A rede pública estadual de Minas Gerais é a segunda maior do país, com 3.702 escolas. Para garantir que a infraestrutura de toda essa rede esteja sempre com um bom nível de qualidade, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) tem realizado investimentos constantes. Só em 2012, R$ 407,8 milhões foram liberados para melhoria da infraestrutura das escolas. Esse valor inclui obras de construção de novas escolas, reformas, ampliações, quadras, compra de mobiliários e equipamentos, além de uma parcela que foi investida em convênio com redes municipais de educação.
Só os investimentos em obras na rede estadual ultrapassam os R$ 300 milhões. Com esse total, a secretaria zerou toda a demanda existente por intervenções na área de infraestrutura que contavam com os projetos e planilhas elaborados adequadamente. Além do montante de recursos liberados este ano para novas obras, a quantidade de intervenções em andamento ou em fase de licitação em prédios da rede estadual também chama atenção.
Atualmente, existem cerca de 1.350 obras em andamento em prédios de escolas em todas as regiões de Minas Gerais, com execução já iniciada ou em fase de licitação. Além disso, 216 obras foram concluídas em 2012. Segundo a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, os avanços na melhoria da infraestrutura são uma das prioridades da Educação atualmente.
“Nunca antes Minas Gerais fez investimentos tão sólidos na infraestrutura das escolas. Esse tipo de investimento é algo que nunca acaba, pois além da modernização das edificações é necessário investir também na manutenção. Este ano, conseguimos liberar um número impressionante de obras e equipamentos”, explicou. Além dos investimentos na rede estadual, a secretaria ainda fez convênios com prefeituras no valor total de R$ 12,7 milhões para obras em escolas municipais.
Parte dos investimentos feitos na rede estadual mineira foi negociada pelo Governo de Minas com o Ministério da Educação (MEC) por meio do Programa de Ações Articuladas (PAR). Um dos investimentos mais significativos aprovados nessa negociação foi em quadras poliesportivas.
Em 2012, foram autorizadas as construções de 98 quadras poliesportivas completas e de 90 coberturas em quadras já existentes, com um investimento total de R$ 62,5 milhões. A Secretaria de Estado de Educação investiu, em contrapartida, mais de R$ 9 milhões, na contratação de engenheiros para elaboração do novo projeto padrão das quadras, na contratação de pessoal para vistoria de obras, preparação de terreno, além da renovação do piso das quadras nas escolas que terão as coberturas colocadas.
O modelo de quadra utilizado em Minas Gerais segue o padrão próprio da secretaria, que foi apresentado e aprovado pelo MEC. O valor padrão da quadra completa é de R$ 355 mil e conta com arquibancada, vestiários masculino, feminino e banheiro acessível, refletores, depósito, entre outros espaços. O valor padrão da cobertura de quadra é de R$ 307,3 mil, e inclui toda a estrutura da quadra, como arquibancadas e banheiros.
Por meio de negociações com o Ministério da Educação, a secretaria conseguiu viabilizar a construção de 12 novos prédios escolares, sendo dois prédios do programa Brasil Profissionalizado nos municípios de Tupaciguara e Sacramento, no valor de R$ 14,4 milhões e outros dez prédios escolares no valor total de R$ 35,7 milhões, sendo R$ 24,6 milhões do MEC e outros R$ 11,2 em recursos do Estado.
Mobiliário, equipamento e tecnologia
Os investimentos em infraestrutura passam também pela modernização dos equipamentos utilizados nas escolas. Só com a compra de mobiliário e equipamentos, como carteiras, mesas, armários, telefones, impressoras, a secretaria investiu, este ano, R$ 41 milhões e atendeu a mais de duas mil escolas com recursos estaduais.
Na área de tecnologia, os equipamentos também estão sendo renovados. No fim de 2012, a secretaria finalizou a aquisição de 8,3 mil computadores que serão distribuídos, a partir do início do ano letivo de 2013, para 1.085 escolas da rede estadual. O investimento total foi de R$ 11 milhões. Além disso, a secretaria iniciou, no fim de 2012, processo de modernização das conexões de internet de todas as escolas da rede estadual. Com investimento da ordem de R$ 8 milhões, a Educação vai garantir, até o fim do primeiro semestre de 2013, que todas as escolas da rede tenham, no mínimo, duas opções para conexão de internet. Dessa forma, será possível utilizar uma conexão para a área administrativa e a segunda para o setor pedagógico, garantindo assim mais velocidade no acesso.
