Texto e fotos: Paulo Victor Rocha
O PROCON Cataguases está atendendo aos consumidores em nova sede, situada na Rua Joaquim Peixoto Ramos, 173, Centro, próxima ao prédio da antiga Telemig. Além disso, a instituição apresentará, em breve, melhorias nos serviços prestados à população. Conforme revelou o coordenador Rafael Vilela Andrade, que participou do Fórum dos PROCONs Mineiros, ocorrido de 25 a 27 de fevereiro, em Belo Horizonte, que teve como presidente Rafael Svizzero (foto ao lado), do Procon de Teófilo Otoni.
Ele contou que aproveitou a reunião para buscar apoio para as demandas de Cataguases e que o PROCON de Cataguases agora vai poder realizar audiências de conciliação, que servem para firmar acordos entre os consumidores e fornecedores. “As audiências têm como objetivo resolver os problemas de forma mais rápida, mas, caso o acordo não seja firmado, serão aplicadas penalidades para os fornecedores que não respeitarem o Código de Defesa do Consumidor”, lembrou Rafael.
Também será implantado em Cataguases o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (SINADEC), que vai registrar e organizar o arquivo virtual de todas as informações colhidas nas reclamações dos consumidores e respostas dos fornecedores, bem como os detalhes das negociações. “Os funcionários já estão em treinamento e essas novidades estarão disponíveis, no máximo, a partir de abril, após concluirmos as adequações em nossa nova sede e recebermos os documentos necessários”, finalizou Rafael.
O compositor, cantor, músico, escritor e ator, Sérgio Sá, que tem mais de trezentas canções gravadas por diferentes intérpretes da MPB e que tem sucessos nas vozes de Fábio Júnior (O que é que há), Roberto Carlos (Como é Possível) e Tim Maia (O Vento e as Canções), esteve nesta segunda-feira, 4, em Cataguases para gravar com os rapazes do Grupo Aero. Sérgio Sá e o Grupo Aero se conheceram há cerca de três anos por intermédio do ex-radialista e hoje coordenador de um templo holístico, Francisco Monteiro. A amizade cresceu e hoje Sérgio Sá é um dos maiores incentivadores do trabalho realizado pelo grupo musical cataguasense.
O relacionamento com o Grupo Aero surgiu em torno de um projeto musical cujo resultado foi o CD e show comemorativo dos 30 anos de carreira da banda mais famosa de Cataguases. De lá para cá, a amizade se fortaleceu e Sérgio Sá e Aero estão sempre em contato. Além da música que gravaram na cidade nesta segunda-feira, Sérgio disse que há outros projetos que vai realizar com o Grupo Aero. “Certamente, no dia 30 de abril, estaremos aqui para fazer uma apresentação e comemorar juntos o lançamento do mais novo projeto deles, o ‘Acústico’”.
Ainda este mês, Sérgio Sá (foto) vai lançar oficialmente seu mais novo livro, “Aos Olhos de um Cego”, que é, segundo explica o próprio autor “é a continuação de reflexões e de posturas que foram colocadas no livro “Fecho os Olhos Para Ver Melhor” (adquirido pelo Ministério da Educação para ser distribuído nas escolas), só que neste caso é um livro mais inclusivo, ele trata especificamente da inclusão da pessoa com deficiência no mundo das pessoas que não teriam nenhum tipo de deficiência palpável, porque no fundo todos nós somos deficientes de alguma maneira”, explicou.
Sobre a questão da inclusão das pessoas com deficiência, Sérgio Sá, tem uma opinião bastante crítica a respeito desta realidade no Brasil. “O que nos falta é o reconhecimento do conceito de cidadania. E a gente ainda estaciona em modelos políticos tacanhos, de um socialismo de fachada, antigo, que já não diz mais respeito ao momento contemporâneo que vivemos hoje e que ainda não sabe nem como tratar estas pessoas deficientes. “O cego é cego e pronto. Não há necessidade de toda uma nomenclatura quando ela é vazia de significado. Então, enquanto nós não trabalharmos em nós o conceito de cidadania, nenhum destes problemas relacionados ou com deficiência, ou com analfabetismo, inclusive com doenças sexualmente transmissíveis, enfim, não será devidamente encarado se a gente não trabalhar o conceito de cidadania”, analisa.
