A Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), neste fim de semana, promove ações em Jaíba e Janaúba, no Norte de Minas, que visam o exercício básico da cidadania dos trabalhadores mineiros. No sábado (2) em Jaíba, a Sete assina convênio de cooperação técnica mútua com a prefeitura daquele município para instalação do Centro Estadual de Políticas de Emprego e Renda (Ceper).
O convênio tem por objetivo o estabelecimento de cooperação técnica mútua, para a integração, operacionalização e manutenção das funções e ações do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda – SPETR, que prevê a intermediação de mão-de-obra, habilitação ao seguro-desemprego, qualificação social e profissional, orientação e certificação profissional, pesquisa e informações do trabalho e fomento às atividades empreendedoras.
Certificação
Na oportunidade também serão certificados os trabalhadores jaibenses que concluíram o Ensino Fundamental por meio do Projeto Momento de Aprender, do Programa Travessia Renda. Já no município de Janaúba, também no sábado, o secretário de Estado de Trabalho e Emprego, deputado federal Zé Silva, certifica outra turma beneficiada pelo mesmo programa.
A certificação dos trabalhadores que concluíram o ensino fundamental por meio do projeto Momento de Aprender é uma das cinco vertentes do Travessia Renda, uma oportunidade de elevação de escolaridade aos cidadãos maiores de 18 anos que tenham abandonado a escola. Promovido pela Sete ele potencializa a empregabilidade do trabalhador e suas oportunidades de geração de renda por meio da educação profissional, elevação de escolaridade, emissão de documentos e apoio à gestão municipal nas políticas de trabalho, emprego e renda.
O Travessia é um programa estruturador do Estado de Minas Gerais que visa combater a pobreza, com ações simultâneas e articuladas entre várias secretarias e órgãos públicos estaduais nas áreas de saúde, educação, saneamento, emprego e renda.
Serviço: Assinatura de termo de cooperação técnica para implantação do Centro Estadual de Políticas de Emprego e Renda – Ceper e Certificação Momento Aprender
Data: 02 de março de 2013 – sábado
Horário: 13h30
Local: Centro Cultural e Ambiental de Mocambinho,
Endereço: Rua I, S/Nº. Centro - Jaíba/MG
Serviço: Certificação Momento Aprender
Data: 02 de março de 2013 – sábado
Horário: 16h30
Local: Câmara Municipal de Janaúba
Endereço: Avenida Brasil, 333 – Centro
Fonte: Agência Minas
O secretário norte-americano de Estado, John Kerry, criticou na sexta-feira o primeiro-ministro da Turquia por ter comparado o sionismo a um crime contra a humanidade, num incidente que lançou uma sombra na reunião entre os dois países membros da Otan.
Kerry, que faz sua primeira viagem a um país islâmico desde que assumiu o cargo, se reuniu com líderes turcos para discutir temas como a guerra civil na vizinha Síria, segurança energética, o programa nuclear iraniano e o combate ao terrorismo.
Mas a declaração feita pelo premiê Tayyip Erdogan nesta semana durante uma reunião da ONU em Viena turvou o ambiente. O governo de Israel, a Casa Branca e o secretário-geral da ONU também recriminaram o pronunciamento.
"Não só discordamos como achamos censurável", disse Kerry em entrevista coletiva ao lado do chanceler turco, Ahmet Davutoglu. O secretário afirmou ter abordado o tema de maneira "muito direta" com Davutoglu, e que pretende fazer o mesmo com Erdogan.
Na quarta-feira, durante a reunião da Aliança de Civilizações da ONU, Erdogan disse que "assim como com o sionismo, o antissemitismo e o fascismo, tornou-se necessário ver a islamofobia como um crime contra a humanidade".
Kerry disse também que Turquia e Israel, sendo dois importantes aliados dos EUA no Oriente Médio, deveriam buscar uma melhora nas suas relações bilaterais, muito abaladas desde 2010, quando militares israelenses mataram nove ativistas turcos em um navio que tentava levar mantimentos a palestinos na Faixa de Gaza.
"Diante dos muitos desafios que a vizinhança enfrenta, é essencial que tanto a Turquia quanto Israel encontrem uma forma de dar passos...para retomar sua histórica cooperação", disse Kerry. "Acho possível, mas obviamente temos de ir além do tipo de retórica que acabamos de ver recentemente."
Em resposta a Kerry, Davutoglu disse que seu país sempre se posicionou contra o antissemitismo, e queixou-se do comportamento israelense. "Se formos falar de atos hostis, então a atitude de Israel e a brutal morte de nove dos nossos cidadãos civis em águas internacionais pode ser chamada de hostil."
"Nenhuma declaração tem um preço tão alto quanto o sangue de uma pessoa", afirmou. "Se Israel quer ouvir declarações positivas da Turquia, precisa reconsiderar sua atitude com relação a nós e com relação à Cisjordânia."
