Durante a Reunião Mensal do Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamentos à Dengue, realizada na tarde desta terça-feira (22), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, reafirmou a continuidade das ações para enfrentamento à dengue em Minas.
“Minas está em alerta, mesmo com a redução da mortalidade por dengue nos últimos anos, o nosso esforço continua no combate ao mosquito. Não haverá restrições orçamentárias do Governo de Minas para frear a proliferação do Aedes Aegyptie otimizar a assistência para a população contaminada. Iniciamos ações nos eixos da mobilização social, da assistência e vigilância. Estamos fazendo uma forte convocação às autoridades municipais e, também, a toda a população para que entrem nessa luta contra a dengue. Lembrando que a maioria dos criadouros está nos domicílios”, afirmou Antônio Jorge.
A próxima ação no combate à dengue foi anunciada para as cidades do Triângulo Mineiro (Uberaba, Veríssimo, Delta e Iturama). Está prevista para quinta-feira (24) o deslocamento da equipe da Força Tarefa e mobilizadores, que irão iniciar o controle do vetor e orientar a população sobre o combate ao mosquito transmissor da dengue.
Comitê
O comitê, que existe desde de 2010, reúne integrantes de vários setores governamentais que buscam contribuir no combate à doença. As reuniões, que acontecem com regularidade, buscam discutir ações intersetoriais para o combate ao vetor. “Durante as reuniões, buscamos capilarizar as ações de mobilização juntamente com a Assistência Social, Educação, Defesa Civil, Bombeiros, Polícia Militar e outras pastas, para o combate à dengue. Diante das situações alarmantes em algumas regiões do Estado, estudamos ações, que juntamente com o somatório de esforços dos órgãos de governo aumentam o apoio aos municípios”, finalizou Antônio Jorge.
Ações contra dengue em Minas
Devido ao aumento do número de casos nesse início de ano, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) intensificou as ações de combate à dengue em vários municípios do Estado. Os municípios do Norte de Minas (Pirapora, Ibiaí e Buritizeiro), Vale do Aço (Timóteo, Coronel Fabriciano, Ipatinga e Periquito) e Vale do Mucuri (Águas Formosas, Crisólita e Pavão), que apresentaram maiores índices da doença, receberam a equipe da Força Tarefa. Com mais de 280 agentes, a Força Tarefa realiza, por meio do dengue móvel, a troca de pneus, garrafas pet e latas por material escolar.
De 1º de janeiro até o momento, foram removidos mais de 2,5 milhões de focos do mosquito transmissor da doença, oAedes Aegypti. Entre as ações estão, também, os Dengômetros - postos fixos de orientação à população sobre a doença -, formas de prevenção, sintomas e tratamento.
Outra iniciativa do Governo de Minas foi a instalação de unidades de hidratação, que passaram a funcionar a partir do dia 11/01. O Estado também está contratando recursos humanos e disponibilizando medicamentos, equipamentos, além de pagar recursos extra-teto para financiar leitos de retaguarda nos hospitais referência nas regiões.
No inicio do mês, a SES/MG abriu inscrições para médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais voluntários atuarem na Força Estadual de Saúde. Criada em janeiro de 2012 para apoio às vítimas das chuvas, agora ela dá apoio às regiões de maior notificação da doença e já tem 900 profissionais cadastrados.
Fonte: Agência Minas
O Prefeito Cesinha Samor e o Procurador do Município advogado Sirley Garcia Cardoso, reuniram-se na tarde desta terça-feira, 22, com promotor de justiça Rodrigo Ferreira de Barros, no Fórum de Cataguases para tratar da regulamentação do serviço de táxi no município e outros assuntos relacionados à prefeitura, conforme informou o próprio prefeito após o encontro. Lá fora dezenas de taxistas aguardavam o término do encontro ansiosos por uma definição que, no entanto, não aconteceu.
Cesinha, assim que desceu as escadas do Fórum foi recepcionado pelos motoristas e deu a notícia de que “nada foi decidido”. Ele ainda voltou a repetir que tudo será feito no sentido de ajudar a categoria desde que esta solução “não infrinja a lei”, assegurou. Depois, Cesinha pediu a Sirley detalhar o encontro. O Procurador, então disse que “não assinamos nenhum TAC (Termo de Ajuste de Conduta) e nada está decidido. Também fizemos algumas ponderações, bem como ouvimos as do Promotor e agora vamos estudar”, explicou.
