Agência Brasil
Rio de Janeiro - Balanço da Defesa Civil Estadual, divulgado no início da noite de hoje (4), aponta um total de 444 desabrigados e 2.167 desalojados pelas chuvas em municípios das regiões metropolitana, serrana e sul do estado.
Em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, há, segundo o balanço oficial uma morte confirmada, de um homem, e uma pessoa desaparecida. Em Angra dos Reis, 2.380 pessoas tiveram que ser retiradas de suas casas.
A Defesa Civil estima que cerca de 200 mil moradores foram, de alguma forma, afetados pelas chuvas. O número abrange a totalidade das regiões que sofreram inundações ou deslizamentos de terra.
O maior número de desalojados – mil pessoas – está em Xerém, distrito de Duque de Caxias, onde 45 casas foram destruídas e 200 danificadas com o transbordamento dos rios Saracuruna, Inhomirim e Capivari. No local, 276 pessoas que perderam suas casas estão alojadas em seis abrigos.
Também na Baixada Fluminense fica o município de Belford Roxo, região com o segundo maior número – 550 – de desalojados, todos em consequência de inundação de ruas.
No litoral sul, Angra dos Reis teve nove casas destruídas e 38 danificadas com o transbordamento do Rio Perequê, no distrito de Mambucaba, e a enxurrada do Rio Caputera. No município, 320 pessoas estão desalojadas, 160 desabrigadas e três feridos. Em mangaratiba, onde ocorreram rolamentos de pedras na Rodovia BR-101 (Rio-Santos) e na Estrada Junqueira, cinco casas foram danificadas, uma destruída e 90 pessoas estão desalojadas.
Na região serrana, Teresópolis tem 112 desalojados, devido aos alagamentos nas localidades de Alto, Caxangá, Várzea e Vale da Revolta. Em Petrópolis, onde transbordaram os rios Bingen e Piabanha e ocorreram deslizamentos em três bairros, o número de desalojados chega a 30. Três casas foram destruídas pelas chuvas e quatro estão danificadas.
De acordo com o balanço da Defesa Civil, mais dois municípios foram afetados pelas chuvas: Seropédica e Paracambi, ambos da região metropolitana do Rio.
Em 2012, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiu R$ 119,4 milhões – R$ 60 milhões em projetos e R$ 59,4 milhões em processos – no Programa Viva Vida. Criado em 2003, o programa tem o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e materna, além de prezar por um desenvolvimento saudável da mulher e da criança.
“Investimos em maternidades, Unidades de Terapia Intensiva neonatal e leitos de retaguarda. A saúde da mãe e do bebê é prioridade do Governo de Minas”, ressalta o subsecretário de Políticas e Ações em Saúde, Maurício Botelho.
Atualmente, o Estado dispõe de 28 Centros Viva Vida de Referência Secundária (CVVRs). Destes, três deles foram inaugurados em 2012 em Patos de Minas, Ribeirão das Neves e Muriaé. Ao todo, os centros assistem 7,5 milhões de mineiros em 480 municípios.
Mães de Minas
Em 2012, o Viva Vida consolidou o Mães de Minas, que alcançou 98% de adesão. Por meio do telefone 155, o programa cadastrou, somente no ano passado, 38.658 mil gestantes e bebês em 712 municípios mineiros.
Somados aos números de 2011, o programa contabiliza 39.191 mil cadastros de gestante e bebês em 755 cidades. No Estado, a taxa de mortalidade infantil atual é de 12,53% para cada mil nascidos vivos, a menor da história.
“Nosso objetivo só será alcançado com a promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto também é o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública”, enfatiza o subsecretário.
UTI neonatal
No ano passado, a SES-MG investiu R$ 23 milhões para a construção, reforma e ou equipagem de 155 leitos de UTI neonatal e pediátrico em todo o Estado. Os recursos já estão sendo repassados e as novas unidades ficam prontas em 2013.
Os municípios de Brasília de Minas, Timóteo, Curvelo, Itabira, Taiobeiras, Manhuaçu, Pirapora, Araxá, Contagem, Pouso Alegre, São Lourenço, Poços de Caldas e Formiga vão receber 10 leitos cada. Teófilo Otoni receberá dois e Viçosa mais 13 unidades.
“Com esse novo quantitativo, vamos reduzir a questão dos vazios assistenciais e prestar uma melhor assistência para o recém-nascido de risco que precisa de tratamento intensivo. Espera-se também que haja diminuição na taxa de mortalidade infantil em Minas”, destaca a coordenadora estadual de Terapia Intensiva, Shellen Pereira. Com as unidades prontas, o Estado terá um superávit de 136 leitos neonatais.
Casa de apoio à gestante
A Casa de Apoio à Gestante e a Puérpera também deram um salto significativo em 2012. Das 14 casas que tem por finalidade abrigar e oferecer hospedagem, alimentação a atendimento especializado à gestante de alto risco, seis foram inauguradas este ano.
A mais recente casa, inaugurada em novembro de 2012, fica em Teófilo Otoni, no Hospital Santa Rosália, e contempla a região composta por 63 municípios e uma população estimada em 811.856 mil habitantes.