Já na noite de sexta-feira (hora da Turquia), Kerry chegou atrasado para uma reunião com Erdogan, que aparentemente não gostou, comentando que restava pouco tempo na agenda, segundo um repórter dos EUA que acompanhou a sessão de fotos no começo do encontro.
Kerry pediu desculpas, dizendo que havia tido uma reunião boa com Davutoglu, segundo esse repórter.
Erdogan, falando por meio de um intérprete, respondeu então que os dois "devem ter falado sobre tudo, então não resta nada para conversarmos". Em tom de brincadeira, Kerry afirmou: "Precisamos de você para assinar tudo".
Fonte: Reunters
O Portal Transparência, do Governo de Minas Gerais, disponibiliza informações sobre o repasse de recursos aos municípios. Cataguases, nos dois primeiros meses deste ano, de acordo com aquele Portal, recebeu R$4.092.770,48 em receitas de ICMS, IPI e IPVA. No mesmo período do ano passado foram repassados R$4.411.030,76, ou cerca de R$318 mil a mais que 2013.
Este ano, em ICMS Cataguases recebeu R$1.140.607,30, e no ano passado, o repasse foi de R$2.136.162,34. O repasse do Governo em IPI este ano foi de R$1.160.302,20 e em 2012, no mesmo período, R$35.392,91. Já o repasse do IPVA referente a este ano foi de R$1.791.860,98 e, em 2012, R$2.239.475,51.
O Site do Marcelo Lopes também pesquisou o repasse, no mesmo período, para algumas cidades da região como Muriaé, que recebeu R$ 5.099.884,51; Leopoldina, R$2.483.502,75; Ubá, R$7.271.239,74; Além Paraíba, R$2.114.441,68 e Miraí, R$648.823,69. Além dos recursos citados acima, no mesmo período analisado, Cataguases recebeu R$2.628.169,91 do Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais de Educação, segundo dados fornecidos pelo Banco do Brasil.
Fonte: Portal da Transparência do Governo de Minas e Banco do Brasil
Paulo Victor Rocha
A Casa de Maria e o Instituto Oncológico de Cataguases promoverão diversas atividades para destacar o “Dia Internacional da Mulher”, comemorado em 8 de março. Para realizar o evento, formalizaram parceria com as Secretarias Municipais de Assistência Social e de Saúde, o Conselho Municipal da Mulher, as Polícias Civil e Militar e a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases (SMCC). O evento pretende ser um momento de conscientização das pessoas sobre os problemas ainda enfrentados pela mulher no trabalho e, principalmente, dentro de sua casa, onde é agredida pelo companheiro.
A primeira atividade da programação será a palestra do médico Vinícius da Costa Klein que vai falar sobre câncer de pele, no dia 7, às 19h, na Casa de Maria. No dia 8, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, a equipe da Casa de Maria com a participação da Polícia Militar, Representantes da Proteção Especial (Assistência Social), Profissionais da Saúde, do Conselho da Mulher, Parceiros do Instituto Oncológico e a médica e presidente da SMCC, Maria Ângela Girardi, estarão na Praça Rui Barbosa, de 9 às 16 horas, fazendo um “movimento de informação e mobilização da sociedade”, com distribuição de material informativo e orientações à população através de diversos profissionais. No mesmo dia, às 19h, na Policlínica Municipal, a psicóloga Cláudia Cristina Cerqueira apresenta a palestra “o papel da mulher como alicerce familiar”, finalizando as atividades previstas para a ocasião.
Agência Brasil
Brasília – Alguns bancos precisarão de cerca de R$ 15 bilhões de capital adicional para atender às novas regras do Acordo de Basileia 3, entre 2017 e 2019, anunciadas hoje (1º) pelo Banco Central (BC). A informação é do diretor de Assuntos Internacionais e de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva.
O acordo define uma série de regras para garantir que instituições financeiras tenham capacidade de absorver choques em momento de crise, com melhora na estrutura de capital dos bancos. Essas recomendações surgiram como resposta à atual crise econômica internacional. As economias integrantes do G20 assumiram o compromisso de implementar as recomendações de Basileia 3.
De acordo com Awazu, nenhum banco terá que levantar capital adicional entre 2014 e 2016. Já em 2017, alguns bancos vão precisar, no total, de R$ 2,9 bilhões. Em 2018, serão necessários R$ 5,1 bilhões e, em 2019, R$ 6,7 bilhões.
Awazu acrescentou que as regras prudenciais no Brasil estão bem próximas das do Acordo de Basileia 3.
“A regulação prudencial no Brasil não seguiu a tendência de retração nos anos 1990 dos países avançados que os levou à crise. O nosso sistema financeiro nacional não tinha e não tem as características que levaram à crise financeira global, como pouco capital, provisões insuficientes, alavancagem excessiva, ativos de grande complexidade, interconectividade global, o que dificultou a resolução de falências bancárias”, disse. O diretor acrescentou que o Brasil sempre dispôs de “melhor supervisão e mais forte regulação do que os países avançados”.