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Bom, bonito e mais barato do que as outras famosas capitais do Nordeste. Assim é Maceió, destino generoso, que franqueia suas principais atrações sem abalos sísmicos nos gastos da viagem e ainda incentiva os visitantes a conhecer boa parte de Alagoas. Ninguém visita Maceió sem sair da cidade por um ou mais dias.
A beleza da capital se revela no marzão verde fazendo a moldura de quilômetros de calçadão, nas praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, as mais freqüentadas. Nos meses de verão, com céu sem nuvens e pouco vento, a água fica tão transparente que parece ser iluminada por baixo. Completam o cartão-postal aqueles coqueiros de troncos inclinados em ângulos improváveis, de tão agudos. Esculturas gigantes que o vento foi entortando, e a natureza concordou em deixar assim, para as fotos.
Em Maceió, sorvetes custam centavos, caipirinhas têm preço de cerveja e as tapiocas dos quiosques, fartas, valem por um almoço rápido. Por alguns trocados, caldinhos de sururu e camarão aquecem o corpo antes do forró ou de longas caminhadas pela orla. Na hora de escolher as lembranças da viagem, os preços nas feiras de artesanato convidam a levar peças com a renda filé para mais pessoas da família.
Os chamados "superdescontos" nos passeios ao sul e ao norte de Maceió -praia do Francês, foz do rio São Francisco e galés de Maragogi, por exemplo- criaram a cultura do movimento constante entre os turistas. As agências locais chegam a oferecer três pacotes, de um dia cada, pelo custo de dois. Às vezes, a facilidade para partir de van e mergulhar numa praia a 80 km do hotel vira maratona. Existem até passeios de um dia para Recife e Olinda, a 260 km de distância, o que é um desperdício, considerando o tamanho e a importância histórica das duas cidades pernambucanas.
Quem resiste bravamente aos apelos e decide permanecer na capital tem boas opções para preencher manhãs, tardes e noites. A fim de conhecer as piscinas naturais da praia de Pajuçara, é bom checar o horário da maré baixa já no café da manhã. Ela surge com precisão cirúrgica nos jornais locais: será às 9h37min, ou às 12h09min, o que significa a hora ideal para estar chegando por lá, a 2 km da orla, no embalo da jangada.
Marés baixas de 0,1 m até 0,3 m são as mais convidativas. Os guias falam em 'maré zero dois' como se a medida fosse de compreensão universal... 'zero dois' ou 0,2 m no ponto mais baixo pode significar água pelos joelhos, a chance de sentar na areia em alto-mar, a exposição completa dos delicados bancos de corais, que abrigam os peixes e ainda filtram a água das impurezas. Piscina, em Alagoas, quer dizer água rasa, transparente, para nadar e mergulhar sem medo das ondas e da correnteza.
Seguindo o roteiro aquático, a gigantesca lagoa Mundaú merece uma tarde inteira, para percorrer as suas ilhas e manguezais de barco e ainda curtir o pôr-do-sol na companhia das rendeiras, artesãos e pescadores do Pontal da Barra.
Capitais como Recife e Salvador são mais bem servidas de museus modernos e igrejas barrocas do que a capital de Alagoas. Mas em anos recentes a novidade dos museus e monumentos à beira-mar, em pleno calçadão, conseguiu aproximar a história do Brasil dos banhistas de Maceió.
A partir do final da tarde, quando o horizonte até então azul ou verde ganha tons alaranjados, os calçadões da orla de Maceió revelam as suas vantagens em relação a praias urbanas de vários pontos do país. Eles são largos, com trechos de grama, pracinhas, ciclovias, pista para corrida, e abrigam barracas e restaurantes de gastronomia diversificada, não apenas as bebidas e lanches dos quiosques. É possível programar um jantar completo, com iluminação romântica e música ao vivo, na companhia permanente do mar.
Os moradores aconselham evitar o mês de agosto para viagens de lazer a Maceió. Venta demais, o que prejudica passeios de barco e de jangada. De maio a agosto, chuvas e ressacas podem turvar a água, que se revela mais cristalina no auge do verão, de dezembro a fevereiro.
Em Maceió vivem cerca de 890 mil habitantes, ou quase um terço da população do Estado. Alagoas tem um dos menores PIB per capita do país, o que se reflete nas altas taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo. Os preços em conta não são uma gentileza da indústria do turismo, mas também um espelho do que a população pode pagar quando vai à praia.
Fonte: http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/maceio.jhtm
Você, leitor, já deve ter ouvido alguém dizer (ou você mesmo disse) que Cataguases é uma cidade onde não há emprego para seus habitantes. Mas isto é mesmo uma realidade? A Secretaria Municipal de Assistência Social, através de seu titular, Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, busca esta resposta junto ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que vem fazendo um acompanhamento sobre a realidade do trabalho e emprego nos municípios brasileiros. Os principais pontos deste estudo o Site do Marcelo Lopes divulga abaixo.
