A Polícia Militar em Cataguases encontrou, por volta das 16 horas desta quarta-feira, 20, na localidade conhecida por “saibreira”, nas imediações dos bairros João Paulo II e Miguel, o corpo do jovem cataguasense e acadêmico de Geografia pela UFMG, Marcos Dalforne Abritta, 19 anos de idade. Ele é filho de Marcílio Boaventura Vieira Abritta e de Edneia Dalforne e, segundo informações dos familiares, era diabético e usava diariamente insulina.
O corpo de Marcos estava em local de difícil acesso e a polícia o encontrou após receber um telefonema anônimo. A causa de sua morte ainda não foi definida. As polícias civil e militar, que estiveram no local e trabalhavam, inicialmente, com a possibilidade de acidente, mas depois que confirmaram que Marcos teria deixado um bilhete a seus pais com a palavra “tchau” passaram a suspeitar de suicídio. Um perito da Polícia Civil chegou ao local no início da noite e vai produzir um laudo técnico que deverá apontar a causa da morte.
Nesta quarta-feira, 20, depois do almoço, uma forte campanha para encontrar Marcos foi deflagrada por seus familiares e amigos mais próximos no Facebook. Nela, informavam que Marcos era dependente de insulina e teria saído por volta das 9:30 horas sem ter levado a dose do medicamento, o aparelho celular e os documentos. O texto escrito por seu pai, acompanhava a foto acima, dizia ainda que ele estava trajando “camisa cinza com listras” .
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Por unanimidade, na sessão dessa terça-feira (19), o TRE-MG confirmou a cassação da prefeita eleita de Santana de Cataguases (Zona da Mata), Maria Jucélia Baesso Procaci (PSDB), e do vice-prefeito, José Eduardo de Lima (PSDB), por abuso de poder econômico. Os magistrados, baseados no voto do relator, juiz Flávio Bernardes, ainda determinaram a decretação de inelegibilidade deles e do ex-prefeito Edgar Xavier de Souza (PSDB) por oito anos, a partir das eleições de 2012.
Segundo a Ação de Investigação Judicial Eleitoral proposta pela candidata a vereadora Maria Ivonete de Castro, o ex-prefeito Edgar Souza teria distribuído, de forma aleatória, cheques emitidos pelo município, para pagamento de serviços não prestados diretamente à prefeitura, com o objetivo de comprar votos em benefícios dos candidatos a prefeito e a vice-prefeito eleitos. Ainda segundo a AIJE, teria havido doação irregular de lotes a moradores, sem autorização legal, além da contratação de serviços de pedreiro em favor de terceiros.
Para o relator do processo, juiz Flávio Bernardes, “restou cabalmente demonstrado o abuso do poder econômico e/ou político praticado pelo primeiro recorrente, Edgar Xavier de Souza, atual prefeito de Santana de Cataguases, que se valeu da máquina pública de forma imoderada, visando influenciar o eleitorado e favorecer a candidatura dos segundo e o terceiro recorrentes, candidatos a prefeito e a vice-prefeito”.
Como a prefeita eleita Maria Jucélia obteve 1.599 votos (53,19%), esses votos são considerados nulos. A execução da decisão depende do julgamento de eventuais embargos de declaração.
Jucélia Baesso viajou na manhã de hoje a Belo Horizonte para se encontrar com sua advogada e conhecer detalhes do resultado do julgamento. Segundo informações obtidas na Prefeitura, ela vai recorrer da decisão. Já o ex-prefeito Edgar Xavier de Souza reiterou não ter feito nada de forma ilegal. "Todos os terrenos no Bairro São Francisco foram doados por prefeitos que me antecederam e nenhum foi penalizado mesmo sem terem uma lei autorizativa como a que tenho. A lei que aprovamos tem, inclusive, parecer social e, mesmo assim, fui condenado. Mas o que importa é que ganhamos nas urnas e saio de cabeça erguida por tudo que fizemos por Santana. Sou grato a todos que votaram e confiaram em mim, e reafirmo que não houve compra de votos e nem favorecimento à prefeita eleita", completou Edgar.
Com informações e foto de capa da Assessoria de Comunicação do TRE-MG
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Agência Brasil
Brasília – A chegada da jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez ao Congresso Nacional provocou um grande tumulto no final da manhã de hoje (20). Convidada para assistir à apresentação de um documentário em que ela critica o governo de Cuba, Yoani foi recebida por dezenas de deputados de oposição na chapelaria do Congresso, como é chamado o local de embarque e desembarque de parlamentares.
Ela chegou em uma van da Câmara dos Deputados, escoltada por homens da Polícia Legislativa. Por causa do grande número de parlamentares e de jornalistas à espera da blogueira, a passagem de veículos chegou a ser interrompida.
Depois de ser hostilizada por manifestantes durante a sua passagem por Recife e Feira de Santana, na Bahia – onde foi impedida de ver o documentário Conexão Cuba-Honduras, do cineasta baiano Dado Galvão –, ela recebeu o convite do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) para assistir ao vídeo na Câmara.
A exibição ocorre neste momento no Plenário 1 da Casa, onde são realizadas as reuniões da Comissão de Constituição e Justiça. O cineasta autor do documentário também está presente. "Hoje estamos aqui e isso é espetacular. Foram R$ 600 no bolso e uma câmera emprestada. Estou muito emocionado e feliz porque o cinema documental serviu para fortalecer a liberdade de ir e vir no nosso país", disse Galvão a jornalistas pouco antes do início da exibição.