Em entrevista ao Site do Marcelo Lopes, Sirley reafirmou que o Ministério Público quer seja feita uma licitação pública para quem deseja trabalhar com táxi no município. “Mas nós estamos pleiteando que a licitação não seja feita nos moldes que está sendo pedido. Mas nós não temos, assim, uma posição definida de como ser feita. Nós colocamos os empecilhos que tem dentro da lei 8.666 para licitar táxi”, informou o Procurador. De acordo ainda com Sirley o Promotor também argumenta que a lei que regulamenta o serviço em Cataguases e atualmente em vigor, aprovada ano passado, é inconstitucional.
Os taxistas, que aguardavam no Fórum o final da reunião, não esconderam sua frustração com a situação que já se arrasta desde o ano passado. E reclamaram com o prefeito a manutenção deste impasse. Cesinha, também disse não gostar desta indefinição, ponderando, no entanto, que as partes envolvidas “vão esgotar as possibilidades para se chegar a um acordo”. Questionado sobre o que pretende fazer, o prefeito foi taxativo: “Tudo o que estiver ao meu alcance dentro da lei, porque não farei nada que seja ilegal”.
A Lei hoje em vigor foi enviada à Câmara Municipal para ser votada pelo então prefeito Willian Lobo de Almeida. O projeto, porém, recebeu parecer contrário à sua aprovação do então Procurador Jurídico do Legislativo, advogado Ricardo Spínola, que apontou dois artigos inconstitucionais. Apesar disso, os vereadores à época, o aprovaram e, posteriormente sancionado por Willian.
Pouco tempo depois, o Ministério Público informou ao Prefeito à época, sobre a inconstitucionalidade da lei e ele enviou novo projeto de lei ao Legislativo revogando integralmente o texto já em vigor. Porém, os vereadores, utilizando os artifícios legais de postergação de votação terminaram a legislatura sem votar o projeto. O mandato deles chegou ao fim e o texto foi arquivado.
Agora, para que a lei seja revogada é preciso que o prefeito Cesinha Samor mande à Câmara novo texto neste sentido. É neste ponto que o Ministério Público entra na discussão, recomendando a realização da licitação pública para regulamentar o serviço de acordo com o que determina a Constituição, conforme seu entendimento. Tudo o que os taxistas não querem, pois temem perder suas concessões.
O mais popular sabor mineiro, o pão de queijo, foi levado pelos chefs convidados ao festival Madrid Fusión como um dos destaques da culinária de Minas Gerais. Um dos principais representantes da cultura mineira é quitanda dos tempos antigos, consumida primeiramente nas fazendas que tinham fartura de leite e, claro, de queijo. No Madrid Fusión, maior evento gastronômico do mundo, a iguaria foi servida no coquetel de abertura.
A mistura, que é o tema do terceiro vídeo da série “Minas, o estado da gastronomia”, leva basicamente queijo, polvilho e ovos. A iguaria atravessou séculos e hoje faz parte do cardápio diário de muita gente, desde pequenas lanchonetes até hotéis de luxo em todo o Estado e fora dele.
Em um estabelecimento cinco estrelas de Belo Horizonte, o pão de queijo é servido em todas as refeições. “O pão de queijo aqui é feito 24 horas. Qualquer hóspede que queira comer basta pedir”, diz o chef de cozinha do hotel, Juliano Marques.
De produto artesanal feito à mão nas fazendas, o pão de queijo passou hoje ao status de um produto industrial, consumido em larga escala. Uma fábrica de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) existe há 20 anos e detém 44% do mercado nacional de pão de queijo, sendo comercializando principalmente para a região Sudeste do país.
Mas o produto atravessou as fronteiras e as exportações representam hoje 8% das vendas da fábrica. Ele é comercializado na Europa, Estados Unidos e em outros países da América do Sul. Em cinco anos, a empresa estima que as vendas para o exterior representem 30% do faturamento.
Segundo o diretor de marketing da companhia, Ricardo de Oliveira Machado, o produto é bem aceito e começa a se tornar conhecido. “Hoje, nos principais mercados do mundo, o pão de queijo ainda é um produto étnico, mais consumido por latinos e brasileiros. Nosso desafio é romper essa barreira, fazer com que nos EUA seja um produto que vai pra mesa do americano, ou na Europa, do europeu. A nossa visão empresarial é globalizar o pão de queijo, como aconteceu com a pizza e a massa italiana”, explica Machado.
Clique no vídeo ao lado para assistir à reportagem especial da Agência Minas e conhecer mais sobre esta iguaria.
