Em pouco tempo, Minas Gerais e Belo Horizonte estarão inseridos definitivamente no circuito internacional de música clássica, com a construção da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco. A autorização para o início das obras foi dada neste sábado (02) pelo governador Antonio Anastasia, em solenidade no terreno de 14.400 metros quadros, onde o equipamento cultural será erguido, no Barro Preto, região central da capital mineira. Com investimentos de R$ 140 milhões da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), a expectativa é que a construção seja concluída até o segundo semestre de 2014. A obra vai gerar cerca de 500 empregos diretos e mais 500 empregos indiretos.
Os trabalhos serão iniciados com a construção do Prédio da Sala de Concertos, que abrigará uma Sala de Concertos Sinfônicos e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que desde sua criação, em 2008, já foi aplaudida por mais de 400 mil pessoas. O governador Anastasia destacou a importância do projeto, que além de inserir o Estado no circuito dos grandes espetáculos, também contribuirá para a formação de músicos e público, sendo, ainda, mais uma atração para os turistas que visitarem Belo Horizonte.
“Trata-se de uma obra grandiosa que coloca Belo Horizonte e Minas Gerais no circuito internacional da música clássica. São Paulo já tem a sua sala, o Rio de Janeiro inaugurou recentemente também a sua antiga Cidade da Música, agora Cidade das Artes. Belo Horizonte não pode ficar atrás, até porque a nossa Orquestra Filarmônica já é considerada uma das melhores do Brasil e tem reconhecimento internacional. É um investimento importante para a formação musical e de público em Belo Horizonte e vamos cada vez mais criar atrativos para termos aqui, com o turismo de negócios, alternativas para que o turista venha a nossa cidade e ao nosso Estado”, afirmou
Sala de Concertos
A Sala de Concertos terá espaço para 1.400 lugares e foi projetada para receber tratamento acústico diferenciado, com padrão internacional, e sistema de ajuste sonoro para repertórios distintos. O espaço contará com áreas de público, áreas técnicas e salas de ensaios individuais e coletivas, além de infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e demais instalações dotadas de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
Serão construídos quatro pavimentos de garagens, de forma otimizada no terreno, levando em conta sua inclinação natural. Isso resultará um amplo estacionamento com cerca de 500 vagas, que atenderá também ao público em noites de concertos, um importante diferencial em relação às casas de espetáculos existentes na cidade. O projeto inclui uma praça, que harmoniza o Prédio com o seu entorno.
De acordo com a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, a obra é uma das mais importantes para o setor cultural.
“Sem a menor dúvida, esta é a mais relevante obra cultural dos últimos 30 anos de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Então, é realmente um dia de muita emoção, porque significa um grande passo para a cultura da capital mineira”, disse Parreiras. A expectativa é que a temporada 2015 da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais seja realizada no novo espaço. Hoje, a orquestra se apresenta no Palácio das Artes.
Licitação em julho
Antonio Anastasia disse que o próximo passo será licitar as obras das sedes da Rádio Inconfidência e da Rede Minas.
“Vamos licitar em julho a continuidade da Estação da Cultura, que se refere à sede da Rádio Inconfidência e da Rede Minas. Então, teremos neste local histórico de Belo Horizonte, tão bem situado, um complexo cultural que abrigará a sede da Orquestra Filarmônica, a nova sede da Rádio Inconfidência e da Rede Minas, que, aliás, nunca tiveram sede própria. Com isso vamos ter uma sincronia e uma integração maior”, disse.
O governador de Minas também homenageou o ex-presidente Itamar Franco, que dá nome à Estação da Cultura. “Itamar Franco sempre teve cuidado e um carinho muito grande com as questões do patrimônio, da cultura, da música e do cinema. Então essa iniciativa do Governo de Minas é também fazer uma homenagem à memória do grande presidente e governador que foi Itamar Franco”, completou.
