Um acidente ocorrido por volta das 21 horas desta sexta-feira, 18, na estrada Cataguases-Leopoldina, quase em frente ao Castelinho, já na chegada da cidade, destruiu o Cruze branco em que viajavam Marcos Lopes e seu sobrinho de 15 anos. Eles nada sofreram e, apesar de terem sido levados de ambulância até o Pronto Socorro Municipal, foram medicados e liberados em seguida. O próprio Marcos contou à reportagem do Site o que aconteceu.
- Chovia e estava chegando a Cataguases quando, logo depois da curva, um cachorro apareceu na minha frente, de repente. Tentei desviar dele e acabei batendo na árvore que estava à direita. Logo depois o carro rodou e ficou pendurado do outro lado e de frente para a pista. Pensei que fosse cair pela ribanceira, mas acho que a cerca impediu, completou.
Com o impacto do veículo na árvore ela tombou caindo em cima da pista sentido Leopoldina-Cataguases que ficou interditada. O eixo traseiro do Cruze também se soltou com a batida e cada uma das duas rodas foi para uma direção. O veículo rodou apenas com as rodas dianteiras - o que, possivelmente, ajudou a reduzir a velocidade - atravessou a pista até parar bem próximo da encosta. A Polícia Militar compareceu ao local e fez os primeiros procedimentos de segurança sinalizando a estrada até a chegada da Polícia Rodoviária Estadual assumir o caso.
Assalto no Centro - Também na noite desta sexta-feira, 18, por volta das 20 horas, a Polícia Militar foi acionada por causa de um assalto no Salão Embelezarte, que fica na Rua Ananísia Fonseca, no centro da cidade. Segundo relatou a proprietária do salão, dois rapazes teriam entrado em seu estabelecimento e anunciado o assalto. Eles levaram R$450 em dinheiro e um aparelho celular e fuigram em seguida.
A Polícia fez um rastreamento nas imediações após ouvir a descrição dos assaltantes e conseguiu localizar um deles, G.O.N. de 22 anos nascido e residente em Cataguases, que foi preso ainda no centro da cidade e levado para o Posto Avançado da PM localizado anexo ao Pronto Socorro Municipal. O outro participante do assalto está foragido e, segundo a PM. ele é branco e de estatura baixa. Uma faca de cozinha e uma touca estilo Ninja, foram encontrados com o assaltante preso.
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O suspeito de integrar o grupo separatista basco ETA, preso hoje (18) pela Polícia Federal, morava com a mulher e o filho (ambos também espanhóis) na zona sul do Rio de Janeiro, onde trabalhava como tradutor e professor de espanhol. Segundo a Polícia Federal, o acusado será encaminhado a um presídio do Rio, provavelmente uma das unidades do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da cidade.
No país, o suspeito utilizava o nome de um outro espanhol, Aitor Julian Arechaga Echevarria, e por isso responderá no Brasil pelo crime de falsidade ideológica, que prevê reclusão de um a cinco anos de prisão, conforme o Artigo 304 do Código Penal brasileiro.
As informações foram dadas em entrevista coletiva pelo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Valmir Lemos de Oliveira. Na Espanha, Joseba Gotzon Vizán González, de 53 anos, era acusado da prática de um atentado terrorista, no qual a explosão de uma bomba deixou dois policiais gravemente feridos, e da tentativa de um segundo atentado, que a polícia espanhola consegui impedir a tempo.
A prisão foi possível, segundo Oliveira, depois de entendimentos com a polícia espanhola que levaram à identificação do suspeito a partir da confirmação de suas impressões digitais. “Na prática ele se refugiou no país para fugir das autoridades espanholas, na medida em que lá havia um processo criminal onde ele era acusado da prática de terrorismo. Há alguns meses atrás, nós fomos procurados pela polícia espanhola, que nos alertou da possibilidade de que ele estivesse residindo no país”.
Segundo o superintendente da Polícia Federal, a partir da confirmação da identidade do foragido por meio de impressão digital, a Polícia Federal intensificou as buscas nas últimas três semanas, quando foram identificados diversos endereços vinculados ao seu nome.