O cearense, que foi para São Paulo ainda na infância e se tornou um dos maiores compositores brasileiros, tem 44 anos de vida profissional e ainda, quatro livros publicados, falou com exclusividade ao Site do Marcelo Lopes, mas não quis revelar qual música gravou nem deu detalhes a respeito. “É um projeto novo e ainda não estou autorizado a falar sobre ele”, justificou. Simpático, atencioso e muito antenado com o mundo, Sérgio Sá, que é cego de nascença, está completamente engajado na luta pela acessibilidade. No entanto, repele as denominações consideradas por muitos “politicamente correta” para tratar os deficientes. “Não existe pessoa com necessidade especial, existe o cego, o paraplégico, o surdo, e por aí afora”, afirmou.
“Eu nasci para fazer música. Tenho em mim, no lugar mais profundo do meu ser, o caminho, a abordagem musical, artística por natureza”, se auto define. E explicou que aprendeu a tocar brincando até ganhar seu primeiro piano aos onze anos de idade. “A Arte, de qualquer maneira, é uma grande brincadeira”, constata Sérgio Sá que, agora, está concluindo seu mais novo CD chamado Sérgio S.A., que tem participações de nomes consagrados da MPB como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Jane Duboc, Zeca Baleiro, entre outros, ainda sem data para ser lançado. Este novo CD, bem como o livro que será lançado tem parcerias e sugestões de sua esposa Cristina Reis, que também é escritora, poetisa, compositora e intérprete.
Minas Gerais conquistou o segundo lugar no ranking nacional de presos inscritos para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. Ao todo, 3.243 detentos do sistema prisional mineiro se inscreveram para realizar as provas em dezembro do ano passado.
O número foi inferior apenas ao de São Paulo, onde 8.615 detentos se inscreveram no Enem Prisional. Proporcionalmente à população carcerária, no entanto, Minas sai à frente do vizinho paulista: 7,17% dos detentos mineiros foram inscritos para o Enem, contra 4,51% de São Paulo.
O superintendente de Atendimento ao Preso da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Helil Bruzadelli, destaca que o resultado é motivo de orgulho para o sistema prisional mineiro. “Minas Gerais está dando o exemplo: o número de 3,2 mil presos inscritos para o Enem de 2012 representa um avanço, já que é quase quatro vezes maior que o do ano anterior”.
Em 2011, 795 detentos de Minas Gerais se inscreveram para as provas. “Isso mostra que o Estado trabalha em prol de garantir o direito do preso ao ensino. Estamos qualificando melhor o preso, para que ele possa sair do sistema prisional uma pessoa melhor do que entrou”, completa.
No ranking de inscrições dos estados, Minas Gerais é seguido pelo Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Paraná, com, respectivamente, 1.573, 1.344 e 1.274 presos inscritos para realizar os testes. Em todo o país, 23.655 detentos se inscreveram para o Enem de 2012.
Para a diretora de Ensino e Profissionalização da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Seds, Sandra Lopo Madureira, o bom resultado de Minas no Enem Prisional só foi possível graças a uma união de forças.
“Em 2011 ocupamos o quarto lugar no ranking nacional e colocamos como desafio para 2012 pelo menos o segundo lugar. E foi de mãos dadas com todo o sistema prisional, mobilizando as unidades, que conseguimos esse resultado”, destaca a diretora.
Para 2013, ano, as expectativas são ainda melhores: “Para o Enem Prisional de 2013, vamos trabalhar para alcançar o primeiro lugar”, acrescenta Sandra.
Em todo o Estado de Minas Gerais, cerca de 6 mil presos estudam enquanto cumprem pena nas 130 unidades prisionais. O estudo vai desde a alfabetização até o ensino superior,
passando pelos ensinos fundamental e médio. Pelo estudo, os detentos têm redução de pena: a cada 12 horas estudadas, um dia é retirado da sentença a ser cumprida.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
São Paulo - As vendas de materiais de construção encolheram, em fevereiro, com queda de 7% em relação a janeiro e 4% na comparação com igual período do ano passado. Houve expansão apenas no segmento de iluminação (1%). Os melhores desempenhos do país ocorreram nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde um terço dos estabelecimentos conseguiu ampliar os negócios, com taxas variando entre 13 e 15%. Já no Sudeste houve redução de 1%.
