Segundo Casamento Comunitário teve recorde de participantes e emoção
24/08/2018A emoção tomou conta do Ginásio Poliesportivo Municipal na noite de ontem, 23 de agosto, quando 86 casais oficializaram sua união civil no Segundo Casamento Comunitário de Cataguases, promovido pela Defensoria Pública da Comarca local, em parceria com a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, e o Cartório de Registro Civil. Entre os nubentes, dois casais homoafetivos também puderam regularizar sua condição matrimonial, o que, segundo a Defensora Pública chefe da Comarca, Eliana Maria de Oliveira Spíndola, foi um marco importante e uma demonstração de respeito à diversidade.
O evento foi conduzido pela coordenadora da Secretaria de Desenvolvimento Social, Camila de Oliveira Spíndola, que fez as vezes de mestre de cerimônia. Participaram do casamento, apadrinhando os casais, o Prefeito de Cataguases, Willian Lobo de Almeida, o Defensor Público Geral de Minas Gerais, Gério Patrocínio Soares, o Vereador Vinícius Machado, a Secretária de Desenvolvimento Social, Mirilane Licazali, os defensores da Comarca de Cataguases, Davi Campos, Bruno Jardim, Wilson Hallack, além de Eliana Spíndola.
O evento contou ainda com o casal de empresários Carlos Alberto Vieira e Mara Vieira, que representou todos os empresários que patrocinaram o evento, além do Juiz de Paz João Abritta, do escrivão do cartório de Registro Civil, Gil Sérgio Vieira de Miranda, e do advogado Serafim Spíndola, representando a OAB. Além da cerimônia civil, o Segundo Casamento Comunitário contou com um culto ecumênico, concelebrado por Roosevelt Pires, representando a doutrina Espírita, Pastor Mauro, representando as denominações evangélicas, e Sérgio Narciso, ministro da palavra da Igreja Católica. Todos eles ressaltaram a importância do amor e do respeito e destacaram o significado relevante daquele momento. {{banner-interno}}
Em seu pronunciamento, o Prefeito de Cataguases lembrou que, naquele local, onde tantas disputas esportivas acontecem, naquela noite celebrava-se a união. O Vereador Vinícius Machado parabenizou os casais e fez uma homenagem da Câmara Municipal ao Defensor Público Geral Gério Soares, que recebeu de suas mãos uma moção de congratulações. Por sua vez, Doutor Gério saudou a iniciativa da Defensoria local, na pessoa da Doutora Eliana Spíndola, e destacou a hospitalidade do povo de Cataguases, dizendo se sentir sempre acolhido quando de suas visitas à cidade. A Defensora Pública Eliana Spíndola, idealizadora do evento, agradeceu a todos os parceiros, dizendo que a noite representava a concretização de um sonho da comunidade, das famílias envolvidas e daqueles 86 casais.
Após a entrada de cada um dos 86 noivos, em meio a muita emoção e aplausos dos presentes, os celebrantes fizeram o uso da palavra. Uma homenagem foi prestada pela madrinha Mara Vieira, que apresentou uma bela canção. A parte musical do Casamento Comunitário ficou a cargo do Canto Cultural Eliane Carvalho, que levou um repertório de belas músicas festivas. Na sequência, o casamento foi oficializado pelo escrivão Gil Sérgio Miranda e pelo Juiz de Paz João Abritta. Ao final, aconteceu uma confraternização, quando cada casal pode festejar com seus familiares, com um bolo e refrigerantes, oferecidos pelos organizadores. "Uma noite emocionante, com certeza, que mais uma vez fica na nossa história e marca nosso compromisso com a cidadania e a defesa dos direitos civis de nossa comunidade", concluiu a Defensora Eliana Spíndola.
As quatro pessoas foram presas em cumprimento a mandados judicias de prisão temporária de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por igual período. Os três homens foram capturados à tarde e a mulher à noite. Durante as ações também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
O crimeA vítima, Felipe Reis Ligeiro (foto ao lado), de 19 anos, era morador da cidade de Laranjal e estava desaparecido havia quatro dias quando seu corpo foi encontrado por um pescador na manhã do dia 27 de julho, nas águas do rio Pomba, na zona rural de Laranjal. {{banner-interno}}
O delegado (foto ao lado) detalhou que o corpo de Felipe estava com as mãos amarradas aos pés pelas costas, e que os exames feitos no corpo do jovem apuraram que ele não foi espancado e que morreu por afogamento, ou seja, foi jogado vivo no rio.