Reuters
WASHINGTON, 14 Jan Reuters- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que seu vice-presidente, Joe Biden, desenvolveu uma lista de medidas sensíveis e de bom senso para reduzir a violência armada no país e que ele irá levá-las em consideração.
Obama disse em entrevista coletiva que uma checagem mais eficaz do histórico de compradores de armas, um maior controle sobre cartuchos com alta capacidade para munição e uma proibição de armas de assalto são propostas que ele acredita fazer sentido.
Obama apresentará algumas propostas para reduzir a violência com armas como resultado do massacre no mês passado em uma escola em Newtown, Connecticut, no qual 20 crianças e seis adultos foram assassinados.
Ele disse que espera analisar as propostas de Biden e então ter uma "apresentação mais completa" de propostas para combater a violência armada ainda nesta semana.
Obama afirmou ainda que os membros do Congresso terão de examinar sua própria consciência no momento de votar as propostas.
Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Saúde lançou edital para selecionar pesquisas em DST, aids e hepatites virais. O edital, que contempla 23 linhas de pesquisa, prevê investimentos de R$ 4 milhões para o financiamento dos estudos. Os projetos devem escolher entre três temas: prevenção e epidemiologia; diagnóstico e desenvolvimento tecnológico; e gestão e avaliação de políticas públicas de saúde.
Metade dos recursos se destina a pesquisas voltadas para prevenção e epidemiologia. Uma das linhas de pesquisa nessa área é a aceitabilidade e a efetividade de novas tecnologias de prevenção ao HIV, como profilaxia pré-exposição sexual, circuncisão, tratamento como prevenção e microbicidas. As inscrições já estão abertas e o edital completo pode ser acessado no site do ministério.
Entre as populações-alvo dos estudos estão profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, travestis e transgêneros. O investimento em pesquisas tem como foco, ainda, pessoas privadas de liberdade e população de rua.
“É fundamental conhecer as metodologias de intervenções locais bem-sucedidas, principalmente com foco em populações em situação de maior vulnerabilidade”, avalia o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
Segundo ele, o incentivo à pesquisa contribui para o aprimoramento da política brasileira de aids e hepatites virais, e para a implementação de políticas públicas de saúde. As inscrições serão recebidas até 11 de março de 2013. O resultado da seleção deve ser divulgado em 28 de março no site www.aids.gov.br.
Podem participar da seleção, instituições de ensino superior, institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento públicos ou privados, sem fins lucrativos. Empresas públicas, organizações não governamentais e serviços de saúde que desenvolvam atividades de pesquisa, também podem concorrer ao financiamento.
Agência Minas
Algumas das delícias da culinária mineira vão conquistar o paladar de especialistas dos quatro cantos do mundo entre os dias 21 e 23 de janeiro, quando Minas Gerais será a grande estrela do XI Congresso Internacional Gastronômico Madrid Fusión. Nesta segunda-feira (14), em coletiva, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus Filho, deu mais detalhes sobre a participação do Estado no maior evento de gastronomia do mundo.
O encontro, realizado todos os anos na capital espanhola, é considerado o “Oscar da Gastronomia”. É a primeira vez que um Estado é escolhido para ser homenageado. Desde 2002, quando o congresso foi criado, apenas cinco países – México, Peru, Coréia do Sul, Austrália e Singapura – tinham recebido a homenagem.
Nesta edição, segundo o secretário, a organização do Madrid Fusión convidou 15 chefs mineiros para apresentar um pouco mais dos sabores de Minas no evento. Na coletiva, foi divulgada a lista, composta por Beth Beltrão (Virada’s do Largo), Edson Puiati (Senac Minas), Eduardo Avelar (Conspiração Gastronômica), Eduardo Maia (Festival Comida de Buteco), Felipe Rameh (Restaurante Trindade), Frederico Trindade (Restaurante Trindade), Guilherme Melo (Restaurante Hermengarda), Ivo Faria (Restaurante Vecchio Sogno), Leonardo Paixão (Taste-Vin), Dona Lucinha (Restaurante Dona Lucinha), Dona Nelsa (Restaurante Xapuri), Pablo Oazen (Assunta), Paula Cardoso (Albanos), Rafael Cardoso (Restaurante Atlântico) e Rodrigo Fonseca (Taste-Vin).
Além dos mineiros, o mais renomado chef brasileiro e quarto melhor do mundo, Alex Atala – único do país que já participou de outra edição do congresso – também estará presente no festival.
