(Reuters) - Na sexta-feira, a Síria disse que um carro-bomba que explodiu em um posto de gasolina lotado de Damasco na noite de quinta-feira foi detonado por "terroristas", um termo que usa para os rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.
A bomba matou 11 pessoas e feriu 40 em um posto lotado de sírios que faziam fila para conseguir combustível, que se tornou escasso nos 21 meses de insurgência contra Assad, o segundo ataque a um posto de gasolina na capital nesta semana, disseram ativistas da oposição.
"Terroristas... explodiram um dispositivo explosivo no posto de gasolina Qassioun, perto do hospital Hamish em Barzeh, Damasco, martirizando vários civis", disse a agência de notícias estatal SANA.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que mais de 60.000 pessoas morreram na guerra civil, o conflito mais longo e mais sangrento que nasceu dos levantes no mundo árabe nos últimos dois anos.
Dezenas de pessoas foram incineradas em um ataque aéreo enquanto esperavam para abastecer em outro posto de gasolina de Damasco na quarta-feira, segundo fontes da oposição.
A emissora de televisão semioficial al-Ikhbariya transmitiu suas próprias imagens de Barzeh, indicando que o ataque atingiu uma área controlada pelo governo. Os moradores de Barzeh incluem membros da maioria sunita e minorias étnicas e religiosas.
Os rebeldes detêm um número crescente de subúrbios no sul e leste de Damasco, que sofreram bombardeios das forças do governo. As forças rebeldes também controlaram território no norte e leste da Síria durante avanços na segunda metade de 2012.
A guerra joga os rebeldes, a maioria sunitas, contra um governo apoiado por membros da seita alauíta de Assad e alguns membros de outros minorias, que temem retaliações se ele cair. A família de Assad governa há 42 anos, desde que o pai dele tomou o poder em um golpe.
As lutas forçaram 560.000 sírios a fugirem para países vizinhos, segundo a ONU.
O Líbano, um país que até agora tentou se distanciar do conflito vizinho por temor que ele inflame tensões sectárias, aprovou um plano de começar a registrar 170.000 refugiados sírios e pedir 180 milhões de dólares em ajuda para doadores internacionais.
A maioria dos Estados árabes governados por sunitas, assim como o Ocidente e a Turquia, pediram que Assad saia. Ele é apoiado pela Rússia e pelo Irã xiita.
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O presidente da Câmara Municipal de Cataguases, vereador Fernando Pacheco, foi o entrevistado da manhã desta sexta-feira, 4, no programa Conversa Franca, da Rádio Brilho FM, apresentado por Sousa Mendonça e que contou com a participação do jornalista Marcelo Lopes, editor deste site. Ele falou sobre as medidas de transparência que está adotando na direção daquela Casa e informou a nomeação para o cargo de Procurador Geral do Legislativo, o advogado José Henriques, filho do ex-prefeito Tarcísio Henriques e candidato derrotado a vereador nas últimas eleições.
Outra revelação foi o convite feito a Celso Benjamim, o Celsinho, funcionário de carreira do Município, lotado na Secretaria de Saúde, para assumir o cargo de Diretor da Câmara. O convite, no entanto, ainda não foi aceito porque Celsinho espera resposta do setor jurídico sobre sua situação, já que precisará se licenciar de um cargo do município para assumir outro também municipal. Celsinho, por sua vez, também é o preferido pelo Secretário Municipal de Saúde, Alexandre Lacerda, a ser um de seus principais assessores.
A respeito da situação da Câmara Municipal, Fernando Pacheco revelou que fará um “enxugamento” no número de contratações (haviam 57 pessoas trabalhando naquela Casa até 31 de dezembro último), “porque nossa meta é racionalizar e valorizar o funcionário concursado, para isto, vou usar o critério da meritocracia. Também estou otimizando as funções destes servidores concursados que irão ampliar suas funções”, explicou. Ele revelou ainda que fará prestações de contas “seguindo o exemplo do colega José Augusto Titoneli que, à época como Presidente da Câmara, foi o primeiro a abrir as contas para o povo”, lembrou.
