O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon denunciou os "horrores" incessantes na Síria, pediu o fim da violência e mais ajuda para a região que vive uma situação catastrófica que se deteriora a cada dia.
"Quantas pessoas serão mortas se esta situação continua?", disse Ban, durante um conferência de doadores no Kuweit, organizada para financiar as ações de ajuda humanitária da ONU.
"Eu faço um apelo a todos os lados e particularmente ao governo da Síria para que parem de matar ... em nome da humanidade, parem a matança, parem com a violência", disse.
Mais de 60.000 foram mortas desde que começou o conflito há 22 meses, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU).
Fonte: Reuters
Fonte e foto: Rádio Muriaé
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Hospital Federal do Andaraí, na zona norte do Rio, corre o risco de deixar de realizar cerca de três mil cirurgias até o final deste ano, por falta de anestesistas. O cálculo da presidenta da Associação Nacional de Médicos Residentes, Beatriz Costa. Ela falou durante manifestação em que a categoria reivindicou, hoje (29), a contratação de novos anestesistas e aquisição de material hospitalar pelo Ministério da Saúde.
Diante do hospital, cerca de 40 médicos e representantes do Conselho Regional de Medicina e da Associação dos Médicos Residentes do Estado do Rio, com faixas e palavras de ordem pediram solução para as deficiências que impedem a unidade hospitalar de atender, principalmente, a vítimas de esfaqueamento e baleados.
“Sem o anestesista, o cirurgião não pode operar. Mobilizamos os médicos e o Ministério da Saúde não enviou nenhum representante para conversar. Os médicos querem trabalhar, mas não temos profissionais especializados em número satisfatório. O governo não diz nada e assim seguimos sem solução para o problema”, disse Beatriz Costa.
Pelo menos 65 pessoas foram encontradas mortas, aparentemente com tiros na cabeça, com suas mãos amarradas em um bairro da cidade de Aleppo, no norte da Síria, nesta terça-feira, disseram ativistas.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha e que diz que fornece informações objetivas sobre baixas em ambos os lados da guerra da Síria a partir de uma rede de monitores, informou que o número de mortos pode chegar a 80. Não estava claro quem havia cometido os assassinatos.
Ativistas da oposição postaram um vídeo de um homem filmando pelo menos 51 corpos masculinos enlameados ao lado do que eles disseram ser o Rio Queiq, na área controlada pelos rebeldes de Bustan al-Qasr, um bairro de Aleppo.
Os corpos tinham ferimentos de bala em suas cabeças e suas mãos estavam amarradas. Alguns pareciam ser jovens, possivelmente adolescentes, e estavam vestidos com calças jeans, camisetas e tênis.
"Eles foram mortos apenas porque são muçulmanos", disse um homem barbudo em outro vídeo que teria sido filmado em Bustan al-Qasr depois que os corpos foram retirados do rio.
É difícil para a Reuters verificar tais relatos de dentro da Síria por causa de restrições à mídia independente.
Forças do governo e rebeldes na Síria foram acusados por grupos de direitos humanos de realizar execuções sumárias no conflito de 22 meses, que já custou mais de 60.000 vidas. Mais de 700.000 pessoas fugiram, segundo a ONU. O conflito começou como protestos pacíficos contra o regime de mais de quatro décadas do presidente Bashar al-Assad e sua família.
Rebeldes avançaram para Aleppo, cidade mais populosa da Síria, durante o verão, mas estão travados em uma disputa com forças governamentais. A cidade é dividida ao meio entre os dois lados.
Na cidade oriental de Deir al-Zor, insurgentes incluindo combatentes islâmicos ligados à al Qaeda capturaram uma agência de segurança, depois de dias de combates pesados, de acordo com um vídeo ativista divulgado nesta terça-feira. Os combatentes libertaram prisioneiros do edifício.
O vídeo, publicado online, mostrou homens armados com fuzis aplaudindo enquanto estavam do lado de fora de um edifício que, segundo eles, era uma filial local da agência de inteligência da Síria.
Alguns dos combatentes carregavam uma bandeira negra com a declaração de fé islâmica e o nome da Frente al-Nusra, que tem laços com a al Qaeda no vizinho Iraque. O vídeo também mostrou tanques, que pareciam estar danificados, e uma sala contendo armas.
A guerra tornou-se fortemente sectária, com os rebeldes, que vêm principalmente da maioria muçulmana sunita, lutando contra um Exército cujos principais generais são principalmente da seita alauíta minoritária de Assad, um desdobramento do Islã xiita. Assad classifica a revolta como uma conspiração apoiada pelo exterior e culpa o Ocidente e sunitas do Golfo Pérsico.
