Um total de 20 infratores que atacaram caixas eletrônicos em Minas Gerais foram presos pela Polícia Militar apenas nos 22 primeiros dias do ano. Somente na última madrugada (22), dez pessoas foram detidas. O êxito nas ações contra as quadrilhas tem aumentado significativamente em 2013 em comparação aos anos anteriores: foram 13 prisões efetuadas em 2011 e 67 no ano passado.
As prisões são uma resposta à sociedade da operação “Forças de Minas”, comissão constituída em junho de 2012 por representantes da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), do Exército Brasileiro, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, do Ministério Público, da Prefeitura de Belo Horizonte e da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).
O grupo traçou um mapa dos furtos de explosivos e explosão de caixas eletrônicos a partir do compartilhamento das informações das inteligências de todos os órgãos envolvidos, e desenvolve estratégias de inteligência e ações policiais para coibir esse tipo de crime em todo o Estado.
Dando continuidade às ações da comissão, o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, vai se reunir, nos próximos dias, com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para cobrar das instituições mais apoio nas ações de contenção a este tipo de crime.
Últimas prisões
Nesta terça-feira (22), a Polícia Militar de Minas Gerais desmantelou uma quadrilha de São Paulo, formada por cinco homens, que se preparava para arrombar estabelecimentos bancários em diferentes cidades do Sul de Minas. A prisão ocorreu na cidade de Três Pontas.
Outras prisões também na mesma região ocorreram na cidade de Campanha, onde dois homens foram presos quando tentavam arrombar um caixa eletrônico na noite de segunda-feira (21). Em Monte Alegre de Minas, na região do Triângulo, dois homens foram presos e um adolescente apreendido após tentarem explodir um caixa eletrônico no centro da cidade.
Segundo informações das polícias, Minas Gerais tem hoje cerca de 7 mil caixas eletrônicos, dentro e fora das instituições bancárias.
Fonte: Agência Minas
Da Agência Brasil
Brasília – Em fevereiro, as presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, da Argentina, devem se reunir em El Calafate para discutir o fortalecimento das parcerias entre os dois países e a revisão dos acordos comuns já em curso. A reunião foi confirmada pelo embaixador argentino no Brasil, Luis María Kreckler. Segundo ele, o encontro deve ocorrer no dia 28 de fevereiro.
Antes, haverá uma reunião preparatória entre integrantes dos dois países. Em novembro, Dilma e Cristina Kirchner se reuniram e ressaltaram a dinâmica da integração bilateral e regional nos últimos anos, nas mais distintas áreas.
No fim desta semana, Dilma deverá ir a Santiago, no Chile, para a Cúpula Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e União Europeia. Antes da viagem à Argentina, a presidenta pretende comparecer à Cúpula América do Sul-África , em Malabo, na Guiné Equatorial.
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Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governo federal e o governo do estado do Rio iniciaram uma nova série de obras de contenção de encostas em Nova Friburgo e Teresópolis, as duas cidades mais afetadas pelas enchentes de janeiro de 2011, na região serrana, em um total de R$ 63 milhões. Os dois municípios tiveram oficialmente, 810 mortos, sendo 428 em Nova Friburgo e 382 em Teresópolis. As chuvas na região serrana mataram mais de 900 pessoas. Há oficialmente, 165 pessoas desaparecidas, de acordo com o Programa de Localização e Identificação (Plid), do Ministério Público Estadual.
Serão investidos R$ 58,7 milhões de recursos do governo federal em contenção de encostas de sete localidades das duas cidades e R$ 4,3 milhões do Tesouro estadual na contenção de blocos de rochas nas ruas Santa Martha e Epitácio Pessoa, na localidade conhecida por Matacão, no bairro Jardim Ouro Preto, em Nova Friburgo.
Os investimentos da União serão feitos nas localidades de Jardinlândia, São Jorge e Floresta, em Nova Friburgo, num investimento de R$ 38,1 milhões, e em encostas das localidades do Caleme, Vila Muqui, Parque Imbuí 2 e Solar do Renan, em Teresópolis, onde serão gastos R$ 20,5 milhões.
