Teve início na noite deste sábado, 9, oficialmente, o Carnaval de Cataguases com o desfile dos blocos caricatos que disputam troféus e premiação em dinheiro. Autoridades como o prefeito Cesinha Samor, seu vice, Sérgio Gouvêa, o Filó, e vários secretários municipais estiveram presentes e junto do público que lotou as arquibancadas assistiram a passagem dos blocos caricatos pela Passarela do Samba Expedito Liberato.
Os desfiles começaram por volta das 22 horas e o agora Bloco Luzu, tradicional agremiação carnavalesca de Cataguases, abriu a noite, retornando este ano depois de um longo tempo longe da Avenida, com muita disposição para resgatar sua história. A agremiação, que nasceu na Vila Tereza, fez uma homenagem à história do local. Também desfilaram, na sequência, os blocos “Rebenta”, “Amigos do Rei”, “Sem Preconceito” e “Cientista Maluco”.
Por volta da 1 hora da madrugada a Banda Tropicália deu início ao seu show na Praça Rui Barbosa, que recebeu grande público. Com um repertório que mesclou axé, pop rock, samba enredo e até marchinhas carnavalescas, a banda animou a multidão até às 4 da manhã. Nenhum incidente foi registrado nesta primeira noite de Carnaval em Cataguases, segundo informou a Policia Militar.
Neste domingo a programação do Carnaval na cidade começa às 17:30 horas com o Bloco Seca Copo, e às 20 horas, o “Marajá e Metanol”, deverá entrar na Passarela do Samba. Em seguida o bloco “Vida do Morro”, do bairro Leonardo, desfila e logo após acontecerão os desfiles das Escolas de Samba União dos Bairros e Portela. O baile na Praça Rui Barbosa vai começar assim que terminar o desfile da última agremiação.
A festa em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, não para. As atenções no início da tarde de hoje (10) estão voltadas para morro do Bar do Titi onde os foliões são embalados pelo funk carioca.
Nos arredores do Mercado Velho, onde ocorreram os shows da Bartucada e Batcaverna, a prefeitura realiza serviços de limpeza e manutenção, para garantir a folia da parte da noite.
Por volta das 16h30 deste domingo, o famoso bloco Sapo Seco vai desfilar pelo centro histórico da cidade. Às 18h é a hora do bloco Xica da Silva, também no centro. Às 20h, no praça dos esportes, o bloco que vai para a rua é o Balão Mágico.
Registros
De acordo com a Polícia Militar (PM), a cidade não registrou ocorrências graves relacionadas ao Carnaval. O maior número de registros foi por conta da perda de objetos ou documentos e apreensões de pequenas quantidades de drogas.
Fonte e fotos: O Tempo Online
São Paulo - "Minha escola foi o carnaval". A declaração do aderecista Luís Carlos dos Santos, 40 anos, da escola de samba paulistana Leandro de Itaquera, do grupo de acesso, exemplifica o que ocorre com muitos trabalhadores envolvidos com a festa: o ofício carnavalesco se aprende fazendo. "Antes era pintor de parede, comecei a costurar no carnaval. A gente aprende com quem já fazia antes", relatou. Hoje, o aderecista coordena uma equipe de quatro pessoas que decoram carros alegóricos e fantasias de duas agremiações de São Paulo. "O dinheiro que a gente ganha aqui é melhor", justifica.
A história de Luís Carlos com a festa começou há 15 anos na Unidos de Santa Bárbara, no Itaim Paulista, na zona leste da capital. Convidado por um amigo, ele começou a trabalhar no barracão da escola do grupo de acesso e, com o tempo, foi conquistando espaço e tornando-se referência no trabalho com adereços. "Depois vim para Leandro, que é minha escola do coração, mas o carnaval é também uma questão profissional. Por isso, a gente trabalha também com a [Acadêmicos do] Tucuruvi, que está no grupo especial", explicou.
Rodrigo Catete, carnavalesco da Leandro de Itaquera, explica que a profissionalização é uma das principais características do carnaval feito atualmente. "Hoje a maior parte do trabalho é remunerado. A gente não tem mais aquilo que existia antigamente de a comunidade vir, ajudar, são bem poucos", relata. Ele avalia que isso, apesar de trazer perdas, como o distanciamento com a comunidade, faz parte do "processo de evolução do carnaval", destaca.
"A gente tem que mostrar um espetáculo cada vez maior e melhor. Tem que mostrar um trabalho qualificado. Antes tinha a coisa da folia do carnaval. Perdeu-se um pouco disso. Hoje é competitivo, tem o vínculo com as redes de televisão, com os patrocinadores. Se não for assim, você não consegue se manter no circuito. Você tenta contratar os melhores profissionais de cada área", declarou. Este ano, a Leandro de Itaquera traz o tema da resistência negra para a avenida.
