No último fim de semana usuários de embarcações em Cataguases e microrregião foram surpreendidos com uma inspeção naval feita por uma equipe de doze militares da Capitania dos Portos de Macaé, responsável por esta região. A ação aconteceu especificamente nos lagos das Usinas Mauricio e a de Campestre, próximo a Astolfo Dutra. Segundo revelou o Delegado daquela Capitania, Capitão de Fragata Robson da Silva Galhardo (foto abaixo), em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, por telefone, o resultado da “blitz” o deixou “negativamente” surpreso com Cataguases. "Constatamos a existência de um grande número de veículos náuticos sendo muitos deles irregulares e condutores inabilitados", revelou.
O comandante da operação disse que a inspeção verificou a habilitação dos condutores, a documentação da embarcação, existência de material de salvatagem (coletes e bóias), extintores de incêndio, luzes de navegação, a lotação e o estado da embarcação. “Quando é identificada qualquer tipo de irregularidade, o responsável é notificado e autuado, e fica sujeito a multa pecuniária e a penalidades administrativas que vão de suspensão temporária a cassação definitiva da habilitação para condução de embarcações”, acrescentou Capitão Galhardo.
Sem citar os resultados da inspeção, o comandante daquela operação explicou o motivo da Operação e fez esclarecimentos sobre a utilização de veículos náuticos. Ele começou dizendo que desde dezembro do ano passado a Capitania dos Portos de Macaé intensificou suas ações de fiscalização e de presença em toda a sua área de jurisdição para “garantir a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana neste período do ano em que acontece o maior fluxo de embarcações de esporte, recreio e turismo náutico”. Sobre a utilização de embarcações, Capitão Galhardo informou ainda que para conduzir uma moto-aquática (jet ski), o condutor precisa ter a carteira de habilitação de motonauta cujas instruções para adquirí-la podem ser lidas na página eletrônica da Delegacia de Macaé (www.delmacae.mar.mil.br).
Somente no mês de fevereiro, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) implantou cerca de 400 metros de redes de esgoto em Além Paraíba, localizada na Zona da Mata mineira. Outros serviços que visam contribuir para melhoria do sistema de esgotamento sanitário também são realizados sempre que necessário, tais como correção de vazamentos, desobstrução de redes e novas ligações.
As obras referentes à construção de novas redes de esgoto contemplaram moradores de cinco bairros. Um dos locais que passou a ter acesso à rede da empresa foi a rua Francisco Dias Ferreira, no bairro Jardim Paraíso, onde foram implantados mais de 140 metros de redes. Já na rua Sivio Caçador, no bairro Vila Caxias, foram 120 metros de rede instalados. A avenida Doutor Ricardo Crimaldo Estides, no bairro Ilha do Lazareto; a rua Padre Francisco Butina, no bairro Goiabal; e a rua Joaquim Lopes, no bairro Vila Caxias também foram contempladas com as obras.
As intervenções beneficiam famílias inteiras que não possuíam o serviço de coleta de esgoto em suas ruas. E várias ligações domiciliares também foram realizadas. Mas para garantir que os córregos e rios da cidade recebam cada vez menos esgoto, cada morador precisa acionar a empresa e solicitar a ligação de seu imóvel à rede de esgoto.
Além da implantação de novas redes, a Copasa também executou, neste mês, a correção de, aproximadamente, 130 vazamentos em redes de esgoto, o que inclui a substituição de manilhas obstruídas e danificadas por tubos de PVC, que possibilitam a eliminação de vazamentos que afetam a rede local.
No mesmo período, quase 20 limpezas nas tubulações também foram realizadas por meio de caminhão-hidro (veículo que conta com dois tanques acoplados, um para fazer a sucção do esgoto e outro para fazer a limpeza da rede, com água).
O sistema de esgotamento sanitário da cidade de Além Paraíba contará com investimento total da ordem de aproximadamente R$ 21 milhões, o que inclui desde equipamentos de ponta à construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Somente a ETE consumirá recursos da ordem de R$ 6,2 milhões, sendo R$ 4,5 investidos apenas em sua primeira etapa, que já garantirá o tratamento de mais de 4 milhões de litros de esgoto por mês.
Fonte: Agência Minas
O Irã se disse disposto na terça-feira a fazer concessões às grandes potências acerca do seu programa nuclear, depois de os EUA proporem um alívio limitado nas sanções em troca da suspensão das atividades iranianas mais controversas.
Essa foi a primeira reunião em oito meses entre o Irã e seis grandes potências mundiais, e nesse período a República Islâmica expandiu as atividades que o Ocidente suspeita que possam levar ao desenvolvimento de armas nucleares --algo que Teerã nega.
As negociações em Almaty, que se seguem a encontros inconclusivos no ano passado em Istambul, Bagdá e Moscou, devem ir até quarta-feira.