Outro avanço é que, a partir de 2013, todos os professores do ensino médio terão em mãos um tablet educacional para auxiliar sua prática docente. Para tanto, foram investidos R$ 19 milhões. Para cada um dos professores do ensino médio será entregue um tablet de sete polegadas. Ao todo serão distribuídos 62,5 mil tablets em todo o Estado. Todas as 3.702 escolas da rede também vão receber um tablet educacional de 10 polegadas, um projetor e uma lousa digital para equipar seus laboratórios de informática. Os investimentos nos tablets e lousas, somados, ultrapassam os R$ 26 milhões. Os equipamentos começarão a ser distribuídos ainda no primeiro semestre de 2013 e estarão equipados com programas educacionais.
Em 2012, a Educação também conseguiu atender toda a demanda por equipamentos de segurança que havia na secretaria, devidamente qualificada. Entre câmeras, alarmes, sensores de movimento, monitores e outros equipamentos, a Educação conseguiu atender 532 escolas, com um investimento superior a R$ 7 milhões.
Dezenas de trabalhadores da Indústria Cataguases de Papel esperaram – pacientemente -durante toda a manhã, na Praça Rui Barbosa, a decisão que sairia da reunião que começou pouco depois das 9 horas e terminou por volta das 11:30 horas desta segunda-feira, 14, entre a Energisa e representantes da Indústria Cataguases de Papel. Em seguida, um dos negociadores, Jorge Luís de Oliveira Abritta, o Jorjão, informou a todos que a Energisa melhorou sua contraproposta e que um acordo está prestes a ser assinado.
Participaram do encontro, pela Cataguases de Papel, além de Jorjão, seu atual diretor administrativo, João Gregório de Bem e Alberto Costa Filho, empresário proprietário da Sucateira Vale do Aço, e fornecedor de aparas de papel para aquela empresa e que vai aportar os recursos necessários para que a fábrica volte a funcionar. Pela Energisa negociaram Eugênio Kneipp Ramos, advogado da empresa e Marcelo Vinhaes Monteiro, Diretor Técnico e Comercial.
Jorjão, ao falar para os companheiros sobre o resultado da negociação, foi claro ao dizer que “houve um avanço e agora só depende da gente correr contra o tempo para religar a energia o mais depressa possível”. A Energisa, segundo ele, flexibilizou sua proposta, “mas para isto precisamos entregar à ela um documento assinado pelos sócios da empresa transferindo sua administração para o João de Bem e o Alberto Costa Filho que, na verdade, serão os novos diretores da fábrica” E completou: “Isto também é bom para nós trabalhadores, porque saberemos que não vamos sofrer com intervenções de fora”, destacou Jorjão. Ele disse que o documento será providenciado o mais depressa possível. “A partir de agora, podemos partir para São Paulo a qualquer momento para buscar a assinatura dos dois sócios e, tão logo tenhamos este documento em mãos, a fábrica voltará a funcionar rapidamente”, previu.
A Energisa, de acordo com Jorjão, teria aceito reduzir suas exigências. “Vamos pagar os R$571 mil reais de entrada e mantivemos as 11 parcelas de R$133 mil, mas ao invés da carta fiança bancária no valor de um milhão de reais, até então exigida pela Energisa, entrou no negócio a Fazenda Itamburi, que pertence a Cataguases de Papel. Esta propriedade será adquirida pelo novo investidor, Alberto Costa Filho e entregue à concessionária de energia como garantia de pagamento, revelou Jorjão. Ele também previu uma data para o reínicio das atividades na fábrica: “Se tudo der certo, segunda-feira que vem estaremos voltando ao trabalho”, finalizou.
