O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não estará presente à cerimônia de posse nesta quinta-feira (10), de acordo com uma carta enviada pelo vice-presidente, Nicolás Maduro, ao Parlamento do país. Reeleito recentemente, Chávez deveria ser empossado para novo mandato no dia 10 de janeiro, mas devido às complicações após mais uma cirurgia em Cuba para tratar de um câncer, não poderá comparecer.
Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional (Parlamento venezuelano), leu o comunicado explicando que por "recomendação médica" o presidente reeleito não poderá prestar o juramento ao cargo. "O comandante presidente pediu para informar que, de acordo com recomendações da equipe médica, (...) o processo de recuperação pós-cirúrgica deverá ser estendido para além de 10 de janeiro".
Na carta há também o pedido para que Chávez possa prestar o juramento diante do Tribunal Supremo de Justiça, tal como estabelece o artigo 231 da Constituição venezuelana, sem precisar uma data em específico. O presidente venezuelano não foi visto em público nem fez comunicação direta desde o dia 11 de dezembro, quando se submeteu a uma quarta operação em Cuba, onde permanece desde então.
Na segunda-feira, o ministro de Comunicação e Informação venezuelano, Ernesto Villegas, disse que a situação de Chávez é "estável" e que ele continua sendo submetido ao mesmo tratamento.
Agência Brasil
Brasília – O curso de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) é o mais disputado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Até o momento, 9.748 inscritos disputam 140 vagas. A nota de corte no curso hoje (8) está em 781,82. Em seguida, está o curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 67 vagas disputadas por 7.027 candidatos e nota de corte de 819,27. No terceiro lugar, está o curso de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que oferece 63 vagas disputadas por 6.941, com nota de corte de 791,78. Além de medicina, também estão entre os dez cursos mais concorridos direito e psicologia, da UFRJ.
A primeira edição do Sisu 2013 oferece 129 mil vagas distribuídas em 3.752 cursos de 101 instituições públicas de educação superior. Ao todo, já se inscreveram no Sisu mais de 1,2 milhão de candidatos.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga escolhida. A lista dos cursos mais concorridos ainda pode mudar, já que os candidatos podem alterar a opção de curso que se inscreveram até o dia 11, quando termina o prazo de inscrições.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que a nota de corte é uma forma de orientar os alunos a escolher os cursos.
“Tem curso, por exemplo, com 100 vagas que tem quase 9 mil inscritos. Se ele [candidato] está muito abaixo [da nota de corte], ele não vai conseguir entrar naquele curso. Como ele pode mudar as opções quantas vezes quiser até sexta-feira [dia 11], ele deve tentar analisar outras opções no mesmo curso ou um curso próximo àquele que ele gostaria de fazer”, disse.
As cinco instituições mais procuradas no Sisu são: Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Disputam as vagas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero. O candidato pode fazer até duas opções de curso.
A primeira chamada de selecionados está prevista para o dia 14 de janeiro. Os convocados devem providenciar a matrícula nos dias 18, 21 e 22. A segunda chamada será divulgada no dia 28 deste mês, com matrícula em 1°, 4 e 5 de fevereiro.
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil Estadual (Cedec) enviou aos 853 municípios mineiros instruções normativas de Proteção e Defesa Civil, compreendida como o ciclo de ações (prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação) com vistas à redução do risco de desastres, para a garantia da segurança da população. As ações devem ser executadas pelo sistema formado por entidades e pela sociedade civil.
A instrução enviada às prefeituras esclarece que o Poder Executivo municipal tem umfundamental papel a cumprir para o funcionamento do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, considerando que é no município que os desastres acontecem.
A Cedec informa que cada município deve implantar, por meio de promulgação de lei municipal, um órgão de proteção e defesa civil, com regulamentação estatuída em decreto assinado pelo Chefe do Executivo municipal, bem como com portaria da nomeação dos membros do órgão, mas, principalmente do Coordenador municipal de proteção e defesa civil.
A mudança global do clima já vem se manifestando de diversas formas, o que aumenta o risco de desastres, a partir da ocorrência de eventos naturais extremos. Além disso, no Estado de Minas Gerais, existe um histórico de dois períodos propensos a desastres relacionados com as chuvas, seca e estiagem.
Nos últimos anos, tem se observado, ainda, tremores de terra em algumas localidades, o que torna essencial o preparo das autoridades e da população para reagir adequadamente nestes acontecimentos. O período de emergência pluviométrica, que já começou, se prolonga até o mês de abril.
Segundo o Secretário-Executivo da Cedec, Tenente Coronel PM Fabiano Villas Bôas, houve uma renovação de aproximadamente dois terços dos mandatos municipais em Minas Gerais. Por isso, é importante salientar a relevância de preservar os órgãos municipais de proteção e defesa civil, por estes já possuírem conhecimento, experiência e exclusividade para o exercício da função, o que pode se revelar um fator essencial para o sucesso na gestão do risco de desastres.
