaram a respeito. Majella, fez a seguinte avaliação:
- O assunto está sendo exclusivamente tratado pela Executiva. Eu como recém eleito, não participo. Então, a Executiva tem nos informado do andamento e nós, membros do do Partido, aguardamos a finalização destas negociações. Quanto a mim, ainda não há posicionamento de meu mandato, uma vez que há negociações. O PT é um partido que preza pelo diálogo entre seu partidários e estou investindo nisto. Aguardo um acordo que torne melhor este impasse. Acredito que será acertado entre as partes.
Já Mauricio Rufino, um dos vereadores mais votados de Cataguases, a pedido do Site do Marcelo Lopes fez a seguinte análise:
- Não sou a favor de o Partido romper com o Cesinha. Demos um salto muito grande nesta última campanha; Fizemos dois vereadores e estamos com chance de ocuparmos duas secretarias no novo governo. Abrir mão desses dois espaços (secretarias), na minha opinião, não é a melhor posição para o momento. Entendo, sinceramente, a posição de todos que pensam de forma diferente de mim. Só não acho que é o momento de romper.Talvez tenhamos que passar por muitos mandatos de “esquerda” para que consigamos, no futuro, romper com os conorelismos que assombram nossa cidade desde seu surgimento. Por fim, penso que se atitudes administrativas têm que ser tomadas para reparar algumas questões, que sejam.
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Um ônibus da Viação Dorico, que faz a linha Sol Nascente-Taquara Preta, teve um problema mecânico agora a pouco, por volta das 21:20h desta quarta-feira, 2 de janeiro, logo depois de iniciar seu trajeto no Bairro Sol Nascente. Quando começou a descer a Rua Carmindo Valério, o motorista ouviu um barulho forte na parte de baixo do veículo e não conseguiu mais comandar o ônibus que chocou-se contra uma mureta de concreto que sustentavam padrões de energia e só parou depois que bateu na parede de uma casa. Somente uma mulher, além do motorista e do cobrador, estavam no veículo na hora do acidente e foi levada ao Pronto Socorro Municipal, e não corre risco de morte.
De acordo com informações colhidas no local, o que teria causado o acidente foi um estouro na caixa de marcha do ônibus. A Polícia Militar esteve no local e isolou a área. A casa em que o ônibus bateu pertence a Adão Benete, que comprou o imóvel há pouco mais de um ano e desde então reside com sua família. Todos estavam em casa no momento do acidente, e o próprio Adão, refrescava do calor à janela e viu o ônibus atingir sua casa. "Foi um susto imenso. Fiquei sem ação", contou. Ele não sabe se a casa teve sua estrutura abalada com o impacto, e disse que só vai apurar o prejuízo amanhã "depois que me recuperar o susto", acrescentou.
Veja as fotos do acidente.
A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig concluiu, na última sexta-feira (28/12), a compra dos ativos da Suzano Papel e Celulose S.A no Consórcio Capim Branco Energia. A Empresa assegurou a parcela de uma participação de 25% na participação de 17,89% da Suzano nos ativos da Usina, que representou o valor de R$ 82 milhões. Na transação, a Companhia definiu, também, que poderá adquirir a totalidade do percentual da Suzano – estimado em R$ 320 milhões -, caso as outras consorciadas não exerçam seus direitos de primeira oferta no prazo de até 30 dias, conforme previsto no Instrumento Particular de Constituição do Consórcio.
A participação da Suzano no Consórcio é de 17,8947%, representando 81 MW de potência instalada e 51 MW médios de energia assegurada das usinas hidrelétricas Amador Aguiar I e Amador Aguiar II. Além da Suzano, integram o Consórcio a CEMIG Capim Branco com 21,0526%, a Vale S.A. com 48,4211% e a Votorantim Metais Zinco S.A. com 12,6316%.
O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais revela que a empresa continuará a política de expansão. “Esperamos seguir sendo um consolidador no setor. Vamos ser agressivos na questão das aquisições, participando dos leilões de transmissão e geração, tentando viabilizar ativos que possam agregar valor à Cemig”, afirma.
A transação, ainda, está sujeita à celebração dos documentos definitivos e aprovações da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE.
Grupo Cemig
Com 60 anos de existência, a Cemig é um dos mais sólidos grupos do segmento de energia elétrica do Brasil e se posiciona como um dos principais vetores de consolidação do setor elétrico brasileiro. Possui participações em 114 sociedades, 15 consórcios e um fundo de participação, com ativos e negócios em 22 Estados brasileiros e no Distrito Federal, além do Chile.
Atualmente, a Cemig é a maior empresa integrada do setor de energia elétrica do Brasil, sendo o maior grupo distribuidor, responsável por aproximadamente 12% do mercado nacional. É ainda o terceiro maior grupo transmissor, com 10.060 km de linha, e o terceiro maior grupo gerador, com um parque formado por 65 usinas hidrelétricas, térmicas e eólicas, e capacidade instalada de 7.038 GW. É, ainda, a maior fornecedora de energia para clientes livres do País, com 25% do mercado. Conta com mais de 115 mil acionistas em mais de 40 países e ações negociadas nas Bolsas de Valores de Nova York, Madri e São Paulo.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – O suplente de deputado federal José Genoino entregou hoje (2) à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados a documentação necessária para assumir a vaga aberta na Casa com a saída de Carlinhos Almeida (PT-SP). Almeida se elegeu prefeito de São José dos Campos e tomou posse ontem (1º).
A posse está prevista para amanhã, às 15h, em cerimônia coletiva reunindo 34 suplentes. O ex-presidente do PT não quis falar sobre como será a sua atuação como parlamentar federal. “Eu ainda não sou deputado. Eu só vou falar com a imprensa amanhã”.
José Genoino foi réu na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de seis anos de prisão, em regime semiaberto. Com a posse, ele integrará uma lista de deputados condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PT-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).