Agência Brasil
Brasília – O Brasil estabeleceu parcerias com a Nigéria nas áreas de produção de energia e agropecuária. Os dois países também trocarão experiências sobre iniciativas de combate à pobreza e segurança alimentar. Esses acordos de cooperação foram firmados hoje (23) entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, em Abuja, capital da Nigéria.
Em discurso após reunião com Jonathan, a presidenta lembrou que a Petrobras está presente no país há 14 anos, produzindo petróleo. Ela disse que a empresa pretende ampliar a produção e estabelecer presença cada vez mais marcante na Nigéria.
“Nós queremos ir além. Queremos estabelecer parceria também na área de energia elétrica, dada a capacidade do Brasil na área de geração hídrica e na construção de grande sistema de transmissão”, disse.
A presidenta disse que tem como objetivo intensificar o apoio ao governo nigeriano no desenvolvimento agropecuário, com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Brasil deve ajudar também na formação de profissionais da área.
Dilma Rousseff acrescentou que estão em análise novos instrumentos de financiamento e investimento em infraestrutura. “Vamos ampliar a presença do Brasil em todas as áreas que o governo nigeriano julgar importante, como produção de vacinas antirretrovirais, medicamentos genéricos de alto custo”, destacou.
Para a presidenta, o governo nigeriano mostrou claro interesse pela presença do Brasil no país, em igualdade de condições, sem dependência financeira.
Na África, a Nigéria é o país mais populoso com mais de 148 milhões habitantes. O principal desafio das autoridades nigerianas é o combate à pobreza.
A Nigéria é o principal parceiro comercial do Brasil no continente. De 2002 a 2012, o intercâmbio bilateral apresentou crescimento de 500%, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 9 bilhões. A pauta comercial é formada, principalmente, por combustíveis, açúcar e cereais, apresentando potencial de crescimento e diversificação.
A economia da Nigéria se baseia na exploração de petróleo. Porém, a economia do país sofre com a falta de diversificação e a dependência do setor petrolífero. A agricultura é basicamente de subsistência e o país importa boa parte do que consome.
Agência Brasil
Brasília – Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) Direito Rio e da Universidade Federal Fluminense (UFF) apontam problemas nos concursos públicos federais. Entre eles, provas que não avaliam as experiências e o conhecimento do candidato e má gestão. As duas instituições propõem mudanças no processo de recrutamento para o serviço público.
O estudo mostra que o concurso tem perdido a principal finalidade para o qual foi criado, que é selecionar um profissional adequado para cargo na administração pública. "O concurso no Brasil tem cada vez mais se tornado um fim em si mesmo. Seleciona as pessoas que têm mais aptidão para fazer prova de concurso. Temos uma ineficiência de fiscalização de competências reais. E além disso, apesar de existirem mecanismos que possibilitam a demissão, como o estágio probatório, eles quase não são utilizados. Os concursos hoje alimentam um mercado milionário", avalia o coordenador da pesquisa e professor da FGV Direito Rio, Fernando Fontainha, que divulgou ontem (22) o levantamento.
Os dados vão além e apontam que os salários ofertados são estipulados conforme a complexidade do certame, e não com base no nível acadêmico ou na competência do candidato. Quanto mais difícil e maior o número de provas, maiores as remunerações.
Para reverter esse cenário, o estudo propõe medidas, como o fim das provas objetivas (múltipla escolha). De acordo com o levantamento, cerca de 97% das provas aplicadas em 698 seleções, entre 2001 e 2010, seguiam o modelo. A proposta é o uso de questões escritas discursivas que abordem situações reais a serem vivenciadas pelos futuros contratados. Além disso, defende a aplicação de prova prática nos casos em que a discursiva for insuficiente para avaliar a qualificação do candidato.
Outra proposta é impedir o candidato de se inscrever para o mesmo concurso mais de três vezes. O estudo constatou que acima de um terço dos inscritos não comparece ao certame. "A realização das provas é algo caro. A intenção é que o candidato se inscreva quando tiver condições de passar [aprovado]", explica Fontainha.
