A Microsoft anuncia nesta terça-feira o lançamento de uma nova versão de seu pacote de aplicativos de escritório, o Microsoft Office. Além dos tradicionais novos recursos os programas tiveram a interface redesenhada, para que seja mais "limpa" e fácil de usar em sistemas com telas sensíveis ao toque, e ganharam melhor integração com serviços online.
O software estará disponível em duas modalidades: a primeira são as tradicionais versões "em caixinha" que podem ser instaladas em apenas um PC com Windows. Destas o Microsoft Office Home & Student 2013 é a mais simples, e a mais em conta: custa R$ 239 e inclui Word, Excel, PowerPoint e OneNote. O Microsoft Office Home & Business 2013 inclui também, além dos programas já citados, o Outlook 2013 e sai por R$ 589. Já o Microsoft Office Professional 2013 adiciona ao pacote o Publisher e o Access, por R$ 1.079. Estas são licenças permanentes, ou seja, depois que você pagar, poderá usar o software por quanto tempo quiser. Mas, lembrando, apenas em um PC.
Mas o foco da Microsoft para o usuário doméstico é o Microsoft Office 365 Home Premium: por R$ 179 anuais (ou R$ 18 mensais) você pode instalar o software em até 5 computadores e, além do Word, Excel, PowerPoint e OneNote leva também o Outlook, Publisher, Access, 60 minutos mensais para chamadas via Skype para qualquer lugar do mundo (tanto telefones fixos quanto celulares) e 20 GB de armazenamento online no SkyDrive.
A diferença de preço, que pode confundir o consumidor, representa uma mudança na estratégia da Microsoft. A versão 365 Home Premium é uma assinatura anual (ou mensal) que tem que ser periodicamente renovada, como a assinatura de uma revista. Em compensação, a Microsoft promete o acesso contínuo a novas versões do programa enquanto a assinatura for válida.
Há também uma versão especial para os estudantes universitários, a Microsoft Office 365 University. Ela inclui os mesmos recursos da Home Premium, mas pode ser instalada em apenas 2 computadores. Em compensação, a licença é válida por quatro anos. O preço é o mesmo, R$ 179, mas para adquirí-la é necessário comprovar que você é realmente um estudante universitário, o que é feito online. Esta versão também está disponível para professores e corpo docente de universidades.
A nova versão do Word é capaz de editar documentos PDF, tem um modo dedicado para leitura e um sistema de controle de revisões aprimorado, entre outros recursos. O Excel ganhou novas ferramentas para facilitar a entrada, análise e apresentação de dados, e o PowerPoint tem compatibilidade com mais formatos de vídeo, além de novas ferramentas de design e apresentação. Já o Outlook ganhou uma interface mais simples, com recursos que facilitam a consulta de informações como a agenda ou lista de contatos sem que seja necessário trocar o modo de visualização.
Fonte: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2013/01/29/microsoft-lanca-nova-versao-do-office/
O secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, deu posse nesta quarta-feira (30) aos membros do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONPED), gestão 2013/2015. A solenidade foi realizada no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, e contou com a presença de autoridades e representantes de diversas entidades que lutam pela garantia dos direitos das pessoas com deficiência.
O CONPED é um órgão paritário, formado por representantes do governo e da sociedade civil. Entre suas principais atribuições estão a fiscalização das ações desenvolvidas, propor a criação de projetos e programas, além de definir as diretrizes e prioridades das políticas públicas em âmbito estadual.
De acordo com dados do Censo 2010, divulgado pelo IBGE, Minas Gerais tem mais de 4 milhões de pessoas com pelo menos uma deficiência. O objetivo do CONPED, que tem em sua estrutura 10 secretarias do Estado, Ministério Público e poderes legislativo e judiciário, é justamente instituir e aprimorar o diálogo entre sociedade civil e governo, com foco na demanda das pessoas com deficiência.
Durante seu discurso, Cássio Soares reafirmou o compromisso de apoiar o trabalho do conselho. “Completamos agora, no dia 9 de fevereiro, um ano de gestão à frente da Sedese e reafirmo meu compromisso de prestar todo suporte e apoio para que os conselhos possam desenvolver seus trabalhos de maneira profícua e eficiente. Prova disso, quero aqui adiantar, é que dia 20 de fevereiro vamos inaugurar a Casa de Direitos Humanos, onde estarão reunidos todos os conselhos vinculados à Sedese, dentre eles o CONPED”, afirmou.
O presidente do CONPED, José Matias Gonçalves de Abreu, disse que o desejo é tornar Minas o melhor Estado para as pessoas com deficiência viver. “É por isso que estamos nessa luta contínua pela inclusão de fato”, ressaltou.
Família
O CONPED é um dos órgãos que recebem denúncias de crimes contra pessoas com deficiência, feitas por meio do Disque Direitos Humanos (0800 031 1119), serviço gratuito e sigiloso do governo estadual, criado em 2000. E as violações dos direitos desse público estão entre as mais denunciadas. Em 2012, foram 129 relatos, média mensal de 10 por mês. Do total de ligações registradas, 91 foram de crimes de agressão/maus-tratos que, muitas vezes, ocorrem dentro da própria família.