O carnavalesco destaca, por outro lado, que algumas pessoas da própria comunidade entenderam esse processo e se capacitaram para assumir a demanda do carnaval. "Há famílias que viram o carnaval como forma de ganhar dinheiro extra nessa época do ano. Elas pegam uma ala pra fazer e fazem dentro de casa. Elas aprenderam a costurar, a bordar. Mas tem aquelas que, infelizmente, não se enquadraram e acabaram se distanciando do carnaval", explicou.
De acordo com Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, no período próximo ao carnaval, cada escola mantém, em média, 200 funcionários. “Durante todo o ano, as do grupo especial mantém de 10 a 15 funcionários registrados, mas agora esse número chega até 250 por prestação de serviço”, explica. Entre as 14 escolas do grupo especial e mais oito do grupo de acesso, o número de profissionais mobilizados chega 4,5 mil, vinculados diretamente às agremiações.
Na hora de acertar os valores cobrados pelo serviço, no entanto, a paixão pela escola de Itaquera, bairro da zona leste onde mora Luís Carlos, interfere na negociação. "Aqui [na Leandro], trabalho praticamente para pagar meus funcionários. Na Tucuruvi, peguei em torno de R$ 15 mil por ala. Na Leandro, fechei por R$ 6 mil o trabalho até o carnaval. Não foi pelo carro", informou. De acordo com o aderecista, nas duas escolas são feitos contratos de prestação de serviço: ele fica responsável por remunerar a equipe. O trabalho se inicia em dezembro e segue até o carnaval.
Além do barracão, onde são preparados os carros alegóricos, cerca de 15 ateliês profissionais e da própria comunidade confeccionam as fantasias. "Contabilizamos 156 pessoas trabalhando para a Leandro", informou Leandro Alves Martins, 62 anos, presidente e fundador da escola. Parte do recurso que a agremiação recebe da prefeitura, cerca de R$ 400 mil, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), é destinada à remuneração dos trabalhadores. "Mas sempre há um déficit nas contas, principalmente quando a gente cai [para o grupo de acesso] que é mais difícil patrocínio", declarou.
É esse trabalho no carnaval que ajuda Luís Carlos a se manter durante todo o ano. "Consigo minhas costuras em casa, mas o ano todo continuo fazendo trabalho para as escolas que precisam, como os pilotos de algumas peças. A folga do carnaval é só em março e abril, depois já começa", explicou.
Assim como o aderecista, Elaine Cristina Correia, 44 anos, que trabalha como decoradora na escola de samba Vai-Vai, do grupo especial, também não tem descanso em outros meses do ano. "Mesmo em outras épocas, acabo conseguindo alguma coisinha que o povo do samba me indica, mas o único período que tenho um trabalho mais fixo é sempre o carnaval", explica. Ela, que já trabalhava com artesanato, começou no carnaval em 2003, na escola Mancha Verde, e na Vai-Vai já está há oito anos.
Elaine conta que aprendeu artesanato por conta própria, lendo revistas e assistindo televisão, mas no barracão teve que adaptar o trabalho em miniatura para estruturas de grande escala. "Digo que, na escola de samba, o artesanato é gigante. Logo na Mancha aprendi a cortar tecido em tamanho maior e a melhorar o acabamento", relata. A decoradora recebe cerca de R$ 1,2 mil por mês em contrato de trabalho de prestação de serviço somente para os meses que antecedem o carnaval.
Além de Elaine, mais 63 pessoas trabalham na confecção dos carros alegóricos da Vai-Vai, de acordo com o diretor de barracão, Carlos Henrique Pereira. Metade das fantasias das 32 alas da escola, por sua vez, é fabricada em 12 ateliês, a outra metade é entregue a chefes de ala que se responsabilizam por confeccionar e vender as fantasias.
Para cada escola do grupo especial, a prefeitura faz o repasse de R$ 700 mil. Segundo presidente da Liga, o orçamento final de cada agremiação varia entre R$ 2,5 milhões a R$ 3,5 milhões. “Poucas escolas conseguem patrocínio. Essa diferença tem que ser conseguida pela própria escola”, destacou Paulo Sérgio. O total de investimento público para a festa é de R$ 24 milhões, segundo a prefeitura, incluindo o repasse para as entidades e a infraestrutura para a festa.
A estimativa da SPTuris é que 280 mil foliões compareçam à programação oficial do carnaval paulistano este ano. A previsão é que o desfile das escolas de samba no Anhembi, nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro, atraia mais de 100 mil pessoas, sendo que 15% desse público será formado por turistas. A prefeitura apoia ainda eventos de rua e desfile de escolas de samba de grupos de categoria de base.
Fonte e foto: Agência Brasil
Brasília - Milhões de pessoas mergulharam hoje (10) nas águas do Rio Ganges, em Allahabad, no Norte da Índia. A data marca o festival religioso Kumbh Mela, quando os hindus fazem o ritual para "lavar" os seus pecados. O Kumbh Mela é considerado o maior festival religioso do mundo.