Os pesquisadores defendem três processos distintos de seleção dos servidores públicos. O primeiro, chamado recrutamento acadêmico, propõe a busca por jovens recém-formados, com o objetivo de que sejam capacitados para o exercício da futura função. As provas aplicadas a esses candidatos devem abordar os conhecimentos universitários e escolares, e a formação inicial será obrigatória.
O segundo, o recrutamento burocrático, visa à admissão de profissionais já inseridos na administração pública. Para participar, o candidato deve ter ao menos cinco anos de experiência. As provas serão sobre o ambiente do serviço público. Já o terceiro, o profissional, irá avaliar quem atua no mercado e tenha experiência mínima de dez anos. Nesse caso, o candidato é avaliado sobre conhecimentos de mercado e da administração pública.
Em relação às provas, a sugestão é criar uma empresa pública para gerir os concursos e elaborar os exames. O levantamento detectou a presença majoritária de sete institutos e centros responsáveis pela elaboração das provas, entre eles o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília (UnB), que detém a maior fatia do mercado.
A Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) estima movimento de mais de R$ 30 bilhões no setor. "É uma questão que tem que ser debatida. Devemos analisar se é mesmo necessária a criação de uma empresa pública ou se é necessário apenas regular o mercado de uma forma diferente", disse o coordenador de Negócios do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), Bruno Campos. O instituto também organiza seleções.
Para os pesquisadores, os três anos estabelecidos pela lei para o estágio probatório devem ser destinados rigorosamente para capacitação, sendo, no primeiro ano, com aulas presenciais, e nos demais, início do exercício do cargo com acompanhamento de um servidor experiente.
De acordo com a Nayara Teixeira Magalhães, consultora acadêmica do projeto Pensando o Direito - parceria entre o Ministério da Justiça e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o ministério e os demais 20 parceiros da pesquisa irão analisar as propostas.
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Com o apoio da Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da 35ª Cia de Polícia Militar e Polícia do Meio Ambiente, a Energisa realizou no dia 22 de fevereiro, uma blitz educativa na Avenida Comendador Jacinto Soares de Souza Lima (mais conhecida por Beira Rio) levando aos motoristas que por ali passaram, informações sobre a coleta seletiva que acontecerá na Praça Guido Marliere todas as segundas feiras.
Michelle Almeida, da Coordenação da Eficiência Energética, da Energisa, comentou a campanha: “a Energisa está trazendo para Ubá o projeto Energisa Cidadã, cujo objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância da coleta seletiva. Em troca de latas, garrafas pet, papel, papelão e óleo de cozinha, a emrpesa vai conceder bônus de desconto na conta de energia.”
O Secretário do Meio Ambiente, José Lannes, comentou sobre o projeto: “queremos sensibilizar a comunidade para que passe a contribuir mais com a coleta seletiva, porque isto ajuda o município. Na medida em que todos contribuem, separando os resíduos secos, diminui o volume de resíduos sólidos que são destinados ao aterro sanitário. Para o meio ambiente e para a população de Ubá isto é muito bom e a coleta seletiva irá gerar benefício, com desconto na conta de luz de cada contribuinte", completou
A coleta terá início amanhã, segunda feira, dia 25, na Praça Guido Marliere, de 8 às 16 horas. Para participar, os interessados devem levar os resíduos coletados e uma conta de energia para efetuar o cadastro e receber o cartão com o valor do bônus concedido.
Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação da PMU
Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
No jogo de líderes da Superliga masculina de vôlei, o Sada Cruzeiro, segundo colocado, levou a melhor sobre o RJX, atual líder da classificação. Mesmo com a derrota na noite deste sábado por 3 sets a 2, parciais de 25/17, 19/25, 23/25, 25/17 e 15/9, na cidade de Contagem (MG), os cariocas permanecem soberanos na competição.
O confronto válido pela nona rodada do returno da Superliga deixa o RJX com 47 pontos. O Sada Cruzeiro diminui a desvantagem em relação ao rival, com 46, mas não depende mais dos próprios resultados para alcançar o topo da classificação.
