O governo venezuelano rejeitou fortemente nesta quinta-feira a "falsa foto" do presidente Hugo Chávez que o El País publicou, uma imagem que foi retirada pelo jornal espanhol, juntamente com um pedido de desculpas público.
Chávez viajou para Cuba em dezembro para enfrentar sua quarta cirurgia em 18 meses para tratar de um câncer. Desde então, ele não foi visto nem ouvido em público, gerando ansiedade entre os venezuelanos para saber o real estado de saúde do líder socialista.
A foto granulada que o El País publicou em sua edição online, descrita como de exclusividade mundial, retratava a cabeça de um homem deitado e entubado. A imagem ficou no site por 30 minutos e também apareceu nas primeiras edições impressas, antes de o jornal parar as máquinas e mudar sua capa.
"O El País pede desculpas a seus leitores pelo dano causado. O jornal abriu uma investigação para determinar as circunstâncias do que aconteceu e os erros que foram cometidos na verificação da fotografia", disse o jornal em um comunicado.
A fotografia era uma imagem congelada de um vídeo que estava circulando através de redes sociais na Venezuela desde o início de janeiro. O vídeo mostra todo o processo de entubação de uma pessoa com características semelhantes às de Chavez.
"Tão grotesca quanto falsa é a foto do ‘Chávez entubado' que hoje publica na primeira página o venerável jornal El País na Espanha", escreveu em seu Twitter o ministro da Informação venezuelano, Ernesto Villegas.
"O El País publicaria tal imagem de um líder europeu? De seu diretor? Sensacionalismo é válido se a vítima é um revolucionário sul-americano", continuou Villegas.
A oposição venezuelana critica o sigilo oficial sobre a saúde do presidente, enquanto o partido no poder acusou a imprensa estrangeira de ter se aliado com a oposição para espalhar rumores de que o estado de saúde do presidente é pior do que o oficialmente notificado.
Em outro incidente semelhante, na quarta-feira, um portal de notícias da Argentina publicou outra imagem de Chávez andando com seu irmão mais velho e seu pai, dizendo que era a primeira imagem de Chávez em 2013. Um porta-voz oficial disse à Reuters que a foto era de 2011.
O vice-presidente Nicolás Maduro, nomeado por Chávez como seu herdeiro político, disse que espera que "mais cedo ou mais tarde" o presidente voltaria ao país.
Maduro e Rafael Ramírez, ministro do Petróleo, chegaram a Havana na noite de quarta-feira para se reunir com o presidente, de acordo com a mídia oficial da ilha comunista.
Fonte: Reuters
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, estará em Juiz de Fora, na tarde desta sexta-feira (25), para assinar um convênio com a Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes) no valor de R$ 825.517,03. O recurso é destinado a financiar ações contra a dengue na Zona da Mata e serão empregados em atividades de conscientização e no controle do mosquito.
No mesmo dia, o secretário participa de uma reunião com lideranças da saúde e representantes da sociedade civil organizada para anunciar as novas medidas de apoio doGoverno de Minas ao enfrentamento da dengue. Em seguida, atenderá à imprensa.
O fortalecimento das ações de combate, que acontecem em todo o estado, tem como objetivo principal reverter o aumento expressivo nos casos da doença. Em 2013, até 17 de janeiro, foram notificados 6.525 casos de dengue em Minas. No mesmo período de 2012, foram notificados 1.199 casos apenas. Acredita-se que o aumento do número de casos é devido a introdução do sorotipo 4, do qual a população mineira não está imune.
Fonte: Agência Minas
Após mais de trinta dias de investigação e de várias denúncias anônimas informando que a região dos bairros Guanabara, Imê Farage, Fátima e Isabel Tavares estaria recebendo a visita de muitas pessoas em busca de drogas, a Polícia Militar realizou na tarde desta quinta-feira, 24, uma operação que culminou na prisão de Jeferson de Arimateia Tomaz, 27 anos, o Jefão, e de Wendel Luan de Souza Ambrósio, 24 anos, sem passagens pela polícia, com uma quantidade significativa de crack e mais de 250 reais em dinheiro.
Segundo a Polícia, o êxito da ação deve-se ao trabalho conjunto da justiça, que concedeu um mandado de busca e apreensão, a participação da equipe de Inteligência da PM e do Grupo Tático, além das denuncias da população. A operação teve início pouco depois das 15 horas quando os policiais encontraram Jefão (foto ao lado) na casa de Wendel (de costas, na foto) com uma pequena mochila preta com algumas pedras de crack prontas para consumo e outras de tamanho bem maior que ainda seriam divididas e embaladas para a venda.
Durante o trabalho de busca e apreensão nas residências foram apreendidos uma TV de LCD, uma gaiola com um pássaro da fauna silvestre, pedras de crack, capacete, uma câmera de segurança, que segundo a polícia era usada por Jeferson para monitorar a chegada dos policiais, R$250 em espécie, sacos plásticos para embalar a droga e significativa quantidade de crack.