Milhões de pessoas nuas tomaram o banho antes do amanhecer. A cidade, que tem cerca de 1,2 milhão de moradores, reuniu 40 milhões de pessoas na manhã de hoje. Desse total, cerca de 20 milhões de hindus participaram diretamente do ritual nos locais reservados para os banhos nas margens do rio.
Quase 30 mil voluntários e 7 mil policiais trabalharam na organização e segurança do festival, pedindo rapidez aos participantes durante a prática do ritual para garantir que todos conseguissem participar.
O festival Kumbh Mela, que começou no mês passado e termina em março, ocorre a cada 12 anos em Allahad.
Fonte: Agência Brasil
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Dinis Pinheiro (PSDB), estará na segunda-feira (18/2/13), a partir das 9 horas, na Câmara Municipal de Juiz de Fora (Zona da Mata) - Rua Halfeld, 955, Centro -, para um encontro com a imprensa, lideranças locais e representantes da sociedade. Ele fará uma prestação de contas do trabalho realizado pela ALMG nos últimos dois anos , com ênfase nas ações desenvolvidas que dizem respeito à cidade e a toda a Zona da Mata. O evento vai ser, também, uma oportunidade para que a sociedade apresente suas sugestões e reivindicações para a melhoria das condições de vida do município e da região como um todo.
Será o primeiro de uma série de 17 encontros regionais, cujos objetivos são mostrar o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos em cada região e colher sugestões dos cidadãos para a atividade legislativa. De acordo com o presidente Dinis Pinheiro, a regionalização da prestação de contas "é mais um passo que a Assembleia de Minas dá para se aproximar ainda mais dos mineiros de todos os quadrantes e, com isto, aperfeiçoar sua atuação, em busca de resultados sociais efetivos, capazes de tornar a vida em Minas menos desigual, mais solidária, mais justa”. “Minas são muitas, já disse nosso grande Guimarães Rosa, e nós precisamos buscar permanentemente o contato com todas elas, por esse interior afora, para conseguir atingir nosso objetivo de ser a voz e o poder de todos os cidadãos mineiros", destaca.
O evento em Juiz de Fora começa com a exibição de um vídeo institucional produzido pela TV Assembleia, que vai mostrar as principais atividades realizadas no biênio que provocaram impactos na região. Será apresentado um resumo dos trabalhos desenvolvidos pelas comissões permanentes e temporárias da ALMG, bem como os principais eventos institucionais promovidos na cidade. Em seguida, o deputado Dinis Pinheiro estará à disposição dos jornalistas para responder perguntas e esclarecer dúvidas sobre os temas abordados.
Após o encontro com a imprensa, o presidente da ALMG se reúne com lideranças locais e representantes de entidades para ouvir demandas que dizem respeito à região. As propostas serão recebidas e sistematizadas pela equipe técnica da Assembleia, subsidiando os parlamentares em seu trabalho de criação de projetos de lei e de outras iniciativas em favor do povo mineiro.
Como exemplo de ações com impacto direto para a Zona da Mata, vale citar a aprovação da Lei 20.313, que institui o Fundo Estadual de Café (Fecafé), um incentivo à competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva do café, produto de grande importância para a região. Estímulos fiscais ao feijão e aperfeiçoamento da norma estadual sobre o queijo artesanal também são exemplos de novas leis que beneficiam produtores da Zona da Mata.
Juiz de Fora sediou ainda etapas regionais de importantes eventos institucionais da ALMG, como o Fórum Técnico Segurança nas Escolas: Por Uma Cultura de Paz, e o Ciclo de Debates Siga Vivo: Pelo Fim da Violência no Trânsito. As comissões temáticas da Assembleia também se fizeram presentes na região, com nada menos que 19 eventos, entre audiências públicas e visitas.
Como participar - Os participantes terão a oportunidade de se manifestar, tanto oralmente quanto por meio de um formulário disponível no Portal da Assembleia e que também será distribuído no evento. A equipe técnica do Legislativo vai receber e sistematizar as sugestões, que poderão ainda ser encaminhadas por telefone ou até pelo correio.
A ALMG vai analisar as demandas e dar resposta a todos os participantes com relação às questões relacionadas à sua região. Essa resposta não será individualizada, mas dividida por temas, subsidiando a ação dos deputados estaduais. Por isso é importante que, no momento de sua manifestação, o interessado se identifique corretamente, informando os dados pedidos no formulário. Além do retorno direto via correio eletrônico, o cidadão poderá acompanhar todas as informações do evento por meio do Portal da ALMG.
Ações desenvolvidas na Região Central
Da mesma forma que em Juiz de Fora, Barbacena (Região Central) também receberá na segunda-feira (18), a partir das 15 horas, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro.
O encontro, que acontece na Câmara Municipal (Praça dos Andradas, 112, Centro), também contará com a presença de imprensa, lideranças locais e representantes da sociedade e terá como objetivos mostrar o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos na região e colher sugestões dos cidadãos para a atividade legislativa.