Também houve confronto no norte, na cidade de Ras al-Ain, na fronteira com a Turquia, entre rebeldes curdos e militantes, disse o Observatório. Os insurgentes têm lutado contra combatentes de Unidades de Defesa do Povo Curdo há cerca de duas semanas na área, e dezenas de pessoas morreram na violência.
Fonte: Reuters
O Governo de Minas Gerais encerrou o ano de 2012 mantendo o equilíbrio das contas públicas e contemplando os principais indicadores, além de cumprir todos os índices de gestão fiscal, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Relatório de Gestão Fiscal de 2012 será publicado na edição desta quarta-feira (30) do Minas Gerais, Diário Oficial dos Poderes do Estado, e foi apresentado em entrevista coletiva pelo secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Colombini, e pelo secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Paulo Sérgio Martins Alves.
Para o secretário Leonardo Colombini, além de cumprir uma obrigação legal prevista na Constituição Estadual e em alinhamento com as diretrizes do Choque de Gestão, o Governo de Minas demonstra a importância com que trata suas contas e seus compromissos com a sociedade mineira.
Respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal
Do ponto de vista dos indicadores fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), todos foram atendidos. De acordo com o secretário, os resultados alcançados foram decorrentes de decisões de gestão tomadas pela administração na condução dos gastos e guardam relação com os fatores macroeconômicos de caráter conjuntural e com o comportamento das atividades econômicas.
O Estado de Minas Gerais teve, no ano passado, uma receita total de R$ 65 bilhões, cerca de 18,97% superior ao resultado de 2011. A arrecadação de ICMS, a principal do Estado, participou com R$ 31,5 bilhões, valor superior em 9,62% ao ano anterior. Já a despesa fiscal total ficou em R$ 63 bilhões, uma taxa de crescimento de 15,50% em comparação com 2011.
Operações de crédito viabilizam mais investimentos
O resultado orçamentário fiscal de 2012 do Governo de Minas foi positivo em R$ 2,076 bilhões. Segundo o secretário, esse resultado se justifica pela entrada de receitas de operações de crédito em dezembro de 2012, no valor de R$ 3,7 bilhões, cujos recursos, não utilizados em 2012, serão aplicados nos exercícios subsequentes mediante suplementação da despesa orçamentária, procedimento amparado no artigo 43 da Lei Federal 4.320/64.
O Secretário ressaltou que as operações de crédito que entraram em dezembro do ano passado foram decorrentes de assinatura de novos contratos amparados pela 11ª Revisão do Programa de Ajuste Fiscal – Triênio 2012-2014, assinadas em novembro de 2012, em que a União autorizou o Estado contrair R$ 9,5 bilhões em empréstimos, que serão investidos, em sua maioria, em programas de infraestrutura, com destaque para rodovias, mobilidade urbana, bem como em ações na área de Defesa Social.
Cumprimento dos índices constitucionais
Com relação aos principais indicadores da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo de Minas atingiu em 2012, na relação da Receita Corrente Líquida x Despesa de Pessoal, o percentual de 40,73%, ficando, portanto, abaixo do limite prudencial que é de 46,55%. No índice de endividamento, que mede a relação da Dívida Consolidada Líquida frente à Receita Corrente Líquida, o percentual foi de 174,54%, também dentro do limite de até duas vezes a Receita Corrente Líquida.
Quanto ao indicador representativo da Disponibilidade de Caixa, o Governo apresentou saldo positivo, ou seja, suficiência financeira após as inscrições em Restos a Pagar, atendendo, portanto, ao artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Leonardo Colombini destacou ainda que os indicadores constitucionais referentes à Saúde, Educação e Pesquisa, foram cumpridos. Para a Saúde, o governo aplicou o montante de R$ 3,8 bilhões, atingindo o índice de 12,18% das receitas decorrentes de impostos e transferências legais livres. Na Educação, a aplicação foi bem acima do limite constitucional de 25%, considerando a mesma base de cálculo utilizada na Saúde, atingindo o percentual de 32,59% de tais receitas, representando no exercício uma aplicação de mais de R$ 10 bilhões.
O secretário de Fazenda disse ainda que os resultados alcançados pelo Governo de Minas em 2012 reforçam o bom desempenho da gestão governamental, em especial no controle das contas públicas, apesar de um cenário de grandes dificuldades macroeconômicas que resultaram em perdas significativas de receitas previstas para o Estado de Minas Gerais.
Fonte: Agência Minas