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Agência Brasil
As seis famílias que perderam as casas no desabamento ocorrido na última terça-feira (5), em Piedade, na zona norte da cidade, poderão ingressar em programas como o Bolsa Família. A Secretaria Municipal de Habitação (SMH) informou hoje (7) que as famílias já foram cadastradas no programa e que agora devem aguardar a liberação do benefício.
Em nota, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social informou que foi oferecido abrigo temporário aos desalojados, mas que todos preferiram ficar em casas de parentes ou amigos. Mesmo assim, a secretaria acompanhará as famílias, verificando as principais demandas sociais e estudando a possibilidade de incluí-las em projetos sociais.
O corpo do menino Caio Gabriel, de seis anos, morto no desabamento, foi enterrado às 10h de hoje (7), às 10 horas, no cemitério de Inhaúma, na zona norte. As despesas foram pagas pela prefeitura. As duas irmãs da vítima, que ficaram feridas permanecem em observação no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio de Janeiro, no Morro da Caixa D'Água, onde ocorreu o desabamento, mais seis imóveis permanecem interditados. A Defesa Civil já havia interditado as casas em uma vistoria feita em setembro do ano passado, mas as famílias, mesmo sendo notificadas do risco, se recusaram a ir para abrigos. Segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas não houve registro de ocorrências de risco.
Gestores da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) estiveram reunidos nessa quarta-feira (6), com técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em encontro que teve o objetivo de apresentar, aos representantes do banco, informações detalhadas dos três projetos que compõem o Programa de Modernização da Administração Estadual (PMAE) II - Moderniza Minas. Compõem o PMAE os projetos Centro de Serviços Compartilhados (CSC); Solução Integrada de Gestão Governamental (GRP Minas) e Desenvolvimento de Práticas de Gestão do Conhecimento.
Essa apresentação faz parte dos trâmites necessários para que o BNDES libere, para o Governo de Minas, empréstimo no valor de R$ 93 milhões destinados à implantação do PMAE. Esse empréstimo já obteve autorização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e já obteve, também, a primeira aprovação, ou enquadramento, pelo banco. Após a apresentação de hoje, momento em que os técnicos puderam conhecer de forma detalhada os projetos, a proposta do empréstimo segue para aprovação final do banco.
Projetos do PMAE
O Centro de Serviços Compartilhados, previsto para implantação em 42 órgãos da Cidade Administrativa, constitui iniciativa pioneira no serviço público brasileiro e tem a proposta de centralizar processos da área meio, proporcionando maior eficiência e aumento da produtividade da máquina pública.
O projeto GRP Minas tem o objetivo de implantar uma Solução Integrada de Gestão Governamental em uma plataforma tecnológica moderna e flexível, por meio da qual os órgãos e entidades do Governo de Minas poderão realizar as atividades dos processos corporativos em áreas como administração financeira, orçamentária e contábil ou de planejamento e orçamento, por exemplo.
O Desenvolvimento de Práticas de Gestão do Conhecimento é um projeto que visa propiciar, no âmbito do governo, mecanismos de compartilhamento dos aprendizados, de forma a criar um ambiente colaborativo de trabalho
Parceria fortalecida
Na abertura da reunião, o secretário-Adjunto de Planejamento e Gestão, Paulo Sérgio Martins Alves, ressaltou a importância da parceria entre o Governo de Minas e o banco, iniciativa que vem se fortalecendo desde 2011 e que resulta, hoje, numa carteira de porte significativo da administração estadual junto ao BNDES. A subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental da Seplag, Adriane Ricieri Brito, enfatizou a essência modernizadora do PMAE, com projetos dentro da premissa de se gastar menos com o Governo e mais com o cidadão.
Fonte: Agência Minas
Políticos islâmicos da Tunísia contestaram nesta quinta-feira a decisão de seu líder, o primeiro-ministro Hamdi Jebali, de dissolver o gabinete depois do assassinato de um influente político de oposição, o que motivou as maiores manifestações populares no país desde a revolução de 2011.