Objetivando a preparação do Poder Público Municipal, a Cedec explica os instrumentos utilizados para melhorar e ampliar a capacidade de resposta frente aos desastres, por meio do seu órgão de proteção e defesa civil e à constituição de comunidades resilientes a desastres. Confira abaixo o passo a passo.
Antes do desastre:
1) Criação do órgão municipal de proteção e defesa civil como Unidade Gestora de Orçamento (UO), inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, visando obter CNPJ próprio, vinculado ao CNPJ do município, para consequente abertura de conta no Banco do Brasil, à qual estará vinculado o Cartão de Pagamento de Defesa Civil, destinado à transferência obrigatória de recursos do Governo Federal. Isto acelera a resposta a desastres;
2) Capacitação dos funcionários em proteção e defesa civil em cursos relacionados ao tema, promovidos pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). A ficha de inscrição poderá ser acessada no www.defesacivil.mg.gov.br/index.php/cbdc, sendo que deverá ser preenchida e enviada por e-mail: [email protected], por fax: (31) 3915-1039. Quaisquer dúvidas podem ser solucionadas no telefone (31) 3915-0992/93;
3) Mapeamento das áreas de risco no município;
4) Constituição dos sistemas de monitoramento, alerta e alarme para desastres;
5) Elaboração dos respectivos planos de contingência para os principais desastres e sua consequente verificação de exequibilidade, por meio da realização de exercícios simulados;
6) Solicitação - via ofício ao Sr. Humberto de Azevedo Viana Filho, Secretário Nacional de Defesa Civil, Setor de Grandes Áreas Norte, Quadra 906, Edifício Celso Furtado, CEP 70790-060, Brasília/DF - do cadastramento de um usuário e da senha para acesso ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID, que informatizou o processo de homologação e reconhecimento de Situações de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. O sistema prevê transferência de recursos em virtude de desastres, bem como o acesso às informações sobre desastres em diversos níveis. Deve ser informado no ofício o nome completo do servidor responsável pela inserção de dados no sistema, CPF, e-mail institucional, telefone institucional, celular, órgão de proteção e defesa civil que representa e endereço completo.
Após o desastre:
7) Mobilizar o executivo municipal para as ações de resposta, buscando restabelecer a normalidade, e contatar os órgãos de Defesa Social (Policia Militar, no telefone 190, Corpo de Bombeiros Militar, no telefone 193 e Plantão da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - Cedec, no telefone (31) 9818-2400 para apoio;
8) Prestar socorro às vitimas do desastre, encaminhando-as a um local seguro;
9) Providenciar abrigos temporários para aquelas pessoas que tiveram suas residências danificadas, destruídas ou em situação de risco, garantindo-lhes meios de subsistência até que seja restabelecida a situação de normalidade;
10) Realizar levantamento prévio dos danos humanos, materiais ou ambientas e prejuízos econômicos públicos e privados;
11) Fornecer material de assistência humanitária (cestas básicas, colchões, telhas, vestuário etc.) às pessoas afetadas pelo desastre;
12) Providenciar limpeza, desobstrução e manutenção das vias, restabelecimento do abastecimento de água e energia elétrica;
13) Preencher o Formulário de Informação de Desastre - FIDE, avaliar a necessidade de decretação de situação de anormalidade, seguindo orientações da Instrução Normativa 01 do Ministério da Integração Nacional.
O Aeroporto Cristiano Ferreira Varella em Muriaé fará parte da segunda etapa do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), que busca dar acesso aeroviário a todas as regiões do Estado, prevê obras em 17 municípios em 2013 e 2014. O governador Antônio Anastasia anunciou na manhã desta terça-feira (8) R$ 235 milhões para construção e revitalização de aeroportos regionais.
O prefeito de Muriaé, Aloysio Aquino, juntamente com seu vice-prefeito, João Ciribelli, além dos deputados Renzo Braz e Braúlio Braz, participaram do lançamento da segunda etapa do programa no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, e após se reuniram com o governador.
As intervenções nesta segunda etapa do programa vão beneficiar diretamente 17 municípios e incluem ampliação e reforma de pistas, implantação de balizamento noturno, construção de terminal de passageiros, de pátio de aeronaves e de seção contra incêndio, compra de Caminhões Contra Incêndio (CCI), de instrumentos de precisão e de equipamentos das salas de controle de voos, entre outras ações. O Departamento de Obras Públicas, vinculado à Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop), ficará responsável pela contratação dos serviços.
Segundo o vice-prefeito João Ciribelli, o Aeroporto Municipal de Muriaé receberá investimentos de cerca de R$ 30 milhões e as obras, que devem começar ainda neste ano, devem ficar prontas até o final de 2014. Com as obras, o Aeroporto poderá operar voos comerciais regulares para Belo Horizonte e outras capitais. A falta de estrutura, até então, limitava o lançamento de rotas pelas companhias aéreas regionais, como é o caso da Trip e Azul.
Fonte: Guia Muriaé, com informações da Agência Minas
Foto: Guia Muriaé
{{banner-interno}}