A Coreia do Norte alertou o principal comandante dos EUA sediado na Coreia do Sul de que suas forças sofrerão "uma destruição penosa" se levarem adiante os exercícios de guerra planejados com tropas sul-coreanas, informou a mídia estatal norte-coreana neste sábado.
Pak Rim-su, principal delegado da missão militar norte-coreana no vilarejo de Panmunjom, oficialmente em trégua, transmitiu a mensagem por telefone ao general James Thurman, comandante das Forças dos EUA-Coreia do Sul, afirmou a agência de notícias KCNA.
O fato ocorreu em meio à escalada nas tensões na península coreana na esteira do terceiro teste nuclear da Coreia do Norte no início do mês, um desafio às resoluções da ONU que despertou o repúdio da comunidade internacional.
Uma mensagem direta da missão em Panmunjom ao comandante norte-americano é rara.
O Comando Combinado das Forças EUA-Coreia do Sul irá realizar uma simulação de guerra virtual anual, apelidada de Key Resolve (Determinação Essencial, em tradução livre), entre 11 e 25 de março, envolvendo 10 mil soldados sul-coreanos e 3.500 norte-americanos.
O comando ainda planeja conduzir exercícios conjuntos com manobras em terra, mar e ar. Cerca de 200 mil soldados sul-coreanos e 10 mil norte-americanos devem ser mobilizados durante o exercício de dois meses de duração, que começa em 1º de março.
"Se seu lado desencadear uma guerra de agressão realizando exercícios militares conjuntos levianos... neste momento perigoso, a partir deste momento seu destino estará por um fio a cada hora", teria dito Pak.
"Seria melhor vocês terem em mente que aqueles que desencadearem uma guerra estão destinados a uma destruição penosa".
Washington e Seul realizam exercícios regularmente, que dizem ser puramente defensivos.
A Coreia do Norte, que intensificou suas ameaças belicosas aos Estados Unidos e à Coreia do Sul nos últimos meses, os vê como ensaios de uma invasão.
A Coreia do Norte ameaçou o sul com a "destruição final" durante um debate na Conferência da ONU para o Desarmamento, na terça-feira.
Fonte: Reunters
Agência Brasil
Brasília - Dos 12 torcedores do Corinthians detidos na cidade de Oruro, na Bolívia, dois são considerados, pela polícia do país, autores do disparo do sinalizador que matou um adolescente na última quarta-feira (20). Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, os demais são considerados cúmplices.
O grupo é acusado da morte do boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, que foi atingido pelo sinalizador durante jogo entre os times de futebol do San José e do Corinthians pela Copa Libertadores da América, no Estádio Jesús Bermudez.
Ontem (22), a Justiça boliviana já havia decretado a prisão preventiva dos 12 brasileiros. A assessoria do Itamaraty informou que eles reclamaram de frio na prisão. O governo brasileiro providenciou cobertores, agasalhos e material de higiene. De acordo com o ministério, os detidos têm sido tratados de forma digna. Representantes da pasta acompanham o desenrolar do caso na Bolívia.
Depois da morte do garoto, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que organiza a Copa Libertadores da América, determinou que o Corinthians não poderá ter torcida acompanhando os seus jogos no torneio por até 60 dias, período em que deve haver o julgamento do caso no Tribunal Disciplinar da confederação. A direção do clube informou que recorrerá da decisão.
A Secretaria Municipal de Educação de Leopoldina informou nesta sexta-feira, 22, que a Escola Municipal Francisco Pinheiro de Lacerda, localizada no distrito de Abaíba, não tem condições de voltar a receber os alunos.
A unidade é a terceira no município que teve suas obras de reforma paralisadas em 2012. As escolas municipais Ribeiro Junqueira e Botelho Reis, além da creche Maria Aparecida da Silva Conte, também encontram-se nesta situação, ou seja, começaram a serem reformadas mas a obra não terminou.
Por causa disso, a volta às aulas dos alunos foi prejudicada e soluções improvisadas estão sendo adotadas em cada caso. Na escola de Abaíba, a Secretaria de Educação preferiu alugar uma casa para que os alunos não fiquem sem aulas. A solução definitiva para o problema ainda não tem data, mas a Secretaria de Educação informou estar "priorizando" este caso para que as crianças possam ter o ambiente adequado para estudar o "mais depressa possível".
Com informações do Jornal Leopoldinense e da Assessoria de Comunicação da PML, que também cedeu as fotos.
O baterista é um ser à parte dentro de uma banda de rock. Sempre no fundo, é o responsável pela parte rítmica de qualquer grupo. Muitos fãs vêem determinados músicos atrás de seus enormes kits, descendo o braço com determinação e não imaginam que muitos tem verdadeira adoração pelo jazz. Abaixo cito alguns exemplos curiosos de grandes bateristas com fama mundial dentro do rock, que na hora de gravar um trabalho solo, ou mesmo realizar um projeto menor, optam pelo jazz.
