Jon Gold, Network World EUA
Se você acompanha com atenção o mercado de smartphones Android, provavelmente já ouviu falar do YotaPhone. Projetado na Rússia, este aparelho tem uma tela traseira monocromática, com tecnologia e-Ink, além da tradicional tela LCD frontal sensível ao toque. É um recurso aparentemente simples que pode surpreender muita gente - não apenas os fãs de Android - quando o aparelho chegar ao mercado neste ano.
Durante a CES 2013 nos encontramos com o CEO da Yota Devices, Vladislav Martynov, e seu COO Lau Geckler, que nos apresentaram sua criação.
Fora a tela de e-Ink, o YotaPhone se parece com qualquer outro smartphone Android topo de linha recente. É baseado em um processador Qualcomm MSM8960, o mesmo de aparelhos como o Nokia Lumia 920, tem 2 GB de RAM e 32 GB de memória interna, câmeras frontal e traseira e é capaz de se conectar a redes 4G.
Roda uma versão praticamente intacta do Android Jelly Bean. Não é o aparelho mais fino do mundo, mas é confortável na mão e não é muito pesado. Pareceu ágil e mostrou bom desempenho durante o pouco tempo que tive para brincar com ele, com poucas surpresas para qualquer um familiar com o Android 4.1 rodando em bom hardware.
Mas é a segunda tela que é a principal atração. Há um painel sensível ao toque no mesmo lado que ela que permite ao usuário escolher o que será mostrado. Vi desde simples relógios e previsão do tempo a feeds do Twitter e um contador que dizia “18 dias desde que fumei meu último cigarro”. Para espelhar uma imagem na tela traseira, basta deslizar dois dedos do topo para o fundo da tela principal. Pode ser necessário um pouco de tempo para se acostumar com o conceito, mas brincar com ele é fácil o suficiente.
Há muitos motivos para colocar uma tela de e-Ink no aparelho, de acordo com Matynov e Geckler, mas a maioria deles se resume a autonomia de bateria e acessibilidade da informação.
“Analisamos o que mais desaponta os usuários nos smartphones atuais, e notamos que há alguns problemas. Um deles é que por causa de algumas limitações, especialmente na bateria, o aparelho está sempre desligado”.
Ou seja, a maioria dos aparelhos mantém o conteúdo mais distante do usuário que o necessário. Se você tem uma foto de sua filha como papel de parede, por exemplo, só pode vê-la por alguns minutos durante o dia, quando a tela está ligada. Da mesma forma, nota Martynov, uma mensagem de texto enviada para um iPhone só está visível por alguns segundos antes que seja necessário desbloquear o aparelho e abrir o app de mensagens.
A tela de e-Ink é a solução da YotaPhone para este problema. A tecnologia não consome energia, a não ser para trocar a imagem mostrada, então manter o conteúdo favorito do usuário sempre visível na segunda tela, seja uma foto ou as últimas mensagens numa rede social, não “custa nada” em termos de autonomia de bateria.
O YotaPhone será oficialmente apresentado durante o Mobile World Congress em Barcelona, no fim de fevereiro. A fabricante está em busca de parceiros entre as operadoras para um lançamento nos EUA, algo que não deve acontecer antes do final do ano.
“A vantagem que temos é que temos produtos prontos”, nota Geckler, se referindo à linha de equipamentos de rede com tecnologia 4G produzida pela empresa. “ e somos bastante conhecidos entre as operadoras por nossa experiência em TI. Isso nos ajuda a estabelecer um diálogo”.
Martynov não informou um preço, mas afirmou que o YotaPhone será “competitivo” com outros aparelhos Android topo de linha.
Fonte e fotos: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2013/01/25/um-smartphone-duas-telas-conheca-o-yotaphone/
Pelo menos 26 pessoas foram mortas em Port Said, neste sábado, durante distúrbios provocados por manifestantes revoltados pelo fato de um tribunal ter condenado 21 pessoas à morte por causa de um desastre num estádio de futebol, intensificando a sangrenta desordem nas ruas enfrentada o presidente islâmico Mohamed Mursi.
Veículos blindados e policiais militares foram mobilizados nas ruas de Port Said, cidade mediterrânea. Um general disse que os militares foram enviados ao local para "restabelecer a calma e a estabilidade em Port Said e para proteger as instituições públicas".
A agitação começou com manifestações para marcar o segundo aniversário da derrubada do presidente Hosni Mubarak. Os manifestantes acusam o atual presidente, Mohamed Mursi, e seus aliados islâmicos de trair os ideais da revolução que derrubou Mubarak com a adoção de uma Constituição de tons islamistas.