O festival Madrid Fusión acontece de 21 a 23 de janeiro, na capital espanhola. Este ano, a culinária de Minas Gerais foi escolhida para representar o Brasil e ser homenageada no encontro.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – O Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 1,019 milhão de estudantes inscritos até as 23h de ontem. As inscrições foram encerradas às 23h59 e o balanço com o número total de inscritos será apresentado na tarde de hoje (22) pelo Ministério da Educação.
A primeira lista com o nome dos candidatos selecionados será divulgada nesta quinta-feira (24) e a segunda no dia 8 de fevereiro. Quem não for pré-selecionado em nenhuma das etapas poderá entrar na lista de espera nos dias 24 e 25 de fevereiro.
O ProUni concede bolsa de estudo integral e parcial em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Neste primeiro semestre, são oferecidas 162.329 bolsas, sendo 108.686 integrais e 53.643 parciais (cobertura de 50% da mensalidade).
Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa.
O estudante que conseguir a bolsa parcial (50% da mensalidade) pode custear a outra parte por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sem a necessidade de apresentar fiador. Para isso, é preciso que a instituição onde o aluno pretende se matricular tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo.
Por Crispian Balmer - Agência Reuters
JERUSALÉM, 22 Jan (Reuters) - Os israelenses participaram na terça-feira de uma eleição que deve conferir um terceiro mandato ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, levando o Estado judeu ainda mais para a direita, para mais longe da paz com os palestinos e na direção de um confronto com o Irã.
Netanyahu promete manter a construção de assentamentos para judeus em territórios conquistados durante a guerra de 1967, o que desagrada aliados internacionais e pode piorar as já tensas relações com o governo dos EUA.
As pesquisas preveem que o partido direitista Likud, de Netanyahu, e seus aliados ultranacionalistas do Yisrael Beitenu vão formar maioria no Knesset (Parlamento), mas com uma bancada consideravelmente menor do que eles esperavam inicialmente.
"Queremos que Israel tenha sucesso, votamos Likud-Beitenu . Quanto maior ele for, mais Israel irá ter sucesso", disse Netanyahu após votar, junto da mulher e dois filhos.
Há 5,66 milhões de israelenses cadastrados para votar, e as urnas permanecem abertas até as 22h (18h em Brasília). Os resultados completos são esperados na manhã de quarta-feira, dando início a discussões sobre a formação da coalizão, o que pode levar várias semanas.
Nenhum partido israelense jamais garantiu maioria absoluta, o que significa que Netanyahu terá de atrair aliados para controlar o Knesset (Parlamento, com 120 cadeiras).
O ex-militar tradicionalmente procura o apoio de partidos religiosos e conservadores, e desta vez deve abordar o milionário Naftali Bennett, grande surpresa da atual campanha, que deve levar o ultradireitista partido Bait Yehudi (Lar Judaico) ao terceiro lugar no pleito, elegendo até 14 deputados.
As últimas pesquisas, na sexta-feira, sugeriam que o Likud-Beitenu deve eleger 32 parlamentares -dez a menos do que na eleição de 2009, quando eles concorreram separadamente.
Esse resultado causaria constrangimento para Netanyahu, mas ainda o deixaria em boas condições de formar um novo governo. Reconhecendo a ameaça, Yair Netanyahu, filho do premiê, pediu aos jovens para que não abandonem o tradicional Likud.
Apresentando-se como parceiro natural de Netanyahu numa coalizão, Bennett assustou os que desejam ver o surgimento de um Estado palestino independente ao lado de Israel, ao propor a anexação de partes da Cisjordânia ocupada.
"Rezo a Deus para que me dê o poder de unir todo Israel e de restaurar a alma judaica de Israel", disse Bennett na segunda-feira, na aparição final da campanha, em frente ao Muro das Lamentações.
Mas alguns analistas especulam que Netanyahu poderia buscar uma imagem mais moderada para Israel, partilhando o poder com partidos centristas como o Yesh Atid (Há Futuro), recém-formada agremiação do ex-apresentador de TV Yair Lapid.
O principal partido de oposição, o centro-esquerdista Likud, com previsão de eleger 17 deputados, já descartou uma repetição do cenário de 2009, quando inicialmente aderiu ao gabinete de Netanyahu e prometeu promover negociações de paz com os palestinos.
O processo foi reaberto em 2010, mas abandonado apenas um mês depois, por causa da recusa israelense em abandonar a ampliação dos assentamentos. Netanyahu culpou os palestinos pelo fracasso, e diz continuar aberto ao diálogo.