Na última terça-feira, 19, foi inaugurado em Juiz de Fora mais um Ponto de Atendimento do Sicoob Coopemata. 2013, um ano que promete aquecimento econômico, o Sicoob Coopemata aproveita o momento e dá mais um passo. Juiz de Fora foi uma das pioneiras da industrialização em Minas e agora é o novo desafio.
A inauguração aconteceu no próprio Ponto de Atendimento do Sicoob Coopemata que está situado na Rua Barão de São João Nepomuceno, 182, Centro, às 8:30 horas. Além do presidente daquela cooperativa, César Mattos, também estiveram presentes o superintendente, Humberto de Abreu Santos, os diretores Camilo Cristóvão Vicente e Fernando Medina, além do gerente da nova agência, José Roberto. Também compareceram representantes da CECREMGE, empresários da cidade, autoridades municipais, parceiros e o Padre Ronaldo, da Paróquia da Nossa Senhora da Glória, daquela cidade, que fez a bênção da agência.
Durante a solenidade, César Mattos, ressaltou o quanto está feliz com mais esta prova de crescimento da instituição que dirige. “É um grande sonho o que estamos realizando hoje. Acredito na filosofia cooperativista e por isso quero levar esta ideia ao maior número possível de cidades como estamos fazendo agora, aqui em Juiz de Fora que, tenho certeza, se tornará referência em cooperativismo”, ressaltou.
O Diretor Presidente do Sicoob Coopemata acrescentou que a entrada da instituição que dirige em Juiz de Fora é “estratégica para o crescimento do Sicoob Coopemata por causa da importância desta cidade no contexto sócio-econômico da Zona da Mata e de Minas Gerais”, destacou. César ressaltou ainda que a Cooperativa é “mais uma empresa de Cataguases a despontar no cenário regional e nacional ultrapassando os limites da cidade pequena em que nasceu”.
Antes do encerramento da solenidade foi exibido um vídeo institucional do Sicoob Coopemata e servido um café da manhã aos convidados.
Por assessoria de Comunicação do Sicoob Coopemata
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Uma iniciativa pioneira da Secretaria de Defesa Social (Seds) promete regularizar a documentação de registro civil de todos os detentos sob a custódia da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). Até fevereiro de 2015, todos os detentos das 130 unidades prisionais de Minas Gerais já terão recebido seus documentos, como certidões de nascimento e casamento, registro tardio, divórcio e reconhecimento de paternidade.
A ação integra o programa Trabalhando a Cidadania, da Superintendência de Atendimento ao Preso (Sape), e já começa nesta segunda-feira (25) por meio de um convênio com o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil (Recivil /MG).
O superintendente de Atendimento ao Preso, Helil Bruzadelli, afirma que Minas é o primeiro estado do país a colocar em prática uma ação de regularização de documentos tão abrangente como essa. Segundo ele, a ressocialização é o foco da iniciativa.
“Com o recebimento da documentação de registro civil, o detento também pode solicitar a carteira de identidade e o CPF, passando a ter acesso a diversos benefícios e oportunidades, como a educação e o trabalho”, explica.
A assistente social da Sape, Lourdes Rosa Pio, completa: “A partir do momento que o preso é reconhecido como cidadão, a autoestima cresce, o que contribui para sua reinserção social”.
Como funcionará o projeto
Oficiais de registro civil vinculados à Recivil/MG farão 249 mutirões de visitação a todas as unidades prisionais do Estado. O atendimento será oferecido aos detentos que não possuem a documentação, previamente indicados pelo sistema de dados da Secretaria de Estado de Defesa Social.
O presidente do sindicato, Paulo Risso, explica que a coordenação do projeto terá contato direto com os cartórios das localidades visitadas, dando suporte a esses estabelecimentos. “Esse elo é muito importante para a realização dos trabalhos, pois facilita a vida do preso e agiliza todo o processo de entrega dos documentos”, observa.
De acordo com o cronograma definido pela Recivil/MG e pela Sape, a ação será realizada em 47 etapas. A primeira delas funcionará como um plano piloto e vai acontecer entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte. Já no próximo mês, a operação segue para outras cidades mineiras, como São João del Rey, Barbacena e Conselheiro Lafaiete.