Enquanto a violência relacionada à ocasião apaziguou, Port Said foi palco de mais uma eclosão após um tribunal sentenciar 21 homens à morte pelo envolvimento nas mortes de 74 pessoas após uma partida local de futebol em 1o de fevereiro de 2012, muitos deles torcedores da equipe visitante.
Moradores corriam desordenamente pelas ruas de Port Said, indignados com o fato de que homens de sua cidade foram culpados pelo desastre no estádio, e houve relatos de tiros próximos à prisão onde estavam cativos a maior parte dos réus.
Fontes de segurança afirmaram que 26 pessoas, pelo menos duas das quais eram policiais, foram mortas na cidade costeira do Mediterrâneo. O canal de televisão estatal noticiou que mais de 200 pessoas foram feridas.
Testemunhas afirmaram que alguns homens invadiram duas estações policiais em Port Said, onde manifestantes colocaram fogo em pneus nas ruas, levantando fumaça para os céus.
Pelo menos nove pessoas foram mortas em embates com a polícia na sexta-feira, principalmente na cidade de Suez, onde o exército também foi ativado. Centenas foram feridas enquanto a polícia fez uso de gás lacrimogêneo em manifestantes armados com pedras e, alguns, com bombas a base de petróleo.
As disputas entre egípcios islamistas e seculares está prejudicando esforços de Mursi, eleito em junho, para reviver uma economia em crise --afastada de novos investimentos e turismo devido à incerteza política-- e conter uma desvalorização na moeda egípcia.
O caos político e a falta de segurança que atingiu o país mais populoso do mundo árabe durante boa parte da era pós-Mubarak está exercendo peso sobre uma eleição parlamentar que deve ter início em abril.
A piscicultura tem comprovado ser uma relevante e promissora alternativa para a geração de emprego e renda em Minas Gerais. Para explorar este potencial e atrair o interesse de pescadores e pequenos produtores rurais, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), com o apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), investe em estudos para o desenvolvimento da pesca intensiva nas represas de Três Marias (Central), Furnas (Sul) e Nova Ponte (Triângulo Mineiro).
Os reservatórios das hidrelétricas são considerados ambientes adequados para a criação de tilápias do Nilo em tanques-rede. “O cultivo da espécie nas represas mineiras iniciou-se há 12 anos e está em franca expansão”, comenta a pesquisadora da Epamig, Elizabeth Lomelino Cardoso. “Houve crescimento do número de piscicultores, foi desenvolvida a larvicultura e implantadas indústrias de processamento e frigoríficos”, exemplifica.
Em uma área total de 50.000 m2 de tanques-rede, 250 piscicultores produzem 13 mil toneladas anuais de tilápias, com valor comercial próximo a R$ 70 milhões, nos três reservatórios. Considerando o cultivo em lagoas e pequenos açudes de propriedades rurais e em outros reservatórios, é provável que a produção total no Estado atinja 20 mil toneladas anuais, segundo a Epamig.
Jorge Vieira Barbosa é apenas um dentre as dezenas de piscicultores mineiros favorecidos pela expansão do segmento no Estado. Proprietário da Aquaporto, instalada na região de Furnas, Jorge comercializa, sobretudo, alevinos (filhotes de tilápia). A produção mensal de alevinos da Aquaporto pode chegar até 3 milhões em temporadas de alta. De 2011 para 2012, a cultura avançou cerca de 400%. Para 2013, o piscicultor projeta um incremento de 150% nos negócios da empresa.
“Isso acontece graças ao aumento do consumo de peixe. O mineiro reconhece na tilápia um produto saudável. A proteína do peixe e o filé sem espinha, que facilita o preparo, são outros diferenciais”, aponta Jorge. O piscicultor fornece alevinos para diversas empresas e associações que fazem a cria, a engorda e a comercialização do peixe. Ao todo, são mais de 300 clientes no Brasil, concentrados em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.
Prontos para crescer
Para aumentar a produtividade e alcançar novos mercados, os piscicultores dos três reservatórios contam com o apoio da Epamig, que fornece os dados das pesquisas, oferece capacitação técnica aos pescadores e monitora a qualidade da água. “O principal objetivo é gerar e transferir tecnologias para o produtor”, destaca a pesquisadora Elizabeth Lomelino, da Epamig.
