O registro de projetos de combate a incêndios no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, em Belo Horizonte, pode ser feito pela internet, no próprio site da corporação. Já entrou em funcionamento o Sistema de Informações do Serviço de Segurança contra Incêndio e Pânico (Infoscip). O sistema custou R$ 12 milhões e foi desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge).
O administrador geral do Infoscip, capitão Cristian Souza, explica o que mudou com a implantação do sistema. “O cidadão contrata um engenheiro, que faz o pré-cadastro do projeto de prevenção de combate a incêndio na internet, por meio do Infoscip. O processo chega para nós com todas as plantas e documentação. Fazemos as análises e respondemos tudo online também", conta Cristian.
Para os bombeiros, o novo sistema representa economia e agilidade. “Ainda temos uma parte física, mas vai ser totalmente eletrônico. Tudo é feito dentro de um arquivo eletrônico e temos maior facilidade de acesso a estatísticas e informações dos processos”, frisa Cristian.
Até as taxas podem ser pagas pelo Infoscip. O Documento de Arrecadação Estadual (DAE) é emitido assim que o projeto é postado no sistema. A aprovação de projetos, que antes levavam 60 dias, agora é feita em duas semanas.
Fonte: Agência Minas
O Secretário Municipal de Assistência Social de Cataguases, Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, está divulgando novos números da situação social no município. Recentemente ele concedeu uma entrevista a este Site baseando-se no relatório de atividades produzido por seu antecessor naquela Pasta. Agora, o Secretário revela dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) sobre a realidade da miséria no município. Com isto, busca democratizar estas informações para que a população possa acompanhar as melhorias que pretende fazer à frente da Secretaria durante sua gestão. As informações foram atualizadas em dezembro de 2012 e formam um retrato da realidade em Cataguases.
De acordo com o MDS 9.120 famílias estão registradas no Cadastro Único. Destas, 3.365 são beneficiárias do Bolsa Família ou 17,23% da população. 64 famílias (198 pessoas) mesmo recebendo os benefícios daquele programa continuavam em situação de pobreza extrema, ou seja, com renda familiar mensal abaixo de R$70 por pessoa. Trata-se, segundo o próprio Ministério, “de famílias que não tem filhos de zero a 15 anos de idade e, portanto, não recebem o benefício do Brasil Carinhoso”. O Cadastro Único foi criado em 2001 para retratar a situação socioeconômica da população de todos os municípios brasileiros. Ele é usado pelas três esferas do Governo e proporciona maior abrangência dos programas sociais, ajuda a identificar os potenciais beneficiários e evita sobreposição de programas para uma mesma família.
Entre as famílias que recebem benefícios do Bolsa Família, 89,15 % das crianças e jovens de 6 a 17 anos têm registro de acompanhamento de frequência escolar. Na área da saúde, o acompanhamento chega a 78,58 % das famílias com perfil, ou seja, aquelas com crianças de até 7 anos e/ou com gestantes. Ainda segundo o levantamento do MDS, em janeiro de 2013, 97 famílias recebiam o benefício variável à gestante (BVG) e 54 famílias recebiam o benefício variável nutriz (BVN) no município. Outro Programa, “Ação Brasil Carinhoso”, retirou da extrema pobreza no município 143 famílias beneficiárias do Bolsa Família com pelo menos um filho de 0 a 15 anos de idade.
O gráfico acima mostra a evolução do repasse de recursos aos beneficiários do Bolsa Família em Cataguases*
De junho de 2011 a novembro de 2012, o município inscreveu no Cadastro Único e incluiu no Programa Bolsa Família 263 famílias em situação de extrema pobreza. Em janeiro deste ano a cobertura do Programa era de 93,89 %. Somente naquele mês foram transferidos R$365.974,00 às famílias beneficiárias do Programa. A notícia ruim é que de junho de 2011 (início do Plano Brasil Sem Miséria) a janeiro de 2013, houve aumento de 13,87 % no total de famílias beneficiárias em Cataguases, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social. É esta situação que Vanderlei Pequeno (foto ao lado) quer reverter. “Precisamos trabalhar muito para retirar estas famílias da miséria, reduzindo assim, o número de beneficiários do Bolsa Família”, disse. Uma das soluções que pretende implementar neste sentido é a qualificação profissional.
