O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi foi internado em um hospital para ser submetido a tratamento para um problema no olho, disse uma fonte nesta sexta-feira.
O bilionário da mídia, de 76 anos, cancelou sua participação no último comício antes da eleição de fevereiro da Itália e numa subsequente entrevista na televisão por causa do problema no olho.
Os advogados de Berlusconi disseram que o problema representa um impedimento legal para o comparecimento de Berlusconi ao tribunal, o que pode adiar um julgamento marcado para este mês no qual ele enfrenta a acusação de ter pago por sexo com uma prostituta menor de idade
A audiência estava marcada para esta sexta-feira, e o veredicto sairia em 18 de março.
Na quinta-feira, Berlusconi foi condenado a 1 ano de prisão em um outro julgamento, sobre a publicação pelo jornal de sua família de conteúdos gravados secretamente de um telefonema confidencial. Ele pode recorrer em liberdade.
Fonte: Reunters
Um relatório publicado nesta quarta-feira (06) pelo movimento Todos Pela Educação confirmou os bons resultados da educação mineira nos últimos anos. De acordo com o documento “De olho nas Metas”, no qual a organização faz o acompanhamento de indicadores educacionais do país, Minas Gerais figura nas primeiras posições nos índices relacionados ao desempenho dos estudantes em Português e Matemática, ao contrário da média geral nacional, que revela um baixo resultado no aprendizado destas matérias.
O texto divulgado diz respeito à terceira meta, de um total de cinco estabelecidas pelo movimento, que sugere que todo aluno deve ter aprendizado adequado à sua série. Entre os alunos do 5º ano do ensino fundamental, o índice de estudantes mineiros que atingiram o que a organização considera adequado foi de 55,1%. Já em Matemática, esse percentual foi de 53,7%. Esses índices garantiram a posição de Minas Gerais no segundo lugar do ranking de desempenho em Português entre os estados, atrás apenas do Distrito Federal, e em primeiro lugar em Matemática considerando todas as redes.
Segundo a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, o levantamento feito pela organização confirma o que as avaliações educacionais apontam nos últimos anos.
“Em todos os indicadores, Minas Gerais sempre aparece como um dos estados que tem mais qualidade na educação. Prova disso é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que colocou a rede estadual mineira como a melhor do país nos anos iniciais, com índice 6, compatível com os de países desenvolvidos”, afirmou. “Os bons resultados, detectados em quaisquer tipos de avaliações educacionais nacionais, provam sempre que as políticas mineiras para a educação têm apontado para o aumento da qualidade da educação básica”, completou.
Ainda segundo a avaliação do movimento, no 9º ano, Minas Gerais está no primeiro lugar do ranking do percentual de estudantes que têm o nível considerado adequado de acordo com critérios estabelecidos. Neste nível, em Português, Minas está entre os seis estados que alcançaram a meta. Segundo a secretária Ana Lúcia Gazzola, embora Minas esteja no topo do ranking na fase final do ensino fundamental, ainda há muito a ser conquistado e os programas de governo miram esse avanço.
“Nós figuramos no topo do ranking dos anos finais do ensino fundamental, mas nessa fase, assim como no ensino médio, temos muito ainda a crescer. Nosso objetivo é continuar sendo referência educacional no Brasil e os nossos projetos buscam garantir que o estudante tenha qualidade cada vez maior em todas as fases da educação básica”, explicou Ana Lúcia.
Outro indicador apontado pelo relatório é o percentual de municípios de cada estado que cumpriram as metas. No 5º ano do ensino fundamental, 80% dos municípios mineiros cumpriram as metas estabelecidas pela instituição em Português e 91,4% cumpriram as metas para Matemática. No Brasil, esse percentual foi de 49,1% e 69,1%, respectivamente. No 9º ano, 75,1% dos municípios mineiros cumpriram as metas em Português e outros 41,6% cumpriram as metas em Matemática. Esse percentual, no Brasil, foi de 55% e 28,3%.
Na avaliação do 3º ano do ensino médio em Português, apenas 29,2% dos alunos do país como um todo atingiram o resultado considerado adequado; em Minas, o índice de 35,6%. O Distrito Federal, com 40,3% dos alunos dentro dos níveis considerados aceitáveis, foi o campeão deste ranking. Já na avaliação do 3º ano do ensino médio em Matemática, apenas 10,3% do país atingiram o resultado considerado adequado. Em Minas, o número foi de 15,4%. O melhor Estado neste ranking, Rio de Janeiro, atingiu 16,6%.