As informações são baseadas no último Censo Demográfico realizado em agosto de 2010 quando Cataguases possuía 32.105 pessoas economicamente ativas onde 29.561 estavam ocupadas e 2.544 desocupadas. A taxa de participação ficou em 52,2% e a taxa de desocupação municipal foi de 7,9% (desemprego), revela o Ministério. Do total, 58,8% tinha carteira assinada, 17,1% não tinha carteira assinada, 18,6% atuavam por conta própria e 1,4% eram empregadores. Servidores públicos representavam 2,7% do total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 1,3% dos ocupados. Uma informação interessante é que do total de pessoas ocupadas, 1,8% não tinham rendimentos e 44,4% ganhavam até um salário mínimo por mês.
Segundo o diagnóstico o valor do rendimento médio mensal das pessoas com emprego era de R$ 1.082,91. Entre os homens o rendimento era de R$ 1.282,22 e entre as mulheres de R$ 860,51, apontando uma diferença de 49,01% maior para os homens. O mesmo estudo revelou ainda que os dois maiores grupos empregadores de mão de obra qualificada no município são a indústria de transformação, responsável por empregar 19,5% dos trabalhadores e o comércio, que vem logo atrás, com 19,3% de absorção de profissionais. Em terceiro lugar está a categoria “Serviços Domésticos” com 9%, e em quarto lugar, empatados, os setores de Construção e Educação, ambos empregando cada um 6% da mão de obra especializada do município.
O tempo em que cada pessoa trabalha por semana em Cataguases também foi verificado e constatou-se que 62,9% dos ocupados trabalhavam de 40 a 48 horas e 16,6% tem uma jornada superior. Entre os que trabalham fora de casa 83,2% gastavam até meia hora para ir e vir do serviço; 15,1% mais de meia hora até uma hora e 1,7% perdiam mais de uma hora com o deslocamento.
As informações estão sendo avaliadas pelo Secretário de Assistência Social, Vanderlei Pequeno, que quer entendâ-las melhor para poder elaborar projetos que ajudem a mudar esta realidade do município. “A questão da baixa remuneração pelo trabalho é um ponto histórico, diz o Secretário. Já a diferença entre o salário pago a homens e mulheres é outra questão que precisamos desmistificar e, por fim, queremos saber quais setores da economia que mais dificuldades encontram para contratar profissionais e ver se podemos criar cursos e formalizar parcerias no sentido de formar mão de obra para este segmento”, comentou Pequeno.
Daniel Hott para O Tempo Online
Na estreia de Diego Souza, o Cruzeiro não passou de um empate sem gols com Guarani-MG, na Arena do Calçado, em Nova Serrana, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro 2013. Mesmo atuando com um estádio praticamente inteiro a seu favor, a Raposa não conseguiu furar a forte retranca do Bugre.
O Cruzeiro atuou no ataque a maior parte do tempo, teve boa variação de jogadas em seu ataque, contando com boa atuação de Everton Ribeiro, mas parou no goleiro Leandro. O camisa 1 do Guarani fez defesas sensacionais, garantindo um ponto precioso para sua equipe.
Com o resultado, a Raposa mantém a liderança do Campeonato Mineiro, mas perde a chance de abrir boa vantagem para o Atlético. A equipe celeste chegou aos sete pontos, um a mais que o arquirrival. O Guarani conquistou seu segundo empate na competição e alcançou os dois pontos.
O próximo compromisso do Cruzeiro no Mineiro é diante da Tombense, apenas no dia 2 de março, no Mineirão. O Guarani volta à campo no próximo domingo, diante do Villa Nova, novamente na Arena do Jacaré.
O jogo
Apesar de atuar como mandante, o Guarani viu as arquibancadas serem tomadas por torcedores cruzeirenses. Mesmo assim, a equipe teve iniciativa nos minutos iniciais e, na base da empolgação, tentou sufocar a Raposa, que se defendia bem. Aos poucos, o impeto do Bugre foi diminuindo e o Cruzeiro passou a administrar o jogo.
A primeira grande chance celeste aconteceu aos oito minutos, quando Everton Ribeiro fez fila pela direita e finalizou colocado, para defesa de Leandro. O Cruzeiro tinha boa movimentação ofensiva, variando muito bem as jogadas pelos lados do campo, com Dagoberto e Everton Ribeiro. Estreante, Diego Souza teve lampejos e buscava aparecer na área como elemento surpresa.