“Após confirmarmos em um desses endereços a sua residência, nos intensificamos a vigilância sobre o local, pois queríamos ter certeza da verdadeira identidade dele, o que foi confirmado por impressões digitais encaminhadas ao governo espanhol. A partir daí nós tivemos a tranquilidade necessária para efetuar a prisão”.
Valmir Lemos de Oliveira disse que o acusado desfrutava no Brasil de uma vida normal de pessoa de classe média. “Ele vivia nas condições de cidadão comum: professor, tradutor, casado, classe média, mas de forma muito simples e bastante discreta”.
O superintendente da Polícia Federal disse que o suspeito vivia no país desde 1996 e sempre de forma muito discreta. Disse ainda que o crime a que responde o suposto membro do ETA prescreveria na próxima semana.
“Essa questão da prescrição passa a ser um problema de ordem jurídica. Na medida em que ele foi preso e as autoridades espanholas informadas do fato, elas comunicarão ao Poder Judiciário do país e a prisão dele, em tese, interrompe a contagem desse prazo. A partir de então, eles irão adotar as medidas adequadas para que ele possa ser reconduzido à Espanha”.
Joseba Gotzon Vizán González estava foragido das autoridades espanholas há mais de 20 anos. O acusado tinha um mandado de prisão pela execução de ter colocado uma bomba no carro em que estavam agentes do Corpo Nacional da Policia que deixou gravemente ferido em 1988 o agente Manuel Muñoz Domínguez.
Agência Brasil
São Paulo - A Corte Real de Jersey fixou em US$ 28,3 milhões o valor que as empresas do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) deve devolver à prefeitura de São Paulo. O montante (atualizado e com juros) refere-se aos valores desviados em um esquema de fraudes de 1997 a 1998. Segundo a sentença, o dinheiro foi enviado ao exterior por Flávio Maluf, filho do parlamentar, por ordem do pai. Em novembro do ano passado, a Justiça de Jersey condenou Maluf a devolver o dinheiro, mas sem definir os valores, que foram estipulados agora.
“Paulo Maluf foi parte da fraude, ao menos na medida em que em janeiro e fevereiro de 1998, ele e outros em seu favor receberam uma série de 15 pagamentos no valor total de R$ 13,5 milhões”, diz a sentença. “Flávio Maluf, sabendo da natureza desses pagamentos, sob as instruções de Paulo Maluf, acertou a transferência de ao menos 13 dos 15 pagamentos para fora do Brasil”, acrescenta o texto.
De acordo com o Ministério Público Estadual, ainda será fixado o valor a ser devolvido ao erário relativo às custas processuais e honorários advocatícios. O órgão estima que esse valor chegue a US$ 4,5 milhões.
Na ação, a prefeitura argumentou que o dinheiro, que está em contas no exterior de empresas da família Maluf, veio de propinas pagas em um esquema de fraudes para desvio de recursos durante a construção da Avenida Água Espraiada (atual Avenida Roberto Marinho).
No Brasil, Paulo Maluf responde, junto com mais dez réus, a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro referente ao mesmo caso. O Ministério Público diz que a obra foi superfaturada, com custo final de R$ 796 milhões, e que boa parte do dinheiro foi enviada ao exterior por meio de doleiros.
Em nota divulgada na ocasião da condenação, em novembro de 2012, Paulo Maluf disse que a decisão da Justiça de Jersey não tinha embasamento legal. “Qualquer obra realizada em território brasileiro, se feita de forma irregular, o que não é o caso dessa, terá de ser julgada pela Justiça brasileira”, ressaltou. Maluf também negou que seja réu ou tenha contas bancárias na Ilha de Jersey, paraíso fiscal que faz parte do Reino Unido.
O deputado aponta ainda que já havia deixado a prefeitura de São Paulo no período das fraudes. “A sentença mostra claramente que os eventuais recursos citados na ação foram movimentados em janeiro e fevereiro de 1998, quando Paulo Maluf não era mais prefeito de São Paulo, já que seu mandato acabou em dezembro de 1996.”
