Está acontecendo, nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, no Fórum de Cataguases, o Júri Popular do réu Reinaldo Sabino da Silva, conhecido também por Juninho, acusado de ter matado a facadas sua sogra, Aparecida de Fátima da Silva Dias, a Nininha, no dia 17 de julho de 2011, logo após ela ter saído de casa. O julgamento começou pouco depois das 8 horas e a previsão do Juiz que preside a Sessão, Maurício José Machado Pirozi, é de que termine no final desta tarde.
Nesta manhã foram ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação, além do próprio réu. Ele, após dizer que concordava “em parte” com o seu depoimento à autoridade policial à época do crime, chamou a atenção a revelação de que a faca usada para matar a sogra estava na cintura dela e que ele a tomou após entrar em luta corporal com a vítima. Reinaldo também disse não se lembrar de tudo o que aconteceu, nem da roupa que Nininha usava no dia do crime.
De acordo com a filha da vítima, Ana Paula da Silva Dias, primeira a encontrar o corpo da mãe logo após o crime, Reinaldo “preparou tudo, porque ele esperou minha mãe sair de casa e depois que dominou ela foi para um sítio, ali perto, e deu mais de quarenta facadas nela”. Ana Paula revelou que o fato aconteceu um ano após Reinaldo e sua irmã já terem se separado. O que teria motivado o crime, ainda conforme a filha da vítima, seria a separação do casal. “Reinaldo não se conformava com a situação. Então, tentou fazer com que minha mãe não aceitasse a Taís na casa dela porque assim, ele achava que ela acabaria voltando para a casa deles”.
Reinaldo vivia com sua irmã, Taís, havia cerca de dois anos, com quem teve uma filha, hoje com 3 anos de idade e que é criada pelos padrinhos. Logo depois de terem decidido viver juntos, começou, ainda conforme Ana Paula, o sofrimento de sua irmã. “Ele a deixava sem comida em casa e batia nela. Minha mãe não gostava disso e defendeu minha irmã várias vezes. Por isso ela largou ele (sic)” contou. Depois que saiu da casa do companheiro, Taís mudou-se de Cataguases onde vive até hoje. Na primeira vez que ela teria voltado para visitar seus familiares, Reinaldo, teria matado Nininha.
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Agência Brasil
Brasília – O uso do novo modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho é obrigatório a todos os empregadores que demitirem seus funcionários sem justa causa a partir de hoje (1º). O documento deveria ter se tornado obrigatório em 1º de novembro de 2012, mas a vigência foi adiada devido à baixa adesão das empresas ao termo, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, os empregadores tiveram mais de seis meses para se adequar ao novo termo, que foi aprovado em julho de 2012. De acordo com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, não há possibilidade de prorrogar o prazo.
Sem o termo de rescisão, nenhum trabalhador pode sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou o seguro-desemprego nas agências da Caixa Econômica Federal. Essa impossibilidade também vale para trabalhadores domésticos que tenham FGTS.
De acordo com um balanço divulgado pela Caixa, em novembro 41% dos empregadores tinham aderido ao novo termo até o período, o que foi considerado um percentual baixo pelo Ministério do Trabalho.
No novo modelo, as verbas rescisórias devidas ao funcionário e as deduções feitas deverão ser detalhadamente especificadas. No documento, também devem constar adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, décimo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Ainda deverão ser discriminados valores de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.
"O novo termo trouxe mais segurança para as duas partes. Para o trabalhador, porque detalha todos os direitos rescisórios, como valores de horas extras, de forma minuciosa. Consequentemente, o empregador também se resguarda e terá em mãos um documento mais completo, caso ocorram futuros questionamentos, até por parte da Justiça Trabalhista", informou, em nota, o ministro Brizola Neto.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Álvaro Silveira Júnior, o novo termo será benéfico para empregadores e trabalhadores.
"À medida que as informações ficam mais claras no documento, há mais segurança e clareza de que a empresa pagou e o trabalhador recebeu. No momento da aposentadoria, muitas pessoas têm problemas por esse tipo de divergência em documentos", disse.
Para o presidente da CDL-DF, ainda falta informação sobre o novo documento para trabalhadores e pequenos empresários, mas ele acredita que, com o início da obrigatoriedade, as mudanças deverão chegar a conhecimento público.
O novo termo deverá ser impresso em quatro vias, uma para o empregador e três para o empregado – duas delas deverão ser entregues à Caixa para o saque do FGTS e a solicitação do seguro-desemprego.
Uma reunião com autoridades dos EUA, Rússia, ONU e membros da oposição da Síria deve ser realizada no sábado em Munique, na Alemanha, para discutir uma transição política para o país, informaram fontes da oposição síria.
O presidente da Coalizão Nacional Síria, Moaz Alkhatib, vai reunir-se com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, o chanceler russo, Sergei Lavrov, o enviado da Organização das Nações Unidas Lakhdar Brahimi, anunciaram nesta sexa-feira integrantes da oposição síria.
