Cores, tintas, riscos, desenhos, personagens e tapumes viram arte no Carnaval de Ouro Preto. Assim é o projeto Tapume+Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), que, sob as mãos de alunos e funcionários da entidade, transforma os tapumes instalados pela prefeitura para preservar o patrimônio e salvaguardar os foliões em obras de arte a céu aberto. A ação é realizada na Ponte dos Contos, no Murinho dos Namorados (bairro Rosário) e no Terminal Rodoviário.
O Tapume+Arte é uma iniciativa de intervenção artística urbana, com o objetivo de dar novo significado à função de proteção que o tapume exerce em uma obra, transformando-o também em um objeto de contemplação, um trabalho artístico voltado para o espaço público.
O projeto surgiu durante a restauração da Casa Bernardo Guimarães, sede administrativa da Faop, entre os anos de 2005 e 2006, visando instigar a comunidade de Ouro Preto a perceber que no local nasceria um importante centro cultural da cidade. Depois, a iniciativa se estendeu a outros pontos da cidade, por exemplo, a antiga Santa Casa, e serviu de inspiração para intervenções e oficinas em outros municípios. Desde 2007, o Tapume+Arte faz parte do Carnaval ouro-pretano.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai testar, neste final de semana, o bafômetro passivo. Fabricado no Canadá, o equipamento consegue detectar o álcool consumido pelo motorista sem que o condutor precise soprar. O objetivo é utilizá-lo como reforço na fiscalização durante o período de carnaval.
O equipamento não é capaz de informar a quantidade de substâncias presentes no organismo e não detecta elementos como acetonas ou hidrocarbonetos. Ele será usado para a triagem dos condutores que deverão ser submetidos aos testes regulamentados pela chamada nova Lei Seca. Nas ações deste final de semana, serão utilizadas três unidades do aparelho detector de álcool.
De acordo com novos limites regulamentados esta semana, se o teste do bafômetro convencional apontar marca igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar, o motorista será autuado, responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40, terá a carteira de habilitação recolhida, o direito de dirigir suspenso por 12 meses, além da retenção do veículo.
Um líder das Farc, próximo ao chefe da equipe negociadora desta guerrilha colombiana no diálogo de paz, morreu em um bombardeio das Forças Militares como parte da ofensiva do governo diante de uma escalada dos ataques e sequestros lançados pelos rebeldes, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Defesa.
A morte do guerrilheiro apelidado de "Jacobo Arango", chefe da quinta frente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), aconteceu na quinta-feira em Nudo de Paramillo, uma região montanhosa e selvagem entre os departamentos de Antioquía e Córdoba.
"É um golpe de grande significado e importância", disse a jornalistas o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, revelando que o líder guerrilheiro, que estava havia 34 anos na organização, morreu junto a outros cinco rebeldes.
O oficial responsável disse que Iván Márquez, líder da equipe de negociadores da guerrilha no diálogo de paz que acontece em Cuba desde meados de novembro, era o comandante imediato de "Jacobo Arango".
Pinzón disse que o líder guerrilheiro morto era responsável por massacres, assassinatos e ataques contra as Forças Armadas e a infraestrutura econômica do país.
O fato ocorreu em meio a um recrudescimento do conflito armado interno, que na última semana deixou cinco militares mortos e incluiu a derrubada de torres de energia, além do sequestro de dois policiais e três trabalhadores da área de petróleo.
A pressão do Exército obrigou a guerrilha a libertar na quinta-feira os três empreiteiros da empresa canadense de petróleo Gran Tierra, um dia depois de seu sequestro, mas os dois policiais ainda continuam em seu poder.
As Farc anunciaram que continuarão capturando membros das Forças Armadas, o que provocou uma reação enérgica do governo e tensão na mesa de diálogo em Havana, bem no início de uma quarta rodada de negociações na quinta-feira.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, descartou mais uma vez na quinta-feira a possibilidade de acertar um cessar fogo bilateral com as Farc, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, e ordenou às Forças Armadas que intensifiquem as operações contra a guerrilha.
Fonte: Reuters
O Júri Popular que aconteceu nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, no Fórum de Cataguases, para julgar o réu Reinaldo Sabino da Silva, acusado de ter matado sua sogra, Aparecida de Fátima da Silva Dias, a Nininha (foto), com quarenta facadas, terminou por volta das 16 horas com a sua condenação. O juiz Maurício José Machado Pirozi, que presidiu o julgamento, em seguida o sentenciou ao cumprimento de uma pena de 14 anos e 3 meses de prisão. A sentença revoltou os familiares de Nininha, que torciam pela pena máxima, comforme revelou Ana Paula da Silva Dias, filha da vítima.
No dia 17 de julho de 2011, Reinaldo teria esperado Nininha sair de casa para matá-la, segundo sua filha. O motivo do crime, ainda conforme relato de Ana Paula, teria sido o fato de sua mãe ter dado abrigo à sua irmã após ter se separado dele. Ela fora casada com Reinaldo durante dois anos, com quem teve uma filha, e após sofrer vários tipos de violência do marido e de passar fome, ainda segundo Ana Paula, saiu de casa e foi morar com sua mãe. Ele, inconformado com o abandono da mulher, teria escolhido matar a sogra.