Os dois suspeitos e todo o material apreendido foram levados até ao Posto Avançado da Polícia Militar no prédio onde funciona o Pronto Socorro Municipal. De lá fizeram exame de corpo delito e foram encaminhados à Delegacia para serem ouvidos.
Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Justiça Federal concedeu liminar determinando o bloqueio e o sequestro dos bens do ex-prefeito de Duque de Caxias (RJ), José Camilo Zito dos Santos Filho, e de 24 acusados de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 700 milhões da saúde no município.
A decisão atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A 1ª Vara Federal de Duque de Caxias também suspendeu o repasse de verbas públicas para duas organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip), a Associação Marca e o IGEPP (ou Instituto Informare), acusadas de participar do esquema fraudulento.
De acordo com as ações movidas pelo MPF e MPRJ, os convênios firmados com as entidades foram superfaturados, sem qualquer mecanismo de controle e fiscalização dos serviços prestados e dos recursos pagos, além de não ter havido processos seletivos regulares.
Segundo a denúncia, as instituições atuavam como fachada para desviar recursos públicos. Por esse motivo, a Justiça proibiu o município de formalizar novas terceirizações dos serviços públicos na área de saúde em favor de oscips e determinou que a prefeitura do município reassuma a gestão da saúde no prazo de 60 dias. Além disso, a administração municipal foi intimada a depositar em juízo quase R$ 20 milhões referentes aos termos de parceria irregulares.
Se condenados por improbidade administrativa, além de ressarcir os cofres públicos, Zito e os demais acusados podem perder as funções públicas, pagar multa, ter seus direitos políticos suspensos e ser proibidos de contratar com o Poder Público e receber benefícios fiscais.
A transferência de gestão de unidades de saúde de Duque de Caxias começou em 2009, durante o último mandato de Zito. Na ocasião, as instituições denunciadas recebiam mensalmente milhões de reais para administrar essas unidades, mas a situação não mudou: continuou a faltar médicos e produtos básicos de limpeza sistema público de saúde.
As investigações concluíram que as Oscips contratadas faziam parte do mesmo grupo, com sócios em comum e funcionavam no mesmo endereço. A Associação Marca recebia mensalmente mais de R$ 9 milhões para administrar seis postos de saúde, o dobro do que a administração municipal desembolsava para cobrir os gastos das mesmas unidades.
Além disso, o contrato de concessão dos serviços para a Associação Marca previa que o município de Duque de Caxias arcaria com os custos de instalação do escritório da ONG na cidade. Para isso, a Associação Marca recebia mensalmente R$ 250 mil, valor que multiplicado pelo número de meses de atuação da ONG chegava a quase R$ 10 milhões.
A Coreia do Norte disse na quinta-feira que irá realizar novos lançamentos de foguetes e testes de armas nucleares tendo os Estados Unidos como alvo, numa dramática elevação do tom das suas ameaças contra o seu "inimigo declarado".
O anúncio feito pelo principal órgão militar norte-coreano ocorre um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução que condena a Coreia do Norte por ter lançado um foguete em dezembro, violando sanções internacionais anteriores.
"Não estamos disfarçando o fato de que vários satélites e foguetes de longo alcance que iremos disparar e um teste nuclear de alto nível que iremos realizar estão direcionados para os Estados Unidos", disse a Comissão Nacional de Defesa da Coreia do Norte, segundo a agência estatal de notícias KCNA.
A Coreia do Sul e outros observadores acreditam que a Coreia do Norte está "tecnicamente pronta" para um terceiro teste nuclear, e a decisão de ir adiante depende do dirigente Kim Jong-un.
A China, único aliado diplomático importante da isolada Coreia do Norte, concordou com a nova resolução da ONU, assim como havia aceitado a imposição de sanções após testes nucleares feitos por Pyongyang em 2006 e 2009.
A chancelaria chinesa pediu calma e moderação à Coreia do Norte depois do anúncio da quinta-feira, e propôs a retomada da negociação multilateral para a desnuclearização da península coreana, um processo que envolveu EUA, China, Rússia, Japão e as duas Coreias.
Analistas dizem que a Coreia do Norte pode realizar seu teste já em fevereiro. Uma hipótese é que Pyongyang faça a explosão coincidir com o aniversário do falecido líder Kim Jong-il, em 16 de fevereiro.
"A Coreia do Norte vai se sentir traída pela China por ter acatado a mais recente resolução da ONU, e podem estar se voltando também ", disse Lee Seung-yeol, pesquisador-sênior do Instituto Ewha de Estudos da Unificação, em Seul.
Washington reagiu à declaração norte-coreana pedindo imediatamente a Pyongyang que não realize seu terceiro teste nuclear.
"Se a Coreia do Norte testa ou não é algo que cabe à Coreia do Norte", disse Glyn Davies, principal enviado diplomático de Washington para a diplomacia com a Coreia do Norte, durante visita a Seul.
"Esperamos que não faça isso. Pedimos a eles que não façam isso", disse Davies após reunião com autoridades sul-coreanas. "Este não é o momento de elevar as tensões na península coreana."
Fonte: Reuters