Ensino médio no centro das atenções
O ensino médio, em Minas Gerais, é uma das prioridades da Secretaria de Estado de Educação para 2013. Segundo a secretária Ana Lúcia, essa etapa da educação é “um desafio para todos os estados e também para outros países”. Para garantir avanços, Minas implantou em 2012 o projeto pioneiro Reinventando o Ensino Médio, que busca remodelar o currículo dessa etapa educacional, aproximando o estudante do mercado de trabalho e tornando esse nível de ensino mais atrativo para o estudante.
No programa, além das disciplinas tradicionais, o aluno pode optar por uma área de empregabilidade na qual ele terá um primeiro contato com o mercado de trabalho. O projeto teve início em 11 escolas da região metropolitana de Belo Horizonte e, em 2013, chegou a 133 escolas do ensino médio do estado. Em 2014, será universalizado para as 2.187 escolas da rede estadual que oferecem o ensino médio.
Programa de Intervenção Pedagógica
Outra iniciativa essencial na consolidação dos bons resultados da Educação mineira, nos anos iniciais do ensino fundamental, é o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP). Criado em 2007, foi o principal programa do Governo para garantir que Minas seja hoje referência nessa etapa do ensino.
No PIP, analistas educacionais do órgão central da Secretaria e das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs) do Estado fazem visitas regulares a escolas, sobretudo aquelas que apresentam resultados mais preocupantes. Os analistas propõem estratégias de intervenção na gestão educacional e acompanhamento das escolas.
Em 2012, o programa foi ampliado e atua também em escolas dos anos finais do ensino fundamental. Com mais de 2,3 mil profissionais, o PIP atende hoje a mais de 1,3 milhão de estudantes da rede estadual e, a partir deste ano, vai chegar também a estudantes das escolas municipais mineiras.
Fonte: Agência Minas
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O vereador Serafim Spíndola deu entrada na Câmara Municipal de Cataguases, na sessão da última terça-feira, 5, o projeto de lei “Estatuto de Defesa, Controle e Proteção dos Animais em Cataguases que, em setenta e três artigos, pretende organizar a situação dos animais no município. A justificativa apresentada pelo vereador e que acompanha o referido projeto de lei diz que a iniciativa “objetiva, dentre outros temas, retirar das ruas animais sem dono”. Abrangente, o texto diz, inclusive ser “proibido abandonar animais em qualquer via pública ou privada de Cataguases e especifica as responsabilidades de quem mantém animal em seu poder.
Se aprovado, Cataguases “entrará na vanguarda legislativa de nosso país, pois permitirá que adotemos políticas públicas de controle e preservação dos animais”, afirmou Serafim, entusiasmado com a sua proposição. O projeto prevê o registro e cadastramento dos animais, define as responsabilidades dos proprietários destes animais, vacinação, e orienta, inclusive, a construção e manutenção de locais de abrigo de espécies animais, bem como o papel do poder público e a realização de campanhas de controle populacional de cães e gatos.
O texto cria o RGA – Registro Geral dos Animais – e obriga seus proprietários a procederem ao registro e cadastramento de seus bichos junto ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses mediante o pagamento de uma taxa. Seus proprietários terão um prazo de 180 dias para se adequarem à nova lei. Em caso de transferência de propriedade do animal é obrigatório comunicar ao órgão municipal pelo controle de zoonoses. Em caso de adoção, o agente fiscalizador do Executivo “verificará as condições de guarda, trato e manejo do animal adotado”, ensina o texto.
De acordo ainda com o projeto de lei, fica proibida a permanência de animais soltos nas ruas, bem como o passeio de cães nas vias públicas sem o uso de coleira ou enforcador e guia. O não cumprimento acarretará a apreensão do animal pelo órgão municipal de controle de zoonoses. Em seguida serão identificados e registrados com menção de dia, hora e local da apreensão, entre outros detalhes. Já aqueles vítimas de maus tratos, serão recolhidos, recuperados e encaminhados para as associações protetoras dos animais. Para ter de volta o animal seu proprietário terá de pagar uma taxa fixada em decreto. Os valores destinam-se a cobrir despesas com transporte e alojamento dos animais.
O projeto de lei foi encaminhado às comissões da Câmara e também irá receber o parecer do Procurador Jurídico do Legislativo Municipal. Cada uma destas comissões emitirá um parecer favorável ou não ao projeto, o mesmo acontecendo com o Procurador que avalia se a peça é constitucional. O texto, porém, não tem data para ir a votação.
Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, o Governo de Minas Gerais dá um passo importante e inédito no país contra a violência doméstica. A partir desta quinta-feira (07), homens agressores enquadrados na Lei Maria da Penha passarão a ser monitorados com tornozeleiras eletrônicas, para impedir a aproximação das vítimas.
A resolução conjunta que regulamenta o Programa de Monitoração Eletrônica de agressores, no âmbito das Varas Especializadas em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, foi assinada na tarde desta quinta-feira pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar e Polícia Civil.
Presente na solenidade de assinatura, realizada na Central de Recepção de Flagrantes (Ceflag), em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, ressaltou a importância do trabalho conjunto. “Essa articulação do Governo do Estado com o Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria é fundamental para que consigamos reduzir os números de violência contra a mulher”, declarou.
Minas Gerais é o primeiro Estado brasileiro a utilizar a tornozeleira eletrônica em agressores enquadrados na Lei Maria da Penha. A iniciativa começa em Belo Horizonte e será, gradativamente, expandida para o restante do Estado.
“O uso dessa tecnologia, associado ao provimento de novas delegadas para atendimento à mulher em todas as 54 delegacias regionais de Minas, é um passo importante no enfrentamento à violência contra a mulher. O Governo de Minas está empenhado em um grande esforço para esse enfrentamento, realizando medidas de repressão e também de prevenção”, completou o secretário.
O monitoramento eletrônico vai garantir o cumprimento das medidas de afastamento do lar, de proibição de aproximação da vítima a uma metragem a ser definida pelo juiz e de proibição de frequentação a determinados lugares por parte dos agressores.
Em alguns casos, a partir da determinação judicial e da anuência da mulher, além da tornozeleira no agressor, a vítima também vai receber um dispositivo avulso, não ostensivo, de monitoração eletrônica, que poderá ser levado na bolsa. Assim, caso a mulher se afaste do perímetro de proteção onde o agressor não pode adentrar, como seu endereço de residência ou trabalho fixo, a Central de Monitoração é capaz de detectar uma eventual aproximação do agressor.
Como funciona
No caso do uso duplicado do aparelho, tanto para o agressor quanto para a vítima, a mulher deve se dirigir à Ceflag, onde será acolhida por uma equipe multidisciplinar que fornecerá todas as orientações. Quando o agressor se aproximar, o equipamento eletrônico que está com a mulher vibrará e emitirá bipes de alerta. Além disso, ela também recebe um contato telefônico imediato da Central de Monitoração, que toma todas as providências, incluindo o acionamento da Polícia Militar, se preciso.
“Além da zona de exclusão de locais de rotina da vítima, a Central faz uma restrição de perímetro entre a tornozeleira e esse equipamento que fica com a mulher, que é semelhante a um celular. Ao haver uma aproximação, a tecnologia dá um sinal para a vítima e para o agressor e também para a Central, que fará as tratativas para tentar inviabilizar qualquer tipo de agressão”, explicou o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira.
Em um primeiro momento, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) disponibilizou 90 monitorações, que serão aplicadas nos agressores encaminhados pelos juízes das varas especializadas em violência doméstica. Em cada caso, o juiz vai especificar, na medida cautelar, as áreas de exclusão, ou seja, os locais onde os homens não podem frequentar, bem como os períodos e os limites mínimos de aproximação da vítima.
Atualmente, 69 indivíduos em cumprimento de pena nos regimes aberto ou domiciliar são monitorados com a tornozeleira eletrônica em Belo Horizonte. Os primeiros equipamentos começaram a ser implantados em dezembro de 2012 e, ao final de cinco anos, serão 3.982 pessoas monitoradas 24 horas por dia.
O equipamento instalado no preso é semelhante a um relógio de pulso e pesa cerca de 160 gramas. No caso de rompimento ou danificação do material, a Central de Monitoração registra a fuga no sistema Infopen, comunicando imediatamente as polícias Militar e Civil e o juiz da causa.
Participaram também da cerimônia de assinatura da resolução conjunta o desembargador Jarbas Ladeira Filho, do Tribunal de Justiça, o corregedor geral de Justiça, Luiz Adalbert Delage Filho, os juízes de direito Relbert Chinaidre Verley, Nilseu Buarque de Lima e Rinaldo Keneddy Silva, respectivamente da 13ª, 14ª e 15ª Varas Criminais de Belo Horizonte, o promotor de Justiça Marcelo Mattar Diniz, ocomandante geral da Polícia Militar, coronel Márcio Martins Sant’Ana, o chefe da Polícia Civil, delegado geral Cylton Brandão da Matta, e a defensora pública geral, Andrea Abritta Garzon Tonet.
Fonte: Agência Minas