Outro aspecto que tem contribuído para o progresso do setor é o melhoramento genético dos alevinos. Marco Túlio Diniz Peixoto, proprietário da Comercial Multi Fish, instalada na região de Três Marias, investe na criação de novas linhagens da espécie, mais produtivas e resistentes. Somente em 2013, a Comercial Multi Fish, que já adquiriu uma nova fazenda no final de 2012, vai investir R$ 1,5 milhão em melhoramento genético, infraestrutura, tecnologia. A meta é aumentar a produção mensal para 2 milhões de alevinos em 2014.
Marco também é associado de uma cooperativa, que produz cerca de 303 toneladas de tilápia por mês. Com a demanda crescente dos mercados de Goiás e São Paulo, a cooperativa adquiriu tanques maiores. Antes, eles eram de 9 m2. Os novos são de 16 m2 e 18 m2. “Estamos em processo de evolução. Investimos em tanque, na melhora do controle sanitário, climatização, automatização e tecnologia para determinar uma produção constante durante todo o ano”, comenta Marco.
Produção diversificada
O cultivo de peixes ornamentais na Zona da Mata mineira é outro segmento da piscicultura de Minas Gerais que tem se destacado no cenário nacional. Segundo análise da Epamig, acredita-se que a região seja o maior polo produtor brasileiro de peixe ornamental, com destaque para os municípios de Vieiras, Patrocínio de Muriaé, São Francisco do Glória e Miradouro.
Estima-se que existam, na região, mais de 350 produtores, prevalecendo pequenos criatórios, com média de dois a três hectares cada. A produção anual é de cerca de 950 mil unidades em 4.500 tanques, destacando-se as espécies beta, acará-bandeira, tricogaster, barbus-tigre, tetra, mexirica e guppy.
Segundo estudo do Ministério da Pesca e da Aquicultura (MPA), a atividade, de baixo custo de produção e operado em regime familiar, é importante para a geração de renda na região, fazendo com que o trabalhador rural tenha um meio de sustento digno, auxiliando, assim, sua permanência no campo.
Pesca no Brasil
De acordo com o Boletim Estatístico do MPA, de 2012, último divulgado pela instituição a produção de pescado do Brasil, em 2010, foi de 1.264.765 toneladas, registrando um incremento de 2% em relação a 2009. A pesca extrativa continuou sendo a principal fonte de produção do pescado nacional, sendo responsável por 536.455 toneladas (42,4%), seguida pela aquicultura continental (31,2%), pesca extrativa continental (19,7%) e aquicultura marinha (6,7%).
No triênio 2008-2010, Minas Gerais teve um incremento de 39,9% na produção aquícola continental, com uma produção de 11.618,1 toneladas, ocupando o segundo lugar da região Sudeste, atrás apenas de São Paulo.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
São Paulo – Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) utilizou histórias em quadrinhos para ajudar crianças em idade de pré-alfabetização a identificarem a presença de distúrbios do sono nelas mesmas ou em membros de suas famílias. Os desenhos ajudam no reconhecimento do ronco, insônia, síndrome da apneia obstrutiva do sono (uma espécie de parada respiratória durante o sono) e síndrome das pernas inquietas.
O objetivo do estudo foi evitar o agravamento desses problemas, além de trazer o reconhecimento de que roncar não é normal e pode significar problemas de saúde mais sérios. Foram submetidas a uma avaliação 548 crianças, com idades entre 6 e 10 anos, estudantes do ensino fundamental em escolas públicas e privadas.
Segundo a autora da pesquisa, Eleida Camargo, doutora em ciências da saúde, foram distribuídos questionários às crianças com questões referentes aos temas de distúrbios do sono. A maioria delas respondeu que acredita que roncar seja algo normal (57,9%) e apenas 39,6% reconheceram que o ronco possa representar sintoma de alguma doença.
Após a leitura das histórias em quadrinhos, que trazem esclarecimentos sobre os temas ligados aos distúrbios do sono de forma lúdica, o percentual de alunos que avaliaram o ronco como algo normal caiu para 37,3%. A maioria das crianças (61,4%) passou a identificar o ronco como um sintoma. Outro dado interessante da pesquisa foi a percepção de que o ronco é visto principalmente como um incômodo social. “A gente percebe que o hábito do ronco acaba sendo considerado negativo mais pelos seus aspectos culturais do que pelo reconhecimento de que pode ser uma doença”, disse.
