O prefeito de Leopoldina, José Roberto de Oliveira, assinou decreto na última segunda-feira, 21, declarando "situação de emergência" naquela cidade por causa da iminência do surgimento de casos de dengue hemorrágica e possibilidade de óbito.
A atitude do prefeito foi justificada pelas condições climáticas verificadas no período, que são propícias à proliferação do mosquito transmissor da doença e o elevado índice de infestação em prédios e terrenos baldios que se caracteriza como um quadro epidêmico.
No mesmo decreto, que tem validade de noventa dias, o prefeito autorizou a Secretaria Municipal de Saúde e os demais órgão da Administração Municipal a adotarem todas as medidas necessárias ao restabelecimento da situação de normalidade. José Roberto autorizou ainda a aplicação do "Plano Emergencial de Combate ao Mosquito da Dengue", elaborado pelos setores técnicos do Ministério da Saúde e pelas secretarias estadual e municipal de sáude.
Em comunicado à população a Secretaria de Saúde de Leopoldina informou que o município encontra-se em "período pré-epidêmico para dengue" e, em seguida, pede cuidado com objetos e plantas aquáticas, e tudo o que armazene água e informa ainda que está realizando o trabalho de combate ao mosquito com o carro fumacê, pulverizando o remédio pelas ruas da cidade obedecendo a um cronograma previamente elaborado e que irá percorrer todas as ruas do município, assegura o comunicado.
Fonte: Jornal Leopoldinense
Os taxistas de Cataguases realizaram na manhã desta teraç-feira, 22, uma manifestação frente ao Paço Municipal para sensibilizar o prefeito José César Samor, o Cesinha, a não realizar a licitação para o setor conforme quer o Promotor de Justiça, Rodrigo Ferreira de Barros. Em recente reunião com os vereadores aquele integrante do Ministério Público disse que a regulamentação do serviço de táxi em Cataguases passa obrigatoriamente pela realização de uma concorrência pública, o que desagradou a categoria.
Os manifestantes disseram ao prefeito que caso a regulamentação seja feita conforme a orientação do Promotor ficarão desempregados mais de oitenta pais de família e profissionais que estão no ramo há mais de cinquenta anos, sem contar aqueles que adquiriram veículos novos e, por isso, assumiram dívida. O temor da classe é que por meio da licitação empresas de táxi ganhe as concessões no município.
Cesinha foi à porta do Paço para conversar com os taxistas quando lhes disse que fará “tudo o que a lei permitir para resolver o assunto de forma a não prejudicar a classe. O prefeito informou também que irá se reunir com o Promotor na tarde desta terça-feira, por volta das 16 horas, para tratar do assunto. Os taxistas decidiram repetir a manifestação esta tarde no fórum enquanto o prefeito estiver em reunião com o promotor de justiça.
Os vereadores José Augusto Titoneli e Serafim Couto Spindola, presentes à manifestação, conversaram com os taxistas e lembraram que há uma lei neste sentido em vigor, aprovada na gestão passada e que, portanto, para se tormar qualquer atitude neste momento é preciso primeiro “que o Ministério Público entre com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei em vigor e, ganhando esta ação, começar o processo de regulamentação novamente”, explicou Serafim.
WASHINGTON, 21 Jan (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conclamou na segunda-feira os norte-americanos a rejeitarem o "absolutismo" político e o rancor partidário, e usou o início do seu segundo mandato para fazer um inflamado apelo por ação coletiva e para adotar um tom mais assertivo diante dos desafios que ele enfrentará nos próximos quatro anos.
A cerimônia de posse no Capitólio teve toda a pompa tradicional, mas foi bem mais modesta do que na histórica festa de 2009, quando ele se tornou o primeiro negro a ocupar o cargo de presidente dos EUA, personificando os desejos de esperança e mudança do país. Cerca de 700 mil pessoas assistiram ao evento, menos de metade das 1,8 milhão presentes em Washington há quatro anos.
Para o segundo mandato, as expectativas sobre Obama estão atenuadas por causa da persistente fragilidade econômica do país e das divisões políticas em Washington. Apesar disso, Obama fez uma listagem confiante dos seus planos, abrangendo temas como mudança climática, imigração e direitos dos homossexuais.
"Não podemos confundir absolutismo com princípio, substituir a política pelo espetáculo, nem tratar xingamentos como um debate racional", disse Obama, num dia de muito frio, sobre o palanque montado nas escadarias do Congresso, com vista para a avenida National Mall. "Devemos agir, sabendo que as vitórias de hoje serão apenas parciais."
