Seguindo o calendário da rede estadual de ensino, os 12 Conservatórios Estaduais de Música também já iniciaram o ano letivo. No Estado, mais de 1.700 alunos que frenquentam as instituições voltadas para o ensino da música estão retomando em fevereiro as aulas referentes a diversos instrumentos musicais: piano, saxofone, teclado, violino, trombone, trompete, acordeom, clarineta, guitarra, órgão, cavaquinho, viola caipira, flauta transversa, bateria e violoncelo.
A intenção dos conservatórios, que são mantidos pela Secretaria de Estado de Educação, é proporcionar aos estudantes uma formação mais humanística e que desenvolva habilidades motoras, além daquelas ligadas à capacidade de concentração e de trabalho em grupo. A ideia de fomentar a música nas escolas está em convergência com a Lei nº 11.769, que estabelece o ensino da arte como único conteúdo obrigatório, porém não exclusivo do currículo escolar.
“A volta às aulas de calouros e veteranos é marcada pela adaptação e pelo acolhimento dos alunos. Trabalhamos em conjunto nas aulas para avançarmos no quesito ritmo”, explica a educadora e ex-aluna do Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, do município de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, Jane Arruda.
“Cheguei aqui na década de 1990 para aprender violão e acabei me tornando professora de flauta doce. Empenho-me muito nesta causa do ensino da músicae tentomotivar ao máximo os alunos”, conta Jane.
Segundo o diretor da escola de música da cidade histórica, Anthony Claret Neri, na primeira semana os alunos se reuniram com os professores para a marcação de aulas e os pais também foram convidados a conhecer a nova rotina dos filhos.“Acho que vai ser legal meu ano aqui no Conservatório. Já aprendemos muitas coisas”, destaca Bárbara Bela de Souza, de 11 anos, estudante da Escola Estadual Aureliano Pimentel e caloura do curso de violão do Conservatório de São João del-Rei.
Capacitação de professores
A partir de março, será a vez dos professores voltarem às salas de aula para dar continuidade ou ingressar no curso de extensão de educação artística e formação musical, que os habilita a lecionar aulas de música. Serão oferecidas novas turmas para os módulos iniciais e para o módulo II. Somente em 2012, 600 professores concluíram o primeiro módulo.
“A adesão superou as expectativas. Em alguns conservatórios, como o de Varginha e o de Pouso Alegre, houve filas de espera. Este interesse retoma a natureza primordial dos conservatórios que é formar educadores”, comenta o coordenador dos Conservatórios Estaduais de Música da Secretaria de Estado de Educação, Gilbert Gouvea.
“Não existe outro caminho na educação que não seja aquele que passa pela educação e pela arte. Precisamos incentivar este saber diferenciado trazendo de volta esta alegria para dentro de sala de aula”, acredita a professora Maria Betânia França Franco, supervisora da Escola Estadual João Pinheiro, do município de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.
A educadora ingressou no curso de educação artística em 2012, no Conservatório Estadual Doutor José Zócoli de Andrade, em Ituiutaba. Segundo Maria Betânia, o curso de extensão para professores repassa conteúdos práticos e fundamentação teórica de grande alcance. “É feito todo um resgate sobre a história da música mundial, que vai desde a musicalidade no tempo das cavernas, por meio dos sons da natureza, até os dias atuais”, conta.
Maria Betânia salienta que as aulas são ministradas por profissionais formados e, tudo o que aprende, repassa, simultaneamente, aos alunos. “Os professores precisam se despertar para esta prática”, frisa.
Sons inusitados
Sob a batuta de Maria Betânia, as aulas de música também se transformam em um momento de aprendizado cultural. Segundo ela, alguns dos focos do trabalho são as músicas africanas e o uso de formas geométricas para promover danças e sons. Em suas aulas, a professora vai além do convencional e convida seus alunos a explorar as diversas facetas da música. “Criamos atividades ligadas à percussão que ensinam aos alunos, por exemplo, a experimentarem a música em todas as suas formas, extraindo sons do corpo com pauzinhos, usando não somente os instrumentos convencionais”, relata.
No Conservatório de São João del-Rei, os alunos também aprendem a diferença entre a sonoridade produzida por instrumentos alternativos, como potes de iogurte e o compasso das batidas das mãos. A lição integra o conteúdo do curso de musicalização, coral e flauta doce do Conservatório.
Além de São João del-Rei, os conservatórios estaduais estão presentes em Uberlândia, Araguari, Diamantina, Ituiutaba, Juiz de Fora, Leopoldina, Montes Claros, Pouso Alegre, Uberaba, Varginha e Visconde do Rio Branco.