Durante todo o período de realização do projeto, uma semana de cada mês será reservada para mutirões no Ceresp Gameleira. “Já que local é a porta de entrada para o Sistema Prisional, poderemos atingir um maior número de detentos e impedir que eles sejam transferidos para outras unidades sem que estejam com a documentação de registro civil devidamente regularizada”, ressalta o superintendente de Atendimento ao Preso, Helil Bruzadelli.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - O enfrentamento ao tráfico de mulheres, principalmente para exploração sexual, vai ser incorporado como uma das prioridades da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) no biênio 2013 – 2014. Foi o que ficou estabelecido na primeira reunião do ano do Conselho Nacional, que está discutindo a agenda da secretaria para o biênio.
De acordo com a ministra da SPM, Eleonora Menicucci, a agenda principal da SPM sempre foi o enfrentamento à violência doméstica e sexual contra as mulheres, mas agora a secretaria vai incorporar o enfrentamento ao tráfico nesta agenda.
Eleonora disse que um grande passo para solucionar a violência contra a mulher é a capacitação. “A autonomia e a inclusão produtiva das mulheres são prioridades, vamos criar estratégias para contribuir com a autonomia econômica das mulheres. Não há uma sociedade sem violência contra as mulheres se elas não têm autonomia sobre a própria vida”, disse Eleonora.
Segundo a ministra, no biênio 2013-2014 vai haver um reforço nas pesquisas sobre a condição da mulher no Brasil. “Vamos reforçar todos os nossos editais de pesquisa com o CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e MCTI [Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação] voltados para estudos de gêneros, mulheres na ciência, meninas na ciência. Também vamos focar na questão da participação política das mulheres nos partidos, nos sindicatos, nas associações, nas comunidades, nos movimentos sociais”.
O estímulo à participação da mulher na política também terá espaço na agenda do SPM. “Nós mulheres fazemos excelentes gestões e somos excelentes políticas, nós somos 52% da população”.
Outro ponto que será discutido no encontro, que termina amanhã (21), são políticas que promovem a inclusão das “diferentes mulheres”. “Vamos trabalhar com as diferentes mulheres, com a diversidade: mulheres lésbicas, negras, deficientes, idosas, indígenas. Queremos criar políticas afirmativas, inclusive com outros ministérios” disse a ministra.
Silvana Veríssimo, representante do Fórum Nacional de Mulheres Negras no conselho, acha que as políticas para as mulheres não chegam a todo o Brasil e que a mulher negra ainda é muito discriminada. “Todas as pesquisas apontam que as mulheres negras são as que mais sofrem no país, nós vivemos em um país que tem um racismo institucional muito forte, que impede que a mulher negra seja atendida em alguns locais públicos”, disse Silvana, que também citou que há mulheres negras que sofrem discriminação ao fazerem um boletim de ocorrência.
Maria Goretti Gomes, articuladora regional na Região Nordeste da Liga Brasileira das Lésbicas e representante da liga no conselho, defende uma política de mulher que respeite a diversidade. “Nós, lésbicas, queremos o atendimento específico, nossos exames [ginecológicos] não são os mesmos das mulheres heterossexuais que tiveram filhos, nós queremos ter acesso aos exames antes dos 40 anos porque nós não reproduzimos e por isso temos mais risco de ter câncer de colo de útero e de mama”, disse Maria Goretti.
O papa Bento 16 pode alterar as regras que regem o conclave da Igreja onde cardeais de todo o mundo se reunirão no próximo mês para, secretamente, eleger o seu sucessor, anunciou o Vaticano nesta quarta-feira.
Bento 16 estava estudando a possibilidade de fazer alterações em duas leis estabelecidas por seu antecessor, o papa João Paulo 2º, antes de renunciar em 28 de fevereiro, disse um porta-voz.
As mudanças podem afetar a data de início do conclave.
O porta-voz padre Federico Lombardi disse que Bento 16 estava considerando fazer mudanças que iriam "harmonizar" dois documentos aprovados pelo seu antecessor.
Um rege o período enquanto o papado está vago, conhecido como "Sé Vacante", e outro é mais específico sobre o funcionamento do conclave depois que ele começa.
A constituição apostólica de 1996 pelo papa João Paulo 2º, chamada de "Universi Dominici Gregis", estipula que um conclave deve começar entre 15 e 20 dias após o papado ficar vago, o que significa que não pode começar até 15 de março sob as regras atuais.
Alguns cardeais acreditam que um conclave deve começar mais cedo, a fim de reduzir o tempo em que a Igreja Católica Romana ficará sem um líder.
Cardeais de todo o mundo já começaram consultas informais por telefone e email para a construção de um perfil do homem que eles acham que seria mais adequado para liderar a Igreja em um período de crise contínua.
Cerca de 117 cardeais com menos de 80 anos de idade terão o direito de entrar no conclave, que é realizado na Capela Sistina.
Fonte: Reunters