Ginger Baker – Talvez o primeiro super baterista da história do rock, Ginger fez fama participando do super-grupo Cream, que incluía em suas fileiras o guitarrista Eric Clapton e o seu grande desafeto, o baixista Jack Bruce. Após o fim do grupo, o baterista montou ao lado de Clapton, outro grupo, o Blind Faith, que durou pouco tempo. Depois de um período a frente do Baker Gurvitz Army, Ginger, que teve suas raízes no jazz, mergulhou de cabeça em vários trabalhos solo, a maioria voltados a este estilo. De minha preferência, indico “Going Back Home” e “Falling of The Roof” , dois trabalhos solo, que o músico gravou como um trio, ao lado do guitarrista Bil Frisell e do baixista acústico Charlie Hadem.
Charlie Watts – Muitas vezes considerado limitado pelo seu estilo econômico de tocar, o baterista que ocupa o posto dos Stones há 50 anos é um apaixonado pelo jazz. Charlie tem uma banda solo e já se apresentou inclusive no Brasil nos anos 90. Escutando um cd do porte de “Long Ago & far Away”, um de seus CDs solo, o ouvinte pode sentir todo o talento e a sensibilidade do baterista, e perceber que ele nunca foi um músico limitado. Apenas adequou sua técnica ao rock simplista dos Rolling Stones, e o fez com grande perfeição. Outro grande trabalho do músico na esfera do jazz pode ser conferido em “Tribute To Charlie Paker With strings”.
Neil Peart – Considerado um verdadeiro fenômeno quando se fala em bateristas técnicos, Neil Peart é outro roqueiro apaixonado pela música criada em Nova Orleans. Quando o Rush resolveu dar um tempo em suas atividades no final dos anos 90, o músico resolveu produzir um tributo a um dos seus maiores heróis: o baterista Buddy Rich, um dos pioneiros do jazz. Além de produzir e tocar, Neil chamou uma infinidade de outros bateristas dos mais variados estilos para participar da homenagem que teve dois volumes e levou o nome de “Burning For Buddy, a Tribute To The Music Of Buddy Rich”. Na foto acima, Neil Peart toca em uma réplica da bateria de seu ídolo Buddy Rich.
Phil Collins – Cantor pop, baterista de rock progressivo, ator, multi-instrumentista. São muitas as facetas desse talentoso inglês! Nos anos 70, quando ainda era integrante do Genesis, Phil fez parte do Brand X, um combo liderado pelo guitarrista John Godstall, que tinha o jazz como espinha dorsal da música criada pelo grupo. Mas foi só em 1999 que o baterista resolveu gravar um cd com composições suas e de seu antigo grupo, com arranjos baseados nas grandes big bands de jazz. A apresentação foi na França, e o cd ganhou o título de “Hot Night In Paris”. Embora particularmente eu não tenha gostado do resultado, é inegável que as grandes orquestras do estilo tiveram uma influência seminal na formação de Phil como músico. Você pode conhecer o lado mais jazzístico de Phil escutando ainda “Livestock” do Brand X.
Bill Bruford – Bill fez fama como baterista do Yes. Porém, as longas suítes e o pouco espaço para o improviso, o fez trocar o progressivo sinfônico de seu grupo pelos temas sincopados do king Crimson, banda de Robert Fripp. O músico conciliou sua participação no grupo com seus trabalhos solos mais voltados para o jazz-rock até 1984, quando o grupo encerrou suas atividades. A partir de então, o baterista montou um grupo próprio de jazz, os Earthworks, sem guitarrista, e com instrumentos típicos do estilo, como baixo acústico e sax. O músico participou da volta do King Crimson em 1995, ainda mais livre e experimental, mas nem esse novo estilo fez a cabeça de Bruford cada vez mais envolvido com o jazz. Depois de vários trabalhos no estilo, como o excelente “Feels Good To me” e “Stamping Ground” ao lado dos Earthworks, o músico se encontra hoje aposentado.
Manu Katché – Baterista francês muito conhecido por seu trabalho ao lado de nomes como Peter Gabriel, Joni Mitchel, Sting e até o guitar-hero Joe Satriani, Manu, quando teve a oportunidade de realizar seus trabalhos solo, se enveredou mesmo foi pelo jazz tradicional, estilo que adora. O baterista lançou cinco discos solos, sendo que quatro deles são pela prestigiada gravadora norueguesa ECM. O estilo é o mais clássico possível, sem espaço para exibicionismos gratuitos tendo o sax como solista principal. Vale a pena escutar “Third Round” e “Playground”, dois de seus melhores trabalhos.
Minas Gerais vive hoje a terceira fase de um bem-sucedido modelo de gestão, iniciado em 2003, que modernizou a administração do Estado. Os ciclos de reforma e modernização da gestão pública estadual possibilitaram melhor aplicação dos recursos, tornando o Estado mais eficiente na execução de políticas públicas, com foco na melhoria da qualidade de vida da população.
