Trabalhadores gregos faltaram ao trabalho, nesta quarta-feira, em um protesto nacional contra cortes de salários e impostos elevados, deixando barcos ancorados nos portos, escolas públicas fechadas e hospitais operando apenas com equipes de emergência.
Os dois maiores sindicatos da Grécia deixaram grande parte do país quase falido paralisada durante uma greve de 24 horas sobre os cortes de pagamentos, que dizem apenas aprofundar a situação crítica de um povo que luta para enfrentar a maior crise da história do país em tempos de paz.
Representando cerca de 2,5 milhões de trabalhadores, os sindicatos já entraram em greve várias vezes desde a erupção da crise da dívida da Europa no final de 2009, desafiando as medidas do governo para implementar reformas necessárias para ajustar as contas do Estado.
"A greve é a nossa resposta às políticas sem saída que espremeram a vida dos trabalhadores, empobreceram a sociedade e mergulharam a economia em recessão e crise", disse o sindicato do setor privado GSEE, que está organizando a greve com seu irmão do setor público ADEDY.
"Nossa luta vai continuar por quanto tempo essas políticas forem implementadas", disse.
O governo de coalizão do premiê Antonis Samaras, há oito meses no poder, está ansioso para mostrar que vai implementar as reformas que prometeu à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional, que socorreram a Grécia duas vezes com mais de 200 bilhões de euros.
Ele adotou medidas linha dura com os trabalhadores em greve, invocando as leis de emergência duas vezes este ano para ordenar marinheiros e trabalhadores do metrô a retornarem a seus postos de trabalho depois de uma semana de greves que paralisaram o transporte público em Atenas e provocaram escassez de alimentos em ilhas.
Mas em um sinal de que está cedendo sob pressão, o governo anunciou na segunda-feira que não iria demitir cerca de 1.900 funcionários públicos destinados à possível demissão, apesar de ter prometido aos credores estrangeiros que tentaria cortar a folha de pagamento pública.
Fonte: Reuters
A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra Febre Aftosa de 2012, que foi encerrada, excepcionalmente, no mês de dezembro, teve um saldo positivo em Minas Gerais, atingindo um índice de vacinação de 98%.Os produtores rurais tiveram até o final do respectivo mês para comprovar, nas unidades do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de seus municípios, a imunização de seus animais.
A campanha obteve grande adesão dos produtores que têm na pecuária o seu sustento, demostrando a importância da participação efetiva na vacinação semestral. A etapa envolveu 10.076.514 milhões de bovídeos vacináveis com até 24 meses de idade, com a vacinação de 9.847.447 animais, nos 853 municípios do Estado.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, é necessário que os produtores mineiros e de todo o país continuem aderindo as campanhas de imunização, que são fundamentais para erradicar e prevenir doenças de grande impacto como a aftosa. “No Estado, a participação dos produtores é crucial para manter Minas como área livre com vacinação contra aftosa, o que valoriza e fortalece ainda mais a pecuária”, comenta.
Dados
Minas Gerais possui status de zona livre de aftosa com vacinação. O IMA, vinculado a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é o órgão responsável pela execução do programa em Minas. Ao todo, 353 mil propriedades rurais e 24,1 milhões de cabeças de bovídeos estão cadastradas no instituto com vacinações duas vezes ao ano: em maio, todo o rebanho e em novembro, animais de até 24 meses. Ao final da 2ª etapa de vacinação ocorrida no ano de 2011, o IMA possuía cadastro de 23,2 milhões de bovídeos, sendo um aumento de 3,8% entre as etapas de vacinação.
O Brasil, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e com a participação efetiva dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo, segue na luta contra a febre aftosa em busca de um país livre da doença. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a implementação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Fonte: Agência Minas
Fechada desde o dia 27 de novembro de 2012, portanto, há oitenta e três dias, a Indústria Cataguases de Papel está retomando na tarde desta quarta-feira, 20, sua rotina de trabalho e reiniciando a produção de papelão feita à partir de aparas de papel. A empresa teve suas atividades paralisadas por falta de pagamento da conta de energia elétrica. À zero hora de hoje a energia elétrica foi religada e, pela manhã, os funcionários começaram o trabalho de limpeza das máquinas, conforme revelou o diretor operacional da Cataguases de Papel, João Gregório de Bem (na foto ao lado com Jorjão).
A solução para o problema somente começou a ser vislumbrada após os trabalhadores elegerem o funcionário aposentado da empresa, Jorge Luiz de Oliveira Abrita, o Jorjão, para negociar em nome da categoria e exigirem o retorno do ex-diretor da fábrica, João Gregório de Bem, que vivenciou os principais problemas da Cataguases de Papel e detém a confiança dos trabalhadores. Os dois receberam todo apoio dos funcionários no sentido de encontrar uma solução para a retomada da produção da empresa.
