A Câmara Municipal de Além Paraíba está construindo cinco novos Gabinetes para os Vereadores. O anexo III terá dois pavimentos. No andar térreo, as salas serão destinadas ao arquivo geral da Câmara, e no primeiro andar estão sendo construídos cinco novos Gabinetes que servirão aos Vereadores eleitos. Por enquanto estão despachando em Gabinetes provisórios construídos com divisórias no Salão Nobre da Câmara Municipal. A empresa SENGE foi a vencedora do processo licitatório para a construção do anexo III. A obra custará ao Poder Legislativo R$179.828,05 e seu prazo de conclusão de 120 dias. A informação foi prestada pela Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Além Paraíba.
Outra novidade no legislativo daquela cidade é a criação da Ouvidoria Municipal. O projeto foi de autoria do Poder Executivo que criou também a Secretaria Municipal de Justiça e, ainda, fez nova regulamentação para a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. A aprovação aconteceu nas sessões extraordinárias realizadas nos dias 11 e 16 de janeiro último.
De acordo ainda com a Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Além Paraíba, aquela Casa já se adequou à Lei de Acesso à Informação. Agora, estão publicados no site do Poder Legislativo Municipal todos os dados acerca de seus funcionários. A publicação mostra em detalhes todos os cargos que existem no Legislativo Municipal, inclusive as Chefias, o nome das pessoas que ocupam tais cargos, a remuneração de cada cargo, o número total de Vereadores e a remuneração de cada um e o número total de assessores e seus respectivos vencimentos. A Câmara de Além Paraíba é uma das primeiras a garantir ao cidadão o acesso total a esses importantes dados, assegura seu presidente, Thiago Souza Sabino - DEM (foto ao lado)
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ARGEL/IN AMENAS, 19 Jan (Reuters) - O exército argelino realizou um "assalto final" no sábado contra atiradores ligados à Al Qaeda escondidos em uma planta de gás no deserto, matando 11 dos islamitas depois que eles tiraram a vida de sete reféns estrangeiros.
"Acabou agora, o ataque acabou, e os militares estão no interior da usina limpando-a das minas", disse uma fonte local familiarizada com a operação, à Reuters.
A empresa estatal de petróleo e gás, Sonatrach, disse que os militantes que atacaram a fábrica na quarta-feira e fizeram um grande número de reféns tinham preparado uma armadilha no complexo de gás com a colocação de explosivos.
O número exato de mortos entre os pistoleiros e os trabalhadores estrangeiros e argelinos na fábrica perto da cidade de In Amenas, próxima da fronteira da Líbia, ainda não está claro.
Mais cedo neste sábado, forças especiais argelinas encontraram 15 corpos queimados na usina. Esforços para identificar os corpos estavam em andamento, disse a fonte à Reuters. Ainda não estava claro como eles tinham morrido.
Dezesseis reféns estrangeiros foram libertados no sábado, disse uma fonte próxima à crise. Entre eles estavam dois norte-americanos, dois alemães e um português.
A Grã-Bretanha disse que menos de 10 dos seus cidadãos na fábrica ainda estavam desaparecidos.
O ataque na planta se transformou em uma das maiores crises com reféns internacional das últimas décadas, colocando a militância do Saara no topo da agenda global.
Agência Brasil
Brasília - A Marinha decidiu liberar o trânsito de embarcações de turismo, esporte e recreio no Porto de Santo Antônio, em Fernando de Noronha. O arquipélago foi atingido por ondas de cinco metros na madrugada da última quarta-feira (16), que afundaram pelo menos cinco embarcações.
As ondas gigantes foram provocadas por um fenômeno conhecido como swell, causado pela propagação da energia de tempestades oceânicas. Além dos barcos afundados, as ondas danificaram o porto, que foi fechado pela Capitania dos Portos de Pernambuco.
De acordo com a Marinha, as embarcações de turismo, esporte e recreio que haviam sido deslocadas para a Praia de Sueste – em outra parte do arquipélago – já começaram a retornar para a Praia do Porto de Santo Antônio. Embarcações maiores só serão liberadas, após verificação do canal e a medição da profundidade.
A Marinha alerta aos condutores sobre a navegação na área porque a boia de sinalização na entrada do porto foi destruída pelas ondas. Além disso, pedras do muro de proteção se desprenderam e estão soltas na água.
O navio-patrulha Guaíba foi enviado ao arquipélago para monitorar a situação em substituição à embarcação Goiana, que estava na área desde terça-feira (17), e auxiliou no resgate de barcos que ficaram à deriva. O capitão dos Portos de Pernambuco, Capitão-de-Mar-e-Guerra Ricardo Pinheiro Padilha, e o futuro Capitão dos Portos, Capitão-de-Mar-e-Guerra Cláudio Grilli, acompanham a operação.
Agência Minas
A pecuária mineira começa o ano com boas perspectivas de recebimento de novos investimentos em melhoramento genético, contemplando principalmente a bovinocultura de corte e de leite, e a avicultura. Aos poucos, o Estado vem utilizando a biogenética para melhorar a qualidade e incrementar sua produção de carne, leite e aves, atraindo a atenção de empresas mundiais.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), a bovinocultura mineira tem, atualmente, um rebanho estimado em 23,5 milhões de cabeças, o que representa um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 12,8 bilhões. Além disso, o Estado se mantém como maior produtor de leite do país, respondendo por cerca de 27,3% da produção nacional, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) – o que equivale a 8,5 bilhões de litros, uma receita aproximada de R$ 6,8 bilhões.
Minas Gerais ocupa, ainda, o terceiro lugar na produção anual de carne, cerca de 1 milhão de toneladas, gerando negócios da ordem de R$ 6 bilhões. Em suma, a bovinocultura mineira se torna, cada vez mais, um segmento de alta relevância na economia mineira e deve à biogenética uma parte significativa deste crescimento.