Também há casas em Barbacena, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Patos de Minas, Varginha, Montes Claros, Itabira, Passos, Ponte Nova, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso.
Combate ao câncer de mama
Em 2012, a SES-MG também reformulou a faixa etária de recomendação para a realização de mamografias, uma vez que estudos apontam que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura em até 90%.
O Programa Estadual de Controle do Câncer de Mama agora tem como público-alvo as mulheres de 45 a 69 anos, incentivando-as a fazer o exame de dois em dois anos. Trata-se de mais um avanço, pois no Brasil a faixa prioritária são mulheres de 50 a 69 anos.
Atualmente, 29% das mulheres que recebem um diagnóstico de câncer já se encontram em estágio avançado da doença. O objetivo do programa é evitar que isso ocorra.
A população de mulheres mineiras com idade 45 a 69 anos chega a 2,39 milhões. Destas, 1,75 milhão são dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é realizar o rastreamento monográfico em três quartos da população de risco, cerca de 1.797.984 mulheres, no prazo máximo de três anos.
Pneus, jornais, pedaços de madeira e restos de tecidos. Esses materiais ganham novo destino ao serem transformados pelas mãos dos alunos artesãos da Escola Estadual Doutor Joaquim Vilela, em Boa Esperança, no Sul de Minas. Materiais que iam para o lixo passam a ser reaproveitados por meio do Projeto Artesanato.
Da mistura entre coleta, arte, matéria-prima, poesia e transformação, surgem objetos inusitados como a jardineira de pneu enfeitada ou ainda um confortável pufe. Isso sem contar as cestas com flores coloridas de papel jornal. “O material utilizado é de custo quase nulo, pois usamos o que seria jogado fora”, explica a professora Rosângela Pereira, idealizadora do projeto junto com seus alunos.
Segundo a professora, os alunos fizeram pesquisas na internet e na biblioteca, foram a campo em busca de parcerias, participaram de oficina sobre criação e reciclagem do papel jornal e ainda entrevistaram artesãos da região.
O jovem Allyson Silva Lemos, aluno do 7º ano do ensino fundamental em 2012, conta como foi o processo de construção dos objetos de pneus. “Primeiro, corremos atrás de pneus, foi um borracheiro da comunidade que doou. Passamos várias camadas de tinta e, depois, corremos atrás de madeira para os pés. Por fim, tivemos a ideia de colocar o assento de espuma”, revela o estudante.
Já Matheus Ferreira Silva, 11 anos, colega de classe de Allyson, destaca o lado lúdico do projeto e a interação com a comunidade e os familiares. “Foi legal, nos divertimos brincando. Alguns pais também ajudaram. Um deles até cortou as madeiras e o meu irmão, que é pintor, doou as tintas. Já as madeiras foram doadas por um ex-aluno que trabalha com marcenaria”, conta.
A concepção dos objetos ficou por conta da imaginação, sensibilidade e criatividade dos estudantes.“É uma arte que desencadeia talentos, sensibiliza, ocupa as mãos e a mente, conscientiza as pessoas e funciona como um agente multiplicador desta técnica”, conclui Rosângela.
Fonte:Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - Dois trechos da Rodovia BR-040, entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, estão com tráfego em meia pista na Serra de Petrópolis, desde ontem (3), devido à queda de barreiras provocada pelas chuvas dos últimos dias na região serrana fluminense. No sentido Rio, o problema ocorreu nos quilômetros 85 e 89, na descida da serra. No sentido Belo Horizonte, a ocorrência foi nos quilômetros 92 e 93, na pista de subida.
Na véspera do Natal, no quilômetro 50, em Petrópolis, houve deslizamento de um tabule rochoso, com fechamento total da via em ambos os sentidos, e o trânsito teve que ser desviado para a Rodovia União e Indústria, mas foi liberado no dia seguinte após a remoção do material que obstruiu a rodovia. No momento, o tráfego no local está sendo feito em meia pista, nos dois sentidos, devido a obras que já duram oito meses.
A informação é do Ministério dos Transportes, que monitora a situação das estradas federais em conjunto com o Departamento de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e divulgou um balanço da situação, com as providências adotadas para reparar os danos nos locais afetados por deslizamentos de terra. Os reparos estão a cargo da concessionária da rodovia no trecho Rio-Juiz de Fora.
A situação na BR-101, rodovia litorânea que liga diversas regiões do país, está normalizada no estado do Rio de Janeiro. Segundo os órgãos responsáveis pelo monitoramento das estradas federais, a via teve dois trechos obstruídos por quedas de barreiras, no quilômetro 511, em Angra dos Reis, e no 56,8, em Mangaratiba. O tráfego nos dois locais foi restabelecido no mesmo dia, após a desobstrução e limpeza da pista.
Ainda no estado do Rio de Janeiro, a BR-116 já está com tráfego livre depois da remoção das barreiras que caíram entre os dias 30 de dezembro e 2 de janeiro, nos quilômetros 209,55, em Seropédica, e no 218,80, em Paracambi. Apenas o acostamento permanece interditado com barreiras de concreto no trecho entre Seropédica e Itaguaí.