O Guarani teve sua melhor chance aos 23. Após cobrança de falta para a área, Asprilla desviou de cabeça e Fábio colocou para escanteio. O Bugre tentava explorar os contra-ataques, mas não era eficaz.
Com isso, o Cruzeiro seguia buscando abrir o placar, mas tinha dificuldades para furar a defesa adversária. Quando chegava bem, pecava nas finalizações. Aos 30 minutos, Everton tabelou com Dagoberto, invadiu a área e obrigou Leandro a fazer outra boa defesa. No último lance da etapa inicial, Anselmo Ramon se aproveitou de confusão dentro da área e finalizou, mas a bola explodiu na defesa.
O Cruzeiro voltou do intervalo com Egídio na vaga de Dagoberto e, desde o primeiro minuto, a procurou sufocar o Guarani. No entanto, os problemas na conclusão persistiam. A Raposa ganhou volume de jogo, mas perdeu um homem dentro da área e, com isso, tinha menos penetração.
Aos seis, Everton Ribeiro chutou de muito longe e o goleiro espalmou para longe. Minutos depois, Everton finalizou da entrada da área e Leandro voltou a defender. Marcelo Oliveira colocou o time mais à frente, acionando Luan na vaga de Leandro Guerreiro. Logo em sua primeira participação, aos 15, o ex-palmeirense finalizou cruzado e levou perigo.
Acuado, o Guarani apenas se defendia e pouco esboçava nos contra-ataques. O Cruzeiro seguia perdendo chances. Aos 34 minutos, Diego Souza aproveitou cruzamento de Egídio e desviou de cabeça, mas Leandro buscou no ângulo. Quatro minutos depois, o goleiro voltou a operar um milagre, desta vez em cabeçada de Nilton.
Nos minutos finais, o Guarani se arriscou mais ao ataque e até criou uma boa chance. Aos 41 minutos, o Bugre teve um contra-atacou com três jogadores diante de dois defensores celeste, mas o cruzamento de Rafael Pulsa foi muito forte. O Cruzeiro batalhou até os últimos minutos, mas não consegui o gol que lhe daria a vitória.
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ator norte-americano Harrison Ford visitou na tarde de hoje (17) um prédio e instalações do Projeto Morar Carioca Verde, no Morro da Babilônia, na zona sul do Rio. Famoso principalmente por ter encarnado o herói Indiana Jones, o ator, de 70 anos, é um dos diretores globais da organização não governamental Conservation International, que luta pela preservação do meio ambiente e tem como um dos representantes no Brasil o economista Sérgio Besserman, que já foi diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ford assistiu a um vídeo sobre a construção dos prédios sustentáveis na comunidade, que deve receber 117 apartamentos do projeto até o início do ano que vem, segundo o secretário municipal de habitação, Pierre Batista. Em seguida, ele visitou um dos apartamentos. Pouco aberto à imprensa, ele foi sucinto ao comentar o que viu: "Espero que seja um sucesso e que traga benefícios para a comunidade".
Os prédios estão sendo construídos para receber moradores da comunidade que estão sendo removidos de áreas de reflorestamento. Segundo o secretário, esses moradores também não dispunham de rede de água e esgoto, e receberão gratuitamente os apartamentos.
Acompanhado pela mulher, a atriz Calista Flockhart, e do enteado, Liam, o ator experimentou receitas orgânicas à base de cascas de frutas elaboradas por uma moradora da comunidade, e ficou admirado com a vista dos apartamentos, que devem começar a ser habitados em março: "É linda", teria dito ao secretário de habitação.
Durante a visita, moradores da comunidade reclamavam que os carros que sempre eram estacionados no mesmo local tinham sido multados apenas por conta da presença do ator. Um grupo de religiosos aproveitou os holofotes trazidos pelo norte-americano para cantar louvores gospel em ritmo de samba e de marchinha.
Curiosos tentavam fotografar Hans Solo do filme Guerra nas Estrelas e conferir de quem se tratava. Depois da visita de Will Smith ao Vidigal, nesta semana, muitos achavam que seria ele o ator que visitaria a comunidade.
Harrison Ford veio ao Brasil para participar de uma conferência internacional de sua ONG em São Paulo, na quarta-feira (20). O ator aproveitou a viagem para ir ao sambódromo para o desfile das escolas de samba campeãs, e teria pedido à prefeitura e aos representantes da CI no Brasil para conhecer uma comunidade do Rio. O prédio do Morro da Babilônia foi indicado por ter sido a primeira obra pública do país a receber a certificação azul da Caixa Econômica Federal, de construção sustentável. O projeto inclui iniciativas como coleta seletiva, energia solar, captação de água da chuva e outras características ambientalmente corretas.