“A evolução genética tem possibilitado ganhos visíveis para a pecuária mineira. Em gado de corte, rusticidade, precocidade e fertilidade têm resultado na redução da idade do primeiro parto de fêmeas e diminuição de quatro para dois anos a idade de abate de machos”, destaca José Alberto de Ávila Pires, coordenador técnico de bovinocultura da Emater.
Segundo Pires, as raças que tem atraído mais atenção de produtores rurais e empresários são Nelore, Gir e Guzerá. Também já despontam, com relação ao aumento de investimentos em melhoramento genético, as raças Brahman, Sindi e Indubrasil.
Dados da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, revelam que, anualmente, a entidade registra em todo o país mais de 600 mil zebuínos. A associação detém o maior banco de dados do mundo sobre a raça zebu, com mais de 12 milhões de animais cadastrados. Através do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) a entidade acompanha mais de 3,6 mil rebanhos em todo o país.
No ano passado, a entidade registrou mais de 720 mil animais no país, o que representou um crescimento de 5% em relação a 2011. No tema do melhoramento genético, o destaque ficou por conta do número de registros de touros reprodutores Puros de Origem (PO), que vem crescendo ano a ano, chegando a 44.529 animais. Segundo a ABCZ, nos últimos seis anos, o registro de reprodutores PO teve um crescimento aproximado de 60% em todo o país.
O empresário Arthur Souto Maior Filizzola, um dos fundadores da Associação dos Criadores de Gir Leiteiro, ressalta que a tendência é que os investimentos em melhoria genética na pecuária mineira tenham continuidade nos próximos anos, diante da necessidade dos pecuaristas de incrementar, de forma crescente o desempenho dos seus rebanhos.
Pelo fato da raça Gir, originalmente do norte da Índia, ter se adaptado bem ao clima predominante no Estado e ao padrão de produção de leite, Arthur Filizzola salienta que o interesse dos produtores rurais por estes animais tem aumentado. Isso se reflete na Associação de Criadores, que foi fundada por cerca de dez produtores rurais e, atualmente, conta com mais de 400 associados.
“O interesse por esta raça está crescendo e isso se deve ao melhoramento genético, o que certamente terá continuidade, a fim de mantermos a posição do estado como um dos principais produtores de leite do país”, conclui o empresário.
Avicultura também se beneficia
O melhoramento genético na avicultura também tem perspectivas de crescimento. Em fevereiro, a Cobb-Vantress, empresa subsidiária da norte-americana Tyson Foods, colocará em operação a primeira etapa de um novo complexo avícola que está sendo instalado em Itapagipe, na região Sul de Minas. Trata-se de um investimento de US$ 20 milhões que colocará o Estado como um dos maiores produtores mundiais de frangos de alta qualidade genética.
“A escolha de Minas Gerais se dá por conta do status sanitário e da biossegurança da região de Itapagipe e Campina Verde, localidades de baixa densidade avícola. A Cobb prioriza a segurança sanitária em suas unidades, fator que é exigência número um da indústria nacional, dos órgãos certificadores e dos países importadores”, ressalta o diretor geral da empresa no Brasil, Jairo Arenazio.
Com previsão de concluir a segunda etapa de implantação no primeiro semestre de 2014, o complexo aviário de Itapagipe será um dos mais modernos do setor e responsável por 8% do total de matrizes alojadas no país, cerca de 3,5 milhões de aves denominadas “frango do futuro”.
Trata-se de um animal que é criado a partir da mais alta tecnologia genética, onde são exigidas e selecionadas cerca de 50 características. Entre elas estão a capacidade de ingerir menor quantidade de ração, capacidade de maior ganho de peso, menor espaço de tempo para o abate e maior rendimento de carnes nobres. Com isso, consegue-se reduzir em cerca de 6% os custos de produção e o consumidor tem uma carne de melhor qualidade.
As avós e matrizes das aves são originárias de pesquisas tecnológicas desenvolvidas nos Estados Unidos e na Holanda. Em Itapagipe, a empresa já possui uma unidade de produção de linhas puras (bisavós), que é responsável por 40% da produção dos negócios da empresa no mundo. “Nossas instalações são totalmente automatizadas e mesmo assim empregamos 169 funcionários. Pretendemos aumentar este número com as novas expansões”, completa o diretor.
Além de atender demandas de consumo do mercado interno, a Cobb-Vantress pretende exportar parte da produção mineira para o Peru, Colômbia, Venezuela e países da Europa, entre eles Alemanha, Holanda e Inglaterra. Atualmente a empresa já possui unidades de produção de matrizes em Uberlândia e Prata, no Triângulo Mineiro.
Pró Genética incentiva negócios no setor
Em 2007, com um público-alvo de 366 mil produtores, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), lançou o Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino de Minas Gerais (Pro Genética).
Entre outros objetivos, o programa busca promover a transferência de genética dos plantéis de bovinos de seleção para pequenas e médias propriedades rurais, que se constituem nos estratos básicos de produção comercial de gado de corte e de leite.
A promoção de leilões e eventos para estimular os negócios na área também estão entre os objetivos do programa, que busca contribuir, em várias frentes, para a criação de mecanismos que aumentem a produção e a renda do pequeno e médio produtor rural.
No ano passado, por meio do Pró Genética, foram realizados em todo o Estado 39 leilões e feiras. Ao todo, 944 pecuaristas comercializaram 1.591 touros Puros de Origem, movimentando R$ 7,3 milhões em negócios. Para este ano, a Emater estima que a realização de leilões, feiras, seminários e dias de campo do Pró-Genética poderá ter um incremento de 50%, chegando a 60 eventos em todo o Estado, o que pode incrementar ainda mais os negócios no setor.