"Foi um jogão, digno de uma final, viemos preparados para isso. Sabíamos que tínhamos que vencer, independentemente do placar. Agora não dependemos só da gente para buscar a liderança, mas faremos nosso papel e vamos buscar a liderança", disse o ponteiro Filipe, ao "Sportv" - o jogador foi considerado o melhor em quadra.
Já o levantador Bruninho, do RJX, lamentou a oscilação de sua equipe em quadra. "Ao vencer o terceiro set, desconcentramos, ainda mais contra um rival como esse. É pensar daqui para frente, dependemos só da gente", ponderou.
Também neste sábado, o Medley/Campinas derrotou o lanterna Funvic/Midia Fone fora de casa por 3 sets a 1, parciais de 25/18, 25/22, 21/25 e 25/18, para chegar aos 37 pontos na quinta posição.
O Volta Redonda teve mais facilidade para superar o Vôlei Futuro em casa, vencendo por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/15, e iguala o próprio adversário na tabela com 24 pontos.
Quem também chegou aos 24 pontos foi o São Bernardo, que perdeu para o Canoas por 3 sets a 2, parciais de 25/17, 24/26, 25/22, 15/25 e 15/7, atuando fora de casa. O mandante da partida fica na quarta posição com 38 pontos.
Camila Graziélle Veríssimo, de 21 anos, é ex-aluna do Programa de Educação Profissional (PEP), da Secretaria de Estado de Educação (SEE), e ilustra bem a dinâmica do programa, que em sua última edição recebeu 128.371 inscrições. Camila foi aprovada em 2º lugar no concurso para o cargo de Técnico em Informática com lotação na Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Curvelo, e de aluna da rede estadual de ensino passou a ocupação de servidora no Governo de Minas. A jovem foi aprovada no PEP, em 2010, quando concluía o 3º ano do ensino médio na Escola Estadual São Vicente de Paula.
“Escolhi o curso Técnico em Informática já pensando nas oportunidades de trabalho. Além disso, o curso técnico nos dá uma noção prática da profissão, o que é reconhecido pelo mercado. É uma oportunidade única também porque dá todo um suporte financeiro para o estudante”, explicou a servidora, lembrando as razões que a levou a eleger o PEP como porta de entrada para o mundo profissional. Conquistar uma vaga para o curso de Análise de Sistemas na Universidade Federal do Paraná (Unopar) é o seu objetivo atual.
A Unopar administra o curso técnico oferecido no Colégio Técnico São Geraldo, onde Camila se formou. O PEP assume o pagamento integral de todo o curso – desde a inscrição, mensalidade até material didático -, e na sua 7ª e última edição, ofertou 30 mil vagas em 50 cursos disponíveis em 82 municípios mineiros.
O superintendente de Desenvolvimento de Educação Profissional, da Secretaria de Estado de Educação, Rafael de Freitas Moraes chamou atenção para as vantagens do programa que em sua 7ª edição ofertou cursos ligados a doze eixos tecnológicos: Turismo, Hospitalidade e Lazer; Segurança; Recursos Naturais; Produção Industrial; Produção Cultural e Design; Produção Alimentícia; Infraestrutura; Informação e Comunicação; Gestão e Negócios; Desenvolvimento Educacional e Social; Controle e Processos Industriais e; Ambiente Saúde e Segurança.
“A qualificação profissional aumenta significativamente a chance do jovem se inserir no mercado de trabalho. Fizemos um levantamento na última edição e que mostra que a taxa de ocupação dos alunos egressos do PEP é de 68%, enquanto no restante de Minas Gerais este índice é de 43%. Existe um apagão de mão de obra no Brasil, e há uma demanda real das empresas e das prestadoras de serviço por esta mão de obra qualificada”, explicou. O superintendente explicou ainda que “as vagas oferecidas são de instituições de qualidade e em cursos que facilitam a entrada do aluno no mercado de trabalho”, concluiu.
Calendário
Os candidatos que concorrem às vagas nos cursos técnicos do Programa de Educação Profissional (PEP) devem ficar atentos ao calendário do processo seletivo, que a partir do dia 4 de março, divulgará os resultados no site do programa.
Fonte: Agência Minas