Fonte e foto: Agência Minas
Rio de Janeiro – A festa das campeãs do carnaval carioca deste ano leva, nesta noite, assuntos econômicos à Marquês de Sapucaí. A Grande Rio, escola de Duque de Caxias, que foi a sexta colocada no Grupo Especial, abre o desfile das campeãs com seu enredo sobre os royalties do petróleo. A Vila Isabel, escola campeã, fechará o desfile, recontando o enredo sobre o homem do campo e o agronegócio, com samba A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo: "Água no Feijão que Chegou Mais Um, dos compositores Martinho da Vila, Arlindo Cruz, André Diniz, Tonico da Vila e Leonel.
Depois da Grande Rio, entra na Marquês de Sapucaí a escola tijucana Acadêmicos do Salgueiro, que terminou a primeira noite de desfiles como uma das favoritas, com enredo sobre a fama, mas foi superada por três escolas que desfilaram no segundo dia e pela Unidos da Tijuca, que também cruzou a passarela do Sambódromo no primeiro dia.
A terceira escola será a Imperatriz Leopoldinense, de Ramos, uma das maiores campeãs do carnaval desde a construção do Sambódromo. Neste ano, a Imperatriz falou sobre o estado do Pará. Em seguida, vem a Unidos da Tijuca, com enredo sobre a Alemanha, e a Beija-Flor, que falou sobre o cavalo mangalarga marchador e ficou em segundo lugar. A Vila Isabel, que conquistou seu terceiro título no Grupo Especial, deve encerrar o desfile por volta das 2h25.
Fonte e foto: Agência Brasil
Da Agência Brasil
Brasília - O Vaticano avalia os pedidos de cardeais para que se realize um conclave antes do que o planejado, para substituir Bento XVI, que deixará o papado em 28 de fevereiro.
Segundo as regras em vigor, a eleição do novo papa pode ser realizada a partir de 15 de março, para dar aos cardeais o tempo suficiente para chegar a Roma e participar da decisão.
Mas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que está sendo examinada a possibilidade de mudar essa regra.
O sucessor de Bento XVI será escolhido por um conclave de 117 cardeais durante uma eleição secreta na Capela Sistina.
Um ambiente virtual, onde os alunos poderão vivenciar de forma prática o conteúdo aprendido nas aulas. Esta é a proposta dos laboratórios virtuais desenvolvidos em conjunto pela Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (Uaitec) e pelo Centro de Educação Aberta e a Distância (Cead) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que foi apresentada ao secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, e sua equipe.
Os laboratórios virtuais contemplam oito áreas de formação: Matemática, Informática, Bioquímica, Arquitetura, Física, Letras, Química e Biologia. Também fazem parte da proposta jogos educativos, simuladores de laboratórios e vídeos informativos. Um dicionário de libras será disponibilizado para a área de Letras, incluindo verbetes típicos de Minas Gerais.
O objetivo do projeto é inserir ciência e a tecnologia na educação e, posteriormente, compartilhar este material com a rede de ensino público de Minas Gerais. Por esta razão, o público inicial dos laboratórios são os professores de ensino médio e os alunos dos cursos de licenciatura.
Até o mês de março, estarão disponíveis cerca de 30 práticas laboratoriais e, até o final de 2013, serão 195 práticas. Narcio Rodrigues destaca a importância desta etapa do projeto. “É preciso levar educação a toda população, mas, sobretudo, uma educação de qualidade, interessante, que desperte nos jovens o desejo pelo aprendizado,” acredita.
Capacitação na Uaitec
A Uaitec é um projeto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) que visa ofertar vagas em cursos de idiomas, tecnólogos, graduação e pós-graduação, com o objetivo de formar profissionais qualificados para atender as demandas por mão-de-obra no Estado, por meio de parcerias com instituições de ensino superior de Minas Gerais.
Até o final de 2013, serão inauguradas 120 unidades em todas as regiões de Minas. Oito unidades já foram abertas: Caeté, Uberaba, Ituiutaba, Santa Vitória, Pouso Alegre, Itajubá, Pedra Azul e Santa Rita do Sapucaí.
Para melhorar a capacitação dos trabalhadores mineiros, foi criado, na Uaitec, o projeto Idioma para Cidadania, que consiste na oferta de cursos de inglês básico, espanhol, francês e português para a população em geral, e inglês pré-intermediário, endereçado a universitários do Programa Ciência sem Fronteiras.
Ministro aplaude
“O Estado de Minas Gerais está indo além dos projetos lançados pelo governo federal, ele está aperfeiçoando, dando passos à frente, na melhoria e na otimização desses mecanismos que o projeto oferece para promover a educação em geral no país”, afirma o Marco Antonio Raupp, referindo-se ao rumo que o Governo de Minas, por meio da Sectes, tem dado à democratização da educação ao reestruturar os 84 (CVTs).
O ministro ficou impressionado com a instalação e o modelo dos CVTs idealizado pelo secretário Narcio Rodrigues. Raupp disse ainda que espera que ele sirva de exemplo para outros estados brasileiros. “É deste tipo de atitude que o Brasil precisa para retomar fortemente o desenvolvimento, que nos eleva a uma posição de país inovador e que dê oportunidade ao povo”, conclui o ministro.
Fonte: Agência Minas