De acordo com o relatório divulgado pelo MDS, para este ano foi pactuada a oferta de 460 vagas do Pronatec Brasil Sem Miséria no município. O Pronatec provê cursos gratuitos de formação inicial e continuada custeados pelo MEC e ministrados pelo Sistema S. Em Cataguases o SENAI vem ministrado estes cursos e Vanderlei Pequeno quer agendar um encontro com a Diretora daquela escola na cidade, Maria Augusta Ribeiro Fróes, para tratar deste assunto. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento Social de janeiro a dezembro do ano passado, foram efetuadas 165 matrículas em cursos ofertados pelo Pronatec Brasil Sem Miséria em Cataguases. “Todos nós sabemos que a Educação é a principal ferramenta para retirar estas pessoas da miséria e nós não vamos medir esforços neste sentido”, afirmou Pequeno.
As informações do Ministério foram baseadas em uma população de 70.630 habitantes em Cataguases. Ao longo de todo o ano de 2012 foram repassados R$ 4.127.546,00 para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Um montante muito maior – R$ 8.947.181,32 – foi repassado ao longo de 2012 para 1332 pessoas atendidas pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC). Estes valores somados representam 67,46% do valor transferido pelo FPM (Fundo de Participação dos Municípios), R$19.382.272, 42). O BPC é um benefício da Assistência Social, pago pelo Governo Federal através do INSS e assegurado por lei, a idosos e pessoas com deficiência que não recebem nenhum benefício previdenciário e cujos membros da família tenham renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo.
*Fonte do Gráfico, Relatório do MDS.
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Forças do presidente da Síria, Bashar al-Assad, bombardearam o sudeste de Damasco com ataques aéreos e de artilharia, nesta quarta-feira, para tentar desalojar combatentes rebeldes que ganharam posições na capital do país, disseram ativistas da oposição.
Um diplomata do Oriente Médio que acompanha a situação militar descreveu batalhas dentro e no entorno de Damasco, com combates indo e vindo entre os dois lados.
"A oposição está atingindo Damasco de múltiplas direções, e o regime está tentando pará-los", disse ele.
Jatos bombardearam Jobar, um bairro adjacente à praça Abbasid, e no subúrbio de Daraya na estrada para a Jordânia, ao sul, disseram fontes da capital.
As duas áreas fazem parte de distritos muçulmanos sunitas interligados dentro e no entorno de Damasco que têm estado na vanguarda da revolta de 22 meses contra as quatro décadas de governo da família Assad.
Rebeldes entraram na semana passada em Jobar depois de romper as linhas de defesa do Exército no anel viário e tomaram várias posições do Exército e de milícias pró-Assad no distrito.
O Exército e uma infinidade de forças de segurança permanecem entrincheirados em fortalezas em Damasco e nas capitais provinciais, onde suas vantagens em poder aéreo e armamento pesado têm impedido a oposição de ganhar terreno nas grandes cidades.
O levante sírio é a mais sangrenta das revoltas árabes que derrubaram quatro regimes autocratas na Líbia, Egito, Tunísia e Iêmen. A guerra aprofundou a divisão no Oriente Médio entre xiitas e sunitas.
A comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse na terça-feira que o número de mortos na Síria provavelmente se aproxima dos 70.000, com os civis pagando o preço pela falta de ação do Conselho de Segurança da ONU para acabar com a guerra.
Fonte: Reuters
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) é referência nacional e mundial na pesquisa e desenvolvimento na área de energia renovável. Atualmente, a companhia mantém mais de 150 projetos de pesquisa, com aporte total de R$ 60 milhões, com o propósito de desenvolver tecnologias que aprimorem o aproveitamento das fontes renováveis, com baixo impacto ambiental e economicamente viáveis, presentes no território mineiro.
O mais recente fruto desta diretriz foi apresentado na última semana pelo governador Antonio Anastasia. O lançamento do Atlas Solarimétrico de Minas Gerais (clique aqui para ler mais sobre o assunto) integra os esforços do Governo de Minas para aumentar e diversificar a matriz energética mineira. Em 2010, o governador já havia lançado o Atlas Eólico.
“O Atlas Eólico dá a indicação das direções e intensidades médias de ventos. Já o Atlas Solarimétrico dá a indicação da intensidade da radiação e do número de horas médias anuais de incidência de sol”, esclarece o superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, Alexandre Bueno.