Para Agostinho Patrus Filho, a peculiaridade das matérias primas, dos produtos e a tradição da gastronomia mineira foram fundamentais para que o Estado fosse escolhido para ser homenageado. “A participação do Governo Estadual e da iniciativa privada mostram, mais uma vez, a união de esforços para consolidar o projeto de internacionalização de Minas e firmá-la como o Estado da Gastronomia”, assinalou.
Produtos mineiros
O secrtário de Turismo explicou que, para representar as delícias da gastronomia mineira no festival espanhol, foram escolhidos produtos típicos que possuem grande representatividade no mercado internacional, como a cachaça, o café e o pão de queijo. A água mineral oficial a ser servida aos participantes serão as marcas Cambuquira e Caxambu, ambas de Minas.
Convidados e participantes do Madrid Fusión também poderão apreciar algumas iguarias características de Minas, como castanha de baru, licores (jabuticaba, pequi e baru) e geleias (jabuticaba, pimenta e compotas de jabuticabas). Outro destaque serão as frutas cultivadas na região do Jaíba, no Norte do Estado: manga palmer, banana prata, mamão formoso e limão Taiti.
Minas terá dois estandes no evento: um institucional, com informações sobre o Estado e entidades parceiras; e outro de produtos, onde os participantes poderão conhecer alguns itens da gastronomia mineira e fazer degustações.
Madrid Fusión
Neste ano, o tema do Madrid Fusión será 'La Creativida Continúa'. O evento será realizado no espaço IFEMA. São esperados cerca de 1.100 jornalistas de diversos países para fazer a cobertura. Além dos brasileiros, 41 chefs de outros 13 países estarão presentes no festival.
O objetivo principal do Madrid Fusión é oferecer aos participantes um grande e abrangente conteúdo, sempre com a presença de chefs renomados da gastronomia mundial, compartilhando seus conhecimentos e experiências e discutindo novas técnicas e ideias.
Na noite do dia 21, os 15 chefs mineiros serão responsáveis pela preparação dos pratos que serão servidos no coquetel oficial de abertura do evento. Estarão presentes duzentos convidados, dentre eles autoridades políticas, jornalistas, chefs internacionais e empresários de diversos países.
Gastrofestival
Ainda de acordo com o secretário de Estado de Turismo, entre os dias 19 de janeiro e 2 de fevereiro, paralelamente ao Madrid Fusión, ocorrerá também o Gastrofestival, que também contará com a participação de três duplas de chefs mineiros. Trata-se de um evento cultural que tem a gastronomia como o seu carro-chefe, não só do ponto de vista culinário, mas também em segmentos como arte, cinema e moda.
Em sua quarta edição, o Gastrofestival reunirá diversos estabelecimentos na capital espanhola. Restaurantes, escolas de culinária, lojas gourmets, lojas de roupa e acessórios, instituições culturais, galerias de arte e museus também fazem integram a programação do evento, cujos detalhes podem ser vistos no site www.esmadrid.com/gastrofestival.
Os chefs Felipe Rameh e Paula Cardoso são os convidados do Hotel Westin Palace. No Hotel Ritz, Guilherme Melo e Rodrigo Fonseca atuarão juntos, enquanto Pablo Oazen e Leonardo Paixão prepararão menu especial no Hotel Intercontinental.
O evento é aberto ao público, possibilitando à população de Madri conhecer um pouco mais dos segredos da cozinha mineira.
A escolha de Minas
A escolha de Minas para sediar o Madrid Fusión ocorreu em agosto do ano passado, após uma visita da diretoria do festival ao Estado. Na ocasião, o governador Antonio Anastasia ofereceu um almoço aos visitantes e apresentou algumas iguarias da culinária mineira. Logo após, a delegação espanhola visitou diversos restaurantes. Diante da autenticidade e criatividade do trabalho desenvolvido pelos mineiros, a diretoria do Madrid Fusión selecionou os chefs que participarão do festival.
Durante sua passagem por Minas, o idealizador do Madrid Fusión, José Carlos Capel, foi enfático ao dizer que, no Estado, “há uma paixão, um interesse pela comida”. “Aqui, há ações públicas concretas de apoio à gastronomia. Eu não conheço ações parecidas em qualquer outro Estado”, declarou.
São parceiros do Governo de Minas nesta ação as federações do Comércio (Fecomércio Minas), das Indústrias (Fiemg) e da Agricultura e Pecuária (Faemg) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae).
