{{banner-interno}}
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) participou, nessa semana, em Belo Horizonte, da Audiência Pública 002/2013 aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com a finalidade de tratar sobre o 3º Ciclo de Revisão Tarifária da distribuidora da empresa, a Cemig Distribuição, cujo resultado definitivo será a homologação das tarifas que vão vigorar a partir de 8 de abril deste ano até 7 de abril de 2014.
As revisões tarifárias previstas nos contratos de concessão das empresas de distribuição de energia elétrica são precedidas de audiência pública, nas quais a sociedade, os agentes do setor e os demais interessados discutem o assunto e dão suas contribuições. No caso da Cemig Distribuição, o processo ocorre a cada cinco anos, sendo que os anteriores ocorreram em 2003 e 2008. Nos anos entre revisões (2009 a 2012, por exemplo), são feitos reajustes tarifários.
É importante ressaltar que a Cemig Distribuição é a empresa do grupo Cemig que atende diretamente aos consumidores e que o processo de revisão trata apenas da empresa de distribuição, e, portanto, não engloba as usinas, linhas e subestações de transmissão ou outra das demais atividades do grupo Cemig.
Além da revisão tarifária, a Audiência Pública também debateu a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade Duração Equivalente de Interrupção por Unidade (DEC) e a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da Cemig estipulados para o período de 2014 a 2018. A Cemig informa que seu o compromisso é reduzir a duração e a frequência em que os clientes ficam sem energia elétrica de forma acidental.
Nos últimos cinco anos, a empresa reduziu o DEC acidental em 11% e o FEC acidental em 1% em função dos investimentos da Companhia em melhoria da rede elétrica e na aquisição de novos equipamentos, cujo impacto será sentido também nos próximos anos em redução ainda maior do tempo e da ocorrência dos desligamentos.
Revisão tarifária
Nas revisões, além de ajustar as despesas não gerenciáveis (chamadas de Parcela A), como a compra de energia, despesas com rede básica e encargos setoriais, como também ocorre nos processos de reajustes, há um novo recálculo das despesas gerenciáveis (chamadas de Parcela B), como a cobertura para custos operacionais e remuneração dos investimentos realizados.
Além disso, no processo de revisão tarifária é definida uma nova distribuição das despesas entre os diferentes grupos de consumidores, chamada de Estrutura Tarifária, e ainda é estabelecido o Fator X, cuja finalidade é repartir com os consumidores os ganhos de produtividade obtidos ao longo dos anos.
Neste ciclo, os componentes da Parcela A (não gerenciáveis) aumentaram 16,1%, enquanto os componentes da Parcela B (responsabilidade da Concessionária) caíram 18,8%. A Nota Técnica 28 da Superintendência de Regulação Econômica da Aneel sobre a revisão foi publicada em 29 de janeiro passado e pode ser conhecida no site da Aneel.
O impacto médio final percebido nas tarifas dos consumidores, preliminarmente posto em audiência pública, é de 6,36%, sendo demonstrado na tabela a seguir o impacto por nível de tensão e de classe. No entanto, a Cemig ressalta que esses valores estão sujeitos a alterações pela Aneel e podem não ser definitivos:
O valor total de componentes financeiros, repassados nas tarifas após efetivo desembolso das distribuidoras, é da ordem de R$ 631 milhões, sendo que mais de 80% desse montante está relacionado à compra de energia, fortemente impactada pela geração térmica que vem sendo despachada de forma intensiva desde outubro do ano passado. Os valores e percentuais constantes na Nota Técnica ainda estão sujeitos a ajustes, e o resultado definitivo só será publicado em abril próximo.
Fonte: Agência Minas
Do iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao cubano Raúl Castro, cerca de 30 chefes de Estado compareceram nesta sexta-feira ao funeral de Hugo Chávez para dar adeus ao carismático e controverso líder venezuelano, que mudou a cara da política na América do Sul.
Chávez morreu na terça-feira, aos 58 anos, após uma batalha de quase dois anos contra o câncer, devastando milhões de partidários, na maioria pobres, que o amavam por ter colocado a riqueza do petróleo a seu serviço, mas dando esperança aos opositores que o acusavam de ser um ditador.
Multidões de "chavistas", muitos carregando sua imagem ou vestindo camisetas com a imagem de seus olhos, tomaram as praças em torno de uma academia militar para onde o caixão do presidente foi levado depois de um cortejo pelas ruas da capital.