Agência Minas
A Unidade I do Complexo Penitenciário Público-Privado, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, recebeu, nesta sexta-feira (18), o primeiro grupo de detentos que irá ocupar as 608 vagas disponíveis. Foram transferidos 75 presos dos presídios Antônio Dutra Ladeira e São Joaquim de Bicas I, situados, respectivamente, em Ribeirão das Neves e São Joaquim de Bicas.
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), prevê que nas próximas três semanas metade da Unidade I já esteja ocupada. Entretanto, as definições de quais unidades pertencem os presos das novas levas de transferência não serão divulgadas por questões de segurança.
As transferências começaram por volta de meio-dia, com o embarque dos detentos em ônibus celas e viaturas do Comando de Operações Especiais (Cope) do Sistema Prisional de Minas. Por volta das 15h30, os presos começaram a chegar na unidade PPP. Todos passaram pelo processo conhecido como “admissão”, no qual cada um passa por registro de dados cadastrais, reconhecimento no sistema de preso da PPP e entrevista para informações adicionais. Depois, os detentos também se reuniram para a “acolhida”, que é um momento no qual a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) explica as regras de segurança do Complexo.
Rotina na penitenciária
Todos os presos levados para a nova unidade deverão dividir seu dia entre estudo e trabalho. Quatro empresas já assinaram contratos para iniciar as atividades dos galpões de trabalho.
O Complexo Penitenciário terá cinco unidades prisionais, com um total de 3.040 vagas. No primeiro semestre deste ano, haverá a inauguração de outras duas unidades e, até dezembro, das últimas duas. Todos os presos que irão para a Penitenciária Público-Privada serão do sexo masculino e dos regimes fechado e semiaberto. No regime fechado, serão 1.824 vagas e para o semiaberto, 1.216.
Por: Paulo Victor Rocha
Permanecem abertas, até o dia 31 de janeiro, as inscrições para os cursos oferecidos, gratuitamente, pela Oficina de Artes da Prefeitura de Cataguases, localizada no Centro Cultural Eva Nil, antiga estação ferroviária. Foram abertas vagas para Corte e Costura, Crochê, Boneca, Tear, Bordados e Arte em Retalhos, contudo, falta fechar turmas de Bordado Antigo, Bordado Xadrez e Crochê, revelou a coordenadora Eliza Maria de Barros Severino, que também ressaltou a importância das oficinas no sentido de proporcionar aos alunos e monitores uma relação de troca de informações artísticas, pois “existem monitores de determinados cursos que são alunos de outros e vice-versa, como é o caso de Íris Ribeiro, monitora de Trabalho com Resíduos Sólidos e aluna de Pintura”.
Segundo Eliza, o “aprendizado obtido nesses cursos pode ser uma boa fonte de renda para os alunos e futuros produtores de artesanatos, lembrando que outros serão intercalados no decorrer das aulas, como, por exemplo, o que ensinará a fazer cestas com papéis reaproveitados”. De acordo com a coordenadora, “a Oficina de Artes da Prefeitura busca voluntários que queiram aprender e ensinar diferentes tipos de artes, ou seja, trocar informações sobre o assunto”. Os cursos oferecidos são gratuitos, mas o material a ser utilizado é por conta do aluno, que, depois de inscrito, receberá a lista do que precisará comprar, de acordo com a área escolhida. As inscrições podem ser feitas na Galeria de Artes do Centro Cultural Eva Nil das 11h às 16h, de segunda a sexta-feira.
Neuza Maria, que trabalha dando suporte às monitoras e também é aluna, Lecy de Andrade, monitora de Artes em Retalhos e Boneca e Íris Ribeiro, outra monitora e aluna, reafirmaram a relevância social de se trabalhar com artesanato. E como o carnaval está bem próximo, aproveitaram para convidarem a todos a participarem do “Bloco da Fronha”, que desfilará dia 8 de fevereiro, no entorno do Centro Cultural Eva Nil, às 16 horas, com concentração uma hora antes. Segundo elas, a intenção do caricato é “resgatar aquele carnaval antigo, em que você abria a mala e pegava um pano qualquer para fazer sua própria fantasia”.
Fotos: Paulo Victor Rocha