Durante a manhã de vigília na Praça Rui Barbosa os trabalhadores da Cataguases de Papel receberam a visita do comandante da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar, Tenente Coronel Clóvis Pimenta, que após tomar conhecimento do motivo da presença do grupo no local disse que a Polícia estava ali “para dar apoio no que necessitarem desde que a ordem fosse preservada”. Também se solidarizaram com os empregados da empresa os vereadores, Serafim Spíndola, José Augusto Titoneli, Antônio Beleza, Walmir Linhares, Michelângelo Correia, Aritana, Joãosinho de Vista Alegre e Fernando Amaral. Eles, inclusive, colocaram a Câmara Municipal à disposição para os funcionários e até cogitaram realizar uma reunião especial para tratar do assunto caso um acordo não seja firmado entre as partes.
Agência Brasil
Brasília – O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) reúne-se hoje (14), a pedido da França, para discutir o agravamento dos conflitos no Mali (África). Há uma disputa de forças entre os militares, vinculados ao governo, e os radicais islâmicos, que controlam o Norte do país. Ontem (13), a França, pelo terceiro dia consecutivo, bombardeou a região. Os franceses apoiam os militares.
Os grupos, denominados radicais, invadiram o Norte durante o golpe de Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente do Mali, Amadou Toumani Touré. No mês passado, o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução que cria uma força africana de 3.300 homens para ajudar o Mali a reconquistar o Norte.
Em apoio aos grupos islâmicos estão integrantes da rede Al Qaeda, do Magrebe Islâmico (AQMI), e dos movimentos Ansar Dine e Jihad na África Ocidental (Mujao). O Mali é ex-colônia francesa. A ação da França na região tem o apoio do Reino Unido, que enviará um avião militar ao Mali.
No dia 16, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), que deve estuda formar uma força de intervenção contra a ação dos radicais islâmicos, fará reunião extraordinária. O porta-voz da organização, Sunny Ugoh, confirmou a reunião.
A Cedeao é formada pelos seguintes países: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Agência Brasil
Brasília - O resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já pode ser consultado na página do programa, nas instituições participantes e na central de atendimento do Ministério da Educação (MEC), por meio do telefone 0800-616161. A consulta foi aberta inicialmente apenas pelo 0800, enquanto o sistema fazia o carregamento dos dados na internet.
Os convocados devem providenciar a matrícula entre os dias 18 e 22 deste mês. A segunda chamada será divulgada no próximo dia 28, com matrículas de 1º a 5 de fevereiro.
Ao todo, 1.949.958 inscritos disputaram as 129.319 vagas em 3.752 cursos. Na primeira edição deste ano do Sisu, participaram 101 instituições públicas de educação superior. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), houve um crescimento de 11% em relação ao ano passado, quando o sistema registrou 1.757.399 inscritos.
No caso de notas iguais, o desempate entre os candidatos obedece à seguinte ordem de critérios: maior nota obtida na redação; maior nota obtida na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias; maior nota obtida na prova de matemática; maior nota obtida na prova de ciências da natureza; maior nota obtida na prova de ciências humanas.
Os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações ainda terão mais uma chance. Os alunos podem aderir à lista de espera para concorrer às vagas remanescentes. Para isso, precisa manifestar, no site do programa, seu interesse, acessando o boletim do candidato e clicando no ícone que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu.
A participação na lista de espera somente poderá ser feita na primeira opção de vaga do candidato. O prazo de adesão vai de 28 deste mês a 8 de fevereiro. No dia 18 de fevereiro, ocorrerá a convocação, pelas instituições, dos candidatos em lista de espera.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou este mês a bolsa assistência estudantil. O valor de R$ 400 é uma das formas encontradas pelo governo para garantir a permanência dos alunos cotistas de baixa renda nas universidades federais. A medida está prevista para entrar em vigor em maio deste ano.
O benefício será concedido aos alunos de cursos com duração diária acima de cinco horas e ainda depende da aprovação do Orçamento no Congresso Nacional. Terão direito garantido à assistência os alunos aprovados no Sisu, por meio de cotas sociais, ou seja, estudantes com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo.
O aplicativo Easy Taxi, que ajuda o usuário a encontrar um táxi nas cidades, foi lançado na capital mineira, noticia o Diário do Comércio.
Desenvolvido pelo mineiro de Carangola, Tallis Gomes, o aplicativo também já foi implantado no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, além de ter sido exportado para Argentina, México, Peru, Colômbia, Venezuela e Coreia do Sul.
Tallis pretende incluir o funcionamento do aplicativo nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo e exportar a tecnologia para a Europa e África, destaca a reportagem.