Falando em termos mais específicos do que se previa, Obama prometeu "escolhas difíceis" para reduzir o déficit federal, e propôs uma reforma tributária e do governo.
O democrata chega à sua segunda posse com bons números nas pesquisas e com a oposição republicana na defensiva, depois de um primeiro mandato marcado por realizações como a reforma da saúde pública, o fim da guerra no Iraque e a morte de Osama bin Laden.
Mas ele terá pela frente batalhas a respeito do orçamento, do controle de armas e da imigração. Os republicanos se mostram dispostos a fazer oposição cerrada, e Obama aparentemente ainda não descobriu como convencê-los a negociar.
Ao erguer a mão direita para prestar juramento no Capitólio diante do presidente da Suprema Corte, John Roberts, Obama estava na verdade tomando posse do seu mandato pela segunda vez em 24 horas.
Na véspera, Obama havia tomado posse formalmente num evento reservado na Casa Branca, atendendo à exigência constitucional de que o mandato presidencial comece em 20 de janeiro. Mas os organizadores da festa concluíram que adiar a parte pública da cerimônia para segunda-feira seria mais conveniente.
Aos 51 anos, com os cabelos bem mais grisalhos do que há quatro anos, Obama buscou angariar o apoio popular para concluir as tarefas ainda pendentes.
"Preservar nossas liberdades individuais em última análise exige uma ação coletiva", disse o democrata, que enfrenta um cenário de desemprego persistente, grande endividamento público e profundas divisões partidárias.
A cerimônia pública caiu no mesmo dia do feriado nacional que homenageia o líder negro Martin Luther King, e o presidente abraçou o simbolismo.
Ele prestou juramento com as mãos sobre duas Bíblias --uma delas do presidente Abraham Lincoln, que aboliu a escravidão, e a outra do reverendo King. Myrlie Evers-Williams, viúva de outro ativista assassinado dos direitos civis, Medgar Evers, teve a honra de proferir a evocação na cerimônia.
Fonte: Reuters
Por determinação do governador em exercício de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, ocoordenador Estadual de Defesa Civil, coronel Luis Carlos Dias Martins, se deslocou até Montes Claros, no Norte de Minas, nesta segunda-feira (21), para acompanhar a situação da cidade que foi atingida por fortes chuvas desde a noite no último sábado (19).
Equipes da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e do Corpo de Bombeirosatuam em parceria com a prefeitura municipal no atendimento às famílias que tiveram suas casas atingidas pelo temporal.
Até o momento, o Governo de Minas, por meio da Cedec, já distribuiu 200 cestas básicas, 250 cobertores e 250 colchões para as famílias desalojadas.
Durante reunião na Prefeitura de Montes Claros, o coronel Martins informou que já foram disponibilizados também 600 kits de higiene, 150 kits de limpeza, 350 colchões e 350 cobertores. Além disso, estarão disponíveis ainda mais cestas básicas, para distribuição de acordo com a necessidade.
“Esta é uma região que tradicionalmente não é afetada por fortes chuvas. Tivemos aqui uma ação rápida e integrada de diversos órgãos. As equipes da Defesa Civil Estadual permanecerão na cidade até que a situação de normalidade se restabeleça”, afirmou o coordenador Estadual de Defesa Civil, coronel Luis Carlos Martins.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - As taxas de cura de câncer podem cair, caso haja um desabastecimento de L-asparaginase, medicamento utilizado no tratamento de leucemia aguda. A empresa que produz o remédio anunciou em dezembro que só tem estoque para seis meses de abastecimento.
De acordo com Anderson Sivestrini, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, as taxas de cura, que para crianças chegam a mais de 80%, estão muito relacionadas ao uso desse medicamento. Por ano, cerca de 3 mil pessoas, entre crianças e adultos, usam essa droga no Brasil.
“A gente já tem notícia de grande dificuldade pra comprar [a L-asparaginase] em todo o Brasil”, diz Silvestrini. Ele acrescenta que há preocupação quanto ao desabastecimento de outros remédios usados no tratamento de câncer e acredita que a falta de interesse de fabricar estes medicamentos pode ser por que eles não dão o retorno financeiro esperado pelos laboratórios.
Silvestrini disse que o problema tem proporção mundial. “Em 2012, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi ao Congresso relatar casos de desabastecimento desse medicamento. Se um laboratório privado não produz mais, que seja um do governo, talvez um acordo entre muitos países, porque essa droga é muito importante e deve ser produzida para o mundo inteiro. Nossas taxas de cura vão cair se essa droga for descontinuada”, alerta Silvestrini.