Por Jon Phillips, PCWorld EUA
Talvez você se lembre do Surface RT. Foi a primeira tentativa da Microsoft de se tornar uma legítima fabricante de computadores: um tablet Windows com uma engenhosa capa/teclado conectada magneticamente. Era bonito, e tinha toda a “presença” de um produto com design industrial “Classe A”.
O Surface RT nos deu a possibilidade de controlar a interface moderna da Microsoft com o toque, e também deveria servir como uma estação de trabalho sólida. Vinha até com uma versão “starter” do Microsoft Office, para ajudar a cumprir esta promessa.
Mas o Surface RT também estava amarrado a um sistema operacional ruim, o Windows RT, com sua mentalidade de “o desktop não importa”. E é por isso que eu falo sobre o Surface RT no passado: não é um aparelho que possa ser levado a sério por ninguém. Não quando há tantos outros Ultrabooks e híbridos com Windows 8 dignos de atenção à sua escolha.
A maior aposta sempre foi no Surface Pro. Ele foi anunciado junto com o Surface RT, com uma data de lançamento estimada por volta de 26 de Janeiro deste ano. Ele é uma versão um pouco mais grossa, mas muito mais poderosa, do Surface original. Na verdade na aparência ele é idêntico, com a exceção dos 1,3 cm de espessura em vez dos 9,3 mm (0,93 cm) de seu irmão. E mesmo pesando pouco mais de 900 gramas, em vez de 680, não parece muito mais pesado.
Mas o mais importante é que o Surface Pro diz adeus ao “nonsense” que é o Windows RT e em vez dele traz o Windows 8 Pro. E o elegante chassis de magnésio agora é recheado com um processador Intel Core i5. Ou seja, como em um PC de verdade.
Embora a Microsoft não tivesse um stand na CES neste ano, a equipe do Surface foi até Las Vegas para demonstrar à imprensa, em um quarto de hotel e longe dos holofotes, o "Surface with Windows 8 Pro".
A tela: obrigado pelos pixels extras
Tanto o Surface RT quanto o Surface Pro tem telas de 10.6 polegadas, mas enquanto o RT tem uma resolução de 1366 x 768 pixels, o Pro tem uma tela verdadeiramente “Full HD”, com 1920 x 1080 pixels. O aumento na densidade de pixels (mais pixels no mesmo espaço = maior a densidade, medida em ppi) resolve um dos principais problemas do Surface RT em minha opinião: a inconfundível falta de “clareza” na imagem em comparação aos aparelhos da Apple com telas “Retina”.
Durante minha demo na CES passei cerca de meia-hora com o Surface Pro, e a cada vez que eu o segurava notava a maior densidade de pixels. Não é nada que salte aos olhos quando o aparelho está sobre uma mesa, mas quando você o segura em suas mãos, como um tablet, a maior resolução é óbvia.
Também usamos o Surface Pro com um monitor externo de alta-resolução, conectado ao tablet através de um adaptador Mini DisplayPort. Foi uma revelação: quando ligado ao monitor o Surface Pro realmente se torna um PC completo, e neste modo o tablet ainda pode ser usado como uma mesa digitalizadora em softwares para desenho, graças à caneta inclusa.
Falando na caneta...
Quando não está em uso, a caneta que acompanha o Surface Pro pode ser presa ao conector magnético da fonte de alimentação. Ela fica bem presa, mas me preocupo: estou acostumado a guardar canetas dentro dos tablets, e não penduradas ao lado deles. Quanto tempo vai demorar para que comecemos a ter uma perda em massa de canetas?
A caneta em si teve bom desempenho na hora de desenhar. Notei um atraso (lag) mínimo na resposta, mas embora ele fosse notável, não teve consequências. A Microsoft não me disse quantos níveis de pressão a caneta é capaz de reconhecer, mas o simples fato de que um tablet Windows pode se comportar de forma similar a uma mesa de desenho Wacom é um “bônus” interessante.