Desde o dia 2 último a Câmara não está aberta ao público. O motivo, segundo explicou Fernando, é o novo reordenamento que está sendo feito. “Tivemos de interromper este atendimento para poder implementar as mudanças e, tenho certeza que a partir de segunda-feira, 7, os serviços estarão normalizados e ainda mais eficientes”, destacou. Assim, os serviços de expedição de Carteira de Trabalho e de Identidade também voltarão a ser feitos. Outro assunto tratado no programa foi com relação aos assessores parlamentares a que cada vereador tem direito. Segundo Fernando informou, estes profissionais são indicados pelos vereadores, mas trabalham para o Legislativo Municipal e, por isto, deverão cumprir horário e “estarem disponíveis para as necessidades do dia a dia”, acrescentou.
O presidente da Câmara Municipal também comentou sobre a dificuldade enfrentada pela nova administração em acomodar o Partido dos Trabalhadores. Ele que também torce para que o PT volte ao governo, assegura que a escolha dos nomes para ocupar cargos é prerrogativa do Prefeito e, no caso, o que importa é ser do partido aliado (PT). Fernando também defendeu Zeca Junqueira na Secretaria de Cultura afirmando que ele é do Partido dos Trabalhadores e uma pessoa “preparada para assumir este cargo”. Funcionário concursado da Prefeitura, Fernando Pacheco informou também que pretende conciliar sua função na Secretaria de Saúde com a rotina de vereador e de presidente do Legislativo Municipal.
(Reuters) - O presidente do Equador, Rafael Correa, e outros sete candidatos saíram nesta sexta-feira às ruas do país para medir forças e captar o apoio popular no início oficial da campanha para as eleições de fevereiro, nas quais o governante é o favorito.
O popular presidente socialista chegou antes do amanhecer a uma região de recursos escassos no sul de Quito, onde foi recebido com bandeiras, balões e música por centenas de seguidores.
Vestido de azul e verde, as cores de seu movimento político, ele fez um discurso efusivo e logo iniciou uma viagem de cerca de 230 quilômetros por terra, que esperava terminar de noite na cidade costeira de Portoviejo.
"O passado, nunca mais, esta revolução deve ser irreversível", disse Correa diante dos seguidores eufóricos, muitos dos quais apostavam abertamente que ele obteria a reeleição "em primeiro turno".
"Reiteramos nosso compromisso, tudo por vocês, os mais necessitados", acrescentou o governante, que nesta semana recebeu a permissão da Assembleia Nacional para se retirar de suas funções por um mês, a partir de 15 de janeiro, para se dedicar à campanha eleitoral.
Os outros sete candidatos da oposição tinham previstas concentrações e caminhadas em várias cidades para promover suas promessas de campanha contrárias ao "socialismo do século 21", que defende o governante.
Embora a campanha tenha começado apenas nesta sexta-feira, os candidatos já tinham iniciado meses antes a promoção de suas candidaturas. Correa, por exemplo, visitou povoados pobres do país, inaugurando dezenas de obras em jornadas longas.
Uma pesquisa aplicada em dezembro pela empresa Perfiles de Opinión deu 60 por cento de apoio a Correa, seguido de longe pelo ex-banqueiro Guillermo Lasso, com 11 por cento.
Cerca de 11,5 milhões de equatorianos vão às urnas no dia 17 de fevereiro eleger o presidente e 137 representantes da Assembleia Nacional.
Agência Brasil
Brasília - A previsão de ocorrência de chuvas abaixo da média no Norte e no Nordeste pode tornar mais crítica a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas localizados nessas regiões. Desde o segundo semestre do ano passado as usinas operam com reservatórios próximos aos limites de segurança.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,61% da capacidade, enquanto os da Região Norte com 41,24%.
“[A falta de chuva] pode prejudicar muito os reservatórios porque estamos há algum tempo sem acumular água nenhuma. Se continuar a seca pode haver um colapso de abastecimento”, alerta chefe do Centro de Previsão de Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Luiz Cavalcanti.
Cavalcanti explicou que o período chuvoso na Região Nordeste ocorre entre os meses de fevereiro e maio. Depois desse período as chuvas não são suficientes para recuperar a capacidade dos reservatórios. “Temos que rezar, torcer para chover de fevereiro até maio, porque, depois, as chuvas servirão aprnas para refrescar e não para resolver o problema”, explicou.
De acordo com o ONS, apesar da estiagem, não há risco de desabastecimento de energia nem preocupação quanto a possibilidade de racionamento. O órgão reconhece que as chuvas estão irregulares e que para suprir a demanda todas as termoelétricas estão em funcionamento.