O governo sírio enfrenta atualmente uma rebelião armada que, segundo a ONU, já matou 60 mil pessoas, numa tentativa de derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Fonte: Reuters
Na manhã desta quinta-feira (31), o Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, lançou uma ampla campanha para a conscientização da população e a consequente prevenção de possíveis acidentes durante o Carnaval. A campanha foi lançada oficialmente em coletiva de imprensa que contou com as presenças do diretor do hospital, Antônio Penido; do diretor do setor de emergência, Tarcísio Versiani; e do coordenador da Unidade de Toxicologia, Délio Campolina, entre outros profissionais do hospital.
A uma semana do Carnaval, o Hospital João XXIII já possui esquema especial para o atendimento de ocorrências que possam se dar ao longo do período de folia. Segundo Penido, durante o carnaval há um aumento da demanda por atendimento em torno de 30%. No entanto, neste ano, devido à maior ocorrência de chuvas, é esperado um aumento de casos acima da média, uma vez que a tendência é as pessoas viajarem menos, daí a expectativa do crescimento do número de entradas.
Por outro lado, o alto índice de chuvas impede, ou pelo menos, dificulta a ocorrência de uma das maiores causas de traumatismo raquimedular (TRM), que é o mergulho em água rasa, responsável, quando há sol, por duas internações diárias no período do carnaval.
Internado há quase dois meses devido a um TRM, o auxiliar de serviços gerais, Divino Souza Filho, de 23 anos, é um exemplo de que o excesso pode provocar sequelas de grande extensão. O jovem acidentou-se ao fazer uma curva quando pilotava uma motocicleta em alta velocidade. Divino levava na garupa um amigo que teve uma das pernas fraturada. Depois de se submeter a várias cirurgias e da longa internação, o auxiliar de serviços gerais aconselha cautela ao conduzir uma moto, principalmente no carnaval, quando as pessoas, segundo ele, cometem abusos.
Um exemplo emblemático de situações que podem, potencialmente, aumentar sua ocorrência durante os festejos carnavalescos são os acidentes de motos envolvendo motoristas embriagados. Este é o caso do aposentado Geraldo Eustáquio Borges, de 54 anos de idade. Embora não estivesse pilotando a moto, ele estava embriagado na garupa do sobrinho que, também embriagado, avançou a parada obrigatória e colidiu com um veículo na cidade de Pará de Minas, no Centro-Oeste do Estado. Os dois ficaram gravemente feridos e Geraldo foi transferido para o HPS para ser submetido a uma cirurgia para a fixação de pinos em sua perna direta. Refeito do susto, o aposentado recomenda a todos que não sigam o seu exemplo. “A gente não deve dirigir embriagado e nem pegar carona com quem esteja. Saibam se divertir, principalmente no carnaval, porque várias pessoas acabam morrendo por causa do excesso de bebidas”, salienta.
Álcool: um dos principais protagonistas
O uso abusivo do álcool está associado não somente aos acidentes de trânsito, mas à maior parte dos atendimentos nas unidades de pronto-atendimento e serviço especializado de saúde. Pode-se creditar a ele um grande número de quedas, afogamentos, traumatismos diversos, brigas e agressões.
Animais peçonhentos
Outro tipo de acidente que costuma ter um significativo aumento durante os quatro dias de folia é o decorrente do contato com animais peçonhentos, haja vista que um grande número de pessoas troca os bailes e desfiles por um cenário mais calmo e próximo à natureza. No caso de acampamentos, a exposição ao ataque de cobras, aranhas, lagartas e escorpiões é maior, uma vez que esses animais peçonhentos se encontram em seu ambiente natural. Mesmo quem está habituado às regiões de matas e vegetação densa deve ficar atento.
Acostumado aos perigos que estas áreas representam, Geraldo Cândido dos Santos, de 59 anos, morador de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de BH, viveu uma experiência traumática envolvendo uma cascavel. Ao colher pequi em um condomínio próximo a sua casa, ele não sabia que o animal também apreciava o fruto. Quando estendeu a mão para apanhar o pequi, a cobra picou o seu braço. Experiente, Geraldo se desvencilhou do animal, entrou no carro e buscou atendimento no hospital da cidade que, após prestar os primeiros socorros, o transferiu para o Hospital João XXIII. Depois de nove dias internado e totalmente recuperado, Geraldo dá conselhos sobre a prevenção. “Eu digo a todos que tomem muito cuidado, sempre olhem bem o local onde vão ficar, pois todo cuidado é pouco”, finaliza.
O chefe da Unidade de Toxicologia, Délio Campolina, recomenda que não se deva acampar perto de plantações, pastos ou matos denominados “sujos”, regiões onde há normalmente roedores e maior número de cobras. Ele também alerta sobre horários de maior perigo. “O amanhecer e o entardecer são os períodos em que as serpentes venenosas estão em maior atividade”, ressalta.
Fonte: Agência Minas