“Certamente o Brasil, bem como Minas Gerais, tem uma posição privilegiada em termos de energia solar e temos que aproveitar este potencial. O Estado tem um conjunto de riquezas naturais a serem exploradas”, defende o pesquisador do Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), José Roberto Tavares Branco.
Juntas, as duas fontes de energia – solar e eólica - são consideras as principais alternativas energéticas em Minas Gerais. “Não temos por princípio explorar fontes poluentes que não estejam alinhadas com a sustentabilidade”, explica o Alexandre.
Atualmente, 98% da energia da Cemig é de origem renovável, sendo que a maioria advém das hidrelétricas. Ainda segundo Alexandre, como se projeta o esgotamento das principais matrizes energéticas usadas no mundo, inclusive da água, é necessário buscar novas fontes.
A Cemig tem se preparado para enfrentar este cenário. A empresa possui três parques eólicos no estado do Ceará, que têm capacidade instalada de 99 megawatts, o que significa uma produção média de 50 megawatts, energia suficiente para atender à demanda de 100 mil casas ou uma cidade de 500 mil habitantes.
Na área de energia solar, o projeto do Mineirão é o mais recente e abrangente exemplo. A usina solar do estádio tem capacidade instalada de 1,42 megawatt ou uma produção média de 200 kilowatt, energia suficiente para atender a cerca de 500 casas. “Durante a Copa das Confederações, já devemos usar a usina solar para abastecer o Mineirão”, vislumbra Alexandre.
Como resultado deste comprometimento com a sustentabilidade, a Cemig tem ganhado visibilidade e notoriedade internacional. Pelo 13º ano consecutivo, a companhia marca presença na seleta lista de empresas do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World), mantendo-se como a única empresa do setor elétrico da América Latina a fazer parte desse índice desde a sua criação, em 1999.
Fonte: Agência Minas
Nesta semana, a nona edição do ranking Annual Global 100, da revista canadense Corporate Knights, considerou a Cemig a 43º empresa mais sustentável do mundo.
Energia que vêm da terra
Outra alternativa energética considerada viável no Estado são os biocombustíveis. O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável, ecologicamente correto, obtido a partir de fontes como a soja, mamona, dendê, girassol, caroço de algodão, amendoim, babaçu e pinhão-manso. O combustível substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores.
“Nosso foco é que o combustível seja produzido de materiais 100% renováveis. A grande vitória foi produzir biodiesel a partir de fontes renováveis dentro das normas brasileiras e internacionais”, enfatiza o também pesquisador do Cetec, Lincoln Cambrais Teixeira.
A partir de 2012, a recomendação da legislação brasileira passou a determinar o fornecimento do combustível B5 em todo o país, isto é, uma mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel vendido nas bombas, o que representa a abertura e o início da aceitação do mercado brasileiro ao produto.
Outra iniciativa que se destaca é o uso da energia advinda de biomassa no município de Igarapé, na região Central. Na cidade, a Cemig possui uma usina térmica capaz de abastecer a região em momentos em que os reservatórios das hidrelétricas estão abaixo do nível normal. A biomassa é proveniente de matéria orgânica, como bagaço de cana, lenha, casca de arroz, galhos e folhas que podem ser transformados em combustíveis líquidos, sólidos e gasosos.
Gás: um novo caminho
Outra frente de atuação da Cemig é a comercialização e distribuição de gás. “Em um aterro sanitário de Belo Horizonte, uma empresa italiana produz a energia elétrica a partir do gás gerado pela decomposição de materiais orgânicos e a Cemig é responsável por comercializar e distribuir. A Cemig é uma empresa de energia, e não somente de energia elétrica”, ressalta Alexandre.
Atualmente, a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) também detém a concessão para distribuição do gás natural em Minas Gerais. A companhia é resultado de uma associação entre Cemig e a Petrobrás.
Além disto, a Cemig é detentora de três licenças para a prospecção (perfuração) direta de poços de gás. Duas destas áreas estão na bacia do São Francisco, no Noroeste do Estado, e outra no Ceará.
E, junto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atualmente a Cemig também financia projeto para que seja estudada a aplicação do hidrogênio enquanto fonte de energia. Os primeiros resultados devem ser revelados ainda em 2013.