O primeiro baile pré-carnavalesco de Cataguases, promovido pelo Clube do Remo e que traz no nome as cores daquele tradicional clube - Vermelho e Branco - é o mais tradicional da cidade e, por isso, considerado o evento que abre os festejos de Momo no município. O Clube recebeu um grande público (que poderia ter sido maior se o juizado de menores não tivesse proibido adolescentes de até dezesseis anos mesmo acompanhados de seus pais, participarem do baile) e a noite começou com a apresentação da Banda Tropicália, prata da casa e especializada em carnaval. No repertório, axé, samba enredo e marchinhas de carnaval.
Pouco depois das duas horas da manhã, os ritmistas da Velha Guarda da Mangueira, a mais tradicional escola de samba do país, começou sua apresentação percorrendo todo o clube até subir ao palco montado na quadra poliesportiva. Junto com eles o público alternava entre sambar e admirar os sambistas. Eles subiram até o palco e tocaram sem as passistas por alguns minutos, mas ganharam a participação especial de algumas garotas que, animadas, não se contiveram e foram sambar no palco, ao lado deles.
Pouco depois vieram as quatro passistas da Mangueira, seguindo o mesmo trajeto até o palco, desta vez sob olhares dos curiosos. Pausa para fotos e lá estavam elas sambando para a alegria da multidão que lotou o Clube do Remo.O show durou cerca de uma hora e foi o suficiente para dar o tom do reinado de Momo em Cataguases. Está aberta a temporada da folia e da descontração. Momo chegou e vai reinar até a quarta-feira de cinzas.
Vejas as fotos do baile na galeria abaixo:
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Por Marcelo Lopes (interino)
Thiago Pethit voltou a Cataguases neste sábado, 26, para lançar seu segundo CD, “Estrela Decadente”, e brindou o público com um show espetacular e muito dançante, com rocks e ritmos dos anos cinquenta/sessenta. Aliás, tudo, ou melhor quase tudo, remetia àquela época em que carrões esportivos com traseira “espinha de peixe” eram guiados por rapazes com cigarro à boca e jaquetas de couro. Sinônimo de rebeldia para uma geração. Para Pethit, um momento que marcou a história da música e que ele reverencia, com rara competência.
Inevitável comparar o primeiro show e este. O anterior, realizado em junho de 2012 Thiago impressionou. Até aí tudo bem, é perfeitamente compreensível, pois ele era a novidade que todos queriam ver e ouvir. E fez um show que este site definiu como sendo “descontraído e alto astral”. Neste sábado, ele manteve a descontração (que parece fazer parte de sua personalidade musical) e o alto astral. Mas colocou outro ingrediente: a força do rock and roll e todo o clima anos cinquenta. Sim! Este show está melhor que o primeiro.
Além de cantar as excelentes canções de seu novo CD, Pethit, claro, premiou o público com algumas músicas de seu antigo trabalho, trazendo à memória do público o clima de sua primeira apresentação. Mas o repertório deste seu novo disco é, também, teatral. E muito. Basta dizer que ele incluiu a letra “Surabaya Johnny”, do inigualável Bertolt Brecht. Este mesmo que você está pensando: um dos maiores dramaturgos que este planeta conheceu, e que foi musicada pelo não menos talentoso Kurt Weill.
O show de Pethit abriu a programação 2013 do Projeto Usina Cultural, que é produzido pelo dinâmico e talentoso Fausto Menta, com o patrocínio da Energisa, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais. Com base nesta sua apresentação dá pra imaginar o que virá pela frente ao longo deste ano. O próprio Fausto avisa: “Serão shows que vão privilegiar todos os estilos e variantes da nossa MPB”. O público agradece, Fausto, afinal, nada melhor que uma boa música para embalar as noites de sábado nesta querida e (ainda) quente Cataguases.
Em Minas Gerais foram notificados 1.349 novos casos de hanseníase no ano passado. Deste total, 12,3% dos casos foram diagnosticados com deformidade decorrente do avanço da doença.
Porém, a hanseníase tem tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, mas que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz, pode durar de seis a doze meses.
Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde da família.
A divulgação dos sinais e sintomas da hanseníase é uma importante arma no combate à doença. “Nos últimos cinco anos, foram diagnosticados cerca de dois mil novos casos. Em 2010, foram 1.524, dos quais 4,1% (63) foram em menores de 15 anos. O acometimento de jovens pressupõe a presença de adultos doentes sem diagnóstico e tratamento, convivendo e transmitindo a hanseníase para crianças e adolescentes”, explica a coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Ana Regina Coelho de Andrade.