Os resultados obtidos a partir desse esforço foram apresentados, em Manaus (AM), nesta sexta-feira (22), pelo governador Antonio Anastasia. Gestores públicos, universitários, administradores e empresários participaram da Conferência “Choque de Gestão Pública”, principal tema do evento, que contou também com apresentações de gestores da prefeitura de Manaus.
Segundo o governador de Minas, as três gerações do Choque de Gestão, que seguiram o princípio único de modernizar a administração pública mineira, trouxeram importantes resultados para o Estado, em todas as áreas, transformando e elevando a qualidade dos serviços públicos prestados à população.
“Na primeira fase, chamada de Choque de Gestão, alcançamos o equilíbrio fiscal, o ‘déficit zero’, estabelecemos acordos de resultados e elaboramos uma carteira de projetos estruturadores. No segundo momento, criamos o Estado para Resultados, com a consolidação da qualidade fiscal do Estado, foco nos resultados finalísticos e na consolidação institucional da cultura de resultados. Agora, com o Gestão para a Cidadania, priorizamos a transparência das ações e o novo modelo de governança pública com a participação cidadão, o Estado formado em Redes, além do fortalecimento setorial da gestão”, explicou Anastasia.
Com o saneamento das suas contas, o Estado voltou a ter crédito junto às agências internacionais e a União autorizou Minas a contrair financiamentos, pois havia se enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal. O Choque de Gestão mineiro foi considerado modelo a ser seguido por outros entes federados pelo Banco Mundial.
Acima da média
Nos últimos dez anos (2003 a 2012), a partir dessa inovadora gestão pública, Minas Gerais alcançou avanços significativos em diversas áreas, entre elas, na Educação, conquistando o primeiro lugar entre os estados no Ideb 2011 nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
“Na área da Saúde, em 2009, atingimos o primeiro lugar da região Sudeste e o quarto do país em esperança de vida ao nascer. Também somos o primeiro em cobertura do Programa Saúde da Família e a segunda maior cobertura de pré-natal da região Sudeste”, disse Anastasia.
O governador destacou ainda que a Região Metropolitana de Belo Horizonte é a que registra a menor taxa de desemprego. Em termos de estado, Minas registra taxa de desemprego de 6%, enquanto a taxa nacional chega a 6,7%.
Minas Gerais é, hoje, o 2º estado maior exportador do Brasil, com participação de 13,8% do total exportado pelo país em 2012. No ano passado, o saldo da balança comercial de Minas foi o maior do país, registrado em US$ 21,4 bilhões, enquanto o do Brasil permaneceu em US$ 19,4 bilhões.
“Temos, ainda, fortes parcerias com o setor privado e desenvolvemos a primeira Parceria Público-Privada do setor rodoviário do país, além da PPP do Sistema Penitenciário, inédita na América Latina. Fizemos parcerias para implantação de Unidades de Atendimento Integrado (UAI), para a reforma, modernização e operação do Mineirão, e para a expansão do metrô de Belo Horizonte, esta junto com o governo federal e prefeituras da RMBH”, contou Anastasia.
Os resultados também podem ser encontrados nas telecomunicações, já que o Governo de Minas conseguiu levar telefonia celular a todos os 853 municípios mineiros. “Fomos, ainda, o primeiro Estado federado a repactuar os Objetivos do Milênio, estabelecidos pela ONU, com a proposição de metas mais ousadas. Minas Gerais já obteve excelentes resultados na redução da pobreza e da mortalidade infantil”, ressaltou o governador.
Nas áreas de resultados, é possível destacar, além da qualidade e inovação em gestão pública, a educação de qualidade; vida saudável; protagonismo juvenil; investimento e valor agregado da produção; inovação, tecnologia e qualidade; redução da pobreza e inclusão produtiva; desenvolvimento do Norte de Minas; qualidade ambiental e investimentos em defesa social.
Estado em Rede
Para implementar a Gestão para a Cidadania, o Estado foi organizado em redes de Desenvolvimento Integrado, nas diversas áreas socioeconômicas.
A organização do Estado em Rede desdobra-se em diversas inovações e melhorias para a gestão pública, refletindo-se na revisão da estratégia estadual de longo prazo, o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI); na organização da nova carteira de Programas e Projetos Estruturadores; na metodologia de trabalho das Pastas Governamentais; bem como na articulação institucional do governo com a sociedade
“Já levamos o Governo, através dos resultados, para perto das pessoas, que passaram a sentir a ação do poder público. Mas isso não nos basta. É importantíssimo que o cidadão tenha uma ação mais efetiva dentro do Governo, porque as políticas públicas só serão exitosas se tivermos o compromisso dessas pessoas”, enfatizou Antonio Anastasia.
Fonte: Agência Minas