Desempenho suave, como esperado de um PC
O novo Surface terá um processador Intel Core i5, GPU Intel integrada e 4 GB de RAM. A Microsoft não fala na velocidade do clock. Não passei muito tempo com a máquina, e a Microsoft não demonstrou nenhum aplicativo desktop, mas agradeço aos bom-senso dos arquitetos em Redmond por nos permitir rodar aplicativos desktop, os mesmos escritos para PCs com versões anteriores do Windows, em seu novo tablet.
O Surface Pro pareceu ser “um tiquinho” mais rápido na interface do Windows 8, e isso pode ser um indicador do desempenho do processador Intel, considerando que o processador ARM (um Nvidia Tegra 3) dentro do Surface RT já é mais do que capaz de lidar com a nova interface. Mas o teste real será quando pudermos rodar aplicativos e jogos no modo desktop. Minha expectativa é de que iremos encontrar desempenho equivalente ao de computadores com processadores Intel Core i5 e mesma configuração.
Durante a demonstração nós rodamos o jogo de tiro em primeira pessoa Bulletstorm, e sua taxa de quadros na resolução de 1920 x 1080 pixels foi boa o suficiente para jogar, mas não pareceu atingir o ideal de 60 quadros por segundo. Ainda assim, a demonstração provou que o Surface Pro tem desempenho, e pode entregar o que se espera de outros tablets com Windows 8 e processadores Intel.
O Surface RT é completamente refrigerado de forma passiva, mas o SurfacePro tem dois pequenos ventiladores integrados e aberturas para ventilação nas laterais. Durante a demonstração eles foram perfeitamente silenciosos enquanto usava o aparelho como um tablet convencional. Fui avisado de que o nível de ruído pode aumentar durante jogos, mas Bulletstorm foi barulhento o suficiente para abafar qualquer ruído vindo dos ventiladores, isso se eles fizeram algum ruído adicional.
Vamos esperar para ver
Quando o Surface Pro for lançado no final deste mês, não irá receber toda atenção que o mundo deu ao Surface RT. Quando este chegou às lojas, em Outubro, ele era não só um dos poucos “tablets” com Windows disponíveis, mas também se aproveitou do esforço de marketing da Microsoft para o lançamento do Windows 8.
Mas agora a vida é muito diferente para um tablet ou híbrido com Windows 8. Há múltiplas máquinas no mercado, e os consumidores serão incrívelmente sensíveis à questão do preço. Um Surface Pro com 64 GB irá custar US$ 900. A versão com 128 GB irá custar US$ 1000. Ultrabooks com telas sensíveis ao toque serão mais baratos, e a Microsoft poderá em breve se ver em meio a uma guerra de preços com seus parceiros de hardware. As máquinas dos “concorrentes” podem não ter o mesmo design do Surface, mas será que a aparência importa num mercado de ultraportáteis que muitos já consideram caros demais?
Fique de olho e se prepare. O mercado de PCs é mais interessante agora do que jamais foi nos últimos 10 anos, e o Surface Pro nos diz muito sobre o que os consumidores querem, e quanto querem gastar, num híbrido com o Windows 8.
Texto original e fotos publicados em: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2013/01/15/primeiras-impressoes-microsoft-surface-pro/
(Reuters) - O número de famílias que enfrentam a pobreza apesar de terem emprego continuou crescendo nos EUA em 2011, quando mais gente voltou a trabalhar, mas principalmente em funções mal remuneradas no setor de serviços, revelou uma análise divulgada nesta terça-feira.
Mais chefes de família aceitaram vagas como caixas, empregadas, garçons e outros empregos em setores que oferecem baixos salários, baixa carga horária e poucos benefícios, segundo o Projeto dos Pobres Trabalhadores, um esforço com financiamento privado voltado para a melhora da segurança econômica para famílias de baixa renda.
O resultado é que em 2011 havia 200 mil famílias de "pobres trabalhadores" a mais do que em 2010, segundo o relatório, que se baseia na análise dos dados mais recentes do Censo.
