Agência Brasil
Brasília – O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, confirmou hoje (16) que tropas francesas avançam para o Norte do Mali (África). A região é dominada por extremistas islâmicos que enfrentam com violência o governo oficial do país. Há três dias, o governo francês enviou tropas para o Mali em apoio às forças oficiais no combate aos extremistas. Os conflitos se intensificaram.
Le Drian disse que o objetivo do deslocamento das forças para o Norte do país é “garantir a segurança das populações e dos cidadãos, dos cidadãos europeus e da cidade”. A estimativa é que no Mali, ex-colônia da França, vivam cerca de 6 mil franceses.
O presidente da França, François Hollande, disse que a intervenção militar no Mali tem como objetivos parar a “agressão terrorista", garantir a segurança de Bamako (principal cidade) e preservar a integridade territorial do país. A ação francesa conta com o apoio dos Estados Unidos e da maior parte dos países europeus.
Segundo Hollande, serão feitos esforços para libertar os reféns dos extremistas que estão detidos no Mali. De acordo com ele, o envio de tropas foi "a única solução" para conter o avanço dos grupos armados. “A França não tem a intenção de permanecer no Mali", ressaltou. "Mas temos um objetivo, que é garantir a segurança das autoridades legítimas, de um processo eleitoral e não permitir ameaças terroristas", disse.
Agência Brasil
Rio de Janeiro - Moradores do distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que tiveram as casas interditadas por causa das forte chuvas que atingiram a região, reclamam da falta de informação e da demora para o pagamento do aluguel social, previsto para ser entregue na semana passada às famílias. O governo local prevê o início do pagamento até sexta-feira (18).
A prefeitura anunciou que cerca de 150 casas às margens do Rio Capivari, que transbordou com as chuvas, serão demolidas, por estarem sob risco de desabamento, e que os moradores nessas áreas vão receber auxílio de R$ 500 pelo período de seis meses. Ao todo, 45 casas já foram derrubadas e as famílias estão em abrigos no município.
Algumas pessoas continuam em áreas condenadas pela Defesa Civil. É o caso da restauradora de arte barroca Márcia Luzia de Souza, que mora em uma casa interditada. "A Defesa Civil veio até aqui e me deu um laudo de imóvel em área de risco, mas aí sumiu todo mundo. Eu não sei mais o que fazer. Tenho duas crianças pequenas, um de 5 anos e a outra de 7. Eu não consigo dormir mais. Nem consigo comer preocupada com os meus filhos. A prefeitura não está dando nenhuma recomendação para os moradores. Aqui vai acontecer a mesma coisa que aconteceu em Petrópolis e Teresópolis", disse.
Para o pedreiro Augusto Silva, que também vive em uma área interditada, reclama da falta de informação. "Está uma confusão danada, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer. A gente não fica sabendo de nada. Não tem ninguém para orientar as pessoas, ninguém dá uma posição definitiva. Não tem sido fácil viver aqui", disse.
Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, o pagamento do aluguel social depende do repasse de R$ 30 milhões por parte do Ministério da Integração Nacional. A verba também será usada para custear obras de infraestrutura, como a recuperação de pontes e córregos destruídos. Todas as obras em caráter emergencial serão feitas em conjunto com a Defesa Civil Municipal, com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Compahia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae).
Pesquisa Ibope divulgada neste ano avaliou a parcela dos brasileiros que leram algum livro nos últimos 30 dias – entre julho de 2011 e agosto de 2012. Belo Horizonte, ao lado de Porto Alegre, se destaca como a capital brasileira com o melhor índice apurado (41%), seguida por Brasília (37%).
No Brasil, 33% dos entrevistados declararam ter lido algum livro no período, sendo que 53% afirmaram ler com frequência e 47% disseram que só o fazem às vezes.
Dentre outros resultados, a pesquisa aponta que as mulheres são maioria no grupo de leitores do país (60%); a maior parte dos leitores pertence às classes AB (54%); as pessoas de 25 a 34 anos são as que mais leem (22%); e 25% dos leitores têm o ensino superior completo.
O estudo foi realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões sul e sudeste.
Ao todo, foram realizadas 20.736 entrevistas com pessoas de ambos os sexos das classes AB, C e DE com idades entre 12 e 75 anos. A representatividade é de 49% da população brasileira entre 12 e 75 anos, ou 71 milhões de pessoas.
Bibliotecas mineiras
Em Minas Gerais, há 839 escolas públicas cadastradas em 801 municípios. A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, conta com o maior acervo de Minas Gerais, com mais de 250 mil exemplares, entre livros jornais e revistas.
O prédio de 1954 projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe cerca de 1.500 visitantes por dia. Em 2012, foram feitos mais de 107 mil empréstimos de obras no local.
“Nosso público está sempre aumentado e estamos procurando intensificar as atividades, como as visitas agendadas para as escolas e as ONGs, sempre tentando estimular o gosto pela leitura”, conta a diretora da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, Thaís Queiroz Brescia.
Para fazer o cadastro, é preciso apresentar apenas a carteira de identidade e um comprovante de residência atual, além de pagar R$ 3,00. Toda a programação e mais informações estão no site: www.cultura.mg.gov.br/bibliotecas.
Leitura inclusiva
Na capital mineira, outra curiosa opção para os leitores é o projeto carro-biblioteca, da Secretaria de Estado da Cultura, que atende a seis bairros de Belo Horizonte e Região Metropolitana por semana, sendo um por dia. A iniciativa disponibiliza, de forma itinerante, livros dos mais variados gêneros, além de revistas e jornais para leitura e pesquisa.
São mais de 3 mil obras à disposição da população. O serviço foi criado há mais de 50 anos, na década de 1960, para levar informação e cultura aos moradores.'
O caixa-estante, mais uma iniciativa do Governo de Minas, também leva a literatura a hospitais, penitenciárias e creches. Trata-se de uma caixa com cerca de 200 livros, que são enviados, para empréstimo, a estes locais, com o objetivo de oferecer a instituições públicas, não governamentais ou privadas um pequeno acervo que venha criar uma demanda de leitura.
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Fonte e foto: Rádio Muriaé