Números da Gastronomia Mineira
De acordo com a Pesquisa de Demanda, realizada pela Setur em 2011, 22% dos gastos dos turistas que visitam Minas são com alimentação. Dos 13 aspectos analisados no nível de satisfação, gastronomia/restaurantes alcançou a segunda melhor nota de preferência na pesquisa. Em primeiro lugar ficou a hospitalidade.
Outro dado importante apontado pela pesquisa é quanto à primeira imagem que vem à cabeça do visitante quando ele escuta o nome do Estado: Gastronomia ocupa a primeira posição (17,89%) e montanhas, a segunda (10,78%).
Somente na tarde desta segunda-feira, 14, o prefeito de Cataguases, Cesinha Samor, divulgou o nome de seu último secretário. Ângelo Andrade Cirino vai administrar a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio. Natural de Belo Horizaonte, é Mestre em Física, filiado ao PCdoB e foi assessor de Cesinha nas campanhas de 2004 e 2008. Seu nome, conforme revelou à reportagem deste Site, foi uma indicação do próprio partido e também em decorrência da amizade e confiança "que firmamos ao longo destes anos de convivência", disse.
Ângelo tem vasta experiência com empresas de base tecnológica e trabalhou com microempresários que faziam desenvolvimento de software e projetos de micro-eletrônica (chip de computador). É também pesquisador do CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa, que atualmente é chamado de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico),órgão público que tem o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil e vinculado à Secretaria de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia. Ângelo também atuou com Gestão de Projetos de Inovação Tecnológica e Negócios Inovadores. Ele revelou ainda sua experiência com Empreendedorismo através de Incubadora de Empresas com base tecnológica.
De acordo com ele, Cesinha, ao convidá-lo para o cargo, pediu-lhe para focar na geração de emprego. "Serei um soldado na luta pela criação de mais postos de trabalho no município. Esta será a nossa grande bandeira", frisou.
Foto cedida pelo jornalista Nelson Filho
Morre Claude Nobs - O criador de um dos maiores, senão o maior festival de música do mundo, o “Montreux Jazz Festival”, Claude Nobs, faleceu na última quinta-feira. Ele tinha 76 anos e sofreu um acidente grave enquanto esquiava em dezembro do ano passado. Claude entrou em coma vítima da gravidade dos ferimentos e não resistiu, vindo a falecer. Além de entrar para a história da música, Claude Nobs será sempre lembrado por sua citação em um dos maiores clássicos do rock: “Smoke On The Water, do Deep Purple.
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Em 1948, um técnico de rádio chamado Leo Fender juntou um pedaço de madeira do tipo Ash a outro do tipo Maple e o conectou a um captador. O resto da história vocês conhecem. Ao menos já ouviram parte dela pelas guitarras de Buddy Holly, Jimi Hendrix, George Harrison, Keith Richards, Eric Clapton, Bruce Springsteen, Kurt Cobain e tantos outros. É o som de uma guitarra elétrica Fender.
A empresa criada pelo técnico de rádio – agora conhecida como Fender Musical Instruments Corporation – é a maior fabricante de guitarras do mundo. Seu modelo Stratocaster, lançada em 1954, ainda é uma das mais vendidas e virou sinônimo de rock ’n’ roll.
Mas esse coração do rock já não pulsa mais como antigamente. Assim como muitas outras fabricantes americanas, a Fender luta para se manter numa economia em crise. Neste ano, as vendas e os lucros caíram. Afinal, uma Stratocaster é o que os economistas chamam de produto de consumo supérfluo.
Mas o problema não é só macroeconômico. A Fender, sediada em Scottsdale, Arizona, também foi atingida por forças poderosas em Wall Street. Dona de quase metade da fabricante de guitarras, a empresa de investimentos Weston Presidio está atrás de uma saída. Em março, ela pressionou a Fender a abrir o capital provocando boatos de que a empresa seria vendida. A situação foi constrangedora porque os investidores se mostraram hesitantes. Eis o “x” da questão.
Os tempos mudaram e a música também. Nos anos 50, 60 e 70, as guitarras elétricas alimentavam o rock e a música pop. Hoje, mesas e baterias eletrônicas produzem hip-hop. Jogos de vídeo game como Guitar Hero ajudaram a sustentar as vendas, mas os adolescentes que antes desejavam desesperadamente uma guitarra, agora fazem música nos laptops.
Durante a crise, a venda de todos os tipos de instrumentos musicais despencaram, e ainda não se recuperaram totalmente. No ano passado, esse mercado movimentou US$ 6,5 bilhões – 13% menos do que o auge, em 2005. Sem contar que as guitarras chinesas custam uma pequena fração de uma Fender.