O foco na faixa etária infantil, explica a pesquisadora, foi importante porque as crianças representam o futuro, além de terem papel fundamental ao despertar a atenção dos pais. “A população pediátrica é interessante porque ela é multiplicadora, as crianças são muito comunicativas, chegam em casa e falam para os pais. Estamos trabalhando preventivamente com uma geração, que vai se tornar adulta. Esse conhecimento vai se perpetuar ao longo do tempo”, explica.
O diagnóstico dessas doenças de maneira precoce, disse Eleida, torna seus tratamentos mais eficazes. O ronco primário infantil, por exemplo, quando não tratado, pode desencadear a apineia obstrutiva. “A longo prazo, quem tem essa apineia obstrutiva do sono está muito mais sujeito a ter problemas cardiovasculares ao despertar. Inclusive o AVC [Acidente Vascular Cerebral] chega a ser 40% mais propenso em homens adultos”.
Existem, além disso, casos de pacientes que se tratam durante anos contra a insônia, com medicação muitas vezes prejudicial, mas descobrem que o verdadeiro problema que possuem é a síndrome das pernas inquietas. De acordo com a pesquisadora, a insônia pode ser apenas uma consequência dessa síndrome, que se caracteriza pela necessidade de movimentação das pernas quando a pessoa entra em estado de relaxamento.
“Ela vai se deitar e começa a sentir formigamento na perna, que só melhora quando a movimenta. Então, a pessoa está com muito sono, mas começa a sentir aquilo. Ela começa a mover as pernas, o sono passa e ela vai dormir só de madrugada”, explica.
A síndrome das pernas inquietas tem difícil diagnóstico, muitas vezes em razão do próprio desconhecimento dos médicos. Entre as crianças, a detecção do problema é ainda mais complexo, uma vez que elas apresentam sintomas diferentes dos adultos. Eleida explica que os pacientes infantis conseguem superar o formigamento no momento de dormir, mas, ao acordar, o problema se manifesta de forma muito mais intensa. “Quando a criança está na escola, não consegue ficar parada e é diagnosticada equivocadamente com hiperatividade”, disse.
De acordo com a pesquisadora, o tratamento para a síndrome pode ser muito simples, apenas pela reposição de ferro. Por isso, essa doença é mais comum entre mulheres, justamente porque as pacientes femininas perdem ferro por meio da menstruação. Outra causa da síndrome, por sua vez, é o fator hereditário, que pode afetar famílias inteiras, esclarece a pesquisadora.
Nesta sexta-feira, 25, por volta das 17h45m, as equipes do Grupo Tático e apoio do Serviço de Inteligência da 146 ª Companhia Especial de Polícia Militar realizou uma operação que culminou na prisão do ex-presidiário Daniel Porto Santos, vulgo Bodão, 35 anos, nascido em Miraí (MG) e residente em Cataguases. A PM o localizou após vários dias de investigação e também por causa de telefonemas anônimos feitos ao número 190, informando que Bodão estava na região do bairro Antônio Justino onde, segundo os denunciantes, ele estaria recebendo a visita de muitas pessoas em busca de drogas. Bodão, já foi preso por tráfico de drogas anteriormente, de acordo com a Polícia Militar.
Para chegar até o suspeito a Polícia Militar contou com o apoio da Justiça que concedeu mandado de busca e apreensão. De posso do mandado, os policiais foram até as imediações de onde Bodão estava e o viram conversando com um ocupante de um veículo Ford Escort, verde, com placa final 8, em atitude típica de venda de drogas, de acordo com as informações da PM. Imediatamente os policiais fizeram a abordagem e durante revista encontraram um papelote de cocaína dentro da boca do homem que estava dentro do carro, identificado por F.P.R., de 38 anos, residente e natural de Cataguases, além de prenderem Bodão.
Durante o trabalho de busca e apreensão na residência de Bodão, foram apreendidos, além de droga; sacos plásticos utilizados para embalar cocaína; celulares; joias, como cordões e anéis, equipamento eletroeletrônico, R$230,00 em espécie e uma moto Yamaha YBR Factor, vermelha, placa HEC-8315 - Leopoldina/MG. Bodão, o usuário que estava com ele na hora da abordagem policial e todo o material apreendido foram levados até ao Posto Avançado da Polícia Militar, no prédio anexo ao Pronto Socorro Municipal. Lá, os dois fizeram exame de corpo delito e, em seguida, conduzidos à Delegacia de Plantão, em Leopoldina, onde foram ouvidos, sendo que Bodão, foi recolhido ao presídio daquela cidade.
Informações e fotos da Polícia Militar