Jebali, do partido Ennahda, anunciou na noite de quarta-feira que irá nomear um gabinete provisório composto por tecnocratas, em substituição a ministros do seu partido islâmico moderado. Ele também disse que convocará eleições assim que for possível.
Mas dirigentes do Ennahda disseram que Jebali não consultou o partido, o que indica que o grupo islâmico está profundamente dividido a respeito da demissão do gabinete.
"O primeiro-ministro não pediu a opinião do seu partido", disse Abdelhamid Jelassi, vice-presidente do Ennahda. "Nós, do Ennahda, acreditamos que a Tunísia precisa de um governo político agora. Vamos continuar as discussões com outros partidos sobre a formação de uma coalizão de governo."
Os principais partidos de oposição também rejeitaram a nomeação de um gabinete de tecnocratas, e exigiu que sejam consultados antes da formação de um novo governo.
Jebali anunciou a dissolução do governo na noite de quarta-feira, horas depois de o político oposicionista laico Chokri Belaid ser assassinado na frente da sua casa, em Túnis.
Em reação ao crime, uma multidão ateou fogo à sede do Ennahda, que formou a maior bancada nas eleições legislativas de 16 meses atrás, as primeiras no país depois da revolução que derrubou o ditador Zine al Abidine Ben Ali.
Belaid era um advogado de esquerda que tinha relativamente poucos seguidores políticos, mas que falava por muitos que temem restrições de radicais religiosos às liberdades conquistadas na rebelião que deu início à Primavera Árabe, há dois anos.
Jebali deve continuar interinamente no seu cargo, algo que desagradou grupos de oposição. "Todo o governo, inclusive o primeiro-ministro, deveria renunciar", disse Beji Caid Essebsi, ex-premiê que dirige o partido laico Nida Touns.
O analista político Salem Labyed disse que a oposição parece ter a intenção de tirar proveito da crise, e que a incerteza política prolongada pode gerar mais distúrbios.
"Parece que a oposição quer assegurar o máximo possível de ganhos políticos... mas o temor é de que a crise no país se aprofunde se as coisas permanecerem obscuras no nível político. Isso poderia elevar a ira dos apoiadores da oposição secular, que podem voltar às ruas outra vez", afirmou.
Fonte: Reuters
A alegria e a irreverência do Bloco Pagando Bem Que Mal Que Tem desfilou na noite desta quarta-feira, 6, por volta das 23 horas, em Cataguases. Cerca de 200 foliões fantasiados ou não, mas cheios de animação e de amor pelo carnaval integram aquela agremiação carnavalesca criada pelo casal Norma e Aluísio Facchini, que adora esta época do ano. Ao som da Banda Escolástico, o bloco, que conta com amigos do casal fundador, é sinônimo de bom humor e a “cara” do carnaval, já que também faz uma crítica social ao nosso país.
A concentração acontece, como todos os anos, na casa do próprio Aluísio, no centro da cidade. Lá, ao som de marchinhas, sambas de enredo e regados a cerveja gelada, os foliões vão se encontrando e ensaiando os primeiros passos nesta festa de Momo. Tudo na mais perfeita paz e cuja única ordem é divertir pelo prazer da diversão. Traz, na verdade, o lema primeiro do Carnaval, desvirtuado por alguns nos tempos de hoje, mas que ainda sobrevive e faz desta festa popular a mais importante do mundo.
O Bloco desfilou na primeira noite da programação oficial do Carnaval de Cataguases e, pela primeira vez na quarta-feira, já que até o ano passado, desfilava um dia antes. Aluísio e Norma, felizes com o resultado, elogiaram a estrutura colocada pela prefeitura para a passagem do Pagando Bem... “Ficamos muito felizes com o apoio da Polícia Militar e a presença do carro de som para a gente cantar as nossas músicas. É este apoio que nos incentiva a apostar no carnaval de nossa Cataguases”, comentou Aluísio.
Veja as fotos da folia na galeria abaixo.