"Chávez não morreu, ele multiplicou", cantava a multidão, vestida na maioria de vermelho. "Chávez vive! A revolução continua!"
O corpo de Chávez será embalsamado e exibido "pela eternidade" em um museu militar -- semelhante à forma como os líderes comunista Lenin, Stalin e Mao foram tratados após suas mortes.
Ele será velado por sete dias para acomodar os milhões de venezuelanos que ainda querem prestar as últimas homenagens a um homem que será lembrado como um dos líderes populistas mais controversos do mundo.
"Todas essas medidas estão sendo tomadas para que o povo possa estar com seu líder para sempre", disse o sucessor indicado por Chávez e presidente em exercício, Nicolás Maduro.
Maduro será empossado como presidente interino após o funeral desta sexta-feira.
Mais de 2 milhões de pessoas já visitaram o caixão de Chávez por trás de uma corda vermelha em uma grandiosa academia militar, muitas chorando e outras saudando o corpo do presidente.
Entre os líderes que foram a Caracas estão aliados próximos, como o presidente equatoriano, Rafael Correa, o líder cubano, Raúl Castro, e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
"Mais importante, ele saiu invicto", disse Raúl, referindo-se às quatro vitórias de Chávez em eleições presidenciais, entre uma série de outras vitórias eleitorais em 14 anos de governo. "Ele era invencível. Ele saiu vitorioso e ninguém pode tirar isso. Ele está na história."
DILMA VOLTA A BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff, que viajou a Caracas na quinta-feira acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, retornou nesta sexta-feira a Brasília após acompanhar o velório.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, amiga próxima de Chávez, foi uma das primeiras autoridades a desembarcar na Venezuela após a morte. Ela retornou a Buenos Aires na quinta-feira e não participará do funeral desta sexta, de acordo com a mídia local.
Entre as celebridades que foram à cerimônia, destaca-se o ator e diretor norte-americano ganhador do Oscar Sean Penn e o maestro venezuelano Gustavo Dudamel, que chegaram juntos vestindo terno preto e óculos escuros.
O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e Ahmadinejad estão entre as personalidades mais controversas. Ahmadinejad provocou polêmica em seu país ao dizer que Chávez ressuscitaria ao lado de Jesus Cristo e do imã "escondido" que os muçulmanos xiitas acreditam que se levantará para trazer a paz mundial.
Os Estados Unidos não enviaram nenhuma autoridade do alto escalão.
O ex-parlamentar dos EUA William Delahunt e o deputado norte-americano Gregory Meeks compareceram, em meio a especulações de uma possível reaproximação pós-Chávez entre os dois governos opostos ideológicamente.
"A demonstração de amor ao presidente tem sido incrível", disse o chanceler Elias Jaua. "É como se o mundo tivesse se reunido ao redor de Hugo Chávez."
Uma fonte governamental disse que Chávez entrou em coma na segunda-feira, e que a morte, na terça, ocorreu por insuficiência respiratória. O câncer havia se alastrado para os pulmões, segundo essa fonte.
Chávez nunca revelou que tipo de câncer o acometia, e, por razões de privacidade, preferiu fazer a maior parte do tratamento em Cuba.
NOVA ELEIÇÃO
Sua morte abre caminho para uma nova eleição no país, dono de uma das maiores reservas mundiais de petróleo. Não está claro, no entanto, quando essa votação acontecerá. Muitos venezuelanos ainda não conseguiram superar a morte do líder e pensar no futuro.
Observando as milhares de pessoas que faziam fila para ver o corpo de Chávez no velório, Cesar Mendoza, de 28 anos, vendia fotos do presidente -- algumas dele fardado, antes e depois do câncer, outras em que ele aparecia com os irmãos Fidel e Raúl Castro.
"Sou chavista... Faço o que faço para que todos os compatriotas tenham o comandante em sua casa", disse ele, contando que vendeu 400 fotos e mais de 400 bandeiras venezuelanas em um só dia.
A Constituição estipula que uma eleição seja convocada em 30 dias, mas políticos dizem que as autoridades podem não estar preparadas para realizá-la, e já se fala em um adiamento.
Maduro, de 50 anos, ex-motorista de ônibus e sindicalista que se tornou chanceler e vice de Chávez, foi apontado em vida por Chávez como seu sucessor, e é visto como amplo favorito numa disputa eleitoral na qual seu rival deve ser o governador oposicionista Henrique Capriles, de 40 anos, que foi derrotado por Chávez na sua última eleição, em outubro.