O evento contou com as participações do vice-governador Alberto Pinto Coelho, do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Joaquim Herculano, do presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa Filho, do diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica, maestro Fábio Mechetti, do gerente Executivo da Estação da Cultura, Thiago Nagib Hinkelmann, entre outras autoridades e representantes do segmento.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
São Paulo – Uma série de palestras gratuitas voltadas à população abordou hoje (2), na capital paulista, assuntos relacionados ao câncer de próstata. O evento serviu tanto como alerta para que os homens não abram mão da prevenção, quanto para apoiar aqueles que já convivem com a doença.
Promovidas pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, uma instituição sem fins lucrativos que trabalha com a humanização da saúde, as palestras trataram de campanhas de prevenção existentes no país, novidades de cura, do impacto de um diagnóstico positivo entre a família, de superação, tratamento, além de nutrição e atividades físicas entre os doentes.
Segundo a presidenta do instituto, Marlene Oliveira, o objetivo do encontro foi estreitar a ligação das pessoas com os médicos. “Queremos fazer com que a relação médico-paciente se torne cada vez mais acessível à população”, disse. “Os pacientes deram depoimentos e receberam orientações de pessoas que já estão em fase mais madura da doença”, acrescentou.
De acordo com ela, houve grande participação feminina, um público muito interessado pela saúde. “A mulher tem papel fundamental na conscientização do homem, foi muito gratificante para a gente ter esse retorno”, avaliou. Para Marlene, elas tornaram-se as maiores incentivadoras da prevenção. “Tivemos aqui esposas de pacientes que hoje têm câncer, mulheres que estão interessadas em saber e conversar com o seu companheiro, para que ele vá fazer os exames periódicos”.
Nas palestras, os homens foram orientados, conforme recomenda a Sociedade Brasileira de Urologia, a começar os exames a partir dos 50 anos e, para que tem histórico familiar da doença, a partir dos 40. Outro grupo que deve ficar atento aos sinais do câncer de próstata são os negros, já que a incidência da doença entre eles é maior.
Alguns dos sintomas mais comuns do câncer de próstata são a dificuldade e a dor ao urinar, dor ao ejacular, dor na lombar, bacia, nos joelhos, na pélvis ou na parte baixa das costas.
Os exames necessários para o diagnóstico inicial são o Prostatic Specific Antigen (PSA), feito por meio de coleta de sangue, e o toque retal. “A combinação dos dois dá o diagnóstico preciso”, acrescentou. Esse último exame, porém, costuma gerar medo e preconceito na população masculina, um erro primário na opinião de Marlene.
“O toque retal é um exame como qualquer outro. A mulher já está habituada a fazer exames. Com 14 anos, já está orientada a procurar o ginecologista, e o homem não. O homem tem aquela coisa do machismo e de tudo que envolve o exame de toque. Isso tem que acabar”, disse.
Como forma de trazer esclarecimentos e quebrar preconceitos, o instituto promove a campanha educativa Um Toque, Um Drible, levando também informação ao público nas ruas, nos estádios e nas empresas.
Centenas de milhares de portugueses tomaram as ruas de Lisboa e outras cidades neste sábado para exigir o fim das medidas de austeridade determinadas pelo resgate financeiro internacional e para pedir que o governo de centro-direita renuncie.
As manifestações, que se seguem ao maior aumento de impostos que se tem memória no país, marcam a maior demonstração pública de descontentamento desde as manifestações de setembro do ano passado, que forçaram o governo a ajustar algumas de suas medidas de austeridade.
Mais de 200 mil manifestantes se reuniram na grande Praça do Comércio e nas ruas ao redor, em Lisboa, onde fica o Ministério das Finanças, gritando: "Está na hora do governo ir embora!".
Muitos carregavam cartazes com slogans como "Austeridade mata" e "Que se lixe a Troika, poder para o povo!", visando a chamada Troika de credores da Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional.
"Grandola", a música símbolo da revolução dos Cravos de 1974, que derrubou a ditadura fascista de Antonio Salazar depois que o exército se rebelou, ecoava na multidão em Lisboa, que tem uma população de cerca de três milhões de pessoas.
