O programa Arena Digital, que integra a Rede Criativa da Fábrica do Futuro, junto aos projetos Paralaxe Lab e Nós Mídia, que tem patrocínio da Vivo por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, produziu um programa especial sobre o arquiteto recentemente falecido, Oscar Niemeyer, que tem obras em Cataguases.
O vídeo, com pouco mais de oito minutos, é apresentado pelo ator e jornalista Tarcísio Vória Carvalho, com participação do historiador Ricardo Quinteiro de Matos, que explica as obras do arquiteto. A fotografia é de Eduardo Yep e Rafael Aguiar, produção de Renatta Barbosa e som direto de Rafael Vória.
O trabalho é uma homenagem a Niemeyer em que o historiador Ricardo Quinteiro de Matos, apresenta duas obras daquele arquiteto em Cataguases. A casa onde residiu o escritor Francisco Inácio Peixoto, na Rua Major Vieira, e o Colégio Cataguases que nasceu internato particular e hoje pertence ao governo de Minas.
Assista o vídeo acima e conheça um pouco mais sobre a arquitetura de Cataguases e esta contribuição de Niemeyer que ajudou Cataguases a se tornar referência em arquitetura Modernista.
Agência Brasil
Brasília - O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, acredita que cabe ao Congresso Nacional analisar se projetos, propostas e reformas votados no Congresso Nacional entre 2003 e 2005 devem ser reanalisados por suspeita de compra de votos. A opinião está em petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (22).
A petição integra processo que pretende a anulação da Reforma da Previdência, de 2003. Várias entidades alegam que os votos dos parlamentares foram comprados no episódio que ficou conhecido como mensalão. No final do ano passado, o STF condenou 25 dos 37 réus acusados de corrupção e desvio de dinheiro público para influenciar votações em andamento no Congresso.
“Somente o Congresso Nacional poderia aferir a eventual ocorrência de quebra de decoro parlamentar que fosse suficiente para invalidar o processo legislativo referente às emendas constitucionais impugnadas", diz Adams. Ele argumenta que é preciso verificar se o número de votos supostamente viciados influiria na aprovação da emenda.
Um clérigo graduado renunciou na segunda-feira, e o papa Bento 16 realizou uma alteração na lei vaticana para permitir mais rapidez na eleição do seu sucessor, ampliando a sensação de que a Igreja Católica vive uma crise.
A três dias de se efetivar a renúncia do papa Bento 16 --algo inédito em cerca de seis séculos--, ele aceitou a demissão do único cardeal-eleitor do Reino Unido, arcebispo Keith O'Brien, que ficará excluído do conclave.
O'Brien, que continuará sendo chamado de cardeal, negou acusações de que teria se comportado inapropriadamente com os padres ao longo de 30 anos, mas apesar disso anunciou que deixará o comando da arquidiocese de Edimburgo, na Escócia.
Mesmo sem ser mais arcebispo, ele poderia participar do evento que elegerá o sucessor de Bento 16, mas disse que não fará isso porque não quer que a atenção da imprensa se volte para ele.
A dramática autoexclusão de O'Brien ocorre num momento em que o Vaticano continua resistindo aos apelos de alguns católicos para impedir a participação no conclave de outros cardeais acusados de envolvimento em escândalos sexuais, como o norte-americano Roger Mahony.
"A recusa de O'Brien é também importante como precedente", disse Terence McKiernan, da entidade norte-americana BishopAccountability.org, que documenta casos de abusos sexuais cometidos por clérigos contra menores.
"Muitos cardeais com participação prevista no conclave se envolveram com bispos no trato de casos de abuso sexual do clero, e alguns deles fizeram um trabalho tão ruim que deveriam também se recusar (a participar) do conclave", afirmou.
Por uma regra definida em 1996 pelo antecessor de Bento 16, João Paulo 2º, o conclave deveria começar pelo menos 15 dias depois da vacância do trono pontifício, mas Bento 16 alterou isso para que as reuniões prévias ao conclave possam começar já em 1º de março, dia seguinte à renúncia. Caberá então aos participantes desses encontros definirem a data de início da eleição.
Alguns cardeais querem apressar o início do conclave, para reduzir o período de acefalia da Igreja num momento de crise.
Mas outros acham que a antecipação do conclave dará vantagem a cardeais que já estão em Roma, trabalhando na Cúria, a administração do Vaticano, foco das acusações de incompetência e escândalos sexuais que alguns jornais italianos especulam que poderiam ter levado à renúncia do papa. A Santa Sé nega o teor dessas reportagens.
O Vaticano parece ter a intenção de que um novo papa esteja eleito até meados de março e empossado antes do Domingo de Ramos, em 24 de março, de modo a poder comandar as cerimônias que antecedem à Páscoa.
Desde que Bento 16 anunciou sua renúncia, no Carnaval, cardeais já fazem consultas informais por telefone e email.
Fonte: Reunters
A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, recebeu o acervo privado da família Augusto de Lima, do qual fazem parte documentos históricos relativo à vida pública e privada de Antônio Augusto de Lima, ex-presidente do Estado de Minas Gerais, entre os meses de março a junho de 1891.
O acervo, que é composto por correspondências, anotações, fotografias, pinturas, desenhos, entre outros documentos, foi doado pelo bisneto de Augusto de Lima, Luiz Augusto Villela Carsalade de Lima, que mantinha a guarda dos arquivos pessoais da família.