De acordo com Ana Regina, os casos de hanseníase estão distribuídos por todo o Estado, mas a situação merece maior atenção na divisa com a Bahia, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal.
Para impulsionar o combate à hanseníase, o Ministério da Saúde lançou o Plano Integrado de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças em Eliminação. O plano está focado nas atividades de busca ativa de casos e oferta de tratamento para este grupo de doenças.
O Ministério da Saúde também disponibilizou recursos de R$ 25 milhões para 796 municípios prioritários, com a maior carga para a hanseníase, tracoma, geohelmintíases e esquistossomose.
Sobre a doença
A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde.
É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e em áreas da pele. São manchas que não causam coceira, mas que produzem a sensação de formigamento, ficando dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, frio e toque.
Contra o preconceito
Do dia 23 a 27 de janeiro, a Casa de Saúde Santa Izabel participou das festividades do 20º Concerto contra o Preconceito, promovido pela Fundação Artístico Cultural de Betim (Funarbe) e prefeitura municipal do município, com o apoio do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohran) e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Fontes e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – A interligação do Brasil e do Chile a partir dos oceanos Atlântico e Pacífico deve se tornar realidade em pouco tempo. Os debates em torno do corredor interoceânico foram aprofundados hoje (26) em Santiago, capital chilena, entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Chile, Sebastián Piñera.
Durante reunião de trabalho no início da manhã, que antecedeu a abertura da 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – União Europeia (UE), Piñera apresentou um mapa à presidenta brasileira ao retomar o debate sobre essa integração. Segundo Dilma Rousseff, depois de discutir “intensamente” o tema, os dois países vão começar a trabalhar pela integração dos principais portos marítimos.
Em declaração conjunta, Dilma e Piñera destacaram a relação de amizade mantida entre os dois países ao longo dos anos. A presidenta lembrou que o Chile foi o destino de muitos brasileiros que tiveram que deixar o país durante o período militar. “Muitos membros do meu governo viveram aqui [no Chile] no período da ditadura militar no Brasil e por isso sabemos que nossos laços estão muito além de simplesmente laços econômicos. São, sobretudo, laços humanos que construímos no correr do tempo”.
Segundo Dilma, é justamente porque não há fronteiras, mas dois oceanos, que a relação de infraestrutura é estratégica. "Essa amizade sem limites [entre o Brasil e o Chile} vira agora uma amizade sem fronteiras”, disse ela, destacando que também está sendo discutida a interligação entre as duas economias vizinhas por um corredor ferroviário.
A presidenta lembrou que, mesmo diante de todas as dificuldades impostas pela crise financeira internacional, o Brasil e o Chile conseguiram manter uma trajetória de crescimento e de distribuição de renda e mantiveram uma relação comercial estratégica, principalmente em relação aos investimentos. “Por isso, fica claro que podemos mais. Os grandes investimentos que as empresas chilenas fazem no Brasil são muito bem-vindos”, acrescentou.
No encontro bilateral, que Dilma definiu como uma reunião de trabalho, a presidenta brasileira e Piñera fecharam acordos de cooperação nas áreas de educação e intercâmbio cultural e iniciaram discussões sobre futuras parcerias, como na área energética. Piñera destacou o potencial da relação entre os dois países na área energética, como em energias renováveis, fontes hidrelétricas e a partir de biomassa.
Em relação à cooperação na área de ciência e tecnologia, Piñera assegurou à presidenta que os militares e pesquisadores brasileiros que atuam na Antártica vão poder usar a base chilena mantida no continente branco, até que seja concluída a reconstrução da Estação Comandante Ferraz, destruída no início de 2012 por um incêndio.
Em Santiago, Dilma Rousseff ainda terá reuniões bilaterais com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. No fim da tarde, a presidenta participa da abertura da 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – União Europeia (UE), onde os chefes de Estado vão definir cooperações regionais e continentais e discutir soluções para minimizar barreiras comerciais e intensificar as relações entre os países.
No fim da manhã, Dilma destacou que o encontro tem importância histórica, considerando o atual cenário mundial. “Em um mundo altamente globalizado - que vive uma conjuntura em que os temas da cooperação e da integração regional e do enfrentamento das dificuldades que as crises nos países desenvolvidos lançaram sobre o mundo - esta cooperação inter-regional passa a ser elemento fundamental para a superação e a construção de um mundo que cresce, que distribui renda e que beneficia as suas populações”.