Os manifestantes têm usado cada vez mais a música nas últimas semanas para interromper discursos de ministros do governo em eventos públicos.
As manifestações, que coincidem com a revisão trimestral de inspetores da UE/FMI, são os primeiros grandes protestos desde que o governo reconheceu no mês passado que a crise econômica desse ano será pior que as previsões iniciais.
A previsão de queda de 1,9 por cento aumentará ainda mais a pior recessão desde os anos 70 no país, em seu terceiro ano.
O aumento de impostos e os cortes orçamentários determinados pelos termos do empréstimo de 101,3 bilhões de dólares (78 bilhões de euros) acordado em meados de 2011, reduziram a demanda dos consumidores e empurrou o desemprego para um nível recorde de 17 por cento, levando milhares de pequenas empresas à falência.
"Esse governo deixou o povo a pão e água, vendendo propriedades do país a preço de banana, para pagar dívidas que foram contraídas por políticos corruptos para beneficiar os banqueiros", disse Fabio Carvalho, um cineasta que estava protestando.
"As coisas precisam mudar, se não hoje, amanhã, e precisamos continuar nas ruas para que o governo caia", acrescentou.
As manifestações foram organizadas em Lisboa, Porto e outras cidades via internet por um grupo de ativistas conhecido como "Que se Lixe a Troika".
Veronica Pereira, uma mãe desempregada que diz que não tem mais como mandar a filha para a faculdade, disse: "Nosso povo tem o hábito de deixar as coisas acontecerem, mas acho que isso está mudando radicalmente agora. Precisamos protestar para mudar as coisas".
Fazendo eco às suas palavras, o hino de Bob Dylan de 1964 "Os Tempos estão Mudando - The Times They are a-Changing" tocava alto nos alto-falantes dos carros.
Fonte: Reunters
O presidente da Sexta Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Cataguases, advogado Márcio Facchini Garcia, e o conselheiro seccional da OAB/MG, Ricardo Oliveira Zanella, estiveram na tarde da última sexta-feira, 1º de março, em visita ao presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues (foto à direita). Eles foram acompanhados pelo Desembargador Peixoto Henriques (conhecido pelos cataguasenses por Vitor Henriques), o vice-presidente da Seccional da OAB/MG, Eliseu Marques e o presidente da CAA/MG, Sérgio Murilo Braga.
Márcio Facchini e Ricardo Zanella (foto abaixo à esquerda) foram reconduzidos a seus cargos recentemente e esta foi a primeira visita que fizeram ao presidente do TJMG. Eles apresentaram ao desembargador Joaquim Herculano uma solicitação para que seja instalada uma nova Vara na Comarca e que seja realizado um mutirão destinado a reduzir o número de processos existentes apenas na Primeira Vara da Comarca de Cataguases, que hoje chega a 8 mil. Márcio e Zanella informaram ainda ao presidente que atualmente Cataguases conta com cinco Varas e apenas dois juízes.
O presidente Joaquim Herculano informou que, de acordo com os critérios técnicos estabelecidos pelo Tribunal, não há possibilidade de instalação de nova Vara, uma vez que o volume de processos distribuídos não justifica tal procedimento. No entanto esclareceu que as vagas de magistrados lá existentes serão providas com a admissão de novos juízes dentro de alguns meses.
Ricardo Zanella avaliou a visita como “muito positiva”, entre outros motivos, “pelo canal de comunicação que foi criado com aquele Tribunal”, destacou. Já o presidente da OAB/MG em Cataguases, fez o seguinte comentário sobre a visita: “Fomos muito bem recebidos pelo Desembargador Joaquim Herculano, que expôs a realidade do Tribunal e mostrou-se sensível à nossa realidade. Agora, aguardamos que sejam providos os cargos de juiz em aberto em nossa cidade, e também, que o Tribunal possa realizar um mutirão para reduzir o número de processos que aguardam julgamento em nossa Comarca”, disse Márcio Facchini.
Com informações e foto da capa da Assessoria de Comunicação do TJMG
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