De acordo com o governo do estado, as 45 obras entregues no ano passado contribuíram para minimizar os efeitos das últimas chuvas na região. Foram 17 em Teresópolis – uma no Golf (Rua Alberto Nader, atrás do Golf Club), Três Córregos (próximo à BR-116) e Salaco, duas no Caleme (Ruas Nhambu e Canário), seis no Fisher e seis no Frades – e 28 em Nova Friburgo – duas no Colégio Miosótis, duas na Rua Cristina Ziedi, três na Rua Dr. Henrique Braune (subida do teleférico), três no Tingly, quatro no Clube dos 50, seis na Praça do Suspiro e oito em Duas Pedras.
Serão destinados ainda R$ 201 milhões para obras de contenção de encostas em 63 áreas de alto risco cadastradas em Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Sumidouro. Os recursos foram aprovados, no fim de novembro do ano passado pelo Ministério das Cidades. As obras serão licitadas pela Secretaria de Obras.
Por Crispian Balmer
JERUSALÉM, 22 Jan (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conquistou um novo mandato na eleição de terça-feira, mas viu seu bloco direitista perder espaço inesperadamente para a oposição de centro-esquerda, segundo pesquisas de boca de urna.
De acordo com elas, o partido Likud, de Netanyahu, que disputou a eleição coligado com o nacionalista Yisrael Beitenu, terá 31 dos 120 deputados - 11 a menos do que na legislatura anterior. Ele poderá se aliar com outros partidos de direita, chegando a 61 ou 62 deputados, contra 58 ou 59 da centro-esquerda.
Se esses resultados compilados por três canais de TV estiverem corretos, Netanyahu governará pelo terceiro mandato, após antecipar as eleições acreditando na sua força política.
"De acordo com os resultados de boca de urna, está claro que os cidadãos de Israel decidiram que querem que eu continue no cargo de primeiro-ministro de Israel e que forme um governo mais amplo possível", escreveu Netanyahu em sua página no Facebook.
Após uma campanha apática, o comparecimento às urnas, num dia ensolarado, foi o maior desde 1999, segundo as projeções iniciais. Esse fator animou os partidos de centro-esquerda, que depositavam suas esperanças em mobilizar uma multidão de indecisos contra Netanyahu e seus aliados nacionalistas e religiosos.
O partido centrista Yesh Atid (Há um Futuro), liderado pelo ex-apresentador de TV Yair Lapid, ficou em segundo lugar, com 18 ou 19 cadeiras, segundo as pesquisas - um resultado expressivo para um novato na política.
Lapid teve bastante apoio do eleitorado laico de classe média, ao prometer resolver a crescente escassez de moradias, abolir a dispensa de seminaristas judeus do serviço militar e iniciar uma reforma do sistema educacional.
O outrora dominante Partido Trabalhista, comandado por Shelly Yachimovich, deve ficar em terceiro lugar, com 17 cadeiras.
Lapid teve bastante apoio do eleitorado laico de classe média, ao prometer resolver a crescente escassez de moradias, abolir a dispensa de seminaristas judeus do serviço militar e iniciar uma reforma do sistema educacional.
O outrora dominante Partido Trabalhista, comandado por Shelly Yachimovich, deve ficar em terceiro lugar, com 17 cadeiras.
Antes da votação, várias pesquisas anteviam uma vitória tranquila para Netanyahu, embora a rodada final de levantamentos, na sexta-feira, apontasse um encolhimento da bancada do Likud-Beitenu e um crescimento do novo partido ultradireitista Bait Yehudi (Lar Judaico), que é contra a criação do Estado palestino e propõe anexar partes da Cisjordânia. O Bait Yehudi deve eleger 12 deputados.
Os resultados completos são esperados para a manhã de quarta-feira, e os oficiais devem ser anunciados em 30 de janeiro. Depois disso, o presidente Shimon Peres deve convidar Netanyahu, como líder da maior bancada, a tentar formar um governo.
O ex-militar tradicionalmente forma alianças com partidos religiosos e conservadores. Desta vez, seu principal parceiro deve ser o milionário Naftali Bennett, fundador do Bait Yehudi.
Durante a campanha, Netanyahu enfatizou repetidamente a necessidade de conter o programa nuclear iraniano, deixando em segundo plano a perspectiva de retomada do processo de paz com os palestinos, abandonado desde 2010.
Fonte: Reuters