A pena imputada ao réu de 14 anos e 3 meses é, segundo Ana Paula, "mínima". Revoltada ela disse que "com esta condenação o Promotor nos disse que daqui a dois anos ele estará trabalhando na rua e em quatro, estará em condição de ser beneficiado com o regime semiaberto. Para quem cometeu um crime triplamente qualificado, sem oferecer opção de defesa à vítima e por motivo torpe, acredito que estes agravantes não foram levados em consideração", disse. Ela revelou também que o Ministério Público irá recorrer da sentença.
A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, através do Arquivo Histórico da Cidade de Ubá – AHCUBA, aproveitando o ensejo da proximidade do carnaval, busca resgatar um pouco da história carnavalesca de nossa cidade.
No ano de 2010, o AHCUBA já havia promovido um resgate destas memórias, disponibilizando a todos os cidadãos um vídeo intitulado ”Velhos Tempos, Antigos Carnavais”, contendo fotografias históricas relacionadas ao antigo carnaval ubaense. Este vídeo ainda pode ser apreciado no endereço virtual da Prefeitura Municipal de Ubá: www.uba.mg.gov.br. Em razão do sucesso alcançado em 2010, para o carnaval de 2013 o Arquivo Histórico preparou uma exposição virtual contendo 56 imagens, entre fotos e recortes de jornais, com a temática: “Velhos Tempos, Antigos Carnavais II”.
Um dos destaques da Exposição é uma curiosa foto de 1966, que mostra o Bloco Em Boca Dura no tempo em que Zé Rinaldi, um barbeiro da cidade, desfilava dentro de um caixão, se fingindo de morto, enquanto alguns homens, vestidos de mulher, com roupas de luto e travesseiros na barriga, seguiam o bloco se fingindo de viúvas.
O Bloco Em Boca Dura foi fundado em 1952 e teve o seu primeiro desfile nas ruas de Ubá no dia 14 de fevereiro do referido ano. Na ocasião, jovens amigos com o intuito de se divertir, reuniram para fingir que sabiam tocar instrumentos musicais. Bastante irreverente, o bloco dividia-se em “departamentos”, que aumentavam a cada ano. Certa vez, após o consumo de diversas doses de bebidas alcoólicas, os fogueteiros do bloco, bastante embriagados, soltaram fogos que acabaram por incendiar uma antiga casa. Tal fato ocasionou, no ano seguinte, a criação de um “departamento” com pessoas fantasiadas com roupas de bombeiro, sendo que os uniformes eram originais! No final do desfile, todos foram presos pela polícia, por tratar-se de vestimenta de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros. O incidente não foi suficiente para abalar os foliões e, no ano que sucedeu a detenção, o “departamento” criado foi o de pessoas fantasiadas de advogados para “soltar” todos os que fossem presos.
Aos poucos, a banda foi se tornando tradicional, atraindo foliões curiosos de outras cidades e até mesmo do exterior, em busca da alegria e irreverência que corria pelas ruas de Ubá. De grande importância cultural, a Filarmônica Em Boca Dura foi à pioneira do gênero ao redor do mundo, sendo reconhecidamente fonte de inspiração para diversas outras bandas, inclusive para a notória Banda de Ipanema, da cidade do Rio de Janeiro.
A exposição “Velhos Tempos, Antigos Carnavais II” traz, também, importantes documentos históricos, entre os quais nota jornalística, da edição de nº 2396 (de 17/03/1985) do Jornal Cidade de Ubá, informando sobre a mudança do trajeto das Escolas de Samba, da Praça São Januário para a Avenida Cristiano Roças. O novo trajeto teve como decoração o tema “Oba! Ary é Ubá!”, em uma bela homenagem a Ary Barroso.
Entre os dias 28 de janeiro e 14 de fevereiro, o Arquivo Histórico também estará expondo no prédio da Rodoviária de Ubá, na Av. Com. Jacinto S. S. Lima, s/n - Centro, o projeto “Colcha da Memória”, com o tema carnaval, consistente na reunião de variadas cópias fotográficas (contendo informações sobre personalidades ubaenses, eventos culturais e momentos históricos), colocadas em bolsos de retalhos coloridos de uma colcha de tecido cru, que encontrar-se-á afixada próxima às plataformas de embarque e desembarque de passageiros, de modo a permitir que os amantes do carnaval conheçam um pouco mais sobre essa encantadora festa, podendo, inclusive, escolher uma ou mais cópias de fotos e textos, retirando-as do bolso e levando-as para casa consigo. O AHCUBA ainda convida todos para uma visita à nossa sede, situada na rua Santo Antônio, 309 – Centro, para apreciação de um interessante painel contendo fotografias impressas de antigos carnavais.
Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação da PMU