Fontes de oposição dizem que os cerca de 30 grupos políticos que compõem a coalizão Unidade Democrática concordaram em apoiar Capriles, que teve 44 por cento dos votos no ano passado -- melhor resultado obtido por um candidato oposicionista contra Chávez.
Os partidários da oposição acusam Chávez e de ter criado divisões profundas na sociedade com seu estilo combativo e intimidador.
"Ele causou mais dano à Venezuela do que qualquer um. O país se quebrou em duas partes, cada uma odeia a outra. Chávez fez isso", disse o documentarista aposentado Cesar Caballero, de 66 anos, que passeava por um parque de Caracas.
Uma recente pesquisa de opinião indicou ampla vantagem de Maduro sobre Capriles, e diplomatas e investidores estrangeiros já trabalham com a hipótese de uma provável vitória do presidente interino e uma continuidade das políticas chavistas, ao menos em curto prazo.
Fonte: Reunters
Agência Brasil
Rio de Janeiro – Após o Congresso derrubar o veto presidencial ao dispositivo de lei que alterava o critério de distribuição dos royalties do petróleo na última quarta-feira (6), os deputados estaduais do Rio de Janeiro estão se articulando para, na terça-feira (12), derrubar, em sessão plenária na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o veto do governador Sérgio Cabral ao Projeto de Lei 1.877/12, de autoria do deputado André Ceciliano (PT), que institui cobrança de taxa sobre os barris de petróleo produzidos no estado.
O projeto de lei poderá servir de compensação financeira para o governo fluminense no caso do STF não dar ganho de causa ao estado nas ações que deputados federais, senadores e governadores entraram ou vão entrar contra a decisão do Congresso. A proposta institui uma taxa no valor de quatro unidades fiscais de Referência (Ufir-RJ), hoje equivalente a R$ 9, que, se aprovado, incidirá sobre o barril de petróleo produzido no estado. De acordo com cálculos do deputado André Ceciliano, o tributo poderá render R$ 6,9 bilhões por ano ao estado do Rio. As perdas com os royalties para o estado são R$ 77 bilhões até 2020, segundo estimativas do próprio governo do Rio.
“É uma taxa que visa a fiscalizar a produção. É a única forma do estado do Rio de Janeiro taxar essa atividade, já que não temos direito ao ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do petróleo aqui produzido. Ela vem garantir uma receita de cerca de R$ 7 bilhões para o estado no ano de 2013”, explicou.
Ceciliano disse que o tributo, chamado Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Petróleo e Gás (TFPG), tem como objetivo viabilizar a regulamentação do poder de polícia conferido aos estados produtores sobre as atividades citadas e que será exercido pela Secretaria de Estado de Ambiente.
Segundo o deputado, iniciativas semelhantes foram implementadas com sucesso nos estados de Minas Gerais e do Pará. “A maior mineradora do país questionou judicialmente a constitucionalidade da taxa, mas perdeu a contestação na Justiça”, disse, em referência à Vale.
Em meados de janeiro deste ano, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, vetou integralmente o projeto que previa a criação da taxa de fiscalização de petróleo e gás, atendendo a um pleito da indústria do petróleo.
A Superintendência Regional de Saúde de Governador Valadares (SRS/GV), por meio do Núcleo de Assistência Farmacêutica, promoveu, nos dias 7 e 8 de março, no laboratório de informática da Regional, um treinamento sobre a Rede Farmácia de Minas 2013 para 21 novos farmacêuticos de municípios que fazem parte da SRS/GV.
O objetivo, segundo a coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica da SRS-GV, Maria-Luiza Martins, “foi instruir e orientar os novos profissionais municipais sobre o Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica (Sigaf) e também capacitá-los sobre os três eixos que compõem o Programa Farmácia de Minas, que são os medicamentos básicos, medicamentos de alto custo e medicamentos estratégicos, além de reforçar a todos a necessidade da integração das ações dos farmacêuticos com as outras áreas de saúde dos municípios”.
A farmacêutica do município de Peçanha, Renata Braga França Guimarães, que está à frente da Assistência Farmacêutica Municipal, destacou a importância da capacitação. ”Achei muito válido o treinamento, porque cheguei para esta função na minha cidade com pouca experiência de trabalho na área pública. Pude esclarecer todas as minhas dúvidas”, frisou.
Fonte: Agência Minas