As negociações para o restabelecimento da energia na empresa, porém, só progrediram após a chegada de Alberto Costa Filho, fornecedor de aparas de papel para a Cataguases de Papel, que arendou a empresa. Alberto, que é proprietário da Sucateira Vale do Aço, em Ipatinga, não só aceitou arrendar a fábrica, como também pagou a conta de energia e parte dos salários em atraso dos empregados. Agora ele assume a direção da Cataguases de Papel e terá a seu lado, João de Bem, que lhe dará o suporte técnico necessário além de ser o responsável pela operação industrial da fábrica, conforme revelou o próprio João de Bem à este Site.
O diretor operacional da Cataguases de Papel informou ainda que toda a parte burocrática foi cumprida e as máquinas da empresa começaram a produzir no início desta tarde. “Nosso objetivo é de que elas não parem nunca mais de funcionar”, acrescentou ele. A Cataguases de Papel emprega cerca de 300 trabalhadores e outros quase mil indiretamente.
As acusações feitas por uma empresa de segurança de computação dos EUA alegando que uma unidade militar secreta chinesa provavelmente está por trás de uma série de ataques hackers são falhas cientificamente e, portanto, não confiáveis, disse nesta quarta-feira o Ministério de Defesa da China.
A declaração aconteceu após a Casa Branca ter dito durante a noite que o governo do presidente Barack Obama tem repetidamente levado suas preocupações sobre ataques digitais aos mais altos níveis do governo chinês, inclusive aos militares chineses.
A empresa de segurança norte-americana Mandiant identificou a Unidade 61398 do Exército da Libertação do Povo, com sede em Xangai, como a força motriz mais provável por trás dos ataques de hackers. A Mandiant disse acreditar que a unidade tenha realizado ataques "sustentados" contra uma ampla gama de indústrias .
O Ministério da Defesa chinês, que já havia negado as acusações, foi mais longe em uma nova declaração, acusando a Mandiant de confiar em dados espúrios.
"O relatório, ao confiar apenas em links de endereços IP para chegar a uma conclusão de que os ataques de hackers partiram da China, carece de prova técnica", disse o ministério em comunicado em seu site.
"Todo mundo sabe que o uso de endereços IP usurpados para realizar ataques de hackers acontece em uma base quase diária", acrescentou.
"Em segundo lugar, ainda não há uma definição clara internacionalmente unificada sobre o que consiste em um 'ataque hacker'. Não há nenhuma evidência legal por trás do relatório subjetivamente induzindo que a concentração diária online (de informações) seja espionagem online."
Como a pirataria online é um fenômeno transnacional, anônimo e escondido por sua própria natureza, é difícil descobrir exatamente onde os ataques se originam, disse o comunicado.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Hong Lei, perguntado sobre as conversas entre EUA e China a respeito das preocupações norte-americanas com hackers, disse: "A China e os EUA têm mantido comunicação sobre a questão relevante".
A Unidade 61398 fica no bairro de Pudong, polo bancário e financeiro da China, e lá trabalham talvez milhares de pessoas fluentes em inglês, além de programadores e operadores de redes digitais, segundo o relatório da Mandiant.
A unidade, segundo o texto, se apropriou de "centenas de terabytes de pelo menos 141 organizações espalhadas por um conjunto diverso de setores econômico, já a partir de 2006".
A maioria das vítimas estava nos EUA, com números menores no Canadá e Grã-Bretanha. A informação subtraída incluía detalhes sobre fusões e aquisições e emails de funcionários graduados, segundo a empresa.
Agência Brasil
São Paulo - Paulistanos enfrentam hoje (20) mais uma manhã de dificuldades no trânsito em decorrência do temporal que atingiu a cidade na tarde de ontem (19). Apesar de a capital ter registrado uma chuva mais fraca que a dos dias anteriores, com 11,1 milímetros (mm), a cidade tinha, na manhã de hoje, 113 semáforos com problemas e 25 árvores caídas por volta das 8h da manhã, de acordo com Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), ontem foi o vigésimo dia seguido de chuva em São Paulo. Falta pouco para que o volume de chuva previsto para o mês, que é de 217 mm, seja ultrapassado. O índice pluviométrico de fevereiro alcançou ontem a marca de 215,5 mm.
A recorrente falha nos semáforos da capital, registrada todos os dias logo após as chuvas, motivou a prefeitura a anunciar investimentos da ordem de R$ 100 milhões para manutenção e substituição da rede de semáforos da cidade. De acordo com o governo municipal, o processo licitatório deve ocorrer no primeiro semestre.
A cidade teve pelo menos 19 pontos de alagamento durante a chuva. Alguns trechos ficaram intransitáveis, como a pista da Marginal Tietê sob a Ponte dos Remédios e a Avenida Pompeia, na zona oeste. Os maiores índices pluviométricos foram registrados pelo CGE nas estações meteorológicas da Consolação, na região central (38mm) e no Butantã, na zona oeste (31,4mm).