Mas, num momento em que a elite política iraniana está preocupada com as disputas que antecedem à eleição presidencial de junho no país, poucos acreditam que a reunião resultará em alguma solução para o impasse, que já se arrasta há uma década.
"Está claro que ninguém espera ir embora de Almaty com um acordo totalmente concluído", disse um porta-voz de Catherine Ashton, chefe de política externa da União Europeia e representante das potências mundiais no contato com o Irã.
Uma fonte dos EUA disse na segunda-feira que a oferta atualizada das potências ao Irã --uma versão modificada da proposta rejeitada no ano passado por Teerã-- leva em conta os recentes avanços nucleares do país, mas também "dá alguns passos na arena das sanções".
Isso, segundo a fonte, diria respeito a algumas preocupações do Irã, mas não atenderia à principal exigência do país --a suspensão de todas as sanções.
Em Almaty, uma fonte próxima aos negociadores iranianos disse na terça-feira que o país vai apresentar uma contraproposta.
"Dependendo da proposta que recebermos do outro lado, vamos apresentar nossa própria proposta com o mesmo peso", disse a fonte a jornalistas. "A continuação do diálogo depende de como esse intercâmbio de propostas avançar."
Na melhor das hipóteses, dizem diplomatas e analistas, o Irã irá levar a sério a oferta feita por EUA, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Rússia e China, e aceitará realizar em breve uma nova rodada de discussões sobre medidas práticas que atenuem a tensão.
Mas o Irã insiste que não irá abrir mão do seu programa nuclear em hipótese alguma. EUA e Israel não descartam uma ação militar contra as instalações nucleares iranianas, o que gera temores de uma nova guerra no Oriente Médio.
Fonte: Reunters
Agência Brasil
Brasília - Os líderes partidários da Câmara dos Deputados decidiram hoje (26) que a proposta de acabar com os chamados décimo quarto e décimo quinto salários parlamentares será votada amanhã (27) no plenário da Casa. O projeto de decreto legislativo já foi aprovado pelo Senado, mas espera votação pelos deputados desde setembro do ano passado.
“O Senado já tinha aprovado e a proposta recebeu parecer da comissão especial da Câmara em setembro passado. Todos os líderes assinaram o requerimento de urgência que será votado amanhã. Essa não é uma decisão do presidente, mas de todos os líderes para o bem da Casa, do Parlamento e do país”, disse o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Ele explicou que a proposta não acaba definitivamente com o benefício. Pela regra a ser votada, cada parlamentar terá direito a receber dois salários extras ao longo do mandato: um no início e outro no final da legislatura. Atualmente, o benefício, no valor de R$ 26,7 mil, é pago anualmente em fevereiro e dezembro.
“É uma vergonha nacional, indefensável e inexplicável”, frisou o líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP). “Temos que ter uma situação equânime com todo o cidadão brasileiro”, reforçou o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Os líderes também decidiram hoje que na primeira semana de abril serão colocados em votação temas relacionados à reforma política, mesmo que não haja consenso. “O que desgasta a imagem da Casa é a omissão. Quero que a Câmara passe a votar. O que dita a Casa e a sua imagem é a indecisão e isso tem que acabar. Temos que colocar em pauta os projetos e quem tiver voto para ganhar, ganhe e quem não tiver que respeite o resultado”, ressaltou Henrique Alves.
A Câmara Municipal de Cataguases realiza logo mais, às 18 horas, sua segunda sessão ordinária do ano. A secretaria daquela Casa divulgou na tarde de segunda-feira, a Pauta da Sessão que traz dezessete requerimentos dos vereadores com os mais diversos questionamentos ao Prefeito Cesinha Samor. Além disso, serão votados dois projetos de lei. O primeiro, de autoria do Vereador Serafim Spíndola, para tornar Utilidade Pública Municipal a Fundação Cultural Educacional Melodia de Cataguases, e o segundo, do vereador José Augusto Titoneli, institui o Dia do Expedicionário.
Dos 17 requerimentos, três são do vereador João Manoelino da Silva Bolina, o Joãosinho de Vista Alegre; dois do vereador Antônio Gilmar de Oliveira, o Gilmar Canjica; 10 do vereador Serafim Couto Spíndola, 1 do vereador Walmir Linhares e outro do vereador José Augusto Titoneli. A grande maioria questiona o prefeito sobre a data da execução dos projetos que divulgou durante sua campanha eleitoral, como por exemplo, quando irá começar a pagar o piso salarial dos professores municipais. Há também questionamentos sobre o carnaval, que originou a instalação de uma CPI pelo Legislativo Municipal.
Na última parte da sessão estão previstos para fazerem uso da Tribuna, o vereador José Augusto Titoneli e o presidente da União das Associações de Moradores de Cataguases, Geraldo Luiz Campos Ribeiro, o Geraldo Luchine, que vai tratar sobre a situação das entidades que congrega.