Entre os documentos, encontram-se registros da história cotidiana e da vida pública de Minas Gerais, nos séculos 19 e 20, além de arquivos que remontam à trajetória política de Antônio Augusto de Lima.
“Trata-se de uma grande honra, não apenas pela importância desse acervo, mas também pelo exemplo que a família Augusto de Lima dá à sociedade, dispondo de seu patrimônio em favor do interesse público”, afirma a superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Moreira dos Santos.
Sobre Augusto de Lima
Nascido em 5 de abril de 1859, em Congonhas de Sabará, cidade que, posteriormente, recebeu o nome de Nova Lima, Antônio Augusto de Lima destacou-se como exemplo de homem público, contribuindo decisivamente para a história política e para a cultura brasileira.
Foi jornalista, poeta, magistrado, jurista e professor universitário. Como presidente do Estado de Minas Gerais, entre março e junho de 1891, foi um dos responsáveis pela transferência da capital do Estado, de Ouro Preto para Belo Horizonte.
No ano de 1903, foi convidado a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, sendo que, 1928, foi eleito presidente da instituição.
Depois de eleito deputado federal, em 1906, Augusto de Lima mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se casou com Vera Monteiro de Barros de Suckow. Viveu na capital fluminense até a data de seu falecimento, em 1934.
Fonte: Agência Minas
A Escola Estadual Coronel Vieira realizou no final da tarde desta segunda-feira, 25, solenidade que abriu as comemorações do seu centenário. Um Culto Ecumênico reuniu representantes de quatro religiões presentes em Cataguases e contou com a presença de todos os alunos, professores, diretoria, profissionais das áreas administrativa e funcional. O evento contou ainda com a participação especial da Banda de Música do 21º Batalhão de Polícia Militar de Ubá, que apresentou diversas músicas durante a cerimônia.
Foram recepcionados pela diretora da escola, Gleidis Peixoto Brito Furtado, as autoridades em Educação, Solange Cabral Riguete, Superintendente Regional de Ensino e Luciana Barbosa Moreira, Secretária Municipal de Educação. Também compareceram o comandante da 146ª Especial de Polícia Militar, Major Antônio Carlos de Freitas, o Vereador José Augusto Titoneli, que representou a Câmara Municipal de Cataguases, o Vice-Prefeito Sérgio Receputi Gouvêa, o Filó, e o prefeito de Cataguases, José César Samor, que também é ex-aluno daquela escola.
Aberta com a apresentação da Banda de Música da Polícia Militar, a solenidade começou com um momento de reflexão feito pelos representantes de quatro credos religiosos. O primeiro a falar foi o da Igreja Católica, João Carlos de Oliveira, seguido pelo pastor Otávio Júlio Torres, da Igreja Metodista; Pastor Nilson Menezes da Silva, da Assembleia de Deus e Roosevelt Pires, do Centro Espírita Paz, Luz e Amor. Todos enalteceram o papel da escola da vida das pessoas e sua importância para a sociedade.
Criada pelo Decreto Lei nº 3.723, de 8 de outubro de 1912 e instalada em 24 de fevereiro de 1913, por meio dos esforços do então Deputado Federal, Astolfo Dutra Nicácio e do Agente Executivo Municipal, Coronel João Duarte Ferreira, a escola teve como seu primeiro diretor, Doutor Eurico da Cunha Ferreira Rabelo, sete professoras e três funcionários administrativos. A denominação Grupo Escolar Coronel Vieira veio através do Decreto 8.890, de 23 de novembro de 1928. Com a reforma no ensino brasileiro sua denominação passou a ser a atual, Escola Estadual Coronel Vieira.
Durante a cerimônia os alunos da escola fizeram a apresentação de alguns bens imateriais como a foto do patrono Coronel Vieira; a foto mais antiga da escola, datada de 1917; o Emblema e o Escudo da Escola; Também foram apresentados ao público a letra do Hino Oficial da Escola, sua ata de instalação, seu lema e sua bandeira centenária. A diretoria Gleidis também recebeu a Taça Centenária da Escola e uma placa de prata em homenagem aos cem anos da instituição. Encerrando a sessão de homenagens todos os funcionários da escola foram apresentados ao público.
Encerrando a solenidade, a diretora Gleidis agradeceu a todos e divulgou as próximas comemorações do centenário da escola. “Vamos ter Educação Patrimonial em abril; em agosto teremos na praça Rui Barbosa a apresentação de um trabalho de pesquisa e, no dia 7 de setembro, pedimos para abrir o desfile cívico quando teremos ex-alunos participando entre outras. Também pretendemos realizar uma seresta que vai se chamar “Noite dos Amigos” e, finalizando as comemorações, pretendemos editar uma revista ou um jornal sobre o centenário e tentar obter os recursos através da Lei Ascânio Lopes para que possamos editar um livro com a história da Escola”, finalizou a diretora.
Em seguida fez um breve pronunciamento a Superintendente Regional de Ensino, Solange Cabral Riguete que lembrou a importância histórica daquela escola na vida de Cataguases, fez uma alusão a seus fundadores e relembrou um pouco de sua história e, por fim, parabenizou a todos os profissionais que lá trabalham por “manterem a qualidade do ensino que é faz da Coronel Vieira um ícone entre as escolas estaduais de nossa jurisdição”.
Veja as fotos da solenidade na galeria abaixo.