Cerca de 10,4 milhões dessas famílias --ou 47,5 milhões de norte-americanos-- agora vivem próximas da pobreza, definida nos EUA como sendo uma renda inferior ao limite oficial de pobreza, que é de 22.811 dólares por ano para uma família de quatro pessoas.
No geral, quase um terço das famílias trabalhadoras atualmente enfrenta dificuldades, segundo a análise. Em 2007, quando a recessão nos EUA começou, eram 28 por cento.
"Embora muita gente esteja voltando a trabalhar, elas estão muitas vezes assumindo vagas com salários menores e menos segurança no emprego, em comparação aos empregos de classe média que tinham antes da crise econômica", disse o relatório.
As conclusões ocorrem quase três anos depois de o país ter oficialmente deixado a recessão, no segundo semestre de 2009.
Brandon Roberts, coautor do estudo, disse que os resultados são de certa forma surpreendentes, já que no ano passado funcionários do Censo disseram que a taxa de pobreza no país se estabilizara.
Mas vários outros dados recentes vêm mostrando uma contração da classe média, apesar da recuperação econômica gradual dos últimos anos.
Os dados mostram que os 20 por cento mais ricos dos EUA receberam 48 por cento de toda a renda nacional, enquanto os 20 por cento mais pobres ficaram com apenas 5 por cento. Estados do Sul, como Geórgia e Carolina do Sul, e do Oeste, como Arizona e Nevada, tiveram o maior crescimento no número de famílias trabalhadoras pobres.
O efeito da quase pobreza sobre o crescente número de crianças que vive nessas famílias --um aumento de quase 2,5 milhões de menores em cinco anos-- também preocupa.
Em 2011, cerca de 23,5 milhões (ou 37 por cento) das crianças dos EUA viviam em famílias trabalhadoras pobres, contra 21 milhões (33 por cento) em 2007, segundo o relatório.
Parte do problema é que mais pais estão trabalhando no setor de serviços, o que resulta em longas jornadas noturnas, com as decorrentes dificuldades para cuidar dos filhos, além de salários baixos e um involuntário status de trabalhador de meio período, segundo a análise.
Agência Brasil
Brasília - A Caixa Econômica Federal reduziu as taxas de juros para os clientes que querem comprar imóveis com valor acima de R$ 500 mil, fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As novas taxas valerão para os financiamentos contratados a partir de hoje (15).
Para essas situações, as taxas de juros efetivas para clientes que não têm relacionamento com o banco caem de 9,9% para 9,4% ao ano. Já os clientes que têm relacionamento e conta-salário na instituição terão taxas reduzidas de 8,9% para 8,4% ao ano.
Se o interessado for servidor público, as taxas de juros podem chegar a 8,3% ao ano. Pelos cálculos da Caixa, um mutuário com financiamento de R$ 600 mil poderá, em 30 anos, economizar R$ 43,3 mil.
A Caixa informou também que para os financiamentos enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação, abaixo de R$ 500 mil, já existe uma redução nas taxas de juros do crédito imobiliário até 21%. Nas operações com recursos da poupança, o banco aumentou o prazo de financiamento de 30 para 35 anos.
De acordo com a Caixa, no dia 21 de dezembro de 2012 o volume de contratações do crédito imobiliário chegou a R$ 101 bilhões. O volume corresponde a um crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contratados R$ 75,4 bilhões.
A Caixa informou ainda que as taxas para quem usar recursos da caderneta de poupança chegam a 8,85% para quem não tem relacionamento com o banco e podem variar de 7,7% a 8,3% para quem tem relacionamento com a instituição, como conta-salário. No caso do Programa Minha Casa Minha Vida, as taxas variam de 4,5% a 7,16%.
Dias de sol a pino e temperaturas que chegam a passar dos 40 graus são um risco para a saúde, se não forem tomados alguns cuidados simples. Entre eles, um dos mais importantes é a hidratação através de ingestão de líquido. É que com a temperatura elevada e o corpo eliminando suor, há maior perda de água e sais minerais, essenciais para o bom funcionamento do organismo.