A subsecretária de Direitos Humanos, Carmen Rocha, falou justamente da importância familiar no processo de inclusão. “As pessoas com deficiência têm conseguido avançar nas suas conquistas, mas lentamente. A conquista mais importante e que desencadeia as demais passa, necessariamente, pela família e pela sociedade quando começa, devagar, a deixar de segregar essas pessoas. Muitas vezes essa segregação ainda passa por muitas famílias que ainda escondem suas pessoas com deficiência”, frisou.
A procuradora de justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos, Maria Odete Souto Pereira, e o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, José Eduardo de Resende Chaves, participaram da solenidade. Ambos destacaram a importância do trabalho conjunto que está sendo desenvolvido e se colocaram à disposição do CONPED.
Fonte: Agência Minas..
Santa Maria (RS) - O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, negou hoje (30) que esteja havendo um jogo de empurra sobre as responsabilidades na fiscalização da Boate Kiss, onde um incêndio matou 235 pessoas.
Schirmer voltou a dizer que a prefeitura vistoriou a boate na data prevista, em abril do ano passado, e encontrou a documentação em dia. Segundo ele, na época, os fiscais observaram que o alvará sobre prevenção de incêndios só venceria em agosto de 2012 e, por isso, não tinham motivos para fechar o estabelecimento.
"As famílias não merecem esse jogo de empurra, merecem uma avaliação séria e técnica. Foi uma fatalidade o que aconteceu aqui. Estamos todos traumatizados" , disse o prefeito.
Apesar disso, ele disse que repassa verba mensalmente ao Corpo de Bombeiros para, entre outras ações, atuarem na prevenção de incêndios. No ano passado, segundo ele, foram repassados mais de R$ 700 mil. "Não é meu papel dizer que o culpado é esse ou aquele. Meu papel é dizer como é a legislação", destacou.
Schirmer acrescentou ainda que a Boate Kiss estava classificada como de risco médio, no que se refere à prevenção de incêndios. Por isso, segundo ele, a fiscalização dos bombeiros era anual. Apesar de o alvará de prevenção e combate a incêndios estar vencido, Schirmer disse que a legislação não prevê o fechamento da boate, enquanto a documentação estiver sendo regularizada.
Fonte: Agência Brasil
Denunciando "horrores impiedosos" na guerra civil da Síria, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez na quarta-feira um apelo pelo fim da violência e por mais assistência para resolver uma situação que ele disse ser catastrófica e se agravar a cada dia.
"Quantas pessoas a mais serão mortas se a atual situação continuar?", disse Ban, dirigindo-se a uma conferência de doadores humanitários no Kuweit.
"Apelo a todos os lados e particularmente ao governo sírio... em nome da humanidade, para que interrompa a matança, interrompa a violência." A ONU estima que mais de 60 mil pessoas já foram mortas na Síria em 22 meses de conflito.
Um funcionário do Conselho de Cooperação do Golfo, que reúne seis países árabes, disse que até as 12h (hora local) a conferência havia arrecadado 1 bilhão de dólares. Arábia Saudita, Kuweit e Emirados Árabes Unidos prometeram 300 milhões cada.
Na segunda-feira, a ONU alertou que, sem verbas adicionais, não será capaz de fornecer alimentos, abrigos e outros suprimentos a quase 5 milhões de sírios que precisam de assistência dentro e fora do seu país. A ONU diz que sua meta é arrecadar 1,5 bilhão de dólares em doações.
O rei Abdullah, da Jordânia, disse na reunião que centenas de milhares de sírios já se refugiaram em seu país, onde a capacidade de ajudar está chegando ao limite. "Chegamos ao fim da linha, esgotamos nossos recursos", disse ele.
A chefe de assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, disse que a agricultura síria está em crise, que hospitais e ambulâncias foram danificados, e que até os analgésicos estão em falta.
O inverno rigoroso complicou a situação, e as pessoas estão sem roupas adequadas, cobertores e combustíveis, sendo que mulheres e crianças estão particularmente sob risco, disse ela. "Estamos assistindo a uma tragédia humanitária se desenrolar diante dos nossos olhos", acrescentou .
A conferência buscava compromissos de 1 bilhão de dólares de ajuda para os vizinhos da Síria que receberam cerca de 700 mil refugiados nos últimos meses, e 500 milhões para financiar atividades humanitárias para os 4 milhões de sírios que passam necessidade dentro do seu próprio país.
A verba financiaria as operações apenas do primeiro semestre. Até agora, a ONU havia recebido ofertas cobrindo apenas 18 por cento da meta, definida no mês passado, quando houve uma forte escalada da crise humanitária síria.
Os compromissos assumidos na quarta-feira pelos países árabes são uma boa notícia, mas grupos assistenciais já observaram no passado que nem sempre as promessas se traduzem em dinheiro vivo.
Fonte: Reuters
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