Embora já produza linhas mais baratas no exterior, o fato é que a fabricante está com as margens pressionadas. As dificuldades financeiras também já atingiram outra empresa americana do setor, a Guitar Center, maior cadeia de lojas de instrumentos musicais do mundo. Assim como a Fender, ela é controlada por um fundo de private equity – a Bain Company.
A Guitar Center é responsável por cerca de um sexto das vendas da Fender – e os vínculos entre as duas são profundos. O diretor executivo da Fender, Larry Thomas, dirigia a Guitar Center. Ele vendeu a empresa em 2007 para a Bain por US$ 2,1 bilhões. Desde então, a varejista vem perdendo dinheiro. A Moody’s já rebaixou a classificação de risco da companhia duas vezes.
História. Em 1965, Leo Fender vendeu sua empresa para a CBS por US$ 13 milhões. Os cortes de custos que vieram a seguir levaram a uma queda considerável da qualidade e das vendas. Ao mesmo tempo, a japonesa Yamaha ganhou mercado com guitarras de qualidade e muito mais baratas. Em 1980, os problemas chegaram ao ápice quando a Fender registrou um prejuízo de US$ 10 milhões com apenas US$ 40 milhões de vendas. “Em 1970, ninguém queria um instrumento musical Yamaha, mas em 1980 a companhia começou a dominar o mercado”, diz Bill Mendello, ex-diretor da Fender e hoje membro do conselho. “E, francamente, elas eram mais bem feitas e muito mais baratas do que as produzidas nos EUA.”
Nos anos 80, Mendello, na época um dos altos executivos da divisão de instrumentos musicas da CBS, e Bill Schultz, então presidente da Fender, elaboraram um plano para salvar a empresa, que previa investimentos de US$ 50 milhões em cinco anos e a reorganização da área de marketing. Três anos depois de o plano estar em vigor, a nova administração da CBS decidiu vender a divisão de música.
Como a Fender perdia dinheiro, havia poucos compradores. A CBS chegou a pensar na possibilidade de liquidar a empresa, mas Schultz e Mendello colocaram em ação um outro plano, que finalmente tirou a empresa do vermelho. Ela recuperou a qualidade e começou a fabricar guitarras internacionalmente, principalmente no Japão e na Coreia do Sul. Leo Fender morreu em 1991 aos 81 anos. Dez anos depois, a Weston adquiriu uma participação de 43% da Fender por US$ 58 milhões.
Crise. Mendello diz que a recente recessão foi mais crucial para a Fender do que as crises passadas. “Todo o setor musical foi profundamente afetado”, afirma. “As pessoas tinham medo de comprar ou de fazer qualquer coisa porque não sabiam se teriam um emprego.” A companhia foi afetada também pela crise econômica na Europa, continente que representa 27% das vendas.
Além de já ser vista com desconfiança por analistas de Wall Street por causa da queda das vendas, a empresa virou alvo de críticas por ter feito um mau negócio em 2008. Naquele ano, a Fender comprou a KMC Music, uma distribuidora de instrumentos musicais que vêm apresentando margens de lucro muito baixas.
Foi nesse contexto, que a empresa tentou abrir o capital em março deste ano. O negócio levaria à companhia a um valor de US$ 396 milhões. Parece pouco se comparado ao valor do Facebook, mas é um preço alto para uma empresa do tamanho da Fender. Banqueiros e investidores acharam graça. A empresa tentava abrir o capital como uma companhia “de crescimento” embora suas vendas estivessem declinando. “Era um absurdo”, diz Arnold Ursaner, presidente da CJS Securities.
Em Wall Street, comentava-se que a Weston estava forçando um preço alto demais. Os executivos da Weston não quiseram comentar o fato. “Eles tinham a esperança de que ninguém prestasse atenção para a tendência negativa das vendas”, diz Ursaner. Nos documentos apresentados para a oferta pública inicial, a Fender mostrou que havia condições de crescer com a futura venda para mercados emergentes, o aumento de acordos de licenciamento e de compartilhamento de marcas e aquisições estratégicas.
Apesar da situação embaraçosa, Mendello não descarta uma futura oferta pública. Segundo ele, a Fender deve tentar abrir o capital mais cedo do que se imagina, porque cerca de US$ 237 milhões dos seus US$ 246 milhões em dívida de longo prazo vencerão em 2014. Mendello, que possui 4,8% da Fender, afirma que nem ele nem os outros acionistas da companhia estão preocupados em lucrar. “Faremos o que for bom para a Fender.”