A melhor receita para esses dias quentes é o consumo de água com recomendação aproximada de dois litros ou mais ao dia. “O corpo de um adulto gasta, em 24 horas, uma média de dois litros de água em funções como digestão, respiração, transformação dos nutrientes em energia e também por meio do suor e da urina. Um baixo consumo de água durante os períodos de altas temperaturas pode acarretar: desidratação, complicações renais, além de atrapalhar o metabolismo de nutrientes, assim como o transporte de vitaminas,” explica a nutricionista da Coordenadoria de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Juliana Guimarães, acrescentando que a ingestão de alimentos que auxiliam nessa hidratação garante o equilíbrio homeostático (do corpo em geral).
A recomendação seria de um a dois copos ao levantar-se, e o restante distribuídos nos intervalos das refeições, até 30 minutos antes de cada refeição e uma a duas horas após, para que não haja prejuízo em termos de perdas de nutrientes ou má digestão. “Existe uma maneira fácil de reconhecer se a quantidade de água ingerida é suficiente. Quando a urina é eliminada em grandes quantidades e tem uma cor clara, a quantidade de água que está sendo consumida é suficiente. Se, pelo contrário, a urina é eliminada em pequenas quantidades e tem uma cor escura, é necessário aumentar o consumo de água”, alerta Juliana.
Hidratação
A água é o único líquido que, além de hidratar o organismo, limpa e não possui energia (caloria). Porém, sucos, chás e os alimentos também são fortes aliados, mas devem ser privilegiadas as frutas, verduras e legumes, como por exemplo: pepino, abobrinha, espinafre, tomate, melancia, brócolis, morango. “São ótimas fontes de vitaminas, minerais e fibras, além de serem alimentos refrescantes que combinam com a alta temperatura por conterem boa quantidade de água em sua composição. Tão importante quanto intensificar o consumo de alimentos aliados da hidratação no cardápio é ficar longe do sal, das frituras, das bebidas alcoólicas e dos carboidratos refinados para evitar a desidratação”, ressalta a nutricionista.
Além de revigorar o corpo e ajudar no metabolismo, a hidratação com água colabora para que a pele fique com um aspecto mais saudável, com a cor e aparências normais, além de contribuir para o não aparecimento de manchas e descamações cutâneas.
A Policia Militar em Cataguases, após receber denúncia anônima, sobre possivel transação de drogas no Bairro Guanabara, interceptou na Avenida Astolfo Dutra, no inicio da tarde desta terça-feira, 15, um volkswagen gol, prata, emplacado em Leopoldina, ano 2013, com dois ocupantes que vinham sentido bairro Guanabara-Centro.
Durante a averiguação da documentação do motorista e do veiculo a PM descobriu em poder dos dois a quantia de dez mil reais em dinheiro em cédulas de pequeno valor (foto). O condutor, que é dono do veiculo, assumiu a propriedade do dinheiro alegando que iria comprar a moto do trapaz que estava com ele no carro. Eles foram conduzidos ao Posto Avançado da Policia Militar ao lado do Pronto Socorro, para novas averiguações e lá a Polícia constatou que o motorista do Gol havai deixado o Presídio de Ponte Nova em agosto de 2012.
A situação dele se complicou quando, segundo informaram os policiais, durante a ida dele ao banheiro teria entregue - disfarçadamente - sua carteira de motorista a um colega que estava no Pronto Socorro. Os policiais perceberam a manobra e interpelaram o rapaz que, no entanto, negou ter recebido o documento. Os PMs então o revistaram e encontraram a CNH em um dos bolsos. Ele foi detido e, juntamente com os outros envolvidos, foram levados à delegacia de Polícia para prestar depoimento.
A PM informou ainda que após verificar a CNH do motorista e proprietário do Gol, não encontrou registros dele nos órgãos de trânsito, suspeitando de sua autenticidade. Os nomes dos envolvidos estão sendo mantidos em sigilo pela PM.