Os dados foram apurados pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Na avaliação do presidente da entidade, Cláudio Conz,esse desempenho está dentro do esperado, uma vez que esse período costuma ser um dos mais difíceis do ano para o setor. Em nota, ele destaca que o calendário deste ano antecipou o feriado do carnaval para fevereiro, diminuindo o número de dias úteis pesquisados, com reflexo sobre o resultado. Outro fator que contribuiu para inibir as vendas foi o excesso de chuva, segundo Conz, que levou à interrupção de muitas obras.
O executivo destacou, no entanto, que as vendas ficaram estáveis em relação ao mesmo período de 2012 no caso de alguns materiais como tintas, telhas e caixas d'água de fibrocimento, argamassas e rejuntes, fechaduras e ferragens.
Para 2013, a Anamaco projeta crescimento de 6,5% nas vendas em relação a 2012, ano em que o setor registrou recorde com movimento de R$ 55 bilhões. Segundo a associação, a partir deste mês, deve ocorrer um aumento da demanda por parte dos consumidores.
De acordo com sondagem da entidade, mais da metade dos lojistas (58%) manifestaram a intenção de investir no setor nos próximos 12 meses e 26% têm metas de ampliar a contratação de mão de obra em março.
A Coreia do Norte ameaçou nesta terça-feira desfazer um armistício que pôs fim à guerra civil de 1950-1953 e cortar uma "linha direta" militar com os Estados Unidos, se a Coreia do Sul e os norte-americano prosseguirem com um exercício de guerra com dois meses de duração.
Foi uma notável elevação da retórica belicosa do Norte, e seguiu comentários de diplomatas da ONU de que os Estados Unidos e a China haviam chegado a um acordo provisório sobre um projeto de sanções do Conselho de Segurança da ONU que puniria a Coreia do Norte por seu terceiro teste nuclear, realizado no mês passado.
"Vamos anular completamente o armistício coreano", disse o porta-voz do Comando Supremo do Exército Popular Coreano (KPA), segundo relatou da agência de notícias norte-coreana KCNA.
"O exercício de guerra que está sendo feito pelos Estados Unidos e pelo seu fantoche Coreia do Sul é um ato de destruição sistemática que visa o armistício coreano."
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra desde que o conflito de 1950-53 terminou com uma trégua e não um tratado de paz.
"Vamos suspender as atividades do escritório de representação do KPA em Panmunjom (local de trégua) que tinha sido provisoriamente operado por nosso Exército como o corpo de negociação para estabelecer um regime de paz na península coreana", acrescentou o porta-voz, segundo a KCNA.
"Relacionado a isso, nós estaremos tomando a decisão em paralelo para cortar a linha direta militar Panmunjom RPDC-EUA".
A Coreia do Norte, oficialmente chamada de República Popular Democrática da Coreia (RPDC), já chamou muita atenção para as linhas diretas com o Sul e os Estados Unidos ao longo dos anos, mas não é conhecida por ter alguma vez utilizado em momentos de maior tensão.
Cerca de 200.000 soldados coreanos e 10 mil soldados dos EUA devem ser mobilizados para o exercício defensivo "Foal Eagle", sob o Comando das Forças Combinadas, que começou em 1 de março e vai até o final de abril. Treinos separados simulados em computador chamados "Key Resolve" começam em 11 de março.
Falando sob condição de anonimato, diplomatas da ONU disseram que esperavam receber o texto do projeto de resolução sobre a Coreia do Norte na sessão de terça-feira do Conselho. Eles acrescentaram que gostariam de ver a votação do Conselho sobre a resolução até o final desta semana.
"Espero ver um projeto talvez amanhã, mas você sabe que depende dos norte-americanos", disse um diplomata à Reuters sob condição de anonimato. Detalhes do projeto não estavam imediatamente disponíveis.
A assessoria de imprensa da ONU anunciou separadamente que a Rússia, que detém a presidência do Conselho de Segurança de 15 nações este mês, iria convocar consultas a portas fechadas sobre a Coreia do Norte às 13h (horário de Brasília), em Nova York, nesta terça-feira.
O Ministério das Relações Exteriores da China se recusou a confirmar que tinha chegado a um acordo com os Estados Unidos.
"Nós já dissemos muitas vezes que a China apoia uma resposta apropriada do Conselho de Segurança e também expressamos a nossa posição de que somos contra a Coreia do Norte realizar seu teste nuclear", disse